As Esferas da Globalização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "As Esferas da Globalização"

Transcrição

1 As Esferas da Globalização

2 As quatro esferas da globalização Comercial Produtiva Financeira Tecnológica

3 Esfera Comercial A idéia de globalização é um fenômeno sócioeconômico, que pode ser dividido em processos, que estão profundamente interligados

4 Esfera Comercial Globalização Comercial é a integração dos mercados nacionais através do comércio internacional Se o crescimento do comércio mundial provoca uma taxa média de crescimento anual mais elevada do que a do PIB mundial pode-se afirmar que há globalização comercial

5 Esfera Comercial O processo de globalização pode dar-se mundialmente ou regionalmente Pode-se afirmar que uma região passa por processo de GC em determinado período se o comércio exterior regional crescer a uma taxa superior ao crescimento do PIB regional

6 Esfera Comercial Se este fenômeno for exclusivamente regional e explicado por políticas econômicas dos países da região, este processo pode ser chamado de integração econômica Este mesmo método pode ser usado para medir a velocidade de integração de um determinado país ou região ao mundo através do comércio internacional

7 Esfera Tecnológica A tecnologia desenvolvida durante a II Guerra Mundial estabeleceu um novo padrão de desenvolvimento, que levou à modernização e a posterior automatização da indústria Com a automatização industrial aceleraram-se os processos de fabricação, o que permitiu grande aumento e diversificação da produção

8 Esfera Tecnológica O rápido desenvolvimento tecnológico tornou o espaço cada vez mais artificial, principalmente naqueles países onde a ligação ciência à técnica era maior A retração do meio natural e a expansão do meio técnico-científico mostraram-se como uma faceta desse processo na medida em que tal expansão foi assumida como modelo de desenvolvimento em praticamente todos os países

9 Esfera Tecnológica Favorecidas pelo desenvolvimento tecnológico, particularmente a automatização da indústria, a informatização dos escritórios e a rapidez nos transportes e comunicações, as relações econômicas também se aceleraram, de modo que o capitalismo ingressou numa fase de grande desenvolvimento

10 Esfera Tecnológica A competição por mercados consumidores, estimulou ainda mais o avanço da tecnologia e o aumento da produção industrial, principalmente nos EUA, Japão, nos países da União Européia e nos novos países industrializados (NPI s) originários do mundo subdesenvolvido da Ásia

11 Esfera Financeira A GF representa a integração dos mercados financeiros nacionais em um grande mercado financeiro internacional A GF é um fenômeno recente, ocasionado pelas políticas de desregulamentação cambial e financeira impostas pelas políticas neoliberais das autoridades econômicas norteamericanas

12 Esfera Financeira Não se trata de um processo espontâneo, mas de um conjunto de políticas deliberadas dos EUA, que obrigaram o restante do mundo capitalista a liberalizar os fluxos internacionais de capital (a chamada desregulamentação financeira)

13 Esfera Financeira A globalização dos mercados cambiais e financeiros resultante induziu por toda parte a adoção de políticas deflacionistas e inibidoras do crescimento, desorganizou parte da divisão regional do trabalho e da grande indústria, aumentando os fluxos de capital financeiro o qual não tinha uma origem definida

14 Esfera Financeira A ruptura do sistema de Bretton Woods foi o que possibilitou essa mobilidade do capital financeiro O papel financeiro do dólar como moeda "virtual" de referência internacional (sem paridade fixa) e a crescente dívida pública norte-americana, como lastro de segurança dos mercados financeiros e monetários mundiais, são as molas-mestras do novo "sistema" desregulado

15 Esfera Financeira Pressupõem a movimentação irrestrita dos capitais pelas praças do mundo, com uma "coordenação" dos riscos maiores de ruptura feita informalmente pela ação conjunta dos principais bancos centrais, capitaneados pelo FED americano

16 Esfera Financeira Para a maioria dos países da Europa e da América Latina por ex, a globalização financeira não tem sido benéfica, nem em termos econômicos nacionais nem em termos sociais

17 Esfera Financeira A sobrevalorização das suas moedas em relação ao dólar só fez diminuírem suas vantagens competitivas e de crescimento em favor da economia americana e de alguns países asiáticos, que além de serem os que apresentaram maior poder de comando do estado sobre a economia, mantêm as moedas mais "desvalorizadas" do mundo, como a China, talvez o maior espaços de expansão atual

18 Esfera Financeira O Brasil está inserido de forma subordinada neste novo quadro mundial desde o começo da década 90, quando começou um processo de liberalização financeira e comercial e de desregulamentação cambial Fomos um dos últimos países a entrar na "ciranda financeira global

19 Esfera Financeira O Brasil, como país continental e relativamente industrializado, em princípio teria condições de posicionar-se frente ao quadro da globalização segundo critérios autônomos, como fizeram a Índia e a China Aparentemente optou por uma adesão pura e simples aos ditames do capital financeiro externo com o objetivo de promover uma estabilização monetária interna "milagrosa" da noite para o dia

20 Esfera Financeira Resultado: o Brasil é prisioneiro do câmbio e dos juros, e mais dependente das oscilações dos mercados internacionais, do que qualquer país menor de economia aberta Ao contrário dos países mais avançados de moeda historicamente conversível, não temos a mesma capacidade de resposta comercial ou financeira, ou a mesma influência nos foros internacionais

