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1 INFOVALOR 2010 Perspectivas para 2011 Francisco Cary 26 de Novembro de 2010

2 Índice (Pontos) Recuperação global em diferentes velocidades Economias Emergentes com forte crescimento: Preços das commodities em alta (principalmente metais ouro, prata, cobre, - e bens agrícolas - trigo, milho, algodão, ) Preocupações inflacionistas com reflexos na subida de taxas de juro (ex: China, Índia e Brasil) Índice CRB Metais e Alimentação Crescimento PIB Economias Emergentes (%) CRB Metais (esq.) CRB Alimentação (dir.) Índice (Pontos) 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0 9,1 9,5 9,7 9,0 8,4 7,0 5,7 4,0 3,0 1,5 China Índia -0,2 Brasil Rússia , (E) 2011 (E) ,0-7,5 Fonte: Bloomberg Fonte: FMI e ES Research 2

3 Indice (Pontos) Recuperação global em diferentes velocidades Economias Desenvolvidas com crescimento moderado: Manutenção da política de quantitative easing nos Estados Unidos (2ª ronda de aquisição de títulos de dívida pública norte-americanos até US$ 600bn) e de um elevado nível de desemprego Desaceleração do crescimento económico, resultante da atenuação gradual dos estímulos orçamentais e das políticas orçamentais mais restritivas Deslocalização da produção para a Ásia -> estamos perante um novo modelo de desenvolvimento? Indices de Confiança (Zona Euro e EUA) Zona Euro: PMI Indústria (esq.) Alemanha: IFO (dir.) EUA: ISM Indústria (esq.) Índice (Pontos) 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0-5,0-6,0 Crescimento PIB Economias Desenvolvidas (%) 3,2 2,6 1,9 1,7 1,4 2,5 2,0 1,8 EUA Zona Euro Alemanha Japão -2,6-4,0-4, (E) 2011 (E) -5,3 Fonte: Bloomberg Fonte: FMI e ES Research 3

4 Recuperação global em diferentes velocidades Economias da Periferia da Zona Euro com taxas de crescimento muito baixas ou mesmo negativas: Ajustamentos orçamentais em curso Ambiente mais restritivo ao nível do financiamento Déficits Públicos: (%) 35,0 32,0 30, (E) 2011 (E) 25,0 20,0 15,4 14,3 15,0 11,1 9,3 9,3 10,0 7,8 7,0 7,3 6,0 4,6 5,0 9,1 0,0 Grécia Portugal Espanha Irlanda Fonte: FMI e Ministérios das Finanças respectivos Crescimento PIB - Economias Periféricas (%) 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0 Grécia Portugal Espanha Irlanda -2,0-3,0-0,5-2,5 1,5-1, (E) 2011 (E) -3,6-0,3 0,4-8,0 Fonte: FMI e ES Research Nota: a estimativa oficial de queda do PIB português consagrada no Orçamento 2011 é de -0,7% -1,0 2,5 4

5 Pontos Base Crise de Risco Soberano na Periferia da Zona Euro Grécia recorreu ao auxílio financeiro da EU / FMI em Maio de 2010 (EUR 110 mil milhões) Irlanda vai receber ajuda do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (em torno de EUR 90 mil milhões), sobretudo motivada pelas dificuldades do sistema financeiro Mantém-se a pressão dos mercados e o risco de contágio a outras economias da periferia, em particular Portugal e Espanha Incerteza sobre a própria estabilidade da Zona Euro enquanto união monetária. Necessidade de uma resposta política mais clara a coesa Spread dos títulos da dívida pública a 10 anos vs. Alemanha Grécia Espanha Irlanda Portugal Itália 0 Out Abr Out Abr Out Abr Out Fonte: Bloomberg 5

6 USD mil milhões Índice (Jun =100 Tensões Cambiais com impactos relevantes Desvalorização do USD com impacto: Na menor competitividade das exportações do Japão e da Zona Euro Na entrada de capitais em economias emergentes (ex: Brasil), com apreciação das respectivas divisas No aumento da inflação em economias emergentes (ex: Brasil) e em economias com divisas indexadas ao dólar (ex. Hong Kong) Investimento de carteira no Brasil Taxas de câmbio efectivas seleccionadas EUR BRL JPY USD CNY Jun 10 Jul 10 Ago 10 Set 10 Out 10 Fonte: Reuters Eco Win Fonte: Bank of International Settlement (BIS) Nota: CNY=Yuan chinês 6

