O rapaz da bicicleta azul

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1 Biblioteca Álvaro Magalhães O rapaz da bicicleta azul ilustrou Marta Madureira

2 1 O que é a liberdade? O João acordou sobressaltado a meio da noite e acendeu a luz. Alguém estava a gemer no quarto ao lado. O João levantou-se, enfiou os chinelos nos pés e foi ver o que se passava. Pai! Pai! gemia o pai enquanto dormia. O João torceu o nariz, preocupado. Um pai a chamar pelo pai a meio da noite, como uma criança assustada. Mesmo a dormir, o pai era ele. Abanou-o com força e ele acordou de repente. Pai? perguntou o pai. Já tinha os olhos abertos mas ainda não via que era um filho e não um pai protector que estava diante dele. O pai és tu disse o João. Já te esqueceste? O pai abraçou-o. Desculpa! Acordei-te Estava numa aflição e chamei o teu avô. Ele foi o meu pai. Custa a acreditar, mas um dia também fui um filho como tu agora és. O João olhou para a fotografia do avô, sobre a mesinha-de-cabeceira. Gostava de ter visto esse sonho disse ele. Não conheci o avô. Nesta fotografia nem sequer tem cara de avô. Morreu novo disse o pai. 9

3 Foi pena. Dava-me jeito ter outro avô. Também havia de me contar histórias. Tu nunca te lembras Não tenho tempo O tempo não passa quando se está a contar ou a ouvir uma história. Foi o que ouvi dizer. E é verdade. Vou contar-te a história do rapaz da bicicleta azul. Acabo de sonhar com ela. O João lançou-se para a cama e ficou deitado de bruços, à espera. O rapaz da bicicleta azul murmurou, agradado. E depois, mais alto: Conta, pai. Conta! 10

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5 12 O pai pôs-se numa posição confortável e começou a contar: Era uma vez um rapaz assim como tu, mais ou menos da tua idade. Vivia num país pequeno e triste onde faltava a maior riqueza que se pode ter: a liberdade. Era um país lindo mas triste, muito triste, que raramente sorria. Ora bem Esse rapaz tinha um desejo que estava quase a cumprir-se: uma bicicleta. Ia recebê-la no dia seguinte, que era o dia do seu aniversário. Promessa do pai, que nunca faltava a uma promessa. Nessa noite, custou-lhe a adormecer com a excitação. Já se via ao guiador da bicicleta, atravessando o ar morno de uma manhã de Abril. Porém, de madrugada, três homens invadiram a casa, revolveram tudo à procura não se sabia de quê e, por fim, levaram com eles o pai do rapaz. Já não era a primeira vez que aquilo acontecia. Quando o pai regressava, ao fim de alguns dias, vinha sempre fraco e doente. Onde estiveste? O que te fizeram?, perguntava o rapaz. O pai não respondia e ele parava de fazer perguntas, e a vida regressava à vida, naturalmente. Desta vez, porém, o rapaz queria respostas. Desceu as escadas e veio encontrar a mãe à porta de casa, a chorar. Porque levaram o pai outra vez? perguntou. Ele fez algum mal? Nenhum, filho. Procura a liberdade que eles nos roubaram. E porque não deixam as pessoas procurarem a liberdade?

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7 Porque têm medo de que elas a encontrem. Vieram para dentro de casa e a mãe enxugou as lágrimas, para não entristecer mais o filho. O que é a liberdade? quis saber o rapaz. É um tesouro respondeu a mãe. Um tesouro como um tesouro? Sim. O maior de todos. E como é? A que cheira, a que sabe, que forma tem, de que cor é? A mãe não sabia nada disso e o rapaz começou a duvidar que a liberdade existisse. Já alguém a viu? perguntou por fim, desconfiado. Não se vê, a liberdade respondeu a mãe. Vês o ar que respiras? Não. Ora experimenta duvidar que ele existe e tapa a boca e o nariz a ver o que acontece. O João sabia muito bem o que acontecia quando tapava a boca e o nariz. Já tinha experimentado. Mas ainda não estava convencido: O ar sente-se quando se põe a mexer disse ele. Como quando levanta o meu cabelo no ar ou refresca a minha cara no Verão ou faz arder as minhas orelhas no Inverno. A liberdade também se põe a mexer? Também se sente? A mãe suspirou, enfadada: 14

8 Sim. Acaricia-nos por fora e também nos acaricia por dentro. E mexe-nos e faz-nos mexer. Acho eu. A mãe estava grávida, no fim do tempo, e o rapaz não queria cansá-la com as mais de mil perguntas que lhe giravam na cabeça. Não te aflijas disse ela por fim. Talvez amanhã o teu pai regresse. E isto um dia vai acabar. Acho eu. Quantas vezes acordo de manhã e vou à janela, e me parece que cheira a liberdade. Mas não é ainda ela, só o perfume das flores, de outras flores. Afinal, estamos na Primavera. A liberdade é uma flor? perguntou o rapaz. É. Uma flor que está guardada num castelo por dois guardiões que são a Força e a Tirania. Só a Coragem e a União os podem vencer. Acho eu. E agora dorme. Já é tão tarde. Nessa noite, o rapaz não conseguia adormecer. Ouvia a mãe a chorar no quarto ao lado e chorou também. No dia seguinte, o pai não regressou e a mãe teve uma crise e foi para a maternidade. A tua irmã vai nascer hoje ou amanhã disse a tia que veio para casa tomar conta dele. E acrescentou: Acho eu. O rapaz preferia que a irmã nascesse no dia seguinte, aquele dia de aniversário estava ocupado por ele. E também preferia estar sozinho, detestava aquela tia. Só era parecida com a mãe porque dizia acho eu depois de algumas frases. 15

9 Que grande desordem! disse a tia, a preparar-se para arrumar tudo. Foram os homens que levaram o meu pai. Reviraram tudo à procura não se sabe de quê explicou o rapaz. E foi então que se lembrou de que o pai tinha um esconderijo, no sótão, atrás de uma porta falsa. Mas só lá tinha visto livros, jornais velhos e papéis. Quando a tia saiu para o quintal, ele subiu ao sótão, abriu a porta secreta e atrás dela estava uma bicicleta azul, novinha em folha. Tinha uma placa de metal onde estava gravado o nome dele. Era a bicicleta que o pai já comprara e não tivera tempo de lhe dar. Nem a mãe sabia que ela já ali estava. O rapaz trouxe-a para a rua e admirou-a ao Sol. Era uma bela bicicleta. Talvez um pouco grande para o tamanho dele, mas era preciso ver que ele estava a crescer, como dizia a mãe quando iam comprar sapatos. Ouviu a tia a chamá-lo, mas não respondeu. Subiu para a bicicleta azul e pedalou até deixar de ouvir a tia. Depois continuou a pedalar. Não podia parar. E avançou sem se importar para onde ia. Quanto mais avançava, mais livre e mais solto se sentia. A brisa empurrava-o para diante e ele ia. Foi então que decidiu não parar. Ia à procura do pai e da flor da liberdade. Se fazia tanta falta a tanta gente, cada um deveria fazer o que podia para a encontrar. E ele tinha agora uma veloz bicicleta azul. 16

10 Um coelho bravo atravessou a estrada à frente dele. Um carro empurrou-o para a berma a apitar. Um pedinte estendeu-lhe a mão de repente e quase o fez cair. Um camponês acenou-lhe. Um cão perseguiu a roda de trás a ladrar. Um rapazola fez uma careta que ele não viu. Uma linda rapariga, a uma janela, seguiu-o com o olhar e depois sorriu. 17

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