21 Esfera Produtiva GP é o processo de integração das estruturas produtivas domésticas, em uma estrutura produtiva internacional A dimensão produtiva da globalização é um de seus aspectos mais complexos e difíceis de ser tratado

22 Esfera Produtiva Chamamos de GP o processo de integração das estruturas produtivas domésticas em uma estrutura produtiva internacional Uma outra forma de apresentar o mesmo fenômeno seria vê-lo como a relação entre a parcela da produção internacionalizada e o PIB mundial

23 Esfera Produtiva Vemos que este fenômeno está diretamente vinculado a questões de tecnologia, organização industrial e investimento internacional

24 Esfera Produtiva O processo de GP dá-se: Pelo investimento direto internacional e a reversão dos lucros desses investimentos Pela difusão de padrões tecnológicos e modelos de organização industrial Pela internacionalização das estruturas de mercado e da competição empresarial

25 Esfera Produtiva O que caracteriza o investimento direto é o controle Este pode se dar através da aquisição de uma empresa existente, pela criação de uma companhia nova, ou novos investimentos em empresas coligadas A essência dessas operações é o controle da gestão empresarial

26 Esfera Produtiva A GP é caracterizada por sua estrutura fundada na existência de várias unidades operacionais distintas, com diferentes funções produtivas, que opera em conjunção atividades de distribuição e pesquisa, administradas por uma hierarquia de executivos

27 Esfera Produtiva Com o tempo, o resultado de como as empresas reagem aos desafios e oportunidades criadas pelas transformações na ordem econômica internacional, resultaram na aceleração do progresso técnico e no processo de convergência dos níveis de renda per capita das principais economias industrializadas, mostrando oportunidades crescentes

28 Esfera Produtiva Com o declínio dos mecanismos de regulação do investimento internacional a partir da década de 1970, a redução dos preços e a maior eficiência dos meios de comunicação e transporte, conduziram aos ganhos de escala e escopo gerados com o crescimento e diversificação dos mercados

29 Esfera Produtiva Mas as ameaças, que também forçavam as empresas a reagir, foram igualmente crescentes, na medida em que a maior competição internacional, a velocidade da introdução de novas tecnologias e a rápida obsolescência levaram, ao desaparecimento do mercado de alguns produtos (como por ex, as máquinas de escrever, o telex) obrigavam as empresas a manter elevado nível de eficiência e desempenho para não correr o risco de desaparecerem

30 Esfera Produtiva No seu processo de crescimento, uma indústria pode atender o mercado internacional a partir de três estratégias: a exportação, a oferta local ou o licenciamento Em função desse estilo de concorrência global, as empresas européias e norte-americanas ampliaram o grau de integração e divisão de trabalho da estrutura produtiva da matriz e de suas afiliadas

31 Esfera Produtiva Estas passaram a se organizar em cada mercado em função de seus custos locais e da estratégia global formulada no seu centro de decisão Nesta nova situação, os diversos componentes passaram a ser fabricados diretamente, ou através de licenciamento ou terceirização em um ou mais países, segundo uma estratégia de marketing e um padrão tecnológico global

32 Esfera Produtiva Qualquer parte da produção, ou mesmo todo o ciclo produtivo, poderia ser feito em um ou mais países em que a filial local da empresa transnacional fosse competitiva no mercado interno da empresa

AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL

AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL Unidade I AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL A Economia Política da Globalização Profº Msc. Marco Antonio Dias AULA I Economia Política da Globalização Gl b li ã é j t d Globalização é o conjunto de transformações

Leia mais

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS.

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS. A A A globalização é um fenômeno pelo qual ocorre uma influência estrangeira nos hábitos de consumo, na vida social, econômica, serviços e informações. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989

Leia mais

Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra

Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra Parte IV Capítulo 19 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 Globalização Período recente se

Leia mais

Crise na Europa e Globalização

Crise na Europa e Globalização Crise na Europa e Globalização Crise na Europa e Globalização 1. Nas últimas décadas, a Turquia vem pleiteando, sem sucesso, sua entrada na União Europeia. Apresente uma razão que tem dificultado a entrada

Leia mais

Marco Abreu dos Santos

Marco Abreu dos Santos Módulo 08 Capítulo 2 A economia-mundo Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com O Acordo de Bretton Woods Contexto histórico Fim da 2ª Guerra Mundial: Europa e Japão devastados

Leia mais

Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A

Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A globalização surgiu por necessidade primária do e na

Leia mais

Entretanto, todas essas dimensões se materializam no espaço geográfico em suas diversas escalas: mundial, nacional, regional e local.

Entretanto, todas essas dimensões se materializam no espaço geográfico em suas diversas escalas: mundial, nacional, regional e local. GLOBALIZAÇÃO Embora tenha suas origens mais imediatas na expansão econômica ocorrida após a Segunda Guerra e na Revolução Técnico-científica ou Informacional, a globalização é a continuidade do longo processo

Leia mais

Globalização conexão dos lugares, mercados e desigualdades. Avanços tecnológicos transportes e comunicações

Globalização conexão dos lugares, mercados e desigualdades. Avanços tecnológicos transportes e comunicações Globalização conexão dos lugares, mercados e desigualdades Avanços tecnológicos transportes e comunicações Redes Interligam e estruturam relações entre diversos pontos do mundo Circulação de mercadorias,

Leia mais

MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55

MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55 MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55 Pós-Segunda Guerra Mundial A regionalização do mundo em países capitalistas e socialistas Critério: organização econômica, social e política

Leia mais

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico.

