Unidade IV ECONOMIA E MERCADO. Profa. Lérida Malagueta
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- Danilo Mirandela Graça
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1 Unidade IV ECONOMIA E MERCADO Profa. Lérida Malagueta
2 Crescimento econômico Crescimento econômico é a elevação do produto real da economia durante certo período de tempo sem haver mudanças estruturais na distribuição de renda, nem preocupações com a sustentabilidade desse crescimento. Definido como o aumento contínuo do produto interno bruto em termos globais e per capita, ao longo do tempo; esse critério também implica uma melhor eficiência do sistema produtivo.
3 Razões para o crescimento da sociedade A acumulação de capital por meio de aumento de máquinas, indústrias, obras de infraestrutura, estradas, energia e melhor preparação de mão de obra. A disponibilidade de recursos produtivos e o aumento de produtividade. A atitude da sociedade em relação à poupança. O crescimento da população implica um aumento da força de trabalho e da demanda interna.
4 Desenvolvimento econômico Engloba não apenas a expansão do produto real da economia, mas implica também mudanças significativas na estrutura produtiva e social, com melhoria nos indicadores sociais e na distribuição de renda.
5 Origem do desenvolvimento econômico Início na revolução industrial inglesa. Adam Smith ( ) é considerado o pai da economia, e sua principal obra, A riqueza das nações (1776), foi a grande responsável por esse título. Consolidação da industrialização. 1911, Joseph Schumpeter publica a sua Teoria do desenvolvimento econômico, estabelecendo pela primeira vez a diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico.
6 Contabilidade Social Registro contábil da atividade econômica de um país num dado período. É uma técnica que se preocupa com a definição e os métodos de quantificação dos principais agregados macroeconômicos, como produto nacional, consumo global, investimentos, exportações, entre outros.
7 Indicadores econômicos O surgimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial, bem como dos outros organismos internacionais, por ocasião da conferência de Bretton Woods, acentuou a preocupação com a melhoria dos indicadores de desenvolvimento econômico.
8 Interatividade É uma técnica que se preocupa com a definição e os métodos de quantificação dos principais agregados macroeconômicos, como produto nacional, consumo global, investimentos, exportações, entre outros. O texto acima refere-se a definição de: a) Contabilidade. b) Contabilidade social. c) Crescimento econômico. d) Desenvolvimento econômico. e) Subdesenvolvimento econômico.
9 Desenvolvimento e subdesenvolvimento 1ª condição para o desenvolvimento econômico: É a de que a taxa de crescimento do produto seja continuamente superior à taxa de crescimento da população; logo, a renda per capita está crescendo.
10 Desenvolvimento econômico Crescimento do bem-estar econômico. Ampliação da economia de mercado. Diminuição dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdade.
11 Desenvolvimento econômico Melhoria nas condições de saúde, nutrição, educação, moradia e transporte. Aperfeiçoamentos institucionais. Fatores econômicos estratégicos para o desenvolvimento.
12 A existência de um conjunto de insuficiências em relação às economias desenvolvidas Baixo consumo de calorias per capita. Baixa produção de alimentos per capita. Baixa esperança de vida ao nascer. Elevada taxa de analfabetismo.
13 A existência de um conjunto de insuficiências em relação às economias desenvolvidas Elevada mortalidade infantil. Elevadas taxas de desemprego. Criminalidade elevada. Economia informal significativa.
14 A existência de um conjunto de insuficiências em relação às economias desenvolvidas Concentração da propriedade e da riqueza. Expansão das favelas. Empresas nacionais com baixos níveis de competitividade nos mercados internacionais.
15 A existência de um conjunto de insuficiências em relação às economias desenvolvidas Insuficiência de gastos públicos na área social. Baixa produtividade. Crescimento econômico concentrado.
