Macroeconomia Brasileira. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Macroeconomia Brasileira. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ"

Transcrição

1 Macroeconomia Brasileira Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ 1

2 Sumário 1. Desempenho macroeconômico: perspectiva histórica 1. Fundamentos 2. Desempenho macroeconômico e estratégias de desenvolvimento 2. Desempenho recente 1. Hipótese central 2. Fundamentos analíticos 3. Transformações estruturais fragilizantes 3. Síntese ADENDO 2

3 Prêmio Brasil de Economia, 2013, 1º lugar Categoria livro 3

4 1. Desempenho macroeconômico: perspectiva histórica 1. Fundamentos 2. Desempenho macroeconômico 2.1 fases da história econômica brasileira 2.2 mandatos presidenciais 4

5 1.Fundamentos Mega-instituições criadas pelos Homens ao longo do caminho... 5

6 Cont... Mega-instituições criadas pelos Homens 6

7 O Estado Monopólio da força tributação moeda Poder de regular a relação dos homens com os homens a natureza as coisas 7

8 Estado e economia: funções alocativa distributiva reguladora estabilizadora 8

9 Fundamentos Macroeconomia Front interno crescimento emprego investimento inflação finanças públicas Front externo Balanço de pagamentos esfera comercial esfera produtiva esfera tecnológica esfera monetáriofinanceira Posição de investimento internacional 9

10 Estabilização macroeconômica Equilíbrio interno Equilíbrio externo 10

11 Desestabilização macroeconômica 11

12 Estado e economia: funções alocativa distributiva reguladora estabilizadora 12

13 1.2. Desempenho macroeconômico 2.1 Fases da história econômica brasileira 1. Sistema colonial ( ) 2. Economia agroexportadora-escravista ( ) 3. Expansão cafeeira e primórdios da industrialização ( ) 4. Desenvolvimentismo, substituição de importações e industrialização ( ) 5. Crise, instabilidade e transição ( ) 6. Modelo Liberal Periférico (de 1995 em diante) 13

14 Desempenho macroeconômico segundo o período:

15 Histórica econômica do país: fases melhor fase: Era Desenvolvimentista ( ) pior fase: Crise, instabilidade e transição ( ) segunda pior fase: MLP (1995 em diante) 15

16 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 - PIB Brasil, variação real, média móvel 4: Série anual

17 Por fase PIB var. real 7,0 6,4 6,0 5,0 4,4 4,5 4,0 3,0 2,0 2,0 3,5 2,3 3,0 1,0 0,0 Economia agroexportadoraescravista ( ) República Velha e hegemonia da cafeicultura ( ) Era Desenvolvimentista e a formação de uma economia industrial ( ) Crise, instabilidade e transição ( ) Modelo Liberal Periférico ( ) Média Mediana 17

18 Série anual Hiato = var. PIB per capita Brasil - var. PIB per capita mundo, média móvel 4:

19 Por fase Hiato de crescimento var. real 2,0 1,6 1,5 1,0 0,5 0,0-0,2-0,5 0,1 0,5 0,3-0,5-1,0 Economia agroexportadoraescravista ( ) -1,0 República Velha e hegemonia da cafeicultura ( ) Era Crise, instabilidade e Modelo Liberal Desenvolvimentista e transição ( ) Periférico ( ) a formação de uma economia industrial ( ) Média Mediana -1,5 19

20 FBKF, var. %, média móvel 4: Série anual

21 Por fase Investimento var. real 9,0 8,0 7,0 6,0 7,9 8,0 5,0 4,0 3,7 4,2 3,0 2,0 1,0 0,0 1,2 2,1-0,4-1,0 Economia agroexportadoraescravista ( ) República Velha e hegemonia da cafeicultura ( ) Era Crise, instabilidade e Desenvolvimentista e transição ( ) a formação de uma economia industrial ( ) Modelo Liberal Periférico ( ) Média Mediana 21

22 Inflação, média móvel 4: (escala em ordem inversa) Série anual

23 Inflação Por fase 500,0 450,0 445,9 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 2,0 4,0 20,9 11,5 36,3 11,3 Economia agroexportadoraescravista ( ) República Velha e hegemonia da cafeicultura ( ) Era Crise, instabilidade e Desenvolvimentista e transição ( ) a formação de uma economia industrial ( ) Modelo Liberal Periférico ( ) Média Mediana 23

24 Fragilidade financeira (dívida pública/pib), média móvel 4: (escala em ordem inversa) Série anual

25 Por fase Dívida pública interna / PIB 45,0 40,0 38,2 35,0 30,0 25,0 20,0 20,2 15,0 10,0 5,0 13,0 5,0 7,9 11,6 10,3 0,0 Economia agroexportadoraescravista ( ) República Velha e hegemonia da cafeicultura ( ) Era Desenvolvimentista e a formação de uma economia industrial ( ) Crise, instabilidade e transição ( ) Modelo Liberal Periférico ( ) Média Mediana 25

26 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 Vulnerabilidade externa, média móvel: (escala em ordem inversa) Série anual

27 Por fase Dívida externa / exportação 400,0 371,3 350,0 300,0 250,0 200,0 184,3 210,9 252,3 215,9 225,5 150,0 100,0 61,5 50,0 0,0 Economia agroexportadoraescravista ( ) República Velha e hegemonia da cafeicultura ( ) Era Desenvolvimentista e a formação de uma economia industrial ( ) Crise, instabilidade e transição ( ) Modelo Liberal Periférico ( ) Média Mediana 27