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico. Comércio e Desenvolvimento Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico. Comércio e Desenvolvimento Teorias Clássicas e Neoclássicas consideram o comércio Internacional um mecanismo essencial

Leia mais

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé).

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). O termo está vinculado à situação econômica e social das nações ricas ; Para atingir este estado, um país precisa de: 1. Controle

Leia mais

Organização Politica e Econômica Global

Organização Politica e Econômica Global Organização Politica e Econômica Global Ordem da Revolução Industrial Geopolítica Multipolaridade Europa e ampliação para outros continentes Relações internacionais ampliação capitalismo imperialismo Política

Leia mais

Os negócios internacionais referem-se ao desempenho de atividades de comércio e investimento por empresas, 1 através das fronteiras entre países.

Os negócios internacionais referem-se ao desempenho de atividades de comércio e investimento por empresas, 1 através das fronteiras entre países. Os negócios internacionais referem-se ao desempenho de atividades de comércio e investimento por empresas, 1 através das fronteiras entre países. As empresas e as nações trocam muitos ativos físicos e

Leia mais

Sumário. Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1

Sumário. Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1 Sumário Prefácio à 8 a edição, xxiii Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1 1 Aspectos Demográficos, 11 1.1 Transição demográfica brasileira, 16 1.2 Estrutura etária,

Leia mais

Professor Ronaldo Costa Barbosa

Professor Ronaldo Costa Barbosa MUNDO DESENVOLVIDO: Aspectos Econômicos (p. 206) Os países desenvolvidos controlam cerca de 75% da produção da riqueza mundial, entretanto concentram apenas 15% da população. A PRODUÇÃO DA RIQUEZA (p.

Leia mais

PROFESSOR: ADRIANO RAMALHO DISCIPLINA: GEOGRAFIA CONTEÚDO: FASES DO CAPITALISMO TEMA GERADOR: ARTE NA ESCOLA

PROFESSOR: ADRIANO RAMALHO DISCIPLINA: GEOGRAFIA CONTEÚDO: FASES DO CAPITALISMO TEMA GERADOR: ARTE NA ESCOLA PROFESSOR: ADRIANO RAMALHO DISCIPLINA: GEOGRAFIA CONTEÚDO: FASES DO CAPITALISMO TEMA GERADOR: ARTE NA ESCOLA CAPITALISMO Substituiu a propriedade feudal, Trabalho assalariado, que substituiu o trabalho

Leia mais

REVISÃO PROVA PERIÓDICA DE GEOGRAFIA 1º TRIMESTRE PROFESSOR: GABRIEL

REVISÃO PROVA PERIÓDICA DE GEOGRAFIA 1º TRIMESTRE PROFESSOR: GABRIEL REVISÃO PROVA PERIÓDICA DE GEOGRAFIA 1º TRIMESTRE PROFESSOR: GABRIEL MÓDULO 1. DESENHANDO O MUNDO FORMAS CARTOGRÁFICAS DE REPRESENTAÇÃO Mapa de Mercator Mapa de Peters Módulo 2. FORMAS DE DIVISÃO DO MUNDO

Leia mais

Política Econômica Externa e Industrialização ( ) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília

Política Econômica Externa e Industrialização ( ) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Política Econômica Externa e Industrialização (1946-1951) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Introdução Dois períodos da política econômica do governo Dutra.

Leia mais

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada 1. A economia japonesa após a guerra - Esforço de guerra destruiu a indústria local pela falta de estoques de reposição e investimentos

Leia mais

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington Resenha Economia e Comércio / Desenvolvimento Jéssica Naime 05 de novembro de 2004 1 A América Latina e o ajuste estrutural após o Consenso

Leia mais

REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS E DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO

REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS E DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS E DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO www.infoescola.com Revolução da técnica Introduz Forma eficiente de padronizar a mercadoria Menor tempo Menor custo Agrupamento de trabalhadores

Leia mais

Globalização e o Meio-Técnico-Científico- Informacional. (Parte I Unidade 1 Capítulo 5 e Parte III Unidade 9 - Capítulo 40)

Globalização e o Meio-Técnico-Científico- Informacional. (Parte I Unidade 1 Capítulo 5 e Parte III Unidade 9 - Capítulo 40) Globalização e o Meio-Técnico-Científico- Informacional (Parte I Unidade 1 Capítulo 5 e Parte III Unidade 9 - Capítulo 40) GLOBALIZAÇÃO (Processo de aceleração dos fluxos) Materiais (Pessoas e mercadorias)

Leia mais

A China e o Brasil na Nova Ordem Internacional

A China e o Brasil na Nova Ordem Internacional PET-Economia UnB 15 de junho de 2015 André Moreira Cunha André Moreira Cunha Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) Mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade

Leia mais

GEOGRAFIA 9 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

GEOGRAFIA 9 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE GEOGRAFIA 9 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Comunicação e tecnologia. 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 7.2 Conteúdos A presença da economia

Leia mais

TRANSNACIONAIS Origens e evolução H I N O N A C I O N A L D A P R O P A G A N D A

TRANSNACIONAIS Origens e evolução H I N O N A C I O N A L D A P R O P A G A N D A TRANSNACIONAIS Origens e evolução H I N O N A C I O N A L D A P R O P A G A N D A 1 O QUE É DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO >> Forma como a produção e comercialização de bens e serviços se organiza mundialmente,

Leia mais

Rumo a novos consensos?

