Primeira fase
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- Isaque Brandt da Fonseca
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2 Primeira fase Estabeleceu-se o Pacto Colonial e a DIT; Instalaram-se pequenas manufaturas domésticas (fiação, calçados, têxtil, etc.); Tratado de Methuen, em 1703 (panos e vinhos); Com o Alvará de proibição em 1785 (D. Maria I), só foi permitida a manufatura de panos grossos (escravos) e a agroindústria da cana-de-açúcar;
3 Primeira fase Chegada da família real e abertura dos portos; Fim do tráfico negreiro (Lei Eusébio de Queiros); Guerra de Secessão (1861) ampliação da cultura do algodão e da indústria têxtil; Protecionismo (1844) Tarifa Alves Branco; Fatores favoráveis à industrialização: café, imigração, Primeira Guerra Mundial.
4 Fatores que Dificultaram O trabalho escravo continuava no país; Falta de interesse do Estado que era controlado por ; Existência de um pequeno mercado interno; A elite do país estava mais preocupada em manter o café como principal produto; As forças produtivas como os meios de produção e a mão de obra eram desqualificados.
5 Indústria x Agroexportação Durante o século XIX, predominou a atividade agroexportadora no Brasil com produtos como o açúcar, a borracha, o fumo, o cacau, e o. O processo industrial começa a ser possível devido ao fim da proibição, a elevação das tarifas alfandegárias, o fim do tráfico negreiro, a entrada de imigrantes no Brasil (assalariados) e a.
6 Indústria na República Velha Inicio do século XX, correspondiam a quase metade da produção industrial do Brasil. A indústria se beneficiou pela Primeira Guerra Mundial (mais exportações & menos concorrência). Ocorre a Crise da Bolsa de Nova Iorque (1929) e consequente Crise da Superprodução de Café no Brasil.
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8 Segunda fase 1931 a 1955 Ocorre a Revolução de 1930 e assim, o início da Era Vargas com o fim das oligarquias do café; O estado centralizador e intervencionista foi decisivo para o processo de industrialização. Ocorre a nacionalização das indústrias e substituição da mão-de-obra imigrante pela nacional;
9 Segunda fase 1931 a 1955 A Segunda Guerra Mundial favoreceu ao crescimento industrial brasileiro (dificuldade de importação como fator intensificador). Ocorre a substituição de importações. São lançadas as bases da industrialização brasileira através da criação da: Companhia Siderúrgica Nacional CSN (1942), Companhia Vale do Rio Doce (1943), Petrobrás (1953).
10 A Era Vargas foi caracterizado pela nacionalização da economia, em que foi adotado o modelo de Substituição das Importações, criando as indústrias de base necessárias para o impulso de outros ramos industriais. Foram criadas neste período a Companhia Siderúrgica Nacional, importante centro de produção de aço, a Companhia Vale do Rio Doce, atual Vale, empresa responsável pela exploração dos diversos minerais utilizados pelas indústrias e criou a Petrobras, importante produtora de energia.
11 A Companhia Siderúrgica Nacional, fundada em 9 de abril de 1941 pelo então presidente Getúlio Vargas, iniciou suas operações em 1º de outubro de Como primeira produtora integrada de aços planos no Brasil, a CSN é um marco no processo brasileiro de industrialização.
12 A Vale do Rio Doce é uma empresa de capital misto criada através de decreto-lei pelo presidente Getúlio Vargas em junho de Com controle acionário do governo federal, a CVRD foi organizada para impulsionar a exploração das riquezas minerais do subsolo brasileiro, principalmente o ferro.
13 Terceira fase 1956 a 1989 Governo de Juscelino Kubitschek Plano de Metas ( crescer cinqüenta anos em cinco ); Incentivos fiscais para promover a penetração de capital estrangeiro; A indústria se desenvolvia em um tripé: Capital estatal setor de base; Capital estrangeiro setor de bens duráveis; setor de ;
14 Em seu mandato presidencial, Juscelino lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado de Plano de Metas, que tinha o célebre lema "Cinquenta anos em cinco". O plano tinha 31 metas distribuídas em 5 grandes grupos: Energia, Transportes, Alimentação, Indústria de Base, Educação, e, a meta principal ou meta-síntese: a construção de Brasília.
15 Consequências da Internacionalização Durante o Plano de Metas o país crescia 7,9% ao ano. Mas a abertura da economia trouxe pontos negativos: a dependência econômica (capital internacional); o crescimento da dívida pública; o crescimento da inflação; a queda do poder aquisitivo do salário real; aumento nos índices de concentração de renda; a migração de trabalhadores rurais para a as zonas urbanas, dentre outras.
16 Globalização e Industrialização Com a globalização, tem ocorrido uma redução dos produtos de fabricação nacional; Ocorre um aumento da produtividade devido o uso de máquinas; Ocorreu um aumento da concorrência levando ao fechamento de fábricas; A concorrência e a intensa mecanização provocam desemprego no setor secundário.
17 Globalização e Industrialização A industrialização segue o padrão centro-periferia, com São Paulo ainda no comando. Expandiu-se por áreas próximas (megalópole) até o final dos anos A partir dos anos 1970 passou a ocorrer uma descentralização da industria, buscando: mão-deobra barata, matéria-prima, posição geográfica e claro, os incentivos fiscais. Na década de 1990 ocorreu a redução das tarifas de importação, aumentando a concorrência.
18 Quarta fase atualidade Em 1990 o Brasil passou a adotar a política Neoliberal (privatizações de empresas). Ocorre a entrada de grandes capitais em investimentos industriais. para as empresas nacionais, ocorre a falência das empresas brasileiras.