7 Taxas de juro de mercado com tendência de subida Juros de curto prazo deverão manter-se em níveis historicamente baixos nos Estados Unidos Expectativa de subida ligeira, no caso da Zona Euro, com a normalização da confiança no mercado monetário (subida da taxa de referência pelo BCE esperada para o final de 2011) Subida mais acentuada nas Economias Emergentes, visando moderar possíveis pressões inflacionistas (ex: China e Brasil) Euribor vs. Fed Fund (%) Taxas de Juro de Referência 6 % month Euribor 14 Brasil ,75% Fed Fund Índia China 6,25% 5,56% Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul Fonte: Reuters Eco Win e Bloomberg Txs de referência: Brasil -> Selic; India-> Repo rate; China-> 1 year Lending Rate 7

8 Perspectivas pouco favoráveis para a economia portuguesa (E) 2011 (E) PIB (Tx Crescimento) -2,5% 1,5% -1,3% 76,1% 82,1% 86,6% Dívida Pública (% do PIB) 9,5% 10,7% 11,6% Taxa de Desemprego (% da pop. activa) Défice Externo (% do PIB) -9,5% -9,2% -6,5% Fonte: INE, Banco de Portugal, Ministério das Finanças, ES Research Nota: a estimativa oficial de queda do PIB português consagrada no Orçamento 2011 é de -0,7% 8

9 Perspectivas pouco favoráveis para a economia portuguesa Credibilidade da execução do Orçamento 2011 é a variável-chave para Portugal; Impacto de um eventual recurso de Portugal ao Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (EU / FMI); Impacto no crescimento económico resultante das medidas tomadas e a tomar para reduzir o déficit para níveis inferiores a 3% até 2013; Necessidade de proceder ao deleveraging da economia portuguesa: redução da dívida pública e privada (empresas e famílias); Necessidade de definição de uma nova estratégia, ambiciosa e reformadora, para Portugal crescer, que promova o aumento da produtividade e da competitividade da nossa economia. 9

10 % Aposta na Internacionalização continua a ser fundamental A internacionalização deverá manter-se como alavanca de crescimento das empresas portuguesas Exportações têm de ser o principal motor de crescimento da economia portuguesa, contrariando em parte as quedas do consumo privado e do investimento Fonte: INE Exportações YoY ,6% (Set) Peso da Internacionalização no EV das empresas PSI20 Altri 97,0% BCP 32,0% BES 35,0% BPI 30,0% Brisa 0,0% Cimpor 72,0% EDP 45,0% EDP Renováveis 84,0% Mota Engil 30,0% Galp Energia 60,0% J. Martins 77,0% P. Telecom 30,0% Portucel 95,0% REN 0,0% Semapa 80,0% Sonaecom 0,0% Sonae 8,0% S. Indústria 90,0% ZON 2,0% Total 48,4% Fonte: Espírito Santo Equity Research; Data: Maio /

11 Mercados Financeiros Outlook 2011 Existem importantes riscos que não podemos ignorar: Riscos Crise Soberana: Risco de contágio da actual situação da Grécia e da Irlanda a Portugal e a Espanha Inflação nas economias emergentes: Medidas de combate à inflação poderão conduzir a uma forte desaceleração no crescimento das economias emergentes => double dip Proteccionismo: Receios de escalada de medidas proteccionistas com potencial impacto na redução do comércio internacional => double dip Geopolíticos: Acontecimentos imprevistos na Coreia do Norte, Irão,. 11

12 Mercados Financeiros Outlook 2011 Mas a nossa visão sobre a evolução dos mercados a nível global em 2011 é positiva: Oportunidades Política de quantitative easing prolonga ciclo de ampla liquidez nos mercados: Maior procura de activos com risco (incluindo activos associados a mercados emergentes, commodities) Ambiente macroeconómico com sinais encorajadores: Países emergentes em forte crescimento (ex: China e Brasil) e sinais positivos em algumas economias desenvolvidas core (ex: Alemanha) Actividade suportada nas economias com fundamentais positivos (contas públicas e externas equilibradas, poupança, investimento e inovação, etc.) Avaliações atractivas das empresas : Resultados trimestrais acima do esperado e yields em queda Acesso das grandes empresas cotadas a funding mais barato e a mercados mais dinâmicos Sectores Energético (Oil & Gas) e Tecnológico com boas perspectivas Retoma da actividade de M&A 12

13 Pontos Indice (Pontos) Mercados Financeiros Outlook 2011 Num contexto de redução de volatilidade e de upside nos mercados accionistas: Redução da Volatilidade Upside dos mercados accionistas Falência da Lehman Brothers Out-06 Out-07 Out-08 Out-09 Out S&P 500 Falência da Lehman Brothers Eurostoxx 50 Out-06 Out-07 Out-08 Out-09 Out-10 Fluxos de Liquidez canalizados para activos com risco, particularmente equity. 13

14 We simply attempt to be fearful when others are greedy and to be greedy only when others are fearful. Warren Buffett 14

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