Leonardo Nunes Corrêa de Oliveira. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Gestão do Relacionamento com o Cliente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Leonardo Nunes Corrêa de Oliveira. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Gestão do Relacionamento com o Cliente"

Transcrição

1 Leonardo Nunes Corrêa de Oliveira TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Gestão do Relacionamento com o Cliente Rio de Janeiro, 25 de Setembro de 2006

2 Leonardo Nunes Corrêa de Oliveira TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Gestão do Relacionamento com o Cliente Trabalho destinado à conclusão do curso de Gestão e Negócios apresentado à Escola de Gestão e Negócios da Universidade do Grande Rio UNI- GRANRIO, como requisito final para aprovação do curso. Orientadora: Tânia Furtado Rio de Janeiro, 25 de Setembro de 2006

3 3 SUMÁRIO SUMÁRIO...3 I RESUMO...6 II INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DO PROBLEMA TEMA: TÍTULO PROBLEMA OBJETIVO GERAL: OBJETIVOS ESPECÍFICOS: JUSTIFICATIVA HIPÓTESE DELIMITAÇÃO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO REVISÃO DA LITERATURA A GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE MARKETING DE RELACIONAMENTO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Processos PROJETO O SER HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES METODOLOGIA DA PESQUISA TIPO E METODOLOGIA DA PESQUISA INSTRUMENTO UTILIZADO PARA COLETA DE DADOS LIMITAÇÕES DA PESQUISA APRESENTAÇÃO DA PESQUISA ESTUDOS DE CASOS departamento a departamento b departamento c departamento d conclusão sobre o caso estudado CONLUSÕES E PROPOSIÇÕES conclusões...489

4 4 5.2 PROPOSIÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO DE CRM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Anexo I Questionário da Pesquisa...578

5 5 I RESUMO Este trabalho tem como objetivo propor a revisão do processo de Atendimento ao Cliente, com o intuito de torná-lo compatível com as práticas da Gestão do Relacionamento com o Cliente, também conhecido por Customer Relationship Management (CRM), como ferramenta para promover as melhorias contínuas dos processos relacionados a clientes, a fim de aumentar a sua satisfação. A Gestão do Relacionamento com o Cliente tem sido utilizada pelas empresas como mola propulsora para revisão de estratégias, políticas e processos que trazem para a empresa um novo conceito e uma nova maneira de encarar o mercado. Através de levantamento bibliográfico foram identificados fatores relevantes na estruturação do processo de gestão do relacionamento com o cliente, que foram agrupados de forma a proporcionar a formulação de um modelo conceitual. A pesquisa empírica contou com a participação das áreas comerciais da Empresa, onde procuramos identificar os aspectos do atual processo de atendimento a clientes praticado pela Organização. O resultado encontrado da comparação realizada entre as abordagens teóricas e ao praticado atualmente, culminou com a identificação da necessidade de se adotar um novo modelo de processo baseado na gestão do relacionamento com o cliente, que venha preencher as necessidades da Empresa.

6 6 II INTRODUÇÃO O relacionamento das empresas com seus clientes ganhou extrema importância no mundo dos negócios. Segundo a concepção que sustenta essa idéia, uma empresa que não está voltada para o seu cliente não é uma empresa moderna, atualizada, e capaz de se manter forte e atuante no mercado de hoje, que se tornou, de certa forma, violentamente competitivo. Como fazer uma empresa voltar-se a seus clientes, dando-lhes a atenção que o mercado requer, tem sido um verdadeiro desafio para muitas empresas, principalmente aquelas que por muito tempo mantiveram-se focadas em seus produtos e ignoraram as mudanças ocorridas no mercado. Entendemos que as empresa sempre fizeram gestão do relacionamento com seus clientes, ainda que tenha sido de uma forma bastante primitiva. O que se viu durante muito tempo foi apenas à administração de contratos de consumo sem levar a fundo às necessidades e expectativas de seus clientes. Como o mercado mudou e a relação com os clientes também, as empresas têm se deparado com a necessidade de ir a trás do tempo perdido. Existem muitas abordagens teóricas em torno deste assunto e identifica-se uma necessidade cada vez mais premente de se aprofundar neste tema. Isso tem sido feito por aquelas empresas que desejam fazer diferença no mercado. É imprescindível que as empresas tenham um bom sistema de informações se ela deseja implementar uma solução desta natureza. Solução esta que permita conhecer, identificar os hábitos e costumes de seus clientes de forma que tenham suas necessidades, não somente alcançadas, mas que possam encantá-los a partir da oferta de produtos e serviços de alta qualidade.

