Estrutura Industrial do Brasil. Prof Thamires
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1 Estrutura Industrial do Brasil Prof Thamires
2 BREVE HISTÓRICO Período colonial: apenas manufatura do açúcar. 1785: alvará proibindo instalação e funcionamento da indústria. 1808: Família Real. Revogação do Alvará de : Tarifa Alves Branco (impostos + altos). Primeiro surto industrial. 1888: Lei Áurea. Vinda de mais imigrantes a 1930: indústrias de bens não duráveis. IGM: segundo surto industrial, com o declínio do comércio mundial.
3 Momentos historicos PERÍODO COLONIAL ( ) Proibida a instalação de indústrias na colônia para não concorrer com a metrópole LEI ALVES BRANCO Produtos sem similar no Brasil, 20% de imposto. Produtos similares no Brasil, 60% de imposto º GRANDE SURTO INDUSTRIAL Primeiras indústrias: têxteis, alimentos, químicas, madeireiras, confecções INÍCIO DE UMA POLÍTICA PROTECIONISTA Adotada taxa de importação de 16% 1850 LEI EUSÉBIO DE QUEIROZ Extinção do tráfico de escravos. Transferência do capital do comércio para a indústria º PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL Ocorre a diversificação industrial no Brasil.
4 INTERVENÇÃO ESTATAL: GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS 1930 a 1945/1951 a 1954: grandes investimentos estatais na implantação de indústrias de base: CSN, Petrobrás, CHESF, CVRD (volumosos capitais e retorno lento). Até o final da IIGM: indústrias substitutivas. Após a Guerra: entrada de multinacionais. Imagem: Author Desconhecido. Colorida por Djalma Gomes Netto / Public domain
5 GOVERNO JK (1956 a 1961) Plano de Metas: grandes investimentos estatais - setores de energia e transportes. Entrada maciça de capital estrangeiro em novos setores industriais: automóveis, eletrodomésticos, máquinas e equipamentos, químicofarmacêutico. Consequências: aumento da dívida externa e inflação; concentração industrial no Sudeste. Criação: SUDENE, SUDAM, SUDECO, SUDESUL, CODEVASF, etc. Imagem:Governo do Brasil / Public domain
6 GOVERNO JANGO (1961 a 1964) Plano Trienal: reformas de base (agrária, tributária, administrativa, bancária e educacional), sem responsabilidade pela produção industrial. Elaborado por Celso Furtado, para combater a inflação e desenvolver o país, falhou, porém. Imagem: Governo do Brasil / Public domain
7 DITADURA MILITAR (1964 a 1985) Milagre Econômico 1968 a 1974: elevados índices de crescimento econômico. PIB: 10%. Política industrial: internacionalização e estatização da economia nacional. Expansão do consumo, facilidades de crédito. Aumento das exportações de produtos industrializados e da dívida externa a 1979: crises do petróleo e aumento dos juros internacionais. Achatamento salarial; aumento da desigualdade e exclusão social.
8 ÚLTIMAS DÉCADAS século XX Anos 80: década perdida. Vários planos econômicos. Anos 90: Governo Collor: neoliberalismo e privatizações. Impeachment. 1994: Plano Real diminuição da inflação. Imagem:Fabio Pozzebom / Creative Commons Attribution 3.0 Brazil
9 FHC: ajuste das contas públicas, adoção de medidas políticas e jurídicas de apoio à micro e pequena indústria, entrada de capital estrangeiro, investimento do capital de risco no setor industrial atraente; Século XXI: Governo Lula manteve as regras; Autossuficiência do petróleo (minimizou a dependência do setor industrial). Falta ao Brasil um desafio atual, globalizado: a geração de tecnologia de ponta nacional.
10 MODELO ECONÔMICO BRASILEIRO (TRIPÉ) CAPITAL ESTATAL indústrias de bens de produção, de base. CAPITAL PRIVADO NACIONAL indústrias de bens de consumo não duráveis CAPITAL PRIVADO ESTRANGEIRO indústrias de bens de produção e de bens de consumo duráveis
11 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Herança histórica do café: Região Sudeste. Concentração industrial na Grande São Paulo: complementaridade industrial e concentração de investimentos públicos em infraestrutura.
12 RELATIVA DESCONCENTRAÇÃO Anos 70: dispersão dos investimentos para o interior de São Paulo e outras regiões. Anos 90: índices de crescimento econômico maior do interior paulista, do Nordeste e do Sul, em relação à São Paulo.
13 Distribuição regional do valor da transformação industrial 1970 a 2000 Participação (%) Sudeste 80,7 72,6 69,0 66,1 Sul 12,0 15,8 18,0 18,3 Nordeste 5,7 8,0 8,0 8,9 Norte e Centro-Oeste 1,6 3,6 5,0 6,7 Fonte: Dados disponíveis no Anuário Estatístico do Brasil Rio de Janeiro. IBGE, 2003.
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15 NÚMERO DE EMPREGOS NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO MERCADO FORMAL (Mil E mpregados) Imagem: Anuário Estatístico 2012, indicadores das indústrias. IBGE, 2012.
16 Classificação da produção industrial no Brasil Até Setores Téxtil e alimenticio- Indústria de bens de consumo. Até Predomínio das Industrias de bens de consumo duráveis. De 1940 a Devido ao plano de metas- Predominio da produção de bens de consumo duráveis... Crescimento das indústrias Metalúrgica, Mecânica, de Material de Transporte e de Material Elétrico- Industria de Base. Apartir do final da década de Crescimento relativo da indústria "pesada", como a produção de bens de capital e o setor petroquímico. e Mecânica, responsáveis,em conjunto, por cerca de 40% do valor adicionado da indústria de transformação.
17 Participação da Indústria no PIB
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