28 Série anual 28

29 Por fase Índice de desempenho macroeconômico 70,0 60,0 62,0 60,1 63,0 56,4 58,4 50,0 40,0 40,6 43,8 30,0 20,0 10,0 0,0 Economia agroexportadoraescravista ( ) República Velha e hegemonia da cafeicultura ( ) Era Desenvolvimentista e a formação de uma economia industrial ( ) Crise, instabilidade e transição ( ) Modelo Liberal Periférico ( ) Média Mediana MLP: 2º pior 29

30 2.2 Mandatos presidenciais crescimento econômico hiato de crescimento investimento inflação fragilidade financeira vulnerabilidade externa 30

31 31

32 32

33 33

34 34

35 35

36 36

37 Índice de Desempenho Presidencial 37

38 2. Desempenho recente 1. Hipótese central 2. Fundamentos analíticos 3. Transformações estruturais fragilizantes 38

39 1. Hipótese central Brasil: Desenvolvimento às avessas começa no governo FHC consolida-se no governo Lula continua no governo Dilma 39

40 Crítica contundente grandes transformações Sader e Garcia, 2010 reversão de tendências estruturais Mercadante, 2006 predominância desenvolvimentista Barbosa e Dias,

41 Implicação principal Desenvolvimento às avessas => erros estratégicos (longo prazo) comprometem estruturalmente o desenvolvimento do país 41

42 2. Fundamentos analíticos A. Trindade fundamental B. Modelo Liberal Periférico C. Desenvolvimento às avessas 42

43 A. Trindade Fundamental 43

44 44

45 45

46 46

47 B. Modelo Liberal Periférico liberalização, privatização e desregulação vulnerabilidade externa estrutural deslocamento da fronteira de produção => setor primário exportador setores dominantes bancos, agronegócio, mineração, empreiteiras 47

48 Brasil e mundo - Índice de liberalização econômica do Brasil e do mundo - Fraser Institute: ,50 7,00 6,50 6,00 5,50 5,00 FHC Lula 4,50 4,00 3,50 3, Brasil Média mundial Mediana mundial 48

49 Liberalização da conta financeira (Índice Kaopen) Abertura financeira - índice: ,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0, ,0 Média mundial Mediana mundial Brasil 49

50 C. Desenvolvimento às avessas Dimensões econômica social ética institucional política 50

51 Dimensão econômica Desenvolvimento às avessas transformações estruturais fragilizantes fraco desempenho crescente vulnerabilidade externa estrutural ausência de mudanças estruturantes 51

52 Outras dimensões Desenvolvimento às avessas invertebramento da sociedade deterioração do ethos degradação das instituições sistema político corrupto e clientelista 52

53 53

54 54

55 3. Transformações estruturais fragilizantes A. desindustrialização B. dessubstituição de importações C. reprimarização das exportações D. dependência tecnológica E. desnacionalização F. competitividade internacional - perda G. vulnerabilidade externa estrutural H. concentração de capital I. dominação financeira Foco:

56 A. Desindustrialização mineração agropec. 56

57 Gráfico 3.8 Industrialização brasileira, indicadores (média geométrica 4 anos): Relação entre o PIB da indústria de transformação e o PIB da agropecuária (%) - média geométrica 4 anos Indústria de transformação - PIB per capita (índice 1949 = 100) - média geométrica 4 anos 57

58 Gráfico 3.10 Razão entre o PIB da indústria de transformação do Brasil e o PIB da indústria de transformação do mundo (média geométrica 4 anos): ,7 2,5 2,3 2,1 1,9 1,7 1, Mundo Mundo excl. China 58

59 Gráfico 3.11 Razão entre o PIB da indústria de transformação do Brasil e o PIB da indústria de transformação dos países em desenvolvimento (média geométrica 4 anos): ,0 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2, Países em desenvolvimento Países em desenvolvimento excl. China 59

60 60

61 B. Dessubstituição de importações tarifa média aplicada 2002 = 10,9% 2010 = 9,2% contribuição das importações para o crescimento do PIB cada vez mais negativa 61

62 62

63 Coeficiente de penetração das importações (importações / consumo aparente) 2002 = 11,0% 2010 = 16,4% 63

64 64

65 C. Reprimarização das exportações produtos manufaturados forte tendência de queda 2002 = 56,8% 2010 = 45,6% produtos básicos aumento da participação 2002 = 25,5% 2010 = 38,5% 65

66 26% 39% 66

67 67

68 68

69 69

70 D. Dependência tecnológica desindustrialização dessubstituição de importações reprimarização da economia 70

71 duplicou 71

72 72

73 73

74 E. Desnacionalização 74

75 75

76 Participação das empresas estrangeiras (vendas 497 maiores) 2002 = 47,8% 2010 = 48,5% 76

77 77

78 60,0 Participação % das vendas das 50 maiores empresas nas vendas das 500 maiores segundo a origem: 2003 e 2010 (média móvel 2 anos) 50,0 44,1 48,4 40,0 30,0 20,0 11,0 12,1 15,8 16,0 17,3 20,3 10,0 0,0 Privado nacional Estatal Estrangeiro Total

79 Passado recente: IED foco no setor primário 79

80 Top 30 (2010): 19 empresas estrangeiras 80

81 Desnacionalização avança... 81

82 F. Competitividade internacional - perda 82

83 83

84 Perda de competitividade da ind. transformação coef. exportação / coef. importação 84

85 85

86 Manufaturados - Competitividade internacional do Brasil no mundo segundo a intensidade fatorial dos produtos: 2002, 2006 e 2010 (participação % dos produtos brasileiros nas importações totais, média móvel 2 anos) 1,80 1,60 1,65 1,47 1,40 1,32 1,20 1,00 0,80 0,88 1,06 0,80 0,98 0,87 0,66 0,66 0,84 0,74 0,60 0,47 0,51 0,50 0,40 0,20 0,00 Prods. intensivos em mãode-obra e recursos naturais Prods. com baixa intensidade de mão-deobra qualificada e tecnologia Prods. com intensidade alta em mão-de-obra qualificada e tecnologia Prods. com intensidade média em mão-de-obra qualificada e tecnologia Prods. Manufaturados total

