Ao crescer 6,9% em 2015, economia chinesa manteve a tendência de gradual desaceleração, com forte ajuste da indústria e do setor de construção

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1 INFORMATIVO n.º 47 JANEIRO de 2016 Ao crescer 6,9% em 2015, economia chinesa manteve a tendência de gradual desaceleração, com forte ajuste da indústria e do setor de construção Fabiana D Atri - Economista Coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco e Diretora de Economia do CEBC. Mesmo que já esperado, o crescimento do PIB chinês no ano passado foi o menor dos últimos 25 anos. Certamente, poucos anos atrás, uma expansão de menos de 7% seria lida como um pouso forçado para muitos analistas. O fato é que, quase que silenciosamente, a economia chinesa vem se transformando e estamos diante de uma nova dinâmica, mais moderada e mais diversificada, com impactos ainda não muito bem definidos para a economia global. Não seria exagero dizer que as implicações da economia antiga, pautada pela indústria e pelo setor de construção, já são conhecidas e os preços das commodities, por exemplo, refletem isso. Seja através da demanda pelas matérias primas que cresce mais lentamente, seja através da oferta que, dentre diversas razões, mostrou forte expansão dos anos anteriores com base em uma expectativa de um crescimento mais acelerado na China. Além disso, são conhecidos os problemas estruturais resultantes do modelo baseado nos investimentos, que explicam hoje o excesso de capacidade instalada e a elevada alavancagem das empresas e dos governos locais. Por outro lado, os efeitos da economia nova, cuja dinâmica vem da demanda doméstica, ainda não são tão claros tanto para a própria China como para o restante do mundo. De maneira simplificada, podemos pensar que, quando os chineses construíam muitos prédios, sabíamos quais eram os seus impactos para a economia global. E, agora, quando os chineses usam mais o telefone, viajam mais e diversificam seus padrões alimentares, como somos afetados? Somado a isso, cabe nos questionarmos quão sustentável será o crescimento do consumo doméstico, sem um forte 1

2 03/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /2015 dinamismo da indústria e da construção. Por ora, essas dúvidas continuarão nos rondando, porque tudo nos leva a esperar uma continuidade das duas dinâmicas em 2016, com os desafios ainda presentes na indústria e no segmento de construção, com o setor de serviços, e comércio em geral, trazendo novas oportunidades. Dessa forma, os dados divulgados nesta semana mostram que, gradualmente, a desaceleração da economia chinesa seguiu presente, de forma controlada, ao longo do ano passado. A expansão acumulada chegou a 6,9% discreta e emblematicamente abaixo da meta de crescimento de 7,0% após ter avançado 7,3% em O resultado do último trimestre do ano passado, em especial, com alta interanual do PIB de 6,8%, ficou levemente abaixo do registrado no terceiro trimestre (elevação de 6,9%). Na comparação trimestral, já com os ajustes sazonais, o crescimento chegou a 1,9% entre outubro e dezembro de 2015, o que implica uma expansão anualizada de 7,8%, acelerando em relação ao terceiro trimestre (7,4%). 20,0 China: variação real do PIB - ótica da oferta. Fonte: CEIC 18,0 16,0 14,0 12,0 AGRICULTURA INDÚSTRIA + CONSTRUÇÃO SERVIÇOS PIB 10,0 8,0 6,0 4, ,0 0,0 Vale ainda destacar o desempenho do PIB nominal dos últimos três meses do ano passado, com elevação de 6,0%, arrefecendo ante o período imediatamente anterior, quando tinha mostrado alta de 6,2%. Ou seja, o deflator bastante negativo no ano passado implicou uma expansão mais 2

3 acentuada em termos reais. Somado aos dados do PIB, chama a atenção a forte perda de ritmo da indústria e dos investimentos. A produção industrial registrou expansão interanual de 5,9% em dezembro, abaixo do verificado em novembro (6,2%). Como comparação, em dezembro de 2014, a indústria tinha subido 7,9%. Os investimentos em ativos fixos, por sua vez, encerraram 2015 com ganho de 10,0%, significativamente abaixo da expansão de 15,7% registrada ao final do ano passado, com desaceleração do setor imobiliário que passou de uma expansão de 10,5% para outra de 1% entre 2014 e As vendas nominais do varejo, ainda resilientes, avançaram 11,1% em dezembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, praticamente dentro do observado em novembro (11,2%). China: investimentos em ativos fixos. Variação anual. fonte: CEIC 45% 43% 40% 38% Total Infraestrutura 35% 30% 25% 34% 30% 26% 27% 31% 32% 33% 27% 27% 25% 27% 28% Indústria Setor imobiliário 20% 15% 10% 15% 22% 21% 18% 18% 22% 21% 16% 12% 21% 20% 20% 18% 20% 15% 13% 10% 10% 17% 8% 5% 0% 4% % Ainda cabem considerações importantes, que vão além dos números em si, como essas: em que medida a queda da bolsa afetará a economia real? Em que medida a depreciação da moeda chinesa poderá ajudar as exportações? É possível manter o crescimento do setor de serviços sem o dinamismo da indústria e construção? Nossa avaliação segue a de que o desempenho da bolsa diz muito pouco sobre o desempenho da economia, até porque desde 2014, há um descolamento entre a valorização das ações e os fundamentos da economia. Sabe-se que as empresas usam algo como 2% do mercado acionário 3

4 21/01/07 21/05/07 21/09/07 21/01/08 21/05/08 21/09/08 21/01/09 21/05/09 21/09/09 21/01/10 21/05/10 21/09/10 21/01/11 21/05/11 21/09/11 21/01/12 21/05/12 21/09/12 21/01/13 21/05/13 21/09/13 21/01/14 21/05/14 21/09/14 21/01/15 21/05/15 21/09/15 21/01/16 como funding e a exposição da renda das famílias ao mercado acionário também é baixa. Mas, como entendemos que a correção necessária da bolsa é significativa retornando aos patamares de 2014 a queda e a volatilidade continuarão mantendo as incertezas presentes não só na China como no restante dos mercados globais. Em relação à moeda, a sinalização do governo tem sido a de manter o renmimbi estável em relação a uma cesta de referência. Isso, por sua vez, implica uma depreciação entre 5 e 7% da moeda chinesa em relação ao dólar. 8,0 China: taxa de câmbio (USD/RMB) Fonte: CEIC 7,5 7,62 7,0 6,83 6,5 6,56 6,0 6,26 6,16 6,12 5,5 4

5 21/01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ China: índice Shanghai Composite (em pontos) Fonte: CEIC As principais expectativas para a dinâmica do crescimento em 2016 são de que o PIB será mais fraco, apenas considerando a queda contratada dos investimentos no setor imobiliário e a ausência da contribuição do setor financeiro. O que nos parece importante também considerar é que a desaceleração dos segmentos industrial e de construção tem implicações diretas sobre o mercado de trabalho e, portanto, sobre a renda. Por ora, notícias dão conta que parte dos chineses desempregados tem retornado ao campo e parte tem sido absorvida pelo setor de serviços. Mas essa tendência não parece sustentável por muito tempo, o que sugere um arrefecimento a ser observado no consumo. Em suma, não há dúvidas de que a economia chinesa vem perdendo seu dinamismo, puxada pela indústria e pelo setor de construção cuja expansão chegou a 6,0% em O setor de serviços, por outro lado, tem mantido o ritmo de crescimento acumulando elevação de 8,3% no ano passado. Para este ano, o alívio das políticas monetária e fiscal continuará presente, de forma a suavizar essa tendência, especialmente permitindo que empresas e governos locais reestruturem suas dívidas, com condições mais favoráveis. No entanto, dadas as restrições estruturais acumuladas nos últimos anos, a margem de manobra dessas medidas vem se reduzindo e os ruídos na condução da política economia têm crescido haja vista os movimentos dos mercados 5

6 acionários e cambial deste início de 2016 o que deve manter a volatilidade e as incertezas presentes no cenário. Assim, acreditamos que o PIB deste ano deverá crescer abaixo de 6,0%, mas o cenário mais provável é que o governo mantenha a meta de crescimento em 7,0%, lembrando que essa decisão será anunciada em março. Longe de encerrar a discussão, mas não devemos nos esquecer dos impactos vindos da campanha de controle à corrupção e do viés positivo que poderia vir de um avanço mais evidente das reformas e das políticas voltadas ao lado da oferta. Os riscos de baixa, contudo, ainda são grandes. Especialmente daqueles vindos da saúde financeira das empresas que poderia levar a uma onda de defaults desordenada e da saída de capital, que implicou uma perda aproximada de US$ 500 bilhões das reservas em

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