7 7 O sistema de informações deve ser estruturado de forma que a empresa possa identificar o seu cliente e lhe permita atendê-lo da forma que o mesmo gostaria. Para as pequenas empresas, que geralmente têm uma quantidade relativamente pequena de clientes, é possível tratar as informações de seus clientes sem a necessidade de um complicado e, até certo ponto, dispendioso sistema de informações. O importante é que os dados dos clientes estejam tabulados, proporcionando informações para melhor atendê-lo a cada novo contato com a empresa. A Gestão do Relacionamento com o Cliente sempre esteve presente na vida das empresas. O que se tem percebido é que esta relação é cada vez mais mutável em face da concorrência. Daí a necessidade de se olhar para esta ferramenta de gestão com mais cuidado já que a perda de um cliente pode trazer conseqüências catastróficas para as empresa de um modo geral. Para se conquistar um novo cliente é necessário muito esforço da área de vendas e de toda a organização, sendo responsabilidade de todos a construção do relacionamento com o mesmo. O relacionamento com o cliente torna-se possível a partir da tabulação de seus hábitos e costumes, proporcionando um melhor conhecimento a seu respeito. Estabelecer um relacionamento com os clientes nas bases deste trabalho é possível para pequenas e grandes empresas. É claro que as grandes empresas terão que gastar um pouco mais de energia e recursos para atingir este fim. A idéia é dar a cada cliente um tratamento único, personalizado. Percebemos que o que tem dificultado as grandes empresas no alcance deste objetivo é a sua estrutura. Em muitos casos o cliente não faz contatos com a mesma pessoa no momento de externar as suas necessidades. Geralmente um analisa o contrato de fornecimento, um ou-

8 8 tro faz a cobrança da fatura, um outro trata das reclamações referentes à qualidade, um outro trata da inovação do produto e assim por diante. Estes problemas estão com os dias contados, pois o avanço tecnológico atualmente permite a implantação de um processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente. São ferramentas que permitem a formação do perfil de cliente que está à busca dos produtos de uma determinada empresa mesmo que este o faça por diferentes canais. A solução está em ter um sistema de informações que permita a visualização das necessidades do cliente em qualquer ponto da organização. Tudo isso tem sido possível com o advento da Tecnologia da Informação (TI). É através dela que as empresas podem tratar dados referentes a seus clientes e construir o conhecimento que lhes permita oferecer um atendimento personalizado. É bom ressaltar que a TI, bem como o CRM, são apenas ferramentas. É necessário que a empresa faça a informação fluir através dos canais competentes para que aconteça a tão esperada construção do conhecimento relativo a um determinado cliente. Toda e qualquer empresa tem como objetivo fim tornar-se cada vez mais competitiva, gerar mais recursos financeiros e isso se alcança através do fornecimento de produtos e serviços com qualidade. Este trabalho traz um apanhado de conceitos literários envolvendo as práticas de Marketing, Marketing de Relacionamento e tratamento de Informações que sem dúvida auxiliará a Empresa na implementação de uma solução para a Gestão do Relacionamento com o Cliente. A indústria gráfica, principalmente no seguimento de produtos que são utilizados como meio de pagamento, tem se tornado altamente competitiva, onde a busca por produtos revestidos de qualidade e segurança com preços atraentes tem sido enorme. Dentro desse contexto sobreviverá aquela que oferecer um diferencial a mais. E esse diferencial está na busca da fidelidade de seus clientes. Isso não é uma tarefa tão simples de se

9 9 empreender dado ao crescimento tecnológico, equiparando as empresas na questão da qualidade, tornando cada vez mais necessário ir a busca daquele cliente potencial que não tem as suas necessidades preenchidas pelo mercado dado a dificuldade de algumas empresas na implementação de um atendimento personalizado. 1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 1.1 TEMA:

