O papel do Estado e do servidor público na sociedade

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1 O papel do Estado e do servidor público na sociedade 1º SEMINÁRIO AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS? 22 e 23 de novembro de 2015 Rogério Machado Limonti Tiburcio

2 O papel do Estado - Histórico brasileiro dividido em quatro momentos; - Estado Liberal até 1930; - Estado Desenvolvimentista 1930 a 1964; - Estado Autoritário, Reformas e Crise 1964 a 1988; - Redemocratização, Reformas e Estabilização Após 1988;

3 - País agroexportador; - Federação para poucos ; Estado Liberal Direitos: INDIVIDUAIS; POLÍTICOS; SOCIAIS - Principal preocupação da constituição de Partilha de receitas entre os entes que passaram a integrar a recém criada federação; - Base tributária Impostos de importação e exportação (60%); - Transformações estruturais que o país vinha conhecendo nas últimas décadas do século XIX - o avanço da produção cafeeira; - o fim da escravatura; - a entrada maciça de imigrantes que a ela se seguiu; - a ampliação do trabalho assalariado, e; - o progressivo aumento de sua participação nos fluxos comerciais e financeiros da economia internacional - O paradigma teórico dominante preconizava papéis bem restritos para o Estado, limitando, consequentemente, o volume de recursos que este poderia extrair do setor privado para cumprir suas tarefas, sob pena de provocar prejuízos para o sistema produtivo.

4 Estado Liberal Liberal na aparência e intervencionista na prática, o Estado brasileiro realizaria inúmeras operações de salvamento do setor cafeeiro nos períodos de crise, visando sustentar seus preços no mercado internacional e proteger os níveis de renda dos exportadores, o que aumentou expressivamente seus gastos, no conhecido processo de socialização das perdas. Além da situação econômica, o aparato institucional da máquina arrecadadora era despreparado para combater a sonegação e garantir a cobrança eficiente dos tributos, o que também ajuda a explicar os baixos níveis de arrecadação.

5 Estado Desenvolvimentista Estado desenvolvimentista que, no entanto, teve de lançar mão de outras fontes de financiamento para desempenhar seu papel. - Os dois principais desafios do governo de 1930: - i) desmontar as estruturas institucionais do Estado oligárquico; - ii) enfrentar a crise econômica iniciada em 1929/1930 ; - Ações - Criação de novas autarquias, conselhos e agências descentralizadas inseridas no aparelho central ; - Compromisso com a constituição das bases necessárias para o país avançar no seu processo de industrialização; - Atribuição constitucional de um campo próprio de competências aos municípios, com uma estrutura de cinco tributos e definição da participação dos estados; O avanço das atividades econômicas internas e a redução progressiva da importância do comércio exterior na economia, ampliaram-se, progressivamente, as bases da tributação para os impostos internos aumentarem sua participação na estrutura da arrecadação.

6 Estado Desenvolvimentista Apesar do bom momento vivido pela economia brasileira em meio à severa crise mundial a taxa de crescimento médio do PIB atingiu, entre 1933/37, o nível de 7,5% e das melhores perspectivas abertas com o restabelecimento do regime constitucional. Nascem nesta fase empresas que seriam cruciais para impulsionar o processo de industrialização: - Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em 1941, em meio à Segunda Grande Guerra Mundial; a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), em 1942; a Companhia Nacional de Álcalis (CNA) a Fábrica Nacional de Motores (FNM), em 1943; a Acesita, em 1944, para a produção de aços especiais; a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF); A carga tributária: ,23% ; ,50%; ,71%.

7 Estado Desenvolvimentista A Constituição 1946 contemplou a criação de novas regras, visando ampliar o conceito de cidadania e moralizar o processo eleitoral, ao mesmo tempo em que, assegurando liberdade de organização partidária; No campo tributário, não se observaram, contudo, grandes mudanças nas áreas de competências tributárias dos entes da federação, nem alterações significativas no sistema de impostos em face das transformações que vinham se operando nas estruturas da economia; Nos anos de 1957 a 1960 sob a liderança e comando do Estado, completam-se, no país, as bases da industrialização, com o preenchimento das lacunas existentes na pirâmide industrial. É neste período que o processo deslanchado na década de 1930 por Getúlio Vargas se aprofunda, com o avanço da indústria de base e o início da montagem da indústria de bens de capital, e a significativa substituição de importações na faixa de bens de consumo duráveis e não duráveis. Dos 12,5% do PIB que atingira, na média anual, entre , saltou para 13,8% entre , para 15,4% no quinquênio seguinte e para 17,4% entre 1956 e 1960;