16 Interatividade Segundo a Teoria Econômica tradicional, a escassez de capital físico, a insuficiência de capital humano e a relação de dependência com outros países caracterizam: a) O desenvolvimento econômico. b) O crescimento econômico. c) O subdesenvolvimento. d) A baixa renda per capita. e) A baixa esperança de vida.
17 Economia brasileira Até a República Velha ( ), o bom desempenho das exportações determinava os rumos da economia brasileira, que, na época, restringiam-se a alguns poucos produtos agrícolas, em especial o café plantado na região Sudeste. 1ª Guerra Mundial ( ). A Grande Depressão ( ). 2ª Guerra Mundial ( ).
18 A crise do café ( ) As crises internacionais tinham um efeito negativo sobre as exportações de café, criando sérias dificuldades para toda a economia brasileira. O governo brasileiro foi obrigado a intervir fortemente no mercado, comprando e estocando café e desvalorizando o câmbio, para defender a rentabilidade do setor cafeeiro e, ao mesmo tempo, salvaguardar a rentabilidade, o emprego, a renda e a demanda em todas as atividades econômicas do país.
19 Processo de industrialização Fragilização do modelo agroexportador. A forma assumida pela industrialização brasileira, depois de 1930, foi o chamado processo de substituição de importações. Pelo estrangulamento externo, gerado pela crise internacional, houve uma necessidade de produzir internamente o que antes era importado, defendendo-se, dessa forma, o nível de atividade econômica.
20 Substituição das importações Mudança da pauta das importações. Principais características: Tendência ao desequilíbrio das contas externas. Aumento da participação do Estado na economia. Aumento do grau de concentração de renda. Êxodo rural intenso. Escassez de fontes de financiamento ao desenvolvimento. Mecanismos de proteção industrial.
21 A Era Vargas ( ) Eleição indireta em Golpe militar de Fim da descentralização política republicana. Afirmação do projeto nacional. Estado como indutor de desenvolvimento. O Estado Novo estende-se até 1945.
22 A Era Vargas (entre ) Implantação de indústrias estatais de bens de produção. Após a 2ª Guerra o país passa a apresentar Balança Comercial superavitária e crescimento do PIB. Redemocratização. Eleição do Presidente Dutra ( ) Plano Salte. Guerra Fria Reconstrução da Europa e Japão.
23 Getúlio Vargas e Café Filho Getúlio Vargas volta ao poder por eleições diretas. Criação da Petrobrás, CSN, Eletrobrás e BNDE. Dificuldades dos projetos nacionalistas. Suicídio de Vargas. Assume Café Filho. Implantação da economia ortodoxa (políticas anti-inflacionárias e controle da moeda). Política contracionista i t falência de SP e RJ.
24 O plano de metas de JK ( ) O plano de metas do governo Juscelino Kubitschek pode ser considerado o auge do período de industrialização brasileira. Seu principal objetivo era estabelecer uma estrutura industrial mais madura no país, impulsionando o desenvolvimento do setor produtor de bens de consumo duráveis. Do ponto de vista externo, houve também um crescimento da dívida externa e uma deterioração do saldo em transações correntes.
25 O período militar Em 1964, a Ditadura Militar é instaurada no Brasil por um novo golpe militar, impondo uma solução para a crise econômica e política surgida no período, e foi uma pré-condição ao encaminhamento técnico das medidas de superação da crise econômica reformas institucionais e alteração na condução da política econômica.
26 Desaceleração econômica ( ) Fim do ciclo de crescimento; só na indústria automobilística, a capacidade ociosa chegou a 50%. Setor de bens duráveis crescia mais do que a demanda (em função da baixa renda). As limitações de financiamentos em longo prazo traziam restrições para a demanda. Crise cambial que foi agravada pela forte q g p dependência externa.
27 PAEG Roberto Campos, como ministro, elaborou um plano de ações antiinflacionárias bastante ortodoxas o PAEG, Plano de Ação Econômica do Governo e, mais uma vez, foi utilizada a política de contenção de gastos públicos e de liquidez. Subordinação ao capitalismos mundial. Internacionalização da economia brasileira, criando a dependência externa BACEN e CMN. PIS, PASEP, FGTS aumentam a arrecadação.