10 10 Gestão do Relacionamento com o Cliente. 1.2 TÍTULO CRM - Gestão do Relacionamento com o Cliente 1.3 PROBLEMA Porque implantar uma Solução de Gestão do Relacionamento com o Cliente 1.4 OBJETIVO GERAL: Propor a revisão do Processo de Atendimento ao Cliente da Empresa. 1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar o Referencial Teórico que permita o embasamento do referido trabalho; Analisar o Processo de Atendimento a Clientes adotado pela Empresa atualmente; Propor a revisão do Processo de Atendimento ao Cliente para adequá-lo ao modelo de Gestão do Relacionamento com o Cliente - CRM. 1.6 JUSTIFICATIVA O presente trabalho trará para o ambiente de negócio da Empresa uma visão da importância de se ter implantado um processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente, apoiado nos recursos tecnológicos e, como qualquer outro processo complexo, em diversas técnicas de gestão e coordenação, diversos processos acessórios e, principalmente, o envolvimento de pessoas. Este trabalho será de grande importância para a condução de melhorias do Processo de Atendimento ao Cliente praticado atualmente pela Empresa, pois este estudo foi realizado em suas dependências.

11 11 O presente trabalho sugere que a adoção de um processo de gestão do relacionamento com o cliente pode auxiliar a empresa na busca do aumento da satisfação do cliente, como meio de se alcançar a sua fidelidade. Em um mercado altamente competitivo, as empresas procuram com afinco conhecer cada vez mais os seus clientes. O presente trabalho é uma contribuição à missão, cada vez mais difícil, de busca das informações relativas a clientes, dispondo-as de forma organizada a possibilitar a sua utilização como conhecimento que venha proporcionar a ampliação do negócio e, principalmente, a manutenção daquele já conquistado. 1.7 HIPÓTESE Implantar Gestão do Relacionamento com o Cliente CRM 1.8 DELIMITAÇÃO Empresa pública situada no Estado do Rio de Janeiro; Mercado em abertura após reserva desde sua fundação; Produto com aplicação muito restrita; Setor comercial. 1.9 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO Coleta de dados através de pesquisa explorativa; Aplicação de questionário; Pesquisa em material bibliográfico.

12 12 REVISÃO DA LITERATURA Por trás de todo problema existe uma oportunidade brilhante disfarçada. John Gardner 2.1 A GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE O cliente que sempre volta à mesma loja para fazer as suas compras já não existe mais. Devido aos avanços tecnológicos, muitos fabricantes têm a oportunidade de colocar produtos nos pontos de vendas com um mesmo padrão, pois a qualidade deixou de ser um problema. Com isso o cliente não precisa mais comprar num mesmo lugar. Isso trouxe conseqüências seríssimas para muitos fabricantes, principalmente aqueles focados na produção. Sendo assim, o comportamento do cliente foi alterado e o que vemos é um público que anseia por algo além de produtos. Os clientes estão em busca de um melhor atendimento, e principalmente o relacionamento. Objetivando solucionar esse problema, o mercado de tecnologia tem oferecido uma série de pacotes de software com a promessa de solução para a Gestão do Relacionamento com o Cliente, porém, ressaltamos que para solucionarmos esse problema é necessário mais do que programas de computador. O cliente voltará a realizar novas transações com a empresa dependendo do relacionamento que foi construído entre ambos. De acordo com Mckenna (1991), a empresa precisa desenvolver relacionamentos mutuamente satisfatórios de longo prazo com clientes, fornecedores, distribuidores a fim de ganhar e reter sua preferência e seus negócios no longo prazo. A Gestão do Relacionamento gerencia as interações entre a empresa e seus clientes. Logo, o que se tem em mente é a ne-

