A formação espacial do Brasil

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2 A formação espacial do Brasil Segundo compreender-se-ia espaço territorial como sendo um estado, um espaço, mesmo que as nações sejam muitas. Os são portanto, realidades dinâmicas desenvolvidos através de um processo histórico e influenciadas por toda uma intensa geração espacial e por que não dizer socioeconômica.

3 A formação espacial do Brasil A formação do implementa sobre determinadas áreas as imposições estéticas-arquitetônicas, as necessidades econômicas e as relações sociais. Assim as e (reprodução) do espaço serão consolidadas a partir da relação homem-homem e homemnatureza.

4 A Gênese Espacial Colonialista Tupiniquim A formação de espaços geográficos é muitas vezes definida a partir das relações de poder. Com a decadência do Feudalismo ocorreu a formação de um Estado Centralizado, onde verificou-se uma aliança entre Rei e Burguesia constituindo um espaço geograficamente mais integrado, iniciando o processo de mundialização econômica..

5 A Gênese Espacial Colonialista Tupiniquim Ao final do século XV ocorreu a descoberta da América. Ocorre a desestruturação do espaço indígena para impor o modo capitalista de produção. O Brasil sofreu um processo de colonização de exploração, atrelada aos interesses europeus. Criaram-se espaços geográficos distintos, segregados a partir de uma.

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7 A Gênese Espacial Colonialista Tupiniquim Ocorreu uma grande ocupação da linha do litoral em detrimento do interior e a. A Macroeconomia nacional organizou-se em plantations, pautadas em latifúndios monocultores de gêneros notoriamente tropicais. Ocorreram genocídios e etnocídios pela posse do espaço produtivo.

8 Expansão Bandeirante Foi responsável pela ampliação do território brasileiro, que foi alargando em direção ao oeste. Os bandeirantes procuravam índios (bandeirismo apresador) para escravizá-los, assim como surgindo assim as áreas mineradoras do período do Ciclo do Ouro no Brasil.

9 Denominam-se bandeirantes os sertanistas de São Paulo, que, a partir do início do século XVI, penetraram nos sertões brasileiros em busca de riquezas minerais, indígenas para escravização ou ainda o extermínio de quilombos.

10 A economia colonial Esse tipo de economia perdurou no Brasil até a segunda metade do século XIX (por volta de 1888), embora o Brasil já tivesse politicamente conseguido sua independência em É assim considerando pois se entende por economia colonial a relação de direta de trabalho escravo juntamente à produção, que no Brasil, durou efetivamente até a adoção da.

11 A economia colonial O espaço produtivo brasileiro a partir de 1530 baseou-se em uma organização agropecuarista e extrativista, onde se destacaram: as ; a ; o binômio ; o ; o ; o, etc.

12 Os Arquipélagos Econômicos no período colonial.

13 As drogas do sertão eram considerados especiarias na Europa, alcançando excelentes preços nesse período.

14 Usado inclusive como moeda no século XVI, (com uma centena de amêndoas de cacau era possível comprar um bom escravo), em 1860, ocorrem as primeiras exportações do produto para o mercado norte-americano

15 A A economia colonial teve início em 1534 com a chegada das primeiras cabeças de gado no Brasil que vieram para a capitania de São Vicente. Surgiu como uma atividade complementar à cana de açúcar e mineração. Da capital da Colônia o gado dispersou-se em direção a Pernambuco e daí para restante do Nordeste, principalmente Maranhão e Piauí.

16 Em pinturas de época o gado pode ser visto no auxílio da produção canavieira.

17 O espaço agroindustrial era moldado de acordo com as necessidades, subdivididos em grandes propriedades, engenho, casa-grande, senzala, áreas para criação de gado, área de matas e da cultura de subsistência.

18 A economia colonial A crise na gerou uma decadência no espaço geográfico da zona da mata que rapidamente tornar-se-ia repulsivo. O espaço da, amplamente desenvolvido a partir do século XVIII, formado pela descoberta de ouro aluvial, alavancou o povoamento do centro-sul, onde ocorreu a formação de vilas.

19 Ouro Preto localiza-se em uma das principais áreas do ciclo do ouro. O município chegou a contar com cerca de 40 mil pessoas em 1730.

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21 O Espaço Capitalista Monopolista Na segunda do século XIX, o sistema capitalista global desenvolvia-se na fase, pautadas nos ideais liberais, onde predominava a livre concorrência. No Brasil vivíamos o II Reinado, onde o governo centralizador continuava atrelado aos interesses aristocráticos e escravagistas, dependente cada vez mais das imposições do sistema global.

22 O Espaço Capitalista Monopolista Logo, a sociedade brasileira passou a inserir uma relação trabalhista assalariada e fortaleceu as. Manteve-se uma forte dependência do centro do sistema, agora focado no modelo industrial. O produto que alavancou a economia brasileira nesse período foi a, que veio a fortalecer uma aristocracia do centro-sul.

23 Plantação de café próxima da cidade de São João do Manhuaçu, no estado de Minas Gerais.

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25 O Espaço Capitalista Monopolista O crescimento nas exportações permitiu ao Brasil, gradativamente desenvolver um surto industrial. A indústria foi espacialmente concentrada no eixo São Paulo-Rio de Janeiro, devido.

26 O Espaço Capitalista Monopolista Nesse período outros produtos também foram desenvolvidos em espaços territorialmente diferentes, como a na região da Amazônia. O Brasil se encontrava espacialmente fragmentado até 1930, consolidando a formação de, onde os espaços eram isolados.

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28 O Espaço Urbano-Industrial Revolução de 1930 e início da Era Vargas fim das oligarquias do café; Substituição de importações; Nacionalização das indústrias e substituição da mão-de-obra imigrante pela nacional; Criação: Companhia Siderúrgica Nacional CSN (1942), Companhia Vale do Rio Doce (1943), Petrobrás (1953).

29 O Espaço Urbano-Industrial Nesse período verificamos uma grande concentração industrial no Sudeste, o que acentua as disparidades inter-regionais, criando um espaço centro-periferia. Em 1959 Juscelino Kubistchek criou a SUDENE com objetivo reduzir as disparidades inter-regionais através de.

30 O Espaço Urbano-Industrial Na década de 1960, durante o Governo Militar, foram criadas a SUDAM (1966), a SUDECO (1967) e a SUDESUL (1967). A ideia era que através de uma ação do governo central houvesse uma descentralização industrial para minimizar as disparidades Inter-regionais.