Geografia Fascículo 02 Fernanda Zuquim Guilherme De Benedictis
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- Ana Clara Taveira Aragão
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1 Geografia Fascículo 02 Fernanda Zuquim Guilherme De Benedictis
2 Índice A Produção do Brasil Moderno Resumo Teórico...1 Exercícios...4 Gabarito...6
3 A Produção do Brasil Moderno Resumo Teórico O estudo da modernização do espaço econômico brasileiro para o vestibular deve estar apoiado em duas óticas diferentes e complementares. Por um lado o vestibulando deve dar conta do processo geral de modernização do espaço nacional, iniciado na década de 1930, com a passagem do Brasil rural e agrário para o Brasil urbano-industrial. Por outro lado, deve ser dada uma especial atenção à abertura e à desregulamentação da economia, iniciadas em 1990, com a inserção competitiva da economia brasileira no processo de Globalização, que caracteriza as relações econômicas internacionais contemporâneas. Do Brasil Agrário ao Brasil Urbano-Industrial Para fins de vestibular, o Brasil atual pode ser classificado como um país subdesenvolvido industrializado, um país de industrialização tardia, um país da periferia do capitalismo ou um país emergente no contexto da globalização. Com uma população estimada em 167 milhões de habitantes, uma taxa de urbanização de 78% e um Produto Interno Bruto de R$ 1,2 trilhão (US$ 675 bilhões), o país realiza um esforço para a integração na Revolução Técnico Científica e no mundo em globalização. É importante lembrar que há pouco mais de 60 anos, em 1940, a realidade nacional era muito diferente. O país ainda apresentava uma economia baseada em atividades agrárias, a aceleração industrial ainda estava no início, a população correspondia a 41 milhões de habitantes e 69% desta ainda vivia na zona rural, trabalhando no setor primário. A transformação do espaço econômico esteve apoiada na expansão e na modernização da infra-estrutura de comunicações e transportes, da indústria, da agricultura e dos serviços. Por um lado houve um notável desenvolvimento econômico, que colocou o Brasil no grupo dos países que mais cresceram no século XX e, por outro lado, essa modernização esteve relacionada com um modelo concentrador. Apesar da elevação no padrão geral de conforto, a pobreza persiste até os dias atuais e a desigualdade na distribuição de renda é ainda mais grave, colocando o Brasil na triste condição de 6.a pior distribuição de renda do mundo neste ano O Capital Nacional e a Modernização A origem da industrialização brasileira pode ser localizada na segunda metade do século XIX, apoiada em capitais nacionais de origem agrária e beneficiada por importantes transformações na realidade nacional, como a introdução do trabalho livre e a formação de um mercado consumidor, o início da urbanização, a expansão do setor bancário, a introdução das ferrovias e da energia elétrica. Essa indústria nascente floresceu simultaneamente nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, sendo que o crescimento mais vigoroso ocorreu no Sudeste, com base na força econômica da cafeicultura. Apesar de apresentar uma significativa expansão, o setor industrial foi secundário na realidade nacional até 1930, quando a cafeicultura entra em crise e o grande comércio exportador perde o poder político. A Revolução de 1930 levou ao poder a oligarquia gaúcha, personificada em Getúlio Vargas, que conduziu a modernização de forma autoritária, criando as instituições e os meios necessários para a aceleração industrial, tendo em vista a substituição de importações industrialização voltada para o mercado interno baseada no capital nacional. Na década de 1930 foram criados o Conselho Nacional de Política Industrial, a Comissão de Planejamento Econômico, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Conselho Nacional do Petróleo. Nessa fase a aceleração industrial foi destacada e ainda estava baseada no capital privado nacional. Na década de 1940 observa-se o início da participação direta do Estado nas atividades 1
4 econômicas, que caracterizou a economia brasileira até 1990, quando ocorre o início da desregulamentação. A primeira grande empresa Estatal foi a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN 1941), instalada em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, localizada no vale do Paraíba do Sul, entre os dois maiores centros urbanos e industriais do país. A Entrada do Capital Transnacional e a Constituição do Tripé Econômico (1956/1980) A participação do capital estrangeiro na economia brasileira pode ser observada desde o século XIX, com a atuação do setor financeiro britânico e a presença da Companhia Light, de produção de eletricidade. Após a Primeira Grande Guerra também entraram no país empresas estrangeiras do setor siderúrgico, alimentício e automobilístico. Mesmo assim, o fenômeno da grande expansão das empresas transnacionais no mundo contemporâneo data da década de 1950 e o Brasil, junto com o México e a Argentina, foi um dos primeiros países a participar desse processo. A chegada dessas empresas coincide com a eleição do presidente Juscelino Kubitschek (1955) e a condução de seu Plano de Metas, que visava acelerar a industrialização e fazer o país crescer 50 anos em 5. Nessa fase, o Plano de Metas inaugura o planejamento econômico em escala nacional e a criação da SUDENE, dá início ao planejamento regional, com o objetivo de reduzir as diferenças de desenvolvimento. O governo JK desenvolveu uma política de atração de capitais estrangeiros, tendo em vista o setor automobilístico, considerado dinâmico, dada a sua capacidade de estimular o desenvolvimento de indústrias complementares. Para isso foi criado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), que trouxe para as cidades do ABC Paulista as fábricas da Volkswagen, Ford, General Motors e Willys Overland. Com essa chegada do capital transnacional, constitui-se no país o Tripé da Modernização formado pelo capital privado nacional, as empresas Estatais e as empresas transnacionais. A partir daí, a participação do capital estrangeiro tem sido crescente, com retração observada apenas nos momentos de crise econômica. Esse período pode ser considerado como a segunda fase do processo de substituição de importações, que incluiu o capital estrangeiro. A industrialização era voltada para um mercado interno protegido contra a concorrência de mercadorias estrangeiras, ao mesmo tempo em que eram facilitadas as importações de equipamentos industriais. O Milagre Brasileiro ( ) O período compreendido entre 1968 e 1973 é conhecido como a fase do milagre quando, sob o regime militar, o crescimento da economia brasileira apresentou uma extraordinária aceleração, com ampliação média de 11% ao ano. O nosso milagre foi abalado pela crise do petróleo de 1973, já que a elevação dos preços comprometia o desenvolvimento de um país onde o consumo era crescente e a maior parcela do petróleo era importada. Mesmo assim, o país ainda manteve bons níveis de aceleração econômico-industrial até o final dos anos 70, numa fase conhecida como o pós-milagre. Esse crescimento esteve relacionado com os grandes investimentos em infra-estrutura do regime militar e o duro controle sobre as manifestações dos trabalhadores, que garantiu a mão de obra barata e, juntos levavam à atração de novos investimentos. A Crise da Dívida Externa dos anos 80 A modernização da estrutura econômica brasileira entre 1956 e 1980 também esteve baseada em elevados níveis de endividamento externo. Na década de 1970 existia um grande excedente de capitais disponíveis nos países mais desenvolvidos, o que facilitava a tomada de empréstimos, dadas as baixas taxas de juros vigentes no mercado internacional. No início dos anos 80 os EUA, o Japão e os países da Europa Ocidental enfrentavam uma inflação elevada e, para combatê-la, elevaram as taxas internacionais de juros, elevando consideravelmente os gastos dos países endividados com o pagamento dos juros. 2