13 13 cessidade de transformar o conhecimento que se tem do cliente em um banco de dados dinâmico que possibilite uma maior interação com ele. Muitas empresas têm verdadeiros tesouros armazenados em relação a seus clientes, fornecedores e demais parceiros. A importância está em tornar esses dados em informações valiosas para a Gestão do Relacionamento com o Cliente. A fim de se tornarem competitivas as empresa têm desenvolvido estratégias tendo o cliente como foco principal. Esta prática define o desejo das empresas de construir relacionamentos duradouros com seus clientes. A Gestão do Relacionamento com o cliente é vista como uma iniciativa para que os esforços empreendidos tornem-se rentáveis não somente para a empresa, bem como, para seus clientes e parceiros. É preciso compreender que os clientes têm diferentes motivações para se tornarem clientes. Somente as empresas que compreendem este fato e, de como os clientes gostariam de se relacionar com ela estarão próximas de atingirem a fidelidade seus clientes e a lucratividade associada a ela. O êxito na implantação de soluções de Gestão do Relacionamento com o Cliente está atrelado à estratégia corporativa da organização e às práticas que precisam ser adotadas com a solução adotada. A não observância deste fato pode incorrer apenas na automação do processo de vendas e que não trará os benefícios esperados por aqueles que optarem por solução desta natureza. Segundo Kotler (2000), as empresas têm procurado otimizar ao máximo seus limitados recursos, aproximando-se de seus clientes e criando soluções que satisfaçam melhor as suas necessidades. Com esse objetivo em mente as empresas passaram a utilizar estratégias criativas de relacionamento e concentram-se em fornecer produtos de alta qualidade e em conquistar a fidelidade de longo prazo de seus clientes.

14 14 Podemos perceber que esta solução encerra uma necessidade de se criar uma cultura de aprendizado contínuo. A empresa deve vender apenas o produto que realmente satisfaça o cliente ao invés de executar uma venda a qualquer custo, apenas com o intuito de demonstrar a sua grande capacidade de persuasão. A relação com o cliente não deve ser vista apenas como uma mera transação comercial e sim, estabelecer com eles uma relação de confiança e reciprocidade de forma que o mesmo sinta que a empresa quer o seu bem. Sendo assim, o mesmo acreditará que a empresa só lhe venderá um produto ou serviço adequado às suas necessidades. O desafio das empresas é desenvolver e implementar um processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente para trabalhar as relações com o mesmo nas diversas formas de contato que ele pode manter com a organização, mantendo-se o mesmo padrão. 2.2 MARKETING DE RELACIONAMENTO Para compreender o marketing de relacionamento é necessário observar a evolução do marketing na ótica de Bretzke (1999). O marketing passou pelo que chamamos de a era do Marketing de Massa, da Segmentação, do Nicho e, a do Cliente. Na fase do marketing de massa, no período de 50-60, existiu um distanciamento no relacionamento entre fornecedor e cliente. Isso aconteceu devido a um mercado extremamente carente de produtos. Neste momento os fornecedores apostaram na produção em massa, com intuito de atingir um maior número de pessoas possível. O mercado passou pelo que ficou conhecido como a Era da Segmentação, com início nos anos 70. Os meios de produção haviam evoluído e os produtos já tinham grande qualidade. O foco já não podia ser a capacidade de produzir, pois esta não trazia grandes vantagens.

15 15 Foi aí que nasceu a Segmentação, onde as empresas canalizavam seus esforços de marketing para grupos de clientes mais homogêneos. Vemos na segmentação o início do estabelecimento do relacionamento com clientes. Nesta forma de atuar as empresas tinham que suprir o mercado com produtos destinados a grupos menores facilitando assim o atendimento com produtos desenhados para atender a grupo de consumidores mais específico. Nesta época aconteceu que os clientes estavam se tornando mais exigentes e entrar num mercado onde já havia uma empresa líder era necessário atacar na área onde a mesma fosse menos competitiva e procurar atender o mais especificamente a este mercado. Essa fase ficou conhecida como a Era do Marketing de Nicho. Já nos anos 90, a força do cliente mudou o mercado e os próprios clientes começaram a ser tratados como clientes individuais, com suas necessidades entendidas e atendidas. A Era do Cliente se caracteriza pela exigência da individualização no tratamento do consumidor. Bretzke (1999), apresenta uma ótima definição para esse aspecto do relacionamento com o cliente: Hoje, os clientes desejam fazer negócios com empresas que ofereçam serviços a- gregados a seus produtos antes, durante e após a venda. Procuram um relacionamento de longo prazo, em que as necessidades individuais possam ser atendidas não somente hoje, mas também no futuro. O marketing de relacionamento tem como objetivo estabelecer relacionamentos mutuamente satisfatórios de longo prazo com clientes. O marketing de relacionamento estabelece sólidas ligações econômicas, técnicas e sociais entre as partes. O resultado final do marketing de relacionamento consiste na criação do que chamamos de rede de relacionamentos. Isto é, consiste na empresa e naqueles que a apóiam (seus clientes, empregados, fornecedores, distribuidores, revendedores, entre outros). Segundo James C. Anderson o princípio é simples: construa uma rede efetiva de relacionamentos com o público interessado e os lucros serão uma conseqüência. Ao abordarmos o marketing de relacionamento é necessário falar sobre as necessidades do cliente. As empresas têm maiores chances de saírem bem quando escolhem seus mercadosalvo com cuidado e preparam programas de marketing customizados. Uma empresa pode i-