Rumo a novos consensos? 15º Fórum de Economia Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP) São Paulo, setembro de 2018 Rumo a novos consensos? PAINEL: O LESTE DA ÁSIA TEM ALGUMA COISA A NOS ENSINAR? Prof. Dr. Roberto Alexandre Zanchetta

Leia mais

Relatório Aprendendo a Exportar

Relatório Aprendendo a Exportar Relatório Aprendendo a Exportar Encontro 1 O número de empresas exportadoras no Brasil é bastante reduzido, já que não há uma cultura de exportação em larga escala consolidada no país. Para as empresas,

Leia mais

Aula 2 13/10/2016. Empresas Transnacionais. Conversa Inicial

Aula 2 13/10/2016. Empresas Transnacionais. Conversa Inicial Aula 2 Empresas Transnacionais Conversa Inicial 2 Profa. Ludmila A. Culpi 1) A origem e a evolução histórica das empresas 2) O regime fordista- -taylorista e o toyotismo 3) Definição de 4) Definição de

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO. Questão 2 Quais os agentes responsáveis pelo processo de globalização?

ESTUDO DIRIGIDO. Questão 2 Quais os agentes responsáveis pelo processo de globalização? MODALIDADE: EJA Ensino Médio PERÍODO 3º Período Disciplina: Geografia Gabarito do estudo dirigido Professor (a): Kátia Silene Data: 17/11/2015 Nome do Aluno: Questão 1 O que é globalização? ESTUDO DIRIGIDO

Leia mais

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 1 TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza O trabalho também serve a estratificação está

Leia mais

BRASIL. Paulo André de Oliveira. Conjuntura Econômica JUROS. Ciclos de expansão da Economia 1. Ciclos de expansão da Economia 2

BRASIL. Paulo André de Oliveira. Conjuntura Econômica JUROS. Ciclos de expansão da Economia 1. Ciclos de expansão da Economia 2 UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS Paulo André de Oliveira Pós Graduação Energia na Agricultura Economista DÓLAR Conjuntura Econômica JUROS BRASIL CRISE FINANCEIRA SETOR INTERNO E EXTERNO Ciclos de

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA ?

PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA ? PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA 2015-18? Introdução A indústria é um setor vital para o desenvolvimento do Brasil. Mesmo

Leia mais

Políticas Comerciais, Financeiras e. Prof. Daniel M. Pinheiro

Políticas Comerciais, Financeiras e. Prof. Daniel M. Pinheiro Políticas Comerciais, Financeiras e Monetárias e Relações Norte-Sul. Prof. Daniel M. Pinheiro Objetivo Compreender o processo de desenvolvimento dos países, especialmente o caso brasileiro, com base nas

Leia mais

Internacional Marketing. Milton Henrique do Couto Neto

Internacional Marketing. Milton Henrique do Couto Neto Internacional Marketing Milton Henrique do Couto Neto miltonh@terra.com.br No futuro só existirão dois tipos de gestores: os rápidos e os mortos. Marketing Internacional É o processo de planejamento e

Leia mais

Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências

Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências Março/2015 Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Estrutura da Apresentação Diagnósticos do Processo de Desindustrialização

Leia mais

21ªS JORNADAS TÉCNICO-CIENTÍFICAS DA FESA: ANGOLA FACE À ACTUAL ORDEM ECONÓMICA- FINANCEIRA MUNDIAL

21ªS JORNADAS TÉCNICO-CIENTÍFICAS DA FESA: ANGOLA FACE À ACTUAL ORDEM ECONÓMICA- FINANCEIRA MUNDIAL 21ªS JORNADAS TÉCNICO-CIENTÍFICAS DA FESA: ANGOLA FACE À ACTUAL ORDEM ECONÓMICA- FINANCEIRA MUNDIAL O Sistema Financeiro: Da Multiplicação dos Meios de Pagamento (derivados) ao Esboço do Actual Enxugamento

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Adam Smith: divisão do trabalho, produtividade e custos David Ricardo: vantagens comparativas Malthus: controle demográfico Marx: mais-valia e crises capitalistas Marx:

Leia mais

A Competição Empresarial tem a capacidade de transformar complexidade e especialização em desempenho. A competição permite construir organizações que

A Competição Empresarial tem a capacidade de transformar complexidade e especialização em desempenho. A competição permite construir organizações que A Competição Empresarial tem a capacidade de transformar complexidade e especialização em desempenho. A competição permite construir organizações que funcionem. A essência da competição é escolher o que

Leia mais

Crise Internacional e Impactos sobre o Brasil. Prof. Dr. Fernando Sarti

Crise Internacional e Impactos sobre o Brasil. Prof. Dr. Fernando Sarti Reunião Mensal Plenária CIESP - Campinas Crise Internacional e Impactos sobre o Brasil Prof. Dr. Fernando Sarti NEIT-IE IE-UNICAMP fersarti@eco.unicamp. @eco.unicamp.br Campinas, 18 de fevereiro de 2009