19 Quarta fase atualidade Com a pela Constituição Federal de 1988, estes passaram a realizar Guerras Fiscais para atrair indústrias. Foram deslocadas corporações para cidades de pequeno e médio porte, desenvolvendo o que Milton Santos chamava de, fenômeno esse que ainda está se encontra em curso.
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21 Região Sudeste Concentra o maior número de indústrias do Brasil e grandes centros comerciais; Destacam-se as regiões metropolitanas de: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santos, Campinas, e Vitória. Essa concentração resulta do do governo de Juscelino Kubitscheck, que direcionava à região os maiores investimentos em energia, transporte e comunicação (expansão geocêntrica).
22 Região Sudeste São Paulo abriga o maior parque industrial do Brasil, com mais de 70% da empresas da região Sudeste e 49% das indústrias do território nacional. 1º eixo: ABCD, Cubatão, Santos metalurgia, automobilística e autopeças; 2º eixo: Vale do Paraíba automobilística, aeroespacial e bélica; 3º eixo: Rodovia dos Bandeirantes até Campinas agroindústrias e álcool (etanol); 4º eixo: Sorocaba têxtil.
23 Em 19 de agosto de 1969 foi criada a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), companhia de capital misto e controle estatal, fabricante de aviões comerciais, executivos, agrícolas e militares. Com uma receita líquida de R$ 14,9 bilhões em 2014, passou à quarta posição mundial no setor. Essa queda para a quarta posição foi uma decisão estratégica da empresa, que optou por reduzir a atuação no mercado de aeronaves comerciais (onde há maior concorrência internacional) e ampliar seu mercado na linha executiva e defesa.
24 O Embraer KC-390 é um projeto de aeronave multimissão para transporte tático/logístico e reabastecimento em voo que estabelece um novo padrão para o transporte militar médio.
25 Rio de Janeiro: Região Sudeste Baixada Fluminense refinaria; Zona Serrana (Petrópolis e Nova Friburgo) têxtil. Campos petróleo. Minas Gerais: Região Metropolitana de Belo Horizonte indústrias da tecnologia em eletrônica e telecomunicações; Zona da Mata Mineira agroindústria; Mesorregião do Vale do Rio Doce indústria extrativa, siderurgia, mecânica pesada e produtos alimentares
26 A Bacia de Campos é a maior província petrolífera do Brasil, responsável por mais de 80% da produção nacional de petróleo, além de possuir as maiores reservas provadas já identificadas e classificadas no Brasil.
27 Região Sul É a segunda região mais industrializada do país. Beneficiada por investimentos no setor agrário e pela imigração europeia com mão-de-obra qualificada. Destacam-se as indústrias têxtil e alimentícia, mas também tem destaque a indústria de couro, calçados, móveis e bebidas. No setor mais dinâmico, as principais áreas são o setor metalúrgico, mecânico e químico.
28 As indústrias tem sua concentração em destaque nas regiões a seguir: Região Sul Vale do Itajaí (Santa Catarina) indústria têxtil. Eixo Porto Alegre e Caxias do Sul indústria vinícola, couro e calçados. Região Metropolitana de Curitiba setor alimentício.
29 A região do Vale do Itajaí é conhecida, geralmente, por ter sido destino de imigrantes europeus no século XIX. Esses imigrantes muito trouxeram de experiência empreendedora e conseguiram criar um polo têxtil invejável que abriga tanto as grandes fábricas, como Coteminas, Teka, Sulfabril, Hering, Karsten e Malwee, como pequenas facções com produção basicamente local.
30 Um alqueire (2,42 hectares) de eucaliptos, com o manejo certo, rende em torno de 800 a 1000 toneladas de madeira em 6 a 7 anos, dependendo do tipo de solo. Segundo técnicos, isso significa um lucro de R$ por alqueire plantado.
31 Região Nordeste É a terceira região industrial do país, sendo uma das que mais cresceu nas últimas décadas. O destaque fica principalmente nas regiões metropolitanas de Salvador (Bahia), Recife (Pernambuco) e Fortaleza (Ceará). Destacam-se produtos eletrônicos, produtos petroquímicos, calçados de couro, tecidos de todos os tipos, sal marinho e indústria automobilística.
32 Região Nordeste Bahia destaca-se o pólo petroquímico de Camaçari, juntamente com setores de informática e automobilístico. Pernambuco através de indústria química, farmacêutica, petroquímica e automobilística. Ceará através da indústria de vestuário, alimentícia, metalúrgica, têxtil, química e calçadista.
33 A Funilaria do Polo Automotivo Jeep, em Goiana, um dos mais avançados do mundo que se localiza entre canaviais, na Zona da Mata Norte pernambucana. O Polo Automotivo Jeep foi inaugurado em abril de 2015.
34 O Porto Digital é um polo de desenvolvimento de softwares e Economia Criativa localizado na cidade pernambucana do Recife. É reconhecido pela A. T. Kearney como o maior parque tecnológico do Brasil em faturamento e número de empresas.
35 Regiões Norte & Centro-Oeste Zona Franca de Manaus e Belém aparelhos eletrônicos, veículos de duas rodas e extrativismo mineral e vegetal. Goiânia, Brasília, Corumbá e Campo Grande extrativismo mineral (ferro e manganês), além de indústrias automobilística, farmacêutica, alimentícia, têxtil e bélica.
36 A CAOA Montadora de veículos da Hyundai, localizada em Anápolis, Goiás fabrica o Hyundai ix35 Flex nacional a nova geração do velho Tucson.
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