87 Manufaturados - Competitividade internacional do Brasil nos países desenvolvidos segundo a intensidade fatorial dos produtos: 2002, 2006 e 2010 (participação % dos produtos brasileiros nas importações totais, média móvel 2 anos) 1,40 1,28 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,81 0,90 0,54 1,00 0,84 0,55 0,46 0,41 0,43 0,37 0,40 0,54 0,61 0,45 0,20 0,00 Prods. intensivos em mãode-obra e recursos naturais Prods. com baixa intensidade de mão-deobra qualificada e tecnologia Prods. com intensidade alta em mão-de-obra qualificada e tecnologia Prods. com intensidade média em mão-de-obra qualificada e tecnologia Prods. Manufaturados total

88 G. Vulnerabilidade externa estrutural Brasil vendido em mais de US$ 600 bilhões 88

89 89

90 H. Concentração de capital 60,0 Concentração de capital - vendas 500 maiores empresas : 2003 e 2010 (%, média móvel 2 anos) 50,0 44,5 44,1 48,4 40,0 30,0 24,4 32,9 29,8 36,2 39,7 40,3 31,6 32,0 20,0 18,3 16,2 20,5 15,5 13,9 10,0 0,0 CR-5 CR-10 CR-20 CR-30 CR-40 CR-50 Petrobrás + BR + Vale / 500 maiores Petrobrás + BR + Vale / 50 maiores

91 Núcleo central 60,0 Participação % das vendas das 50 maiores empresas nas vendas das 500 maiores segundo a origem: 2003 e 2010 (média móvel 2 anos) 50,0 44,1 48,4 40,0 30,0 20,0 11,0 12,1 15,8 16,0 17,3 20,3 10,0 0,0 Privado nacional Estatal Estrangeiro Total concentração + desnacionalização 91

92 Concentração no sistema financeiro Concentração no sistema financeiro brasileiro - ativos totais: 2003 e 2010 (%, média móvel 2 anos) 100,0 90,0 80,0 75,7 85,1 90,4 87,6 75,6 84,3 79,6 70,0 67,9 60,0 58,0 59,9 50,0 47,3 40,0 30,0 30,8 20,0 10,0 0,0 CR-5 CR-10 CR-20 CR-5 CR-10 CR-20 Total Total, exceto BNDES, CEF e BB

93 Os donos do Brasil 93

94 I. Política econômica e dominação financeira Taxa de rentabilidade, 500 maiores empresas e 50 maiores bancos: (média móvel 4 anos) (Lucro líquido/patrimônio líquido, %) 25,0 20,0 16,3 17,2 18,7 19,2 18,2 17,9 15,0 13,5 13,9 15,1 11,8 11,7 10,9 10,4 10,1 10,0 9,1 7,5 6,2 5,0 2,7 0, Bancos Empresas 94

95 Acumulação e concentração de capital 2,00 Relação entre os ativos totais dos 50 maiores bancos e das 500 maiores empresas: (média móvel 2 anos) 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 1,02 1,01 1,03 1,13 1,26 1,40 1,60 1,75 0,80 0,60 0,40 0,20 0,

96 2º maior custo da dívida pública 96

97 97

98 Evidência empírica: síntese Nacional-desenvolvimentismo Industrialização Substituição de importações Melhora do padrão de comércio Avanço do sistema nacional de inovações Maior controle nacional do aparelho produtivo Ganhos de competitividade internacional Redução da vulnerabilidade externa estrutural Desconcentração de capital Subordinação da política monetária à política de desenvolvimento Nacional-desenvolvimentismo às Avessas Desindustrialização Dessubstituição de importações Reprimarização Maior dependência tecnológica Desnacionalização Perda de competitividade internacional Crescente vulnerabilidade externa estrutural Maior concentração de capital Dominação financeira 98

99 99

100 Maior vulnerabilidade externa estrutural Esfera Comercial Erro estratégico desindustrialização dessubstituição de importações reprimarização Tecnológica Produtiva Financeira perda de competitividade internacional maior dependência tecnológica desnacionalização maior concentração de capital crescente vulnerabilidade externa estrutural dominação financeira 100

101 Perspectivas: Questão central erros estratégicos comprometem estruturalmente o desenvolvimento do país 101

102 3. Síntese 1. Desempenho macroeconômico: perspectiva histórica 1. Fundamentos 2. Desempenho macroeconômico e estratégias de desenvolvimento 2. Desempenho recente 1. Hipótese central 2. Fundamentos analíticos 3. Transformações estruturais fragilizantes 102

103 Histórica econômica do país: fases melhor fase: Era Desenvolvimentista ( ) pior fase: Crise, instabilidade e transição ( ) segunda pior: MLP (1995 em diante) 103

104 Série anual 104

105 Desempenho macroeconômico segundo o período:

106 Índice de Desempenho Presidencial 106

107 Hipótese central Modelo Liberal Periférico erros estratégicos comprometem estruturalmente o desenvolvimento do país Desenvolvimento às Avessas 107

108 Desenvolvimento às avessas começa no governo FHC consolida-se no governo Lula continua no governo Dilma 108

109 Crítica contundente Ausência total grandes transformações reversão de tendências estruturais predominância desenvolvimentista Fraco desempenho 109

110 Implicação principal Desenvolvimento às avessas => erros estratégicos (longo prazo) comprometem estruturalmente o desenvolvimento do país 110