16 16 dentificar o seu mercado-alvo, mas falhar em compreender com exatidão as necessidades dos clientes. Compreender as necessidades e desejos dos clientes nem sempre é uma tarefa fácil. A empresa precisa estar preparada para responder às necessidades declaradas e aquelas não declaradas. É necessário sair do marketing reativo. Isto é, aquele que se prende em atender apenas às necessidades declaradas. A empresa precisa ir além de perguntar aos clientes o que eles desejam e partir para o marketing criativo. É importante descobrir e produzir soluções que os clientes não pediram. Isso é possível quando a empresa conhece o seu cliente através do relacionamento. Para entender melhor o marketing de relacionamento com o cliente é importante rever o processo envolvido na atração e retenção de clientes. Para uma melhor compreensão do assunto, apresentamos de forma gráfica de se enxergar este processo: Possíveis Clientes Suspects Clientes Potenciais Prospects Clientes Potenciais Desqualificados Clientes Eventuais Clientes Regulares Clientes Preferenciais Clientes Inativos Associados Defensores Parceiros Figura 1 Fonte: Adaptado de KOTLER, Philip.Administração de Marketing. São Paulo. Prentice Hall, 2000.

17 17 Possíveis clientes Todos aqueles que possivelmente poderão comprar o produto ou serviço. A empresa deve trabalhar detalhadamente junto a esses possíveis clientes para determinar quais são os mais prováveis clientes potenciais; são aqueles que têm um forte interesse pelo produto e pode pagar por ele; Clientes potenciais desqualificados São todos que têm algum problema ou não são lucrativos; Clientes eventuais Clientes Regulares São todos os clientes potenciais convertidos em clientes eventuais e depois, em clientes regulares. Porém, o problema é que ambos podem continuar a comprar da concorrência. O objetivo é adotar ações que transformem esses clientes em clientes preferenciais. Os clientes preferenciais são aqueles que a empresa se relaciona excepcionalmente bem e os conhece. O passo seguinte é transformar esses clientes em associados. Isso implica em lhes conceder algum benefício pela sua associação. Uma vez conquistados, espera-se que os mesmos passem à categoria de clientes defensores. Estes são aqueles que recomendam a empresa e seus produtos e serviços aos outros. O maior desafio é transformar estes últimos em parceiros, quando os mesmos trabalham ativamente em conjunto. Inevitavelmente alguns clientes se tornarão inativos ou abandonarão a empresa por vários motivos, até mesmo por insatisfação. O desafio é reativar os insatisfeitos, com estratégias de reconquistas. Como a empresa conhece seus nomes e históricos, é freqüentemente mais fácil atrair ex-clientes do que encontrar novos. Quanto uma empresa deve investir para construir a fidelidade de um cliente está diretamente ligado aos cinco níveis de investimento. Descrevemos a seguir as cinco principais áreas: a) Marketing básico O vendedor simplesmente vende o produto;

