moderadas no que respeita à inflação no médio prazo, dada a fraqueza generalizada da economia e a dinâmica monetária comedida.

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1 EDITORIAL Na reunião de 7 de Novembro de 2013, o Conselho do tomou uma série de decisões relativas às taxas de juro directoras do, às indicações sobre a orientação futura da política monetária (forward guidance) e à cedência de liquidez. Em primeiro lugar, com base nas suas análises económica e monetária regulares, o Conselho do decidiu reduzir a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento do Eurosistema em 25 pontos base e a taxa de juro aplicada à facilidade permanente de cedência de liquidez em 25 pontos base, passando estas para, respectivamente, 0.25% e 0.75%. A taxa de juro da facilidade permanente de depósito não foi alterada, continuando a ser de 0.00%. Estas decisões estão em conformidade com as indicações sobre a orientação futura da política monetária fornecidas em Julho de 2013 pelo Conselho do, tendo em conta os sinais mais recentes de uma nova diminuição das pressões subjacentes sobre os preços na área do euro no médio prazo, partindo das actuais baixas taxas de inflação homólogas, inferiores a 1%. Em consonância com este cenário, a dinâmica monetária e, em particular, a dinâmica do crédito continuam a ser comedidas. Ao mesmo tempo, as expectativas de inflação relativas à área do euro no médio a longo prazo permanecem firmemente ancoradas em conformidade com o objectivo de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2%. Este panorama sugere que a área do euro poderá registar um período alargado de inflação baixa, seguido de um movimento ascendente gradual no sentido de taxas de inflação situadas abaixo, mas próximo, de 2%. Nessa conformidade, a orientação da política monetária permanecerá acomodatícia enquanto for necessário. Desse modo, continuará também a contribuir para a recuperação económica gradual, tal como reflectido nos indicadores de confiança referentes ao período até Outubro. Em segundo lugar, na sequência da redução das taxas de juro, o Conselho do reviu as indicações sobre a orientação futura da política monetária fornecidas em Julho e reiterou a sua expectativa de que as taxas de juro directoras do se mantenham nos níveis actuais ou em níveis inferiores durante um período alargado. Esta expectativa continua a ter por base as perspectivas globalmente 1

2 moderadas no que respeita à inflação no médio prazo, dada a fraqueza generalizada da economia e a dinâmica monetária comedida. Em terceiro lugar, o Conselho do continua a acompanhar de perto as condições do mercado monetário e o seu potencial impacto na orientação da política monetária. Está preparado para considerar todos os instrumentos disponíveis e, neste contexto, decidiu continuar a conduzir as operações principais de refinanciamento (OPR) sob a forma de procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total, enquanto necessário e, pelo menos, até ao final do sexto período de manutenção de 2015, em 7 de Julho de Este procedimento continuará igualmente a ser utilizado nas operações de refinanciamento de prazo especial do Eurosistema, com prazo de um período de manutenção, as quais continuarão a ser realizadas enquanto tal se revelar necessário e, pelo menos, até ao final do segundo trimestre de A taxa fixa aplicada a estas operações de refinanciamento de prazo especial será igual à taxa aplicável às OPR na altura. O Conselho do decidiu ainda que as operações de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) com prazo de 3 meses, a colocar até ao final do segundo trimestre de 2015, serão conduzidas sob a forma de procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total. As taxas aplicadas às ORPA com prazo de 3 meses serão fixadas à taxa média das OPR ao longo do período de duração da ORPA correspondente. No que se refere à análise económica, o PIB real da área do euro aumentou 0.3%, em termos trimestrais em cadeia, no segundo trimestre de 2013, após seis trimestres de crescimento negativo do produto. A evolução dos indicadores de confiança baseados em inquéritos até Outubro é consistente com um crescimento continuado, embora modesto, no segundo semestre do ano. Numa análise prospectiva, espera-se que o produto continue a recuperar a um ritmo lento, devido, em particular, a uma melhoria gradual da procura interna, apoiada pela orientação acomodatícia da política monetária. A actividade económica da área do euro deverá ainda beneficiar de um reforço progressivo da procura de exportações. Além disso, as melhorias globais nos mercados financeiros desde o ano passado, tal como os progressos em termos de consolidação orçamental, parecem estar 2

3 gradualmente a surtir efeitos na economia real. Acresce que os rendimentos reais beneficiaram recentemente de uma inflação dos preços dos produtos energéticos, em geral, mais baixa. Por seu turno, o desemprego na área do euro permanece elevado e o ajustamento de balanços necessário nos sectores público e privado continuará a pesar sobre a actividade económica. Os riscos em torno das perspectivas económicas para a área do euro mantêm-se do lado descendente. A evolução das condições nos mercados monetários e financeiros mundiais e as incertezas associadas podem ter o potencial para afectar negativamente as condições económicas. Outros riscos em sentido descendente incluem preços das matérias-primas mais elevados, uma procura interna e um crescimento das exportações mais fracos do que o esperado, bem como a implementação lenta ou insuficiente de reformas estruturais nos países da área do euro. De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, na área do euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) baixou para 0.7% em Outubro de 2013, face a 1.1% em Setembro. Esta diminuição foi mais acentuada do que o esperado e reflectiu, em particular, uma descida da inflação dos preços dos produtos alimentares, um maior decréscimo dos preços dos produtos energéticos e algum abrandamento da inflação dos preços dos serviços. Com base nos actuais preços dos futuros dos produtos energéticos, espera-se que as taxas de inflação homólogas se mantenham em níveis baixos nos próximos meses. As pressões subjacentes sobre os preços na área do euro deverão permanecer moderadas no médio prazo. Ao mesmo tempo, as expectativas de inflação relativas à área do euro no médio a longo prazo permanecem firmemente ancoradas em conformidade com o objectivo de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2%. Este panorama sugere que a área do euro poderá registar um período alargado de inflação baixa, seguido de um movimento ascendente gradual no sentido de taxas de inflação situadas abaixo, mas próximo, de 2%. À luz das decisões tomadas pelo Conselho do em 7 de Novembro, os riscos para as perspectivas quanto à evolução dos preços apresentam-se globalmente 3

4 equilibrados no médio prazo. Os riscos em sentido ascendente estão relacionados, em especial, com preços das matérias-primas mais elevados, bem como aumentos dos preços administrados e dos impostos indirectos mais fortes do que o esperado, e os riscos em sentido descendente com uma actividade económica mais fraca do que o antecipado. No que respeita à análise monetária, os dados relativos a Setembro confirmam o crescimento subjacente comedido do agregado monetário largo (M3) e, em particular, do crédito. O crescimento homólogo do M3 registou uma moderação em Setembro, situando-se em 2.1%, o que compara com 2.3% em Agosto. O crescimento homólogo do M1 permaneceu forte, em 6.6%, reflectindo uma preferência por liquidez, apesar de se situar abaixo do valor máximo de 8.7%, registado em Abril. As entradas líquidas de capital na área do euro continuaram a ser o principal factor a apoiar o crescimento homólogo do M3, enquanto a taxa de variação homóloga dos empréstimos ao sector privado se manteve fraca. A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos às famílias (corrigida de vendas e titularização de empréstimos) foi de 0.3% em Setembro, permanecendo globalmente inalterada desde a viragem do ano. A taxa de variação homóloga dos empréstimos às sociedades não financeiras (corrigida de vendas e titularização de empréstimos) situou-se em -2.7% em Setembro, face a -2.9% em Agosto. De um modo geral, a dinâmica fraca dos empréstimos às sociedades não financeiras continua a reflectir sobretudo a sua relação desfasada com o ciclo económico, o risco de crédito e o ajustamento em curso dos balanços dos sectores financeiro e não financeiro. Ao mesmo tempo, o inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, realizado em Outubro de 2013, assinala provisoriamente uma estabilização das condições de concessão de crédito às empresas e às famílias, no contexto de uma procura de empréstimos ainda fraca. Desde o Verão de 2012, registaram-se progressos consideráveis na melhoria da situação de financiamento dos bancos. A fim de assegurar uma transmissão adequada da política monetária às condições de financiamento nos países da área do euro, é fundamental que a fragmentação dos mercados de crédito da área do euro registe nova diminuição e que a capacidade de resistência dos bancos seja 4

5 reforçada, onde necessário. A avaliação completa que o realizará antes de assumir as suas funções de supervisão ao abrigo do mecanismo único de supervisão contribuirá para apoiar este processo de fomento da confiança. Melhorará igualmente a qualidade da informação disponível sobre a situação dos bancos e permitirá identificar e implementar as acções correctivas necessárias. A tomada de novas medidas decisivas com vista à consecução de uma união bancária contribuirá para restaurar a confiança no sistema financeiro. Resumindo, à luz das decisões tomadas pelo Conselho do, a análise económica indica que a área do euro poderá registar um período alargado de inflação baixa, seguido de um movimento ascendente gradual no sentido de taxas de inflação situadas abaixo, mas próximo, de 2%. O cruzamento com os sinais fornecidos pela análise monetária confirma este cenário. Em termos de políticas orçamentais, projecta-se uma nova descida do défice orçamental da área do euro, de 3.1% do PIB em 2013 para 2.5% em 2014, de acordo com as previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia. Ao mesmo tempo, espera-se que o rácio da dívida pública da área do euro aumente de 95.5% do PIB em 2013 para 95.9% em Para que os elevados rácios da dívida pública sejam colocados numa trajectória descendente, os governos não devem desfazer os esforços desenvolvidos com vista a reduzir os défices e sustentar o ajustamento orçamental no médio prazo. A composição da consolidação orçamental deve ser orientada para medidas favoráveis ao crescimento, com uma perspectiva a médio prazo e que combinem a melhoria da qualidade e eficiência dos serviços públicos com a minimização dos efeitos distorcionários da tributação. Impõe-se também que os governos intensifiquem de forma decisiva os esforços no sentido da implementação das reformas estruturais necessárias nos mercados de trabalho e do produto. Não obstante os progressos registados na redução dos défices da balança corrente e dos diferenciais dos custos unitários do trabalho, continuam a ser imprescindíveis esforços substanciais para melhorar ainda mais a competitividade, apoiar o reequilíbrio na área do euro e criar economias mais flexíveis e dinâmicas que gerem um crescimento económico sustentável e emprego. 5

6 A edição de Novembro de 2013 do inclui um artigo, que analisa a evolução do produto potencial da área do euro desde o início da crise e examina a ligação entre a capacidade disponível na economia e a evolução em termos nominais. 6

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