111 Desenvolvimento às avessas Dimensões econômica social ética institucional política 111

112 Dimensão econômica Desenvolvimento às avessas transformações estruturais fragilizantes fraco desempenho crescente vulnerabilidade externa estrutural ausência de mudanças estruturantes 112

113 Outras dimensões Desenvolvimento às avessas invertebramento da sociedade deterioração do ethos degradação das instituições sistema político corrupto e clientelista 113

114 Trajetória de instabilidade e crise 114

115 Prêmio Brasil de Economia, 2013, 1º lugar Categoria livro 115

116 Não é um sonho. A realidade é que faz da nossa paixão uma lâmpada não não uma lâmpada, mas o Sol. William Butler Yeats, Águas sombrias, 1911, p

117 Obrigado

118 ADENDO Modelo de desenvolvimento e desempenho macroeconômico na América Latina 118

119 119

120 120

121 121

122 122

123 123

124 124

125 125

126 126

127 Modelo de desenvolvimento e desempenho macroeconômico na América Latina 127

Desenvolvimento às Avessas. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ

Desenvolvimento às Avessas. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ Desenvolvimento às Avessas Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ 1 Sumário 1. Hipótese central 2. Fundamentos analíticos 3. Transformações estruturais fragilizantes 4. Fraco

Leia mais

Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2. Reinaldo Gonçalves

Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2. Reinaldo Gonçalves Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2 Reinaldo Gonçalves 1 Sumário 1. Desenvolvimento 2. Desenvolvimentismo 3. Consenso de Washington 4. Pós-Consenso de Washington 5. Novo-desenvolvimentismo

Leia mais

Desenvolvimento às Avessas e Banco Central no Brasil

Desenvolvimento às Avessas e Banco Central no Brasil Desenvolvimento às Avessas e Banco Central no Brasil Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ 1 Sumário 1. Hipótese central 2. Fundamentos analíticos 3. Transformações estruturais

Leia mais

Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica

Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ Sumário 1. Hipóteses básicas 2. Desenvolvimento às Avessas 3. Geopolítica: diferentes visões

Leia mais

Brasil : Desenvolvimento econômico, social e institucional Uma análise comparativa

Brasil : Desenvolvimento econômico, social e institucional Uma análise comparativa Brasil 2011-14: Desenvolvimento econômico, social e institucional Uma análise comparativa Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ 1 Sumário I. Desenvolvimento econômico 1. Renda

Leia mais

Brasil negativado, Brasil invertebrado

Brasil negativado, Brasil invertebrado Brasil negativado, Brasil invertebrado Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ 1 Sumário I. Desenvolvimento econômico 1. Renda 2. Investimento 3. Inflação 4. Contas externas 5.

Leia mais

Governo Dilma. Retrato tamanho 3x4

Governo Dilma. Retrato tamanho 3x4 Governo Dilma Retrato tamanho 3x4 Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ 29 agosto 2014 1 Sumário I. Desenvolvimento econômico 1. Renda 2. Investimento 3. Inflação 4. Contas externas

Leia mais

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Conceitos-chave 2. Vulnerabilidade externa estrutural 3. Perspectivas 2 1 Conceitos-chave Modelo liberal

Leia mais

Comércio e desenvolvimento. Estratégias, negociações e setores dominantes. Reinaldo Gonçalves

Comércio e desenvolvimento. Estratégias, negociações e setores dominantes. Reinaldo Gonçalves Comércio e desenvolvimento Estratégias, negociações e setores dominantes Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Globalização comercial e vulnerabilidade externa

Leia mais

Governo Lula e o Nacional-desenvolvimentismo às Avessas. Reinaldo Gonçalves 1 14 setembro 2011

Governo Lula e o Nacional-desenvolvimentismo às Avessas. Reinaldo Gonçalves 1 14 setembro 2011 Governo Lula e o Nacional-desenvolvimentismo às Avessas Reinaldo Gonçalves 1 14 setembro 2011 Introdução Este artigo tem como objetivo discutir a seguinte hipótese: no Governo Lula há o que se pode denominar

Leia mais

Comércio e desenvolvimento

Comércio e desenvolvimento Comércio e desenvolvimento Globalização comercial e vulnerabilidade externa 1 Sumário 1. Exportação de commodities 2. Substituição de importações 3. Integração regional 4. Globalização comercial e vulnerabilidade

Leia mais

Interrupção de presidências, reequilíbrio e bônus macroeconômico Lições da América Latina para o impedimento de Dilma Rousseff em 2016

Interrupção de presidências, reequilíbrio e bônus macroeconômico Lições da América Latina para o impedimento de Dilma Rousseff em 2016 Interrupção de presidências, reequilíbrio e bônus macroeconômico Lições da América Latina para o impedimento de Dilma Rousseff em 2016 Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ Debates Questões do Século

Leia mais

Estudo de caso No. 1. Negociações multilaterais no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC)

Estudo de caso No. 1. Negociações multilaterais no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) Estudo de caso No. 1 Negociações multilaterais no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) 1 Edição atualizada, 2016 Capítulo 6 2 Economia Política Internacional Fundamentos Teóricos e Experiência

Leia mais

Comércio e desenvolvimento (Parte I) Reinaldo Gonçalves

Comércio e desenvolvimento (Parte I) Reinaldo Gonçalves Comércio e desenvolvimento (Parte I) Reinaldo Gonçalves 1 Sumário: Parte I (em vermelho) 1. Fundamentos e conceitos 2. Visões e experiências históricas 3. Efeitos 4. Doença holandesa e crescimento empobrecedor

Leia mais

Sumário. Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1

Sumário. Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1 Sumário Prefácio à 8 a edição, xxiii Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1 1 Aspectos Demográficos, 11 1.1 Transição demográfica brasileira, 16 1.2 Estrutura etária,