18 18 b) Marketing reativo O vendedor vende o produto e encoraja o cliente a telefonar se tiver dúvidas, comentários ou queixas; c) Marketing responsável O vendedor liga para o cliente logo após a venda para verificar se o produto está à altura de suas expectativas. O vendedor também pede ao cliente quaisquer sugestões que possam ter para a melhoria do produto ou serviço; além disso, pergunta por quaisquer decepções. Estas informações ajudam a empresa a melhorar continuamente o seu desempenho; d) Marketing pró-ativo O vendedor da empresa entra em contato de tempo em tempo para falar sobre melhorias de utilização do produto ou novos produtos; e) Marketing de parceria A empresa trabalha continuamente em conjunto com o cliente para descobrir meios de alcançar o melhor desempenho. A maioria das empresas pratica o marketing básico apenas quando os seus mercados contêm muitos clientes e sua margem de lucro por unidade é pequena. Nesse contexto a informação é primordial para que se implemente um processo de relacionamento bem sucedido com o cliente. O tratamento da informação é importante, mas conhecer o nível tecnológico da empresa e o seu potencial em produzir produtos com qualidade e quais os benefícios são repassado aos clientes é de igual importância para a própria empresa. Mackenna (1992), diz que as novas tendências para a primeira década do novo século estão no desenvolvimento de uma estratégia baseada na primazia do consumidor e na busca de um envolvimento intenso através do marketing de relacionamento. Mackenna (1992,6) diz que:...o marketing não é uma função, é uma forma de fazer negócios. O marketing não é uma nova campanha de publicidade ou uma promoção deste mês. Tem que ser uma atividade difundida, parte do trabalho de todos, das recepcionistas à presidência. Sua tarefa não é enganar o cliente, nem falsificar a imagem da empresa. É integrar o cliente à elaboração do produto e desenvolver um processo sistemático de interação que dará firmeza à relação.

19 19 Mackenna está tentando alertar as empresas para o fato de ser o marketing uma maneira de integrar o cliente ao processo de elaboração do produto. Deve haver um despertamento para se identificar as necessidades dos clientes, ou seja, aquilo que eles anseiam, como eles pensam ser o produto e principalmente as características implícitas que não são de tudo conhecidas mas, que farão a diferença se atendidas. Percebemos que da interação do cliente com o fornecedor surge uma rica fonte de informação para auxiliar no processo de desenvolvimento e ou aprimoramento dos produtos. Julgamos ser de igual importância o estabelecimento de um processo de interação cliente e fornecedor a fim de proporcionar fidelidade e principalmente solidez à relação. Tudo que já foi abordado até o momento, relacionado ao processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente, leva-nos a uma visão clara da importância da informação e como esta é veiculada por toda a Organização. A organização tem a responsabilidade de comunicar de forma clara e precisa alguns aspectos relacionados a seus clientes, tais como: a) quem é o cliente b) onde ele vive c) porque o cliente compra nesta empresa d) com que freqüência o cliente compra os produtos e serviços desta empresa e) como os clientes compram os produtos e serviços desta empresa Estas questões aqui relacionadas dizem muito pouco de cada cliente que se relaciona com a empresa. É necessário desdobrar cada questão em função do perfil de cada cliente a fim de se prestar um atendimento personalizado. Para que tenhamos um processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente efetivo é necessário conhecer aquelas pessoas com as quais nos relacionamos ou, em última análise, transacionamos. É importante coletar os dados, que de