Leia mais

Trump, comércio e guerra tecnológica

Trump, comércio e guerra tecnológica 1 Trump, comércio e guerra tecnológica Michael Roberts O presidente Trump passou agora do duelo das tarifas sobre o aço e o alumínio (com isenções para alguns aliados) para a verdadeira batalha global:

Leia mais

Professor Ronaldo Costa Barbosa

Professor Ronaldo Costa Barbosa INTRODUÇÃO (p. 161) Países do Norte Canadá, EUA, a maior parte da Europa Ocidental, Japão e Austrália. Concentra 15% da população. Países do Sul Mundo subdesenvolvido. Concentra 85% da população ORIGENS

Leia mais

Regime de câmbio fixo Regime de câmbio flexível (política monetária e política fiscal)

Regime de câmbio fixo Regime de câmbio flexível (política monetária e política fiscal) Políticas econômicas com perfeita mobilidade de capital Regime de câmbio fixo Regime de câmbio flexível (política monetária e política fiscal) http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Perfeita Mobilidade

Leia mais

ReuniãoAPIMEC. São Paulo, 8 de dezembro, 2010

ReuniãoAPIMEC. São Paulo, 8 de dezembro, 2010 ReuniãoAPIMEC São Paulo, 8 de dezembro, 2010 Visão geral da Companhia QUEM SOMOS Líder mundial na fabricação de produtos têxteis de cama e banho para o lar Fundada em 1967 Líder no mercado brasileiro de

Leia mais

A FORMAÇÃO DO CAPITALISMO E SUAS FASES MÓDULO 02

A FORMAÇÃO DO CAPITALISMO E SUAS FASES MÓDULO 02 A FORMAÇÃO DO CAPITALISMO E SUAS FASES MÓDULO 02 Sistema político econômico que tem como principal foco a acumulação de capitais, ou seja, moedas, recursos ou produtos que de alguma forma representem o

Leia mais

A REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL Parte III. Referências ( Livros): BibliEx e PNLD

A REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL Parte III. Referências ( Livros): BibliEx e PNLD A REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL Parte III Referências ( Livros): BibliEx e PNLD DIFERENTES MODOS DE VER O MUNDO Regionalização do Mundo (outro critério) Critério utilizado Econômico A regionalização

Leia mais

TENDÊNCIAS DO AMBIENTE BRASIL / DISTRITO FEDERAL

TENDÊNCIAS DO AMBIENTE BRASIL / DISTRITO FEDERAL TENDÊNCIAS DO AMBIENTE BRASIL / DISTRITO FEDERAL 2009-2010 REFERÊNCIAS CONSULTADAS DO ESTUDO DE TENDÊNCIAS BRASIL 2009/10 - REVERSÃO DO CICLO DE CRESCIMENTO EM FUNÇÃO DA CRISE GLOBAL. Dezembro 2008 Relatório

Leia mais

ÁREA: Ciências Econômicas

ÁREA: Ciências Econômicas ÁREA: Ciências Econômicas COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL COM A UNIÃO EUROPEIA: análise por fator agregado e principais produtos, no período de 2010 a 2014 ROSA, Tatiana Diair Lourenzi Franco 1 O final do

Leia mais

A Crise Econômica e o Futuro do Mundo

A Crise Econômica e o Futuro do Mundo A Crise Econômica e o Futuro do Mundo Marcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Diálogos Capitais - Fórum de Economia Carta Capital 7 de Maio de 2013 2 Política Econômica nas

Leia mais

Modernização Periférica. Nacional-desenvolvimentismo brasileiro

Modernização Periférica. Nacional-desenvolvimentismo brasileiro Modernização Periférica Nacional-desenvolvimentismo brasileiro Modernização Periférica Países subdesenvolvidos industrializados Pós-Guerra Nacional-desenvolvimentismo Tripé econômico Estado Infra-estrutura

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 18

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 18 Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Aula 18 A Empresa Transnacional e Reorganização das estruturas produtivas mundiais Gonçalves (K&H 2013, cap17); Introdução ET como principal locus de acumulação

Leia mais

MODULO 2. DESENVOLVIMENTO, SUBDESENVOLVIMENTO E A NOVA ORDEM MUNDIAL Páginas

MODULO 2. DESENVOLVIMENTO, SUBDESENVOLVIMENTO E A NOVA ORDEM MUNDIAL Páginas MODULO 2 DESENVOLVIMENTO, SUBDESENVOLVIMENTO E A NOVA ORDEM MUNDIAL Páginas 211 1 213 Pós-Segunda Guerra Mundial Sistema capitalista Sistema Socialista Estados Unidos(EUA) X União Soviética(URSS) GUERRA

Leia mais

Resposta Brasileira à Crise Financeira: O Longo Prazo. Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 21de Setembro de 2009

Resposta Brasileira à Crise Financeira: O Longo Prazo. Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 21de Setembro de 2009 Resposta Brasileira à Crise Financeira: O Longo Prazo Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 21de Setembro de 2009 Perspectiva de Longo Prazo Transição da economia brasileira,

Leia mais

Itens do Edital. responsabilidade fiscal. 2.5 Teoria e Política monetária Funções da moeda Criação e distribuição de moeda.

Itens do Edital. responsabilidade fiscal. 2.5 Teoria e Política monetária Funções da moeda Criação e distribuição de moeda. Curso de - Prof. Marcello Bolzan - Macroeconomia Formato Aula Temas do Edital Itens do Edital 2.1.2 Determinação da renda, do produto e dos preços 2.1.1 Os conceitos de renda e produto. 2.3.1 Gastos e

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio à presente edição 7. Prefácio à 3. 8 edição 9. Prefácio à 2.- edição 13. Prefácio à 1.* edição 15

ÍNDICE. Prefácio à presente edição 7. Prefácio à 3. 8 edição 9. Prefácio à 2.- edição 13. Prefácio à 1.* edição 15 ÍNDICE Prefácio à presente edição 7 Prefácio à 3. 8 edição 9 Prefácio à 2.- edição 13 Prefácio à 1.* edição 15 1. Introdução e fases do crescimento português 19 Resumo 19 1.1. As fases do crescimento económico

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor: 2,0 Nota: Data: / /2017 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 8º 1º bim Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente as questões

Leia mais

O AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL

O AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL O AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL Prof : Cálidon Costa calidoncosta@gmail.com calidontur@hotmail.com O AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL Em 31 de dezembro de 1991, com a dissolução da União Soviética, nasceu um nova

Leia mais

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre. Macroeconomia Aberta CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ PARTE I: Determinantes da taxa de câmbio e do balanço

Leia mais

Não é possível pensar em sociedade separada do espaço que ocupa.

Não é possível pensar em sociedade separada do espaço que ocupa. O ESPAÇO GEOGRÁFICO As sociedades humanas desenvolvem, durante sua história, modos próprios de vida. Estes decorreram da combinação de formas de subsistência material - com culturas diversas -, de diferentes

Leia mais

Produtividade e Eficiência. Pedro Cavalcanti Ferreira Fundação Getulio Vargas

Produtividade e Eficiência. Pedro Cavalcanti Ferreira Fundação Getulio Vargas Produtividade e Eficiência Pedro Cavalcanti Ferreira Fundação Getulio Vargas Introdução Países são pobres não só porque possuem relativamente menos (e piores) fatores de produção, mas porque organizam

Leia mais

Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil

Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil Fernando Veloso IBRE/FGV Seminário IBRE Armadilha da Renda Média: Visões do Brasil e da China Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2013 Desafios da

Leia mais

MB ASSOCIADOS. SERASA A Reconfiguração da Estrutura Industrial Brasileira. 06 de dezembro de 2007

MB ASSOCIADOS. SERASA A Reconfiguração da Estrutura Industrial Brasileira. 06 de dezembro de 2007 MB ASSOCIADOS SERASA A Reconfiguração da Estrutura Industrial Brasileira 06 de dezembro de 2007 1 Tendências Mundiais Vencedoras 1 - Tendências mundiais vencedoras 1.1 - Melhor gestão de políticas mais

Leia mais

Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014

Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014 Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014 Salário Mínimo e Taxa de Salários O salário mínimo é essencialmente um salário político. Macroeconomicamente

Leia mais

O MUNDO APÓS A GUERRA FRIA O FIM DA BIPOLARIDADE

O MUNDO APÓS A GUERRA FRIA O FIM DA BIPOLARIDADE O MUNDO APÓS A GUERRA FRIA O FIM DA BIPOLARIDADE Em 11 de março de 1985, assume o governo soviético MIKHAIL GORBACHEV; Anuncia então os projetos da GLASNOST (liberdade de expressão) e da PERESTROIKA (reforma

Leia mais

A indústria brasileira do aço e a infraestrutura

A indústria brasileira do aço e a infraestrutura A indústria brasileira do aço e a infraestrutura Marco Polo de Mello Lopes Presidente Executivo do Instituto Aço Brasil São Paulo 04.10.2017 I N S T I T U T O A Ç O B R A S I L ESSENCIAL INOVADOR DURÁVEL

Leia mais

Brasil e os sistemas monetário e financeiro internacionais

Brasil e os sistemas monetário e financeiro internacionais Brasil e os sistemas monetário e financeiro internacionais 1 Capítulo 20 2 O Brasil no padrão-ouro Primeira experiência: meados do século XIX 1846: aceita nas repartições públicas moedas de ouro 1847:

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades Aula 2 Países desenvolvidos e países em desenvolvimento Atividades para sala 01 B A ironia da charge está na manutenção das desigualdades sociais, mesmo com a Declaração Universal

Leia mais

Finanças Internacionais

Finanças Internacionais MFEE FGV 2010 Finanças Internacionais Estudo de Caso 2 O dólar continuará sendo a principal moeda internacional? Prof. Marcio Janot 1 Motivação Quais são os principais fatores determinantes do uso de uma

Leia mais

Estratégias de internacionalização: oportunidades e limitadores

Estratégias de internacionalização: oportunidades e limitadores Estratégias de internacionalização: oportunidades e limitadores prof.danilopastorelli@saojudas.br Mestre em Economia Graduado em História e Pedagogia conceito mecanismo de desenvolvimento das exportações

Leia mais

As Comunicações e a Mídia na era Digital

As Comunicações e a Mídia na era Digital As Comunicações e a Mídia na era Digital Tendências e Novos Modelos de Negócios MORGANA CRISTINA SANTOS Vice-Presidente de Negócios Cabo Verde 28/04/2014 Agenda Desafios Grandes Números Imagem Visão Estratégica