Leia mais

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia - UFRJ 1 2 3 Hipótese central apesar de haver melhoras nos indicadores de vulnerabilidade

Leia mais

Brasil e o investimento internacional

Brasil e o investimento internacional Brasil e o investimento internacional 1 Capítulo 12 2 Brasil: uma economia internacionalizada Historicamente: uma das mais afetadas pelo movimento internacional de fatores de produção Fator trabalho: Brasil

Leia mais

Deterioração das contas externas do Brasil. Reinaldo Gonçalves

Deterioração das contas externas do Brasil. Reinaldo Gonçalves Deterioração das contas externas do Brasil Reinaldo Gonçalves 1 Teses Vulnerabilidade externa 2003-06 2007-09 Conjuntural melhora deteriora Comparada não se altera deteriora Estrutural deteriora deteriora

Leia mais

Comércio e desenvolvimento (Parte II) Reinaldo Gonçalves

Comércio e desenvolvimento (Parte II) Reinaldo Gonçalves Comércio e desenvolvimento (Parte II) Reinaldo Gonçalves 1 Sumário: Parte II (em vermelho) 1. Fundamentos e conceitos 2. Visões e experiências históricas 3. Efeitos 4. Doença holandesa e crescimento empobrecedor

Leia mais

Governo Lula e o Nacional-desenvolvimentismo às Avessas. Reinaldo Gonçalves 1 5 agosto 2011

Governo Lula e o Nacional-desenvolvimentismo às Avessas. Reinaldo Gonçalves 1 5 agosto 2011 Governo Lula e o Nacional-desenvolvimentismo às Avessas Reinaldo Gonçalves 1 5 agosto 2011 Introdução Este trabalho tem como objetivo discutir a seguinte hipótese: no Governo Lula há a implementação do

Leia mais

Trabalho, riqueza e vulnerabilidade externa

Trabalho, riqueza e vulnerabilidade externa Trabalho, riqueza e vulnerabilidade externa Reinaldo Gonçalves 37º. Encontro Nacional CFESS/CRESS Brasília, 25 de setembro de 2008 1 Referência básica Luiz Filgueiras e Reinaldo Gonçalves A Economia Política

Leia mais

Governo Lula e o nacionaldesenvolvimentismo

Governo Lula e o nacionaldesenvolvimentismo Governo Lula e o nacionaldesenvolvimentismo às avessas Reinaldo Gonçalves i Resumo Este artigo tem como objetivo discutir a seguinte hipótese: no Brasil durante o governo Lula (2003-10) há o que se pode

Leia mais

Crise econômica global: Macro-saídas e medidas de contenção. Reinaldo Gonçalves. Professor titular UFRJ

Crise econômica global: Macro-saídas e medidas de contenção. Reinaldo Gonçalves. Professor titular UFRJ Crise econômica global: Macro-saídas e medidas de contenção Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Macro-saídas 2. Medidas de contenção 3. Respostas de curto prazo 4. Efeitos das medidas

Leia mais

Estratégia social- desenvolvimentista ( ) e o ano SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ

Estratégia social- desenvolvimentista ( ) e o ano SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ Estratégia social- desenvolvimentista (2003-2014) e o ano 2015. SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ . Prólogo EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA BRUTA E LÍQUIDA (% do PIB)

Leia mais

O Brasil a caminho do bicentenário da independência: Onde estamos? Para onde vamos?

O Brasil a caminho do bicentenário da independência: Onde estamos? Para onde vamos? O Brasil a caminho do bicentenário da independência: Onde estamos? Para onde vamos? Eduardo Costa Pinto Professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-técnico de pesquisa e planejamento do IPEA 22 de

Leia mais

Comércio e desenvolvimento. Modelo Centro-Periferia

Comércio e desenvolvimento. Modelo Centro-Periferia Comércio e desenvolvimento Modelo Centro-Periferia Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Modelo Centro-Periferia: enfoques 2. Exportação de commodities 3. Progresso técnico e exportação

Leia mais

Fluxos de capitais e reservas internacionais

Fluxos de capitais e reservas internacionais Fluxos de capitais e reservas internacionais 1 Capítulo 9 2 Sumário 1. Movimento internacional de fatores de produção 2. Funções 3. Taxonomia 4. Capital de curto prazo 5. Reservas internacionais 6. Fundos

Leia mais

Estratégia social-desenvolvimentista ( ) e o ano Brasília, Junho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ

Estratégia social-desenvolvimentista ( ) e o ano Brasília, Junho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ Estratégia social-desenvolvimentista (2003-2014) e o ano 2015. IV CONFERENCIA NACIONAL DO FONACATE Brasília, Junho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ Apresentação em três partes 1. Antecedentes históricos;

Leia mais

Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas

Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas > Lia Hasenclever (IE/UFRJ) Aula Inaugural Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 31/08/2016

Leia mais

Modelos de desenvolvimento e desempenho macroeconômico: Brasil

Modelos de desenvolvimento e desempenho macroeconômico: Brasil Texto para Discussão 017 2015 Discussion Paper 017 2015 Modelos de desenvolvimento e desempenho macroeconômico: Brasil Eduardo Costa Pinto Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

Comércio e desenvolvimento. Fundamentos e visões

Comércio e desenvolvimento. Fundamentos e visões Comércio e desenvolvimento Fundamentos e visões Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Fundamentos e conceitos 2. Visões e experiências históricas 3. Efeitos

Leia mais

Sistema financeiro, globalização e crise internacional. Reinaldo Gonçalves

Sistema financeiro, globalização e crise internacional. Reinaldo Gonçalves Sistema financeiro, globalização e crise internacional Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Funções e atores 2. Globalização financeira 3. Crises econômica global (2008...) 4. Síntese

