CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO
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- Aurora di Azevedo Van Der Vinne
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1 XIV ENCONTRO GESVENTURE EMPREENDER EM 2013 CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO FERNANDO FARIA DE OLIVEIRA
2 ÍNDICE União Europeia: Da Crise ao Crescimento e ao Aprofundamento da Integração Europeia Portugal: Programa de Ajustamento e o Crescimento da Economia Sector Bancário Português: Principais Características e Desafios
3 Estimativas de crescimento: um processo lento na Europa Estimativas de crescimento do PIB real (%) 0,4 0,5 0,6 0,6 0,8 0,9 1,7 1,5 1,3 1,3 0,9 1,6 3,1 1,9 1,4 2,2 1,8 2,8-0,7-1,7 Espanha Itália Japão Portugal França Área do Euro Reino Unido Alemanha Irlanda EUA Fonte: OECD Economic Outlook 3
4 Problemas europeus Desequilíbrios estruturais Fragmentação financeira Inexistência de um lender of last resort Processo de decisão Estimativas para 2012: País Dívida pública em % do PIB Défice público em % do PIB Taxa de poupança bruta das famílias (poupança bruta em % do rendimento disponível bruto) Fonte: Ameco, FMI PT 119,1% -5,0% 9,9% IE 117,7% -8,3% 17,2% UK 88,7% -8,2% 6,1% ES 76,0% -7,0% 8,7% BE 99,0% -3,0% 14,8% FR 90,0% -4,7% 15,5% NL 68,2% -0,8% 12,5% DE 83,0% -0,4% 16,5% AT 74,3% -2,9% 12,6% IT 126,3% -2,7% 12,4% FI 52,6% -1,4% 8,1% GR 170,7% -7,5% 1,4% 4
5 O processo de desindustrialização na Europa afectou essencialmente os países da periferia. Índice de produção industrial (Ano base 2000=100) 118,2 122,1 108,0 115,7 115,5 109,0 102,6 105,8 Ano base 2000 = ,6 83,0 96,5 81,4 96,4 80,9 94,9 71,2 Finlândia Alemanha Suécia França Espanha Portugal Itália Grécia Fonte: Institutos de Estatística nacionais 5
6 Política e orçamento da União Europeia 3 objectivos: Coesão Convergência Solidariedade Fonte: Financial Times, 21/11/2012 6
7 Apoio estatal aos bancos durante a crise financeira A banca portuguesa tem demonstrado uma forte resiliência Pouca intervenção do Estado Ajuda estatal ao sector financeiro em percentagem do PIB ( ) 268% 67% 21% 18% 17% 16% 12% 10% 10% 8% 6% 3% 0% Apoio total sem garantias Garantias Fonte: Comissão Europeia 7
8 Países core vs. periféricos: desvantagens competitivas Famílias (pontos base) Taxas de juro nos novos empréstimos a sociedades não financeiras (Setembro 2012): Portugal: 6,13% Alemanha: 2,37% Variação das taxas de juro nos novos empréstimos bancários (Dezembro 2010 a Julho 2012) Holanda Alemanha Finlândia Bélgica França Áustria Irlanda Grécia Espanha Chipre Itália Portugal Diferença dos spreads dos credit default swaps dos países da periferia e core* Pontos base Soberanos Bancos * Países core: Alemanha, Áustria, Bélgica, Finlândia e Holanda. Países periféricos: Espanha, Grécia, Irlanda, Itália e Portugal. Fonte: FMI GFSR Empresas Fonte: BCE, FMI GFSR Empresas (pontos base) 8
9 Cedência de liquidez do BCE Peso no total das operações de cedência de liquidez do BCE (Setembro 2012) 30,2% 24,4% Recurso às operações de cedência de liquidez do BCE em percentagem do PIB nominal % 120 6,9% 5,0% 0,6% Espanha Itália Irlanda Portugal Grécia Irlanda Grécia Espanha Portugal Itália Jan-10 Jul-10 Jan-11 Jul-11 Jan-12 Jul-12 Fonte: BCE, FMI, Bancos Centrais Nacionais 9
10 Défice público: compromisso de consolidação orçamental 6 ª Avaliação do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro Nos últimos meses, as receitas ficaram de certo modo abaixo do planeado, mas isto foi compensado por uma rigorosa execução do lado da despesa. Em termos globais, a avaliação confirma que estão a ser feitos sólidos progressos. A existência de um amplo consenso político e social continua a ser um elemento importante para o êxito do programa. Fonte: Eurostat, FMI Receitas, despesas e défice do sector público (em % do PIB nominal) 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Necessidades / capacidades liquídas de financiamento (escala da direita) Receitas Despesas -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 10