8 Estado Autoritário, Reformas e Crise O Programa de Ação Econômica Governamental (PAEG) evidenciou-se que sua superação deveria contar com a modernização e saneamento financeiro do Estado, com a restauração do crédito público, bem como com a redefinição do mecanismo de financiamento da economia em geral e com a dinamização do mercado de capitais. Código Tributário Nacional (CTN), pela Lei no 5.172, de 25/10/ Racionalização (definição clara da base de incidência); - Criação de um Sistema Único; - Extinção da Cumulatividade do Imposto sobre Vendas e Consignações; - As alíquotas dos principais impostos foram elevadas; No campo administrativo do Ministério da Fazenda, as mudanças que foram realizadas dariam novo status à administração tributária em termos de eficiência. A nova estrutura tributária que emergiu da reforma de 1965/66, juntamente com as mudanças administrativas e operacionais introduzidas no fisco federal, propiciaram um significativo aumento da carga tributária, ampliando a capacidade de financiamento não inflacionário do governo. De um nível médio de 16,5% do PIB no biênio 1963/64, saltou para 25-26% no final da década, mantendo-se neste patamar durante toda a década seguinte.

9 Estado Autoritário, Reformas e Crise Incentivos fiscais foram criados com o objetivo estimular setores que se consideravam prioritários para o processo de crescimento, caso dos setores financeiro, exportador, dos investimentos, assim como para garantir a ampliação da demanda por bens duráveis pelas camadas de renda média e alta da sociedade. Como consequência, neste período ergueu-se um verdadeiro paraíso fiscal para o capital, em geral, e para as camadas de média e alta renda. Drenaram-se consideráveis fatias de recursos do conjunto da sociedade para garantir a sustentação destes segmentos e transformou-se o sistema tributário num instrumento de agravamento das desigualdades sociais. Neste período consolida-se um sistema tributária altamente recessivo

10 Redemocratização, Reformas e Estabilização Após 1988 Constituição Federal Descentralização de recursos; - Ampliação e consolidação de direitos; A partir Ampliação das Contribuições Sociais (criação e aumento de alíquotas) - Desvinculação de Recursos da União O Plano Real apoiou-se nos seguintes pilares: na administração do câmbio, que constituiria sua principal âncora; na manutenção de elevadas taxas de juros, a fim de manter sob controle a demanda interna e garantir o fluxo de capitais externos para o país; e na rápida abertura comercial, com o objetivo de colher ganhos no processo de combate à inflação e aumentar o grau de exposição das empresas brasileiras à concorrência internacional (REZENDE, OLIVEIRA e ARAÚJO, 2007) Empréstimo do FMI; Formalização do regime de metas inflacionárias; 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal;

11 Capacidade do Gasto Público no Brasil Países Carga Tributária Líquida Brasil e países selecionados, 2007 Carga Tributária Bruta (CTB) Transferências de Assistência e Previdência Social e Subsídios (TAPS) Carga Tributária Líquida (CTL) = CTB-TAPS Juros líquidos CTL-juros Grécia 31,6% 18,5% 13,1% 0,1% 13,0% Brasil 34,7% 15,4% 19,3% 6,2% 13,1% Estados Unidos 28,4% 12,6% 15,8% 2,1% 13,7% Japão 28,1% 12,1% 16,6% 0,7% 15,9% Portugal 36,5% 16,8% 19,7% 2,9% 16,8% Polônia 34,1% 14,9% 19,3% 1,6% 17,7% Espanha 32,7% 13,4% 19,3% 1,2% 18,1% Alemanha 39,2% 18,1% 21,1% 2,4% 18,7% Itália 42,5% 18,6% 23,9% 4,5% 19,4% Reino Unido 36,5% 13,8% 22,7% 1,8% 20,9% França 42,3% 18,9% 23,4% 2,5% 20,9% Canadá 33,1% 10,9% 23,2% 0,7% 22,5% Hungria 39,9% 16,9% 23,0% 0,5% 23,5% Coreia do Sul 26,8% 3,6% 23,2% -1,5% 24,7% Irlanda 30,8% 10,3% 20,5% -4,6% 25,1% Nova Zelândia 36,5% 10,5% 26,0% -0,9% 26,9% Suécia 46,8% 16,5% 30,3% 2,6% 27,7% Noruega 42,0% 13,5% 28,5% -13,3% 41,8% Fonte: OCDE, Banco Central do Brasil e IPEA

12 Negociação Coletiva no Setor Público Receita - Dependência Municipal das Transferências Estaduais e Municipais - Regressividade do Sistema do Tributário (Consumo); - Regime de Metas Inflacionárias (Juros); - Restrições Fiscais com despesas de pessoal (LRF); Despesa - Salário Mínimo; - Piso Salarial dos Profissionais do Magistério;

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