Leia mais

Brasil: 25 anos de estagnação e empecilhos à globalização

Brasil: 25 anos de estagnação e empecilhos à globalização Brasil: 25 anos de estagnação e empecilhos à prof.danilopastorelli@saojudas.br Mestre em Economia Graduado em História e Pedagogia 1980 2005: era de ajustes macroeconômicos setor externo indicadores sociais

Leia mais

Brasil Negativado, Brasil Invertebrado Legado dos governos do PT Reinaldo Gonçalves 1 28 fevereiro 2013

Brasil Negativado, Brasil Invertebrado Legado dos governos do PT Reinaldo Gonçalves 1 28 fevereiro 2013 Brasil Negativado, Brasil Invertebrado Legado dos governos do PT Reinaldo Gonçalves 1 28 fevereiro 2013 Introdução O Brasil tornou-se ainda mais negativado e invertebrado durante os 2 governos do PT (Lula

Leia mais

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho 2013 Fernanda Consorte Atividade econômica Desaceleração do PIB e da demanda doméstica, com alguma recuperação recente Demanda em % a/a; contribuição dos componentes

Leia mais

ECO Economia Brasileira

ECO Economia Brasileira Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2012 ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at: http://works.bepress.com/eloi/115/

Leia mais

Crise na Área do Euro

Crise na Área do Euro Crise na Área do Euro Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ Novembro 2011 1 1. Crise BOP Periferia da Europa Endividaram-se em uma moeda que, efetivamente, não é a deles ( euro ) Contas externas: Desequilíbrios

Leia mais

Políticas de estabilização e movimento de capital. Reinaldo Gonçalves

Políticas de estabilização e movimento de capital. Reinaldo Gonçalves Políticas de estabilização e movimento de capital Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Ajuste interno e externo 2. Modelo Mundell-Fleming 3. Síntese 2 1. Ajuste interno e externo

Leia mais

Fluxo internacional de capitais. Reinaldo Gonçalves

Fluxo internacional de capitais. Reinaldo Gonçalves Fluxo internacional de capitais Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com Sumário 1. Movimento internacional de fatores de produção 2. Funções 3. Taxonomia 4. Capital de curto prazo 5. Reservas internacionais

Leia mais

Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo

Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo DAESHR005-13SB/DBESHR005-13SB/NAESHR005-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2017.II (Ano

Leia mais

Crise, Lucratividade e Distribuição:

Crise, Lucratividade e Distribuição: Crise, Lucratividade e Distribuição: Uma Análise da Economia Política Brasileira Adalmir Marquetti PUCRS Setembro, 2017 1. Introdução Maior crise política e econômica desde a redemocratização Divisão de

Leia mais

Sumário. Introdução geral. 1. Objetivos e metodologia... 5

Sumário. Introdução geral. 1. Objetivos e metodologia... 5 Sumário Agradecimentos... 1 Introdução geral 1. Objetivos e metodologia... 5 2. Algumas características básicas do quadro analítico subjacente ao debate desenvolvimentista brasileiro... 11 2.1 Introdução...

Leia mais

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 Evolução recente e desafios da economia brasileira Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 A importância do crescimento Há vários anos, a economia brasileira tem

Leia mais

EMENTÁRIO. Princípios de Conservação de Alimentos 6(4-2) I e II. MBI130 e TAL472*.

EMENTÁRIO. Princípios de Conservação de Alimentos 6(4-2) I e II. MBI130 e TAL472*. EMENTÁRIO As disciplinas ministradas pela Universidade Federal de Viçosa são identificadas por um código composto por três letras maiúsculas, referentes a cada Departamento, seguidas de um número de três

Leia mais

O Sistema de CT&I: Restrições ao funcionamento. 1º ENCONTRO INTERNACIONAL DO PROFNIT 2017 SALVADOR BAHIA Fernando Peregrino Presidente do CONFIES

O Sistema de CT&I: Restrições ao funcionamento. 1º ENCONTRO INTERNACIONAL DO PROFNIT 2017 SALVADOR BAHIA Fernando Peregrino Presidente do CONFIES O Sistema de CT&I: Restrições ao funcionamento 1º ENCONTRO INTERNACIONAL DO PROFNIT 2017 SALVADOR BAHIA Fernando Peregrino Presidente do CONFIES SNDCT&I INSTITUCIONALIDADE DA INOVAÇÃO CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Leia mais

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Capítulo 13: Economia Agroexportadora Parte III Capítulo 13 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 Agroexportação É a forma de inserção da economia brasileira

Leia mais

Crise econômica global Reinaldo Gonçalves. Professor titular UFRJ

Crise econômica global Reinaldo Gonçalves. Professor titular UFRJ Crise econômica global 2008-2010 Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Determinantes 2. Características 3. Efeitos 4. Síntese 2 1. Determinantes A. Conjunturais B. Estruturais 3 A. Determinantes

Leia mais

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé).