20 20 forma geral se apresentam de forma bruta, tratar os dados brutos segundo um critério e dispor esta informação de forma que proporcione suporte ao pessoal de marketing ou aquelas pessoas da Organização com a atribuição de gerir o Processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente. A Organização deve dispor de um instrumento que combine a Tecnologia da Informação, Capacidades Analíticas, Dados de Marketing e Conhecimento de Marketing acessível a um ou mais interessados com poder de decisão para melhorar as relações com os clientes. 2.3 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Drucker apud Davenport (2000, 19) definem informação como dados dotados de relevância e propósito. Os dados isolados possuem pouco ou nenhum valor para tomada de decisões a não ser, que sejam arranjados de forma intencional com o intuito de se estudar um fenômeno. Diferenciar dados, da informação e do conhecimento sempre foi uma tarefa desafiadora para o mundo dos negócios. Com o intuito de minimizar essa dificuldade, Davenport apresenta uma tabela em que procura diferenciar dado, informação e conhecimento. O estabelecimento das fronteiras que envolvem esses conceitos é altamente positivo para o estabelecimento dos critérios que determinam a qualidade da informação. Segundo Davenport (2000, 18) essa diferenciação tem a seguinte forma: Tabela 1 Características da Informação DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO Simples observação do estado do mundo; Facilmente estruturado; Facilmente obtido por máquinas; Freqüentemente quantificável Facilmente transferível. Dados dotados de relevância e propósito; Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao significado; Exige necessariamente a mediação humana. Informação valiosa da mente humana; Inclui reflexão, síntese e contexto; De difícil estruturação; De difícil captura em máquinas; Freqüentemente tácito; De difícil transferência. Fonte: Adaptado de DAVENPORT, Thomas H. Process Innovation: reegineering work through information technology. Boston. Harvard Business School Press, 1993.

21 21 Para a Gestão do Relacionamento com o Cliente a informação é primordial, pois é a- través dela que as empresas podem conhecer melhor os seus clientes. A qualidade desta vai determinar os resultados do processo, onde a falta da qualidade da informação poderá comprometer todo o processo decisório. Toda informação deve passar pelo crivo do usuário final. E esta é uma questão muito delicada. Se a informação gerada não tem um destinatário de nada serve. E se esta não obedece aos critérios estabelecido pelo usuário será totalmente inútil. O processo administrativo sempre dependeu de informação. O que tem se alterado constantemente é o tipo de informação necessária para que se possa fazer uma gestão competente das empresas. A qualidade da Informação aliada a um Sistema de Informação é um importante suporte para o processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente. Dentro dessa questão do Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente, a TI é de um papel vital quando falamos de grandes empresas. É através da Tecnologia da Informação que se é possível armazenar, tratar e analisar dados com velocidade suficiente para atendimento das necessidades do mercado. Descobrir uma informação depois do tempo em que se deveria tomar uma decisão importante, só vai fazer com que a empresa perceba que poderia ter antecipado a informação e tê-la utilizado de forma a produzir resultados significativos para a Organização. Sistemas de informação podem ser definidos como um conjunto de componentes interrelacionados que coleta, processa, armazena e distribui informação com a finalidade de dar suporte à tomada de decisão e controle de uma organização. Os Sistemas de Informação ganharam grande destaque nas empresas atualmente a ponto de não se conceber o estabelecimento de processos fabris sem um sistema que os suportem.

22 22 É importante ressaltar que os sistemas por si só não fazem a gestão do relacionamento com o cliente. A qualidade dos dados é de vital importância para que esse processo se estabeleça com eficácia e eficiência. Desta forma é muito importante a escolha do Sistema de Informação que geram as informações sobre os clientes. Geralmente as empresas que implementam esse tipo de solução para a Gestão do Relacionamento com o Cliente dão pouca ou nenhuma importância para o Sistema de Informação que dará suporte ao processo. É necessário se estabelecer uma estratégia para construção de bancos de dados ligado às informações pertinentes a cada cliente em particular antes de se optar pelo Sistema de informação que dará suporte ao processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente. O uso racional da informação está calcado principalmente na qualidade da informação com que se trabalha e não na quantidade. A quantidade certa de informação para a realização de determinada atividade dependerá primordialmente da necessidade e características pessoais do usuário das informações. Em outras palavras, a quantidade de informação está diretamente ligada à sua utilidade. A questão da quantidade de informações impacta diretamente a eficácia e a eficiência do Processo de Gestão do Relacionamento com o Cliente, pois seria necessário despender de um tempo excessivamente grande para escolher que tipo de informação é relevante para a tomada de decisões. Perguntar o porquê de uma informação torna-se tarefa imprescindível para que se trabalhe em um ambiente organizado em sem desperdícios, gerando-se relatórios sem qualquer aplicação ou retorno. Logo, a quantidade de informação que está sendo disponibilizada pode influenciar positiva ou negativamente os resultados pretendidos.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT O resultado prático para as empresas que adotam esse conceito de software, baseado no uso da tecnologia é conseguir tirar proveito dos dados de que dispõem para conquistar

