BCE Boletim Mensal Fevereiro 2007

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1 EDITORIAL Com base na suas análises económica e monetária regulares, o Conselho do decidiu, na sua reunião de 8 de Fevereiro de 2007, deixar inalteradas as taxas directoras do. A informação disponível desde a última reunião do Conselho do em 11 de Janeiro de 2007 continuou a corroborar os motivos subjacentes às anteriores decisões de aumentar as taxas de juro. Confirmou igualmente que continua a ser essencial uma forte vigilância, com vista a assegurar que os riscos para a estabilidade de preços a médio prazo não se concretizem. Tal permitirá que as expectativas de inflação a médio e a mais longo prazo na área do euro permaneçam firmemente ancoradas em níveis compatíveis com a estabilidade de preços. Como enfatizado em ocasiões anteriores, este ancorar das expectativas de inflação constitui um pré-requisito para que a política monetária possa contribuir de forma continuada para o apoio de um crescimento económico sustentável e a criação de emprego na área do euro. Face aos níveis ainda baixos das taxas de juro directoras do, ao vigoroso crescimento monetário e do crédito e à ampla liquidez, tendo em conta todas as medidas plausíveis, a política monetária do continua a ser acomodatícia. Por conseguinte, em termos prospectivos, continua a ser necessário agir firme e atempadamente para assegurar a estabilidade de preços a médio prazo. No que respeita à análise económica, os últimos indicadores e dados de inquéritos sugerem que a expansão económica persiste em 2007 e que permanece sólida e generalizada. Em termos prospectivos, embora não se possa excluir alguma volatilidade nas taxas de crescimento real do PIB em termos trimestrais em cadeia, as perspectivas de médio prazo para a actividade económica continuam a ser favoráveis. Mantêm-se as condições para que a economia da área do euro continue a observar um crescimento em torno da sua taxa potencial. O crescimento económico mundial, que se tornou mais equilibrado entre as várias regiões, permanece robusto, proporcionando assim apoio às exportações da área do euro. Espera-se que a procura interna na área do euro mantenha o seu dinamismo. O investimento deverá permanecer dinâmico, reflectindo os benefícios de um período prolongado de condições de financiamento muito favoráveis, da reestruturação dos balanços, da acumulação e continuação de lucros robustos e de ganhos na eficiência das empresas. O consumo deverá também continuar a fortalecer-se gradualmente ao longo do tempo, em linha com a evolução do rendimento disponível real, à medida que as condições no mercado de trabalho sobretudo o crescimento do emprego forem continuando a melhorar. 1

2 Os riscos associados a estas perspectivas favoráveis para o crescimento económico estão, de um modo geral, equilibrados a mais curto prazo. Em horizontes mais alargados, os riscos permanecem principalmente do lado descendente. Os principais riscos estão relacionados com receios de um aumento das pressões proteccionistas, com a possibilidade de uma nova subida dos preços do petróleo e com preocupações acerca de uma possível evolução desordenada em virtude de desequilíbrios a nível mundial. Relativamente à evolução dos preços, é essencial frisar a importância de se assumir uma perspectiva a médio prazo e de ver para além da possível volatilidade das taxas de inflação no decurso de Nesse sentido, poderá ser útil analisar em mais pormenor a potencial volatilidade da inflação. A muito curto prazo, aparentemente as alterações no IVA num país de grande dimensão da área do euro não se reflectiram na totalidade nos preços em Janeiro. Para além do muito curto prazo, é de notar que, com base nos preços correntes do petróleo e dos futuros do petróleo e na anterior evolução dos preços do petróleo, significativos efeitos de base favoráveis poderão progressivamente conduzir a taxas de inflação mais baixas na Primavera e no Verão. Contudo, esses efeitos serão temporários. Mais tarde em 2007, esperase que as taxas de inflação voltem a subir devido a efeitos de base desfavoráveis. As perspectivas a médio e a mais longo prazo para a estabilidade de preços permanecem sujeitas a riscos ascendentes, os quais continuam a incluir uma repercussão, mais acentuada do que o actualmente esperado, de anteriores subidas dos preços do petróleo sobre os preços no consumidor e aumentos adicionais