28 O milagre econômico As reformas do PAEG alteraram praticamente todo o quadro institucional da economia brasileira, adaptando-a às necessidades de uma economia industrial. A retomada do crescimento econômico assistida no período posterior foi viabilizada pelo esquema de financiamento montado por essas reformas, e dotou-se o Estado de maior capacidade de intervenção na economia.
29 O II PND ( ) Investimentos altos na empresa privada nacional. O General Ernesto Geisel tinha como desafio dar continuidade ao crescimento econômico, grande fator da legitimação do regime militar. Empréstimos externos são as fontes de financiamento. O governo Geisel manteve o crescimento, mas trouxe de volta a inflação.
30 Interatividade Em 1964, a ditadura militar é instaurada no Brasil, impondo uma solução para a crise econômica e política surgida no período, e foi uma pré-condição ao encaminhamento técnico das medidas de superação da crise econômica reformas institucionais e alteração na condução da política econômica. O texto acima refere-se: a) À Era Vargas. b) Ao Plano de Metas de JK. c) Ao PAEG. d) À substituição das importações. e) À Guerra Fria.
31 A década perdida No governo do general Figueiredo, último do regime militar, a política econômica inicial foi heterodoxa: Controle dos juros; maior indexação dos salários, que passaram a ser reajustados semestralmente e por faixas; e a desvalorização cambial de 30% em dezembro de 1979.
32 A década perdida 1º choque do petróleo (1973) e durante o período de implantação do II PND, o endividamento aumentou pelo financiamento dos déficits em transações correntes do país. 2º choque do petróleo e do choque dos juros externos (1979), o crescimento do endividamento passou a se alimentar do aumento dos custos da própria dívida e da deterioração dos termos de troca no comércio internacional. A crise da dívida externa conduziu o país à hiperinflação.
33 A Nova República A política econômica da Nova República elegeu o combate à inflação como meta principal. Uma série de planos econômicos foi implementada na tentativa de derrubar a inflação. Essa fase é marcada por grandes oscilações nas taxas de inflação e no produto real e completa deterioração das contas públicas.
34 O governo Sarney Plano Cruzado (1986). Foi efetuada uma reforma monetária que criou o cruzado como novo padrão monetário, sendo a taxa de conversão fixada em mil cruzeiros por cruzado. Preços congelados. Salários convertidos em valores correntes. Criou-se o IPC.
35 Plano Cruzado Superconsumo. Instabilidade de preços. Voltas da inflação com possibilidade de hiperinflação. O fracasso do Plano Cruzado trouxe de volta a inflação e a ameaça de hiperinflação. Para tentar solucionar isso, planos alternativos foram implementados: Cruzadinho, Cruzado II, Plano Bresser e Plano Verão, todos fracassados.
36 Plano Collor O Plano Collor I (1990) procurou articular confisco dos depósitos à vista e aplicações financeiras com controle dos preços e salários. Adotou um programa de redução da dívida interna, de corte nos gastos públicos e aumento da receita fiscal reaceleração da inflação reestruturação produtiva. Recessão, desemprego, queda de salários e desgaste político.
37 Plano Real 1992 Impeachment do Presidente Collor. Assume Itamar Franco. O Plano Real é considerado o mais bemsucedido controle de inflação implementado no país. Foi elaborado por uma equipe com diversos economistas, além do sociólogo Fernando Henrique Cardoso. Etapas: equilíbrio das contas públicas, URV e emissão do Real.
38 Interatividade A tentativa de estabilização econômica através da implantação do Plano Verão, ocorreu em qual governo? a) General Ernesto Geisel. b) General João Baptista de Oliveira Figueiredo. c) José Sarney de Araújo Costa. d) Fernando Collor de Mello. e) Itamar Franco.
39 ATÉ A PRÓXIMA!
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