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor Gestão e Governança de TI Modelo de Governança em TI Prof. Marcel Santos Silva PMI (2013), a gestão de portfólio é: uma coleção de projetos e/ou programas e outros trabalhos que são agrupados para facilitar

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE Modelo de Otimização de SAM Controle, otimize, cresça Em um mercado internacional em constante mudança, as empresas buscam oportunidades de ganhar vantagem competitiva

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO PLANEJAMENTO E MODELOS DE E-COMMERCE Uma das principais características do CE é permitir a criação de novos modelos de negócio. Um modelo de negócio é um método que permite

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Estrutura de um Sistema de Informação Vimos

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

Missão, Visão e Valores

Missão, Visão e Valores , Visão e Valores Disciplina: Planejamento Estratégico Página: 1 Aula: 12 Introdução Página: 2 A primeira etapa no Planejamento Estratégico é estabelecer missão, visão e valores para a Organização; As

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Empreendedorismo Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. Planejar. Por quê?... 3 4. O Plano é produto do empreendedor... 4 5. Estrutura do Plano

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Service Level Management SLM. Gerenciamento de Níveis de Serviço

Service Level Management SLM. Gerenciamento de Níveis de Serviço Service Level Management SLM Gerenciamento de Níveis de Serviço 1 É o balanço o entre... Qualidade dos serviços entregues Expectativa do cliente 2 Processo: Definições Service Level Management (SLM) Têm

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A #10 SUPER DICAS PARA COMEÇAR A Pantone 715 C 100% Black 80% Black C: 0 M: 55 Y: 95 K: 0 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 100 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 80 PRODUZIR CONTEÚDO ATRATIVO DE Confira estas super dicas para você produzir

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Controle ou Acompanhamento Estratégico

Controle ou Acompanhamento Estratégico 1 Universidade Paulista UNIP ICSC Instituto de Ciências Sociais e Comunicação Cursos de Administração Apostila 9 Controle ou Acompanhamento Estratégico A implementação bem sucedida da estratégia requer

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA 1) Quais são os componentes de um moderno sistema de informações de marketing? 2) Como as empresas podem coletar informações de marketing? 3) O que constitui

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS

O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS Nadia Al-Bdywoui (nadia_alb@hotmail.com) Cássia Ribeiro Sola (cassiaribs@yahoo.com.br) Resumo: Com a constante

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Como agregar valor durante o processo de auditoria

Como agregar valor durante o processo de auditoria QSP Informe Reservado Nº 55 Fevereiro/2006 Como agregar valor durante o processo de auditoria Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

Profa. Reane Franco Goulart

Profa. Reane Franco Goulart Sistemas CRM Profa. Reane Franco Goulart Tópicos Definição do CRM O CRM surgiu quando? Empresa sem foco no CRM e com foco no CRM ParaqueCRM é utilizado? CRM não é tecnologia, CRM é conceito! CRM - Customer

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa Capítulo 3 Avaliação das capacidades internas de uma empresa O que uma análise interna nos diz? A análise interna nos permite ter um comparativo entre as capacidades da empresa Quais são as forças da empresa?

Leia mais

Uso dos computadores e a Tecnologia da informação nas empresas: uma visão geral e introdutória

Uso dos computadores e a Tecnologia da informação nas empresas: uma visão geral e introdutória Uso dos computadores e a Tecnologia da informação nas empresas: uma visão geral e introdutória Não há mais dúvidas de que para as funções da administração - planejamento, organização, liderança e controle

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO WESLLEYMOURA@GMAIL.COM RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ANÁLISE DE SISTEMAS ERP (Enterprise Resource Planning) Em sua essência, ERP é um sistema de gestão empresarial. Imagine que você tenha

Leia mais

Prof. JUBRAN. Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação

Prof. JUBRAN. Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Prof. JUBRAN Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Conhecimento em Sistemas de Informação Os filósofos tentam há séculos definir dados ou fatores, informação e conhecimento. Seus resultados

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 9001 em sua nova versão está quase pronta Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 9000 foram emitidas pela primeira vez no

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais