Exposição e Análise dos Motivadores à Industrialização Brasileira

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1 Exposição e Análise dos Motivadores à Industrialização Brasileira PET-Economia UnB 01 de junho de 2014

2 Sumário 1 Introdução 2 3 Teoria Estruturalista e Teoria dos Choques Adversos Visão Neoclássica: Industrialização induzida pelas Exportações 4

3 Anseio da Indústria A indústria deseja um mercado interno rico para a necessária expansão da sua produção. Tanto vale dizer, que anseia pela formação de capitais nacionais, pelo aumento do poder aquisitivo dos brasileiros, pela união cada vez mais intensa de todas as regiões do país, pela crescente liberdade nas intercomunicações de Estados; enfim, pela unidade e grandeza cada vez maiores de nossa pátria (Simonsen, 1973, p.71)

4 Por que estudar a industrialização brasileira? A industrialização não foi um processo trivial; Economia voltada à agricultura para exportação; Sistema de substituição de importações; Crise internacional e medidas protecionistas.

5 Objetivos Sintetizar os fatos históricos que contribuiram para o surgimento da indústria e encontrar os principais motivadores à industrialização; Estabelecer um paralelo entre as teorias que explicam esse período.

6 Primeiros esforços em favor da industrialização Alvará de 1 o de abril de 1808, que concedia liberdade de indústria; Alvará de 28 de abril de 1809, tinha como principal medida a isenção de direitos aduaneiros de matérias-primas. Tornaram-se sem expressão devido ao acordo com a Grã-Bretanha, que estabelecia uma tarifa de 15% às suas importações, enquanto que para Portugal era de 16% e para os demais de 24%.

7 Tarifa Alves Branco (1844) O Ministro Alves Branco queria não só preencher o déficit do Estado, como também proteger os capitais nacionais já empregados dentro do país em alguma indústria fabril, e animar outros a procurar igual destino. Estabeleceu diferentes quotas para diferentes grupos de produtos importados; Não teve caráter protecionista para muitos ramos, como o têxtil. Mesmo com tais medidas, os produtos nacinais não competiam com os importados.

8 Empecilhos à industrialização em meados do séc. XIX Falta de siderurgia; Escassez de energia, devido à deficiências de suas fontes; Falta de mercado consumidor, para absorver a produção de larga escala; Conexão insatisfatória entre regiões; Expansão cafeeira.

9 Indústria Fabril da Sociedade Auxiliadora de Indústria Acreditavam que a equidade entre produstos nacionais e importados se dariam: Com tarifas de cerca de 100% sobre o preço dos importados; Diminuição dos juros sobre o capital. Grande necessidade de industrializar, pois as exportações não acompanhavam as importações gerando déficit na balança comercial.

10 Incentivos à Industrialização Mercado interno passou a não ser suprida pelo mercado externo; Aumento de capital disponível para a indústria; Disponibilidade de mão-de-obra a preços baixos; A Guerra Civil dos EUA e a crescente produção de algodão incentivou o surgimento da indústria têxtil.

11 Setor Têxtil

12 Setor Têxtil Com o progressivo aumento das tarifas alfandegárias, permitiu o produto interno de competir com maior equidade; Representava aproximadamente 60% do valor adicionado à indústria de transformação; Resultou em medidas protecionistas, como a tarifa de cerca de 70% entre 1907 e 1913.

13 Incentivos à Industrialização Os efeitos protecionistas por meio do crescente aumento da tarifa alfandegária; Desvalorizações cambiais; Crise do café.

14 Primeiro Surto Industrial ( ) 200 estabelecimento: 60% na indústria têxtil; 15% na de alimentação; 10% na de químicos e análogos; 4% na indústria de madeira; 3,5% na de vestuário; 3% na metalurgia.

15 Incentivos à Industrialização e sua Diversificação Mão-de-obra assalariada; Poĺıtica de Encilhamento; Aumento da disponibilidade de energia elétrica; Expansão da rede ferroviária; Crescente urbanização.

16 Primeiro Censo Industrial

17 Investimento na Indústria de Transformação

18 Censo de 1920 Estabelecimentos industriais somaram : A indústria alimentícia passa de 26,7% do valor adicionado em 1907 para 40,2% em 1920; Com capitalização de contos; Cerca de operários; tinham sido fundados ao decorrer da guerra.

19 Teoria Estruturalista Teoria Estruturalista e Teoria dos Choques Adversos Visão Neoclássica: Industrialização induzida pelas Exportações Contraste entre economias do centro e economias periféricas: Exportação como variável exógena que compõe parte da renda, Importação como fonte de suprimento de bens e serviços para parte da demanda interna; 2 tipos de desenvolvimento: Desenvolvimento para fora, Desenvolvimento para dentro.

20 Desenvolvimento para fora Teoria Estruturalista e Teoria dos Choques Adversos Visão Neoclássica: Industrialização induzida pelas Exportações Exportação como principal responsável pelo crescimento da renda; Importação para cobrir faixas interiras do consumo interno; Deve-se à divisão do trablho imposta pelos países ĺıderes.

21 Raúl Prebish Teoria Estruturalista e Teoria dos Choques Adversos Visão Neoclássica: Industrialização induzida pelas Exportações A produção de commodities para o mercado externo não é satisfatória; O progresso técnico é responsável pela elevação do nível de vida; O meio de absorver progresso técnico é por meio da indústria.

22 Hipótese Prebish-Singer Teoria Estruturalista e Teoria dos Choques Adversos Visão Neoclássica: Industrialização induzida pelas Exportações Os benefícios do comércio externo ficaria concentrado aos países do centro: Produtividade dos setores agrícolas e industriais, Elasticidade dos bens industriais e agrícolas, Formato comercial entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento; Deterioração das relações de preços.

23 Teoria dos Choques Adversos Teoria Estruturalista e Teoria dos Choques Adversos Visão Neoclássica: Industrialização induzida pelas Exportações A susbstituição de importações foi resposta do aumento da necessidade de se ter o desenvolvimento para dentro; Necessidade agravada com o estrangulamento externo; Choques adversos: Brasil manteve seu nível de renda em termos de poĺıticas fiscais e efeitos redistributivos, A industrialização como transferências de recursos da agricultura voltada ao setor externo para a indústria.

24 Propensão à Superávit e Produtividade Teoria Estruturalista e Teoria dos Choques Adversos Visão Neoclássica: Industrialização induzida pelas Exportações Vantagens comparativas; Maior eficiência, pois os recursos são empregados na atividade com maior produtividade marginal; O papel do comércio exterior é o fornecimento de nova demanda efetiva para o produto dos recursos produzidos; A economia primária poderia vir a crescer e se modernizar com a contribuição do setor externo.

25 No Brasil durante a 1 a GM Teoria Estruturalista e Teoria dos Choques Adversos Visão Neoclássica: Industrialização induzida pelas Exportações Autossuficiente na produção têxtil e de carne congelada; Passa a exportar carne congelada para expandir o setor, ou seja, aumentar sua produtividade; Aumento das exportações teria provocado a aceleração da industrialização; Tecidos de algodão e açúcar refinado tiveram grande importância no montante de exportção; Censo de 1920

26 Protecionimo: Aumento das tarifas alfandegárias, Consecutivas desvalorizações do câmbio; Investimento: Investimento nacional devido à alguns empresários, Investimentos externos; Quanto à divergência entre a teoria dos choques adversos e a industrialização como sendo impulsionada pelo aumento das exportações, não são excludentes pois tratam diferentes fases em meio a 1 a GM, e de acordo com Versiani elas não explicam por completo as causas da industrialização.

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