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). O termo está vinculado à situação econômica e social das nações ricas ; Para atingir este estado, um país precisa de: 1. Controle

Leia mais

Internacionalização da Economia Brasileira

Internacionalização da Economia Brasileira ASPECTOS TÉCNICOS DO ACORDO BRASIL ARGENTINA DE PAGAMENTOS EM MOEDA LOCAL Internacionalização da Economia Brasileira Paulo Vieira da Cunha São Paulo, Agosto/2007 1 Agenda 1. Internacionalização da Economia

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE CÂMBIO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

REFLEXÕES SOBRE CÂMBIO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR REFLEXÕES SOBRE CÂMBIO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Fernando J. Ribeiro Economista-chefe chefe da FUNCEX Workshop CINDES Rio de Janeiro 5 de agosto de 2011 09/08/2011 VISÃO MACROECONÔMICA DA BALANÇA

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 9 de março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 9 de março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 9 de março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 2-mar 9-mar 2-mar 9-mar 2-mar 9-mar 2-mar 9-mar

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 20 de julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 20 de julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 20 de julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 13-jul 20-jul 13-jul 20-jul 13-jul 20-jul 13-jul

Leia mais

Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências

Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências Março/2015 Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Estrutura da Apresentação Diagnósticos do Processo de Desindustrialização

Leia mais

Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil

Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil Fernando Veloso IBRE/FGV Seminário IBRE Armadilha da Renda Média: Visões do Brasil e da China Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2013 Desafios da

Leia mais

Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos Trabalhadores. Reinaldo Gonçalves 1 12 maio 2013

Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos Trabalhadores. Reinaldo Gonçalves 1 12 maio 2013 Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos Trabalhadores Reinaldo Gonçalves 1 12 maio 2013 RESUMO O objetivo geral deste artigo é fazer balanço crítico do processo de desenvolvimento

Leia mais

Integração regional Fundamentos

Integração regional Fundamentos Integração regional Fundamentos Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com Bibliografia básica R. Baumann, O. Canuto e R. Gonçalves Economia Internacional. Teoria e Experiência

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM SANTA CATARINA: CARACTERÍSTICAS E CAMINHOS PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM SANTA CATARINA: CARACTERÍSTICAS E CAMINHOS PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM SANTA CATARINA: CARACTERÍSTICAS E CAMINHOS PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO Silvio Antonio Ferraz Cario NEIITEC-UFSC FLORIANÓPOLIS - SC Argumentos: Perda de

Leia mais

2º Oficina: Concentração e Transnacionalização do Capitalismo: Impactos no Brasil

2º Oficina: Concentração e Transnacionalização do Capitalismo: Impactos no Brasil 2º Oficina: Concentração e Transnacionalização do Capitalismo: Impactos no Brasil A ECONOMIA POLÍTICA DO CAPITALISMO BRASILEIRO : BLOCO NO PODER, ESTADO E POLÍTICA ECONÔMICA Eduardo Costa Pinto Professor

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 7 de dezembro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 7 de dezembro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 7 de dezembro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 30-nov 7-dez 30-nov 7-dez 30-nov 7-dez 30-nov

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 10 de agosto de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 10 de agosto de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 10 de agosto de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 3-ago 10-ago 3-ago 10-ago 3-ago 10-ago 3-ago

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 13 de abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 13 de abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 13 de abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 6-abr 13-abr 6-abr 13-abr 6-abr 13-abr 6-abr

Leia mais

Câmbio: Problemas, risco e hedge. Reinaldo Gonçalves

Câmbio: Problemas, risco e hedge. Reinaldo Gonçalves Câmbio: Problemas, risco e hedge Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Principais problemas e hipóteses 2. Hedge cambial 2 Sumário: Principais problemas e hipóteses a. Inflação b.

Leia mais

Crescimento econômico e comércio internacional. Reinaldo Gonçalves. Professor titular UFRJ

Crescimento econômico e comércio internacional. Reinaldo Gonçalves. Professor titular UFRJ Crescimento econômico e comércio internacional Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Padrão de crescimento e comércio 2. Aumento da dotação de fatores 1. Aumento

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 8 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 8 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 8 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 1-jun 8-jun 1-jun 8-jun 1-jun 8-jun 1-jun 8-jun

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 25-mai 1-jun 25-mai 1-jun 25-mai 1-jun 25-mai

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 6 de setembro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 6 de setembro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 6 de setembro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 31-ago 6-set 31-ago 6-set 31-ago 6-set 31-ago

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 5 de outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 5 de outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 5 de outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 28-set 5-out 28-set 5-out 28-set 5-out 28-set

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS. 6 de outubro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS. 6 de outubro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 6 de outubro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 06/10/2017 2017 2018 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 29-set 6-out 29-set 6-out 29-set

Leia mais

Unidade 1 Abordagem Histórica da Economia Brasileira. Economia Agroexportadora

Unidade 1 Abordagem Histórica da Economia Brasileira. Economia Agroexportadora Unidade 1 Abordagem Histórica da Economia Brasileira Economia Agroexportadora Agroexportação É a forma de inserção da economia brasileira na economia mundial desde a época colonial, passando pelo período

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de fevereiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de fevereiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de fevereiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2019 2020 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 25-jan 1-fev 25-jan 1-fev 25-jan 1-fev 25-jan

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 28 de junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 28 de junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 28 de junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2019 2020 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 21-jun 28-jun 21-jun 28-jun 21-jun 28-jun 21-jun

Leia mais

Mudança estrutural e crescimento desequilibrado na economia brasileira dos anos 2000

Mudança estrutural e crescimento desequilibrado na economia brasileira dos anos 2000 Mudança estrutural e crescimento desequilibrado na economia brasileira dos anos 2000 Rodrigo Vergnhanini - verg.rodrigo@gmail.com Bolsista da CAPES Orientador: Prof. Dr. Franklin Serrano UFRJ Programa

Leia mais

Industrialização brasileira e desenvolvimento. A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte (Gandhi)

Industrialização brasileira e desenvolvimento. A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte (Gandhi) Industrialização brasileira e desenvolvimento. A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte (Gandhi) Crise de 1929: a queda dos commodities de café com a recessão mundial forçou os fazendeiros

Leia mais

Objetivos e instrumentos de política econômica, 1

Objetivos e instrumentos de política econômica, 1 Sumário Prefácio, xiii i Objetivos e instrumentos de política econômica, 1 1. Objetivo do estudo de economia, 2 2. Objetivos de política econômica, 3 2.1 Crescimento da produção e do emprego, 3 2.2 Controle

Leia mais

A Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento e o Novo- Desenvolvimentistmo

A Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento e o Novo- Desenvolvimentistmo A Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento e o Novo- Desenvolvimentistmo José Luís Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 8 de janeiro de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo

Leia mais

Brasil: Ventos mais favoráveis

Brasil: Ventos mais favoráveis Economic Research - Brasil outubro 2017 Brasil: Ventos mais favoráveis Everton Gomes Contexto: A Pior crise da história? 2 Variação acumulada em 3 anos do PIB per capita (%) 32 27 29 22 17 12 7 20 16 14

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 5 de fevereiro de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída Fernando Ferrari Filho Professor Titular da UFRGS e Pesquisador do CNPq http://www.ppge.ufrgs.br/ferrari e ferrari@ufrgs.br e fernandoferrarifilho@gmail.com

Leia mais

APPGG - SÃO PAULO - CRONOGRAMA GESTÃO GOVERNAMENTAL

APPGG - SÃO PAULO - CRONOGRAMA GESTÃO GOVERNAMENTAL ANEXO GESTÃO GOVERNAMENTAL Professor 1. Avaliação e monitoramento de políticas públicas. Maria das Graças Rua 30/09 13. Serviços públicos no município, qualidade no serviço público, modalidades de execução:

Leia mais

Economias de escala e concorrência imperfeita

Economias de escala e concorrência imperfeita v. 01 Economias de escala e concorrência imperfeita Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Economias de escala 2. Concorrência imperfeita 3. Diferenciação de

Leia mais

Noções (?) de Economia Concurso de Admissão à Carreira Diplomática. Alterações do Edital 2017

Noções (?) de Economia Concurso de Admissão à Carreira Diplomática. Alterações do Edital 2017 Noções (?) de Economia Concurso de Admissão à Carreira Diplomática Alterações do Edital 2017 Microeconomia Noções Preliminares/ Fundamentos da Oferta e Demanda/ Teoria do Consumidor 1.1 Demanda do Consumidor.

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 17 de junho de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando

Leia mais

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves Balanço de pagamentos Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. BOP: Definição 2. BOP: Estrutura básica 3. BOP: Determinantes de curto prazo 4. BOP: Brasil 5. Posição do investimento

Leia mais

PERSPECTIVAS DO SETOR EXTERNO CATARINENSE DIANTE DA CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL

PERSPECTIVAS DO SETOR EXTERNO CATARINENSE DIANTE DA CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL PERSPECTIVAS DO SETOR EXTERNO CATARINENSE DIANTE DA CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL Mohamed Amal 1 INTRODUÇÃO O setor exportador de Santa Catarina apresentou um desempenho relativamente linear durante o

Leia mais

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - CIESP Campinas (SP) 29 de julho de 2009 1 CIESP Campinas - 29/07/09 Crise de 2008 breve histórico Início:

Leia mais

Enfrentando la Revolución Industrial China

Enfrentando la Revolución Industrial China Instituto de Estrategia Internacional Enfrentando la Revolución Industrial China Rodrigo Tavares Maciel Agosto, 27 1. Alguns fundamentos da economia chinesa (e implicações para o comércio mundial) 8 7

Leia mais

DESEMPENHO MACROECONÔMICO EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: GOVERNO LULA ( ) 161

DESEMPENHO MACROECONÔMICO EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: GOVERNO LULA ( ) 161 DESEMPENHO MACROECONÔMICO EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: GOVERNO LULA (2003-10) Reinaldo Gonçalves O objetivo geral deste artigo é examinar o desempenho da economia brasileira em 120 anos de história da República.

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA, SÉCULO XXI. Pedro Cezar Dutra Fonseca junho 2018

ECONOMIA BRASILEIRA, SÉCULO XXI. Pedro Cezar Dutra Fonseca junho 2018 ECONOMIA BRASILEIRA, SÉCULO XXI Pedro Cezar Dutra Fonseca junho 2018 1 GRÁFICO 1 Participação percentual da indústria de transformação no PIB do Brasil (eixo Questões esquerdo) e na indústria de transformação

Leia mais

Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos Trabalhadores

Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos Trabalhadores Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos Trabalhadores Reinaldo Gonçalves * Resumo O objetivo geral deste artigo é o fazer balanço crítico do processo de desenvolvimento econômico

Leia mais

Cenário Moveleiro. Análise econômica e suporte para as decisões empresariais. Número 01/2006. Cenário Moveleiro Número 01/2006 1

Cenário Moveleiro. Análise econômica e suporte para as decisões empresariais. Número 01/2006. Cenário Moveleiro Número 01/2006 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2006 Cenário Moveleiro Número 01/2006 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Modelo Heckscher-Ohlin. Teoremas. Reinaldo Gonçalves

Modelo Heckscher-Ohlin. Teoremas. Reinaldo Gonçalves Modelo Heckscher-Ohlin Teoremas Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Teorema da equalização dos preços dos fatores 2. Teorema de Rybczynski 3. Teorema de

Leia mais

Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral

Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral Seminário sobre Complexo Econômico-Industrial da Saúde BNDES / Ministério da Saúde Carlos A. Grabois Gadelha Vice-Presidência de Produção e Inovação

Leia mais

O Estado e as Empresas Estatais no Desenvolvimento Brasileiro

O Estado e as Empresas Estatais no Desenvolvimento Brasileiro O Estado e as Empresas Estatais no Desenvolvimento Brasileiro José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da UnB Pesquisador Nível IB do CNPq. Desenvolvimento Brasileiro Modelo de

Leia mais