5 Com a elevação dos juros, a dívida brasileira cresceu como uma bola de neve e o país foi obrigado a negociar uma acordo de renegociação com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e aceitar as medidas de ajuste econômico recomendadas pelo fundo, entre elas a obtenção de superávits na Balança Comercial. Para a obtenção desses superávits o mercado interno foi fechado para as importações e os setores exportadores receberam muitos estímulos governamentais. A década de 1980 é chamada de A Década Perdida pois, nesse período houve desorganização da produção econômica, a atividade industrial ficou estagnada, a atração de capital estrangeiro foi incipiente e o processo inflacionário levava à ampliação da pobreza. Houve estagnação dos índices de produtividade da economia, pois a importação de equipamentos estava comprometida, e a elaboração dos famosos planos de combate à inflação, cujo pioneiro foi o Plano Cruzado, de A Abertura da Economia Brasileira dos anos 90 O início da década de 1990 foi marcado pelo fim da União Soviética e a extinção do mundo socialista, do qual restam apenas dois representantes do antigo modelo: Cuba e Coréia do Norte. Com isto o capitalismo transforma-se no sistema econômico hegemônico, liderado pelos Estados Unidos da América, e a histórica internacionalização desse sistema ingressa numa nova etapa denominada Globalização. Essa globalização contemporânea refere-se à crescente integração dos mercados nacionais, dos meios de comunicação e dos sistemas de transportes, com a intensificação do comércio internacional e a mundialização dos fluxos financeiros. Nesse momento, em 1990, o Brasil redirecionou sua política econômica, com o objetivo de integrar-se de forma competitiva no mercado global. Essa inserção competitiva foi marcada pela abertura da economia para a importação de mercadorias e para os investimentos do mercado financeiro global. A abertura foi fundamentada no ideário do neoliberalismo, que prega a desregulamentação da economia e consiste na redução da participação do estado nas atividades econômicas. Nesse contexto, houve a quebra do monopólio estatal nos setores antes considerados estratégicos, como as comunicações e a produção de energia, e teve início a venda das grandes empresas estatais do campo da siderurgia, da mineração, das telecomunicações e da produção de energia elétrica. Em 1994, a abertura foi complementada pelo Plano Real que, para combater a inflação, estabeleceu um regime de moeda forte, com a valorização da moeda nacional frente ao dólar norte-americano. O Real facilitou ainda mais as importações, que tornaram-se mais baratas, estabelecendo uma intensa competição entre a produção nacional e as mercadorias importadas, levando à modernização do sistema produtivo nacional e, por outro lado à falência das empresas nacionais incapazes de competir. Como saldo do Real pode ser creditado um extraordinário aumento de produtividade, que cresceu 7% ao ano desde então, e, por outro lado o aumento dos índices de desemprego, já que uma economia mais moderna também é poupadora de mão-de-obra. O Mercosul Como já foi visto no primeiro material de revisão, o Brasil participa do Mercado Comum do sul, o Mercosul, um dos importantes blocos econômicos na atualidade, em parceria com a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e, na condição de associados, do Chile e da Bolívia. A criação do Mercosul, definida pelo Tratado de Assunção (1991), também faz parte da estratégia de integração do Brasil no mercado global e de aceleração do desenvolvimento econômico. Liderando esse bloco, o país aumentou o seu poder de negociação internacional, ampliou o mercado para a atuação das empresas nacionais ou sediadas no país e ampliou a sua capacidade de atração de capitais estrangeiros, colocando-se no 2.o lugar entre os países emergentes, logo atrás da poderosa China, no ranking da atração de investimentos internacionais. 3
6 Exercícios 01. (FGV-98) Analise as seguintes afirmações sobre a relação entre o Estado brasileiro e a economia do país. I. Planejamento econômico pelo governo federal mais centralizado a partir do Plano de Metas de Juscelino Kubistscheck. II. Planejamento regional através de órgãos como, por exemplo, Suframa, Sudam, Sudene, Sudesul e Sudeco, todos atuantes na atualidade. III. Privatização, em 1993, da Companhia Siderúrgica Nacional, criada no governo de Getúlio Vargas. IV. Privatização da Petrobrás, em 1995, empresa criada pelo regime militar na década de 60. Estão corretas as afirmações: a. I e II. b. I e III c. II, III e IV. d. II e IV. e. III e IV. 02. (Fuvest-96) No período compreendido entre os anos JK e o final do governo Geisel, o Brasil apresentou, entre outras características econômicas: a. o predomínio da substituição de importações de bens de consumo e a redução das disparidades regionais. b. grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e maior intervenção do Estado na economia. c. grande expansão das empresas industriais de capitais nacionais, privados e estatais, e declínio da dívida externa. d. o predomínio da substituição de importações de bens de consumo e menor intervenção do Estado na economia. e. grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e a redução de disparidades regionais. 03. (UNUBE-2000) Considere a tabela e as afirmações apresentadas. Exportações de produtos primários e industrializados em % Países Primários Industrializados Primários Industrializados Argentina 86,1 13,9 70,7 29,3 Brasil 84,6 15,4 48,4 51,6 México 67,5 32,5 52,8 47,2 Fonte: Nações Unidas, I. No período indicado, essas economias passaram a produzir maior quantidade de bens industrializados. II. Tais países não podem ser considerados de industrialização tardia, pois exportam bens industrializados desde a década de III. Este período marcou uma alteração da divisão internacional do trabalho, pois alguns países passaram a ser produtores e exportadores de bens industrializados. 4
7 IV. Dentre os três países, o Brasil foi o que apresentou menor mudança, tendo menos da metade de suas exportações provenientes de bens industrializados. Estão corretas apenas as afirmações a. I e II. b. I e III. c. I e IV. d. II e III. e. III e IV. 04. (UFPR-2000) O impacto da globalização está se fazendo sentir de forma cada vez mais forte e difusa. A sua recepção inicial foi marcada pelo entusiasmo otimista, mas com o correr do tempo este foi sendo substituído pelo temor e desencanto. O mundo globalizado tornou-se mais aberto e receptivo, mas além das novidades consumíveis, o exterior está nos mandando quebra de empresas, corte de postos de trabalho e crises financeiras. Singer, P. Globalização e desemprego: diagnóstico e alternativas. São Paulo: Contexto, P.7. Sobre esse assunto, é correto afirmar: I. A globalização conduz as empresas nacionais a enfrentar brutal transformação, obrigando-as a ser competitivas para enfrentar a concorrência estrangeira. II. Uma das características da globalização é fazer com que as empresas reduzam custos, o que, de maneira geral, acarreta redução de mão-de-obra. III. A inserção do Brasil no processo de globalização poderá ser revertida porque as grandes empresas são de capital essencialmente nacional. IV. Na atualidade, além de ser auto-suficiente em insumos básicos e em produtos agrícolas que fazem parte da cesta básica, o Brasil desenvolve tecnologia de ponta na maioria dos setores. V. À medida que os países passam a adquirir bens onde eles são mais baratos, dentro de padrões de qualidade requeridos e sem restrições protecionistas, a globalização permite otimizar a produção. VI. A globalização pode produzir, de forma quase instantânea, efeitos positivos ou negativos nas economias nacionais. Assinalando-se verdadeiro (V) ou falso (F) chega-se à seqüência: a. V, F, V, V, F, V b. F, F, V, V, F, F c. F, V, V, F, F, V d. V, V, F, V, F, V e. V, V, F, F, V, V 05. (PUC-MG-2000) A modernização do Brasil, resultante do crescimento da economia urbano industrial, produziu uma divisão territorial interna do trabalho, que: a. torna a indústria dependente da atividade agropecuarista. b. subordina progressivamente o campo à cidade. c. possibilita uma maior autonomia de desenvolvimento à Amazônia e ao Nordeste. d. diminui os fluxos migratórios inter-regionais. e. diminui as desigualdades econômicas regionais. 5
8 Gabarito 01. Alternativa b. Entre os anos 56 e 61, a economia brasileira passou por grandes mudanças estruturais e um acelerado crescimento: o Produto Interno Real aumentou 6% e a indústria cresceu por ano, em média, 11%, aumentando a sua participação no Produto Interno Bruto do país. A política econômica adotada por Juscelino Kubitscheck, citada na afirmação I foi responsável por essas mudanças. O governo estimulou a entrada de capital estrangeiro no país e desenvolveu uma política de fomento ao parque industrial, especialmente do setor de bens de consumo duráveis e, em particular, da indústria automobilística. Os resultados alcançados em tão pouco tempo só ocorreram graças à existência de políticas públicas, como a oferta de incentivos fiscais, o desenvolvimento de infra-estrutura no setor de transporte e energia e, de certa forma, a adoção de medidas protecionistas que estimularam a criação de empresas nacionais, cujo objetivo era atender as demandas criadas pelas empresas estrangeiras que aqui chegaram. A afirmação III mostra uma outra etapa da vida econômica do país que teve início nos anos 90, quando o Estado modificou substancialmente sua forma de intervenção. A privatização da Companhia siderúrgica Nacional em 1993 mostra uma nova fase em que o Estado transfere para a iniciativa privada atividades pelas quais havia se responsabilizado desde os anos 40. Isso significa uma mudança de estratégia na política econômica: enquanto a iniciativa privada passa a controlar todos os setores produtivos do país, o Estado atua como agente regulador e financiador desse processo. Quanto às demais afirmações vale lembrar que a Petrobrás não foi privatizada (apenas o monopólio foi quebrado) e os órgãos de planejamento Sudeco e Sudesul foram extintos em Alternativa b. Embora não tenha havido homogeneidade nas políticas econômicas do período mencionado (1956 a 1976), trata-se de uma época caracterizada por um grande crescimento industrial de capital privado e capital público e forte intervenção do Estado. JK desenvolveu uma política de apoio ao capital estrangeiro, estimulando a implantação das montadoras de automóveis no país. Entre 1964 e 1985 foi instalado no Brasil o regime militar. O governo Médici ( ) foi marcado por um grande crescimento econômico, no qual obras de grande porte foram empreendidas. O custo disso, entretanto, foi um excepcional endividamento externo. O general Ernesto Geisel, que assumiu o poder no período seguinte apresentou feições nacionalistas e investiu maciçamente nas empresas estatais de setores como telecomunicações, petroquímica e siderurgia. 03. Alternativa b. Brasil, Argentina e México são exemplos de países de industrialização tardia, na América Latina. O processo industrial ganhou força na metade do século XX, fundado nas bases da substituição de importações, da forte intervenção estatal, do protecionismo e da instalação de empresas transnacionais. No caso brasileiro, somente a partir dos anos 70, os produtos industriais superaram em valor os produtos primários, na pauta de exportações. Atualmente, os produtos industrializados respondem por mais da metade das exportações brasileiras. É certo que o crescimento verificado nessas últimas décadas alterou o papel do país na economia internacional, mas é bom lembrar que o Brasil ainda é exportador de bens industriais de baixa tecnologia e menor valor agregado (calçados, suco de laranja, aço, óleos vegetais, por exemplo). Além disso, a industrialização não possibilitou a superação de muitas distorções sociais no país. 6
9 04. Alternativa e. Somente as afirmações III e IV são falsas, já que a maioria das grandes empresas atuantes no Brasil é controlada pelo capital estrangeiro, além de não se poder afirmar que o país desenvolve atualmente uma tecnologia de ponta. O processo de globalização tem colocado a empresa nacional sob pressão da necessidade de modernização e ganhos de competitividade; por outro lado, a maior estabilidade e a inserção internacional da economia brasileira incentivam os investimentos produtivos no país. O Estado brasileiro tem sido cobrado a agir com muita estratégia, visando obter as vantagens possíveis, dentro do cenário da economia globalizada, e amenizar os efeitos nocivos da supressão de práticas protecionistas e da concessão de maior liberdade ao capital estrangeiro. 05. Alternativa b. A economia agrária brasileira tem passado por diversas modificações, nas últimas décadas. Intensificou-se a dependência em relação ao setor financeiro; ocorreu uma verdadeira industrialização da agricultura, atrelando-se a produção agrícola ao emprego de máquinas e insumos. Paralelamente, a industrialização intensificou as migrações entre regiões e acelerou o êxodo rural, colocando as cidades, sobretudo as grande metrópoles, no comando da economia e da organização do espaço geográfico. 7
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