Leia mais

AS ORIGENS DO SUBDESENVOLVIMENTO

AS ORIGENS DO SUBDESENVOLVIMENTO AS ORIGENS DO SUBDESENVOLVIMENTO 1. A TEORIA LIBERAL Os Países pobres são pobres porque não atingiram ainda a eficiência produtiva e o equilíbrio econômico necessário à manutenção de um ciclo de prosperidade

Leia mais

GEOGRAFIA GERAL PROFESSOR JHONNY

GEOGRAFIA GERAL PROFESSOR JHONNY GEOGRAFIA GERAL PROFESSOR JHONNY AULA 6: EUA DADOS Área: 9.372.614 km² Capital: Washington D.C População: 320 milhões (2016) Moeda: dólar norte-americano ( USD ) Divisão Administrativa: 50 estados MAPA

Leia mais

3-O conceito associado à especialização de cada país na produção de alguns produtos e aquisição dos restantes ao Resto do Mundo intitula-se...

3-O conceito associado à especialização de cada país na produção de alguns produtos e aquisição dos restantes ao Resto do Mundo intitula-se... Para cada uma das questões, selecione a alternativa correta: 1-Um país detém uma vantagem absoluta na produção de um bem... (A) quando produz esse bem com um custo relativo inferior a outro país. (B) quando

Leia mais

Sistema monetário internacional: origens

Sistema monetário internacional: origens Sistema monetário internacional: origens 1 Capítulo 18 2 Sumário 1. Distinção: SMI e SFI 2. SMI: Características 3. SMI: Breve história 4. FMI 3 1. Distinção SMI sistema de taxas de câmbio mecanismo de

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010.

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010. Análise CEPLAN Recife, 17 de novembro de 2010. Temas que serão discutidos na Análise Ceplan: O Brasil no contexto internacional; Conjuntura do Brasil, do Nordeste e de Pernambuco; Informe especial sobre

Leia mais

Gestão da Inovação Aula 01. Inovação e competitividade empresarial. Profa. Dra. Geciane Porto

Gestão da Inovação Aula 01. Inovação e competitividade empresarial. Profa. Dra. Geciane Porto Gestão da Inovação Aula 01 Inovação e competitividade empresarial Profa. Dra. Geciane Porto geciane@usp.br Algumas afirmações Inovação combinada com transferência eficiente de tecnologia é o combustível

Leia mais

Crise financeira mundial e a América Latina

Crise financeira mundial e a América Latina Crise financeira mundial e a América Latina Luiz Fernando de Paula Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Presidente da Associação Keynesiana Brasileira Objetivos Analisar os impactos

Leia mais

Integração regional: Fundamentos, autonomia e multipolaridade

Integração regional: Fundamentos, autonomia e multipolaridade Integração regional: Fundamentos, autonomia e multipolaridade Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ Bibliografia básica R. Baumann, O. Canuto e R. Gonçalves Economia Internacional. Teoria e Experiência

Leia mais

Economia para Engenharia

Economia para Engenharia Economia para Engenharia Eng. Telecomunicações Aula 03 rev. 01 abrul/16 Roteiro» Introdução» Estrutura de mercado» Sistemas econômicos Capitalismo; Socialismo; Economia Mista;» Divisão do estudo econômico»

Leia mais

Relações Governo Empresa Multinacional

Relações Governo Empresa Multinacional Relações Governo Empresa Multinacional As Companhias Multinacionais (CMNs) e os Estados Estados e CMNs São ameaças: ao bem estar social e econômico do trabalhador às pequenas empresas às comunidades locais

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial) Eloi Martins Senhoras

Leia mais

Conjuntura Economia e Política Internacional

Conjuntura Economia e Política Internacional Conjuntura Economia e Política Internacional Curso para jornalistas Curitiba 26 de outubro de 2009 Giorgio Romano Coordenação Instituições e Governança Internacional IPEA - DICOD Sinais de novos tempos?...japão

Leia mais

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional Fatos estilizados 7. África está sendo segregada do comércio internacional Média anual de crescimento das exportações em países em desenvolvimento REGIÃO 1973-82 1983-86 1987-90 Economias pobres 0,2 4,7

Leia mais

Desenvolvimento definição

Desenvolvimento definição Desenvolvimento definição O termo situação de foi criado para retratar a de um país, dentro dos moldes capitalistas. Países desenvolvidos são também chamados de: ; ; ; Fatores do Desenvolvimento Crescimento

Leia mais

Apresentação de Resultados 4T10 e 2010

Apresentação de Resultados 4T10 e 2010 JBS S.A. Março 211 Apresentação de Resultados 4T1 e 21 Perspectivas do mercado de proteína animal JBS bem posicionada para suprir demanda global por proteínas Um cenário promissor para investir O mundo

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO NO BRASIL CAPÍTULO 2 PROFESSOR LEONAM JUNIOR

GLOBALIZAÇÃO NO BRASIL CAPÍTULO 2 PROFESSOR LEONAM JUNIOR GLOBALIZAÇÃO NO BRASIL CAPÍTULO 2 PROFESSOR LEONAM JUNIOR CONCEITOS BÁSICOS DE GLOBALIZAÇÃO fenômeno que começou com as grandes navegações. ganhou grande destaque com a revolução industrial. sofreu grande

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) REFERE-SE AO VALOR AGREGADO DE TODOS OS BENS E SERVIÇOS FINAIS PRODUZIDOS DENTRO DO TERRITÓRIO ECONÔMICO DO PAÍS, INDEPENDENTEMENTE DA NACIONALIDADE DOS PROPRIETÁRIOS DAS UNIDADES

Leia mais

BOLETIM: Outubro/2016. Como a produtividade tem afetado a competitividade internacional PESQUISA DE PRODUTIVIDADE

BOLETIM: Outubro/2016. Como a produtividade tem afetado a competitividade internacional PESQUISA DE PRODUTIVIDADE BOLETIM: Outubro/2016 Como a produtividade tem afetado a competitividade internacional PESQUISA DE PRODUTIVIDADE SOBRE A EQUIPE TÉCNICA DA FUNDAÇÃO DOM CABRAL (FDC) COORDENAÇÃO TÉCNICA DA PESQUISA DE PRODUTIVIDADE:

Leia mais

Sumário. Apresentação Melhoria do Sistema Económico Mundial ª Parte Teoria Económica

Sumário. Apresentação Melhoria do Sistema Económico Mundial ª Parte Teoria Económica Sumário Apresentação Melhoria do Sistema Económico Mundial... 19 1.ª Parte Teoria Económica 1. Importância do estudo económico... 33 1.1. O que é ser economista... 37 1.2. Universo da análise para o administrador

Leia mais

A ECONOMIA PORTUGUESA NO MUNDO

A ECONOMIA PORTUGUESA NO MUNDO A ECONOMIA PORTUGUESA NO MUNDO MANUEL CALDEIRA CABRAL UNIVERSIDADE DO MINHO FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO 29 DE SETEMBRO 2010 INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA Porque é que é importante Crescimento

Leia mais

Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema. Prof. Dr. Diego Araujo Azzi Aula 4

Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema. Prof. Dr. Diego Araujo Azzi Aula 4 Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema Prof. Dr. Diego Araujo Azzi 2017.2 Aula 4 Leitura Conti et alli. O sistema monetário internacional e seu caráter hierarquizado. In: Cintra;

Leia mais

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO Ano Letivo 2017-2018 TEMAS/ CONTEÚDOS Módulo 1 A Economia e o Problema Económico

Leia mais

História. Trinta anos de ouro - mundo capitalista ( ) Parte 1. Profª. Eulália Ferreira

História. Trinta anos de ouro - mundo capitalista ( ) Parte 1. Profª. Eulália Ferreira História Trinta anos de ouro - mundo capitalista (1945-1975) Parte 1 Profª. Eulália Ferreira O que se entende por trinta anos de ouro - Terminologia utilizada por Giovanni Arrighi (ARRIGHI, Giovanni. O

Leia mais

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO CONTEXTO OPERACIONAL

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO CONTEXTO OPERACIONAL RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO CONTEXTO OPERACIONAL O cenário do mercado brasileiro de brinquedos não teve grandes alterações em relação ao ocorrido em 2010. A Associação dos Fabricantes de Brinquedos ABRINQ,

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade III ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Macroeconomia: Grandes questões econômicas; Comportamento global do sistema; Análise dos grandes agregados econômicos. Estrutura básica

Leia mais

Curso Técnico em Agronegócio Modulo IV

Curso Técnico em Agronegócio Modulo IV Curso Técnico em Agronegócio Modulo IV Comercio Exterior FUNDO MONETARIO INTERNACIONAL e BANCO MUNDIAL Aluna: Elza Mára Coelho Professor: Odivar Marcos Bonetti O Fundo Monetário Internacional (FMI) busca

Leia mais

As transformações que a Revolução Industrial trouxe para o campo e para a cidade;

As transformações que a Revolução Industrial trouxe para o campo e para a cidade; A DINÂMICA INDUSTRIAL E A CONCENTRAÇÃO FINANCEIRA 1 A Dinâmica Industrial As transformações que a Revolução Industrial trouxe para o campo e para a cidade; As cidades negras; Mudanças nas relações sociais;

Leia mais

A Indústria Química em 2020 Um novo Rumo é possível. Marilane Oliveira Teixeira

A Indústria Química em 2020 Um novo Rumo é possível. Marilane Oliveira Teixeira A Indústria Química em 2020 Um novo Rumo é possível Marilane Oliveira Teixeira Trata-se de um dos maiores setores industriais No Brasil ocupa a 3ª posição no PIB industrial, representando 11,2% da indústria

Leia mais

Globalização A sociedade em rede

Globalização A sociedade em rede Globalização A sociedade em rede Quatro grandes transformações estão a ocorrer como resultado das interacções entre a sociedade e a corrente revolução tecnológica em redes electrónicas. Essas transformações

Leia mais

Os principais parceiros do Brasil e a agenda de acordos. Lia Valls Pereira. Pesquisadora e economista da Economia Aplicada do IBRE/FGV

Os principais parceiros do Brasil e a agenda de acordos. Lia Valls Pereira. Pesquisadora e economista da Economia Aplicada do IBRE/FGV TEXTO PARA DISCUSSÃO Os principais parceiros do Brasil e a agenda de acordos Lia Valls Pereira Pesquisadora e economista da Economia Aplicada do IBRE/FGV Outubro de 2012 Os principais parceiros do Brasil

Leia mais