11 Desafios para a recuperação de Portugal Factores de crescimento Capacidade empresarial empreendedorismo Captação de investimento Política fiscal Capacidade de financiamento Sector bancário Mercados de capitais Produto Interno Bruto nominal e taxa de crescimento real YoY Milhões % 5% 4% 3% 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% Fonte: Eurostat, FMI Taxa de crescimento real anual Milhões 11
12 Ranking da facilidade de desenvolver negócios para PME - I 1. Singapura 15. Irlanda 2. Hong Kong 20. Alemanha 4. EUA 30. Portugal 5. Dinamarca 31. Holanda 6. Noruega 34. França 7. Reino Unido 44. Espanha 13. Suécia 130. Brasil Fonte: Doing Business (The World Bank e International Finance Corporation) Estudo conduzido para avaliar as regulamentações que afectam as empresas domésticas em 185 países. Avalia 10 parâmetros: Começar um negócio Lidar com as licenças de construção Obter electricidade Registar propriedade Obter crédito Proteger os investidores Pagar impostos Transaccionar além fronteiras Cumprir contractos Resolução das situações de insolvência 12
13 Ranking da facilidade de desenvolver negócios para PME - II 1. Nova Zelândia 2. Austrália 3. Canadá 31. Portugal 1. Hong Kong 2. Singapura 3. Geórgia 78. Portugal 1. Islândia 2. Alemanha 3. Coreia 35. Portugal 1. Geórgia 2. Nova Zelândia 3. Bielorússia 30. Portugal 1. Reino Unido 2. Malásia 3. África do Sul 104.Portugal Começar um negócio Licenças de construção Obter electricidade Registar propriedade Obter crédito 1. Nova Zelândia 2. Singapura 3. Hong Kong 49. Portugal 1. Emirados Árabes Unidos 2. Qatar 3. Arábia Saudita Portugal 1. Singapura 2. Hong Kong 3. Coreia 17. Portugal 1. Luxemburgo 2. Coreia 3. Islândia 22. Portugal 1. Japão 2. Singapura 3. Noruega 23. Portugal Proteger os investidores Pagar impostos Transaccionar exterior Cumprir contractos Resolução insolvência Taxa total de imposto: Irlanda 26,4% Dinamarca 27,7% Suíça 30,2% Reino Unido 35,5% Espanha 38,7% Finlândia 40,6% Portugal 42,6% Grécia 44,6% França 65,7% Itália 68,3% Fonte: Doing Business (The World Bank e International Finance Corporation) 13
14 Exportações como fonte de crescimento Exportações, importações e balança comercial de bens e serviços portuguesa em percentagem do PIB nominal % PIB 45% 35% 25% Importações Exportações 15% 5% -5% -15% Fonte: FMI, INE Balança comercial Importações Exportações 14
15 Diversificação de mercados Exportações portuguesas, quota percentual por destino 20,5% 22,5% 24,1% 25,9% 28,3% Outros países 1,4% 2,6% 5,6% 5,3% 5,8% 5,5% 3,4% 6,3% 3,5% 19,5% 4,2% 19,2% 16,5% 18,6% 19,3% 10,8% 8,1% 5,5% 5,1% 12,7% 13,3% 11,8% 5,1% 12,1% 11,8% 12,0% 12,8% 13,5% 17,8% 12,6% 27,4% 27,9% 24,9% 20,1% 22,3% Angola EUA Outros países da EU Reino Unido França Alemanha Espanha Fonte: INE Jan-Set
16 Principais aspectos do sistema bancário português I. II. III. A solvabilidade tem evoluído de forma positiva Aumento do rácio Core Tier 1 essencialmente via reforço de capital dos bancos Melhoria na composição da solvabilidade total Em termos de financiamento e liquidez, há sinais positivos Reforço dos depósitos quer em montante quer em peso da estrutura de financiamento Redução do Rácio de Transformação para valores já próximos de 120% A qualidade do crédito apresenta uma tendência de deterioração Essencialmente nos segmentos de crédito a sociedades não financeiras e crédito ao consumo, embora este último com peso limitado no crédito concedido IV. A rendibilidade do sector foi severamente afectada, essencialmente devido ao reconhecimento de imparidades, consequência directa da deterioração da qualidade do crédito Fonte: Banco de Portugal 16
17 Conclusão União Europeia: a caminho de uma integração reforçada Necessidade de reforçar a coesão, a convergência e a solidariedade Uma nova estratégia para o crescimento Uma regulação financeira forte e coerente Portugal: o desafio da passagem da recessão para o crescimento e o emprego O cumprimento do PAEF Um novo modelo de crescimento, centrado nos bens transaccionáveis Manutenção da paz social e do compromisso político A banca portuguesa: grande resiliência Elevado nível de solidez e modernidade Capacidade de implementação de uma desalavancagem rigorosa e de uma recapitalização exigente 17
18 XIV ENCONTRO GESVENTURE EMPREENDER EM 2013 CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO FERNANDO FARIA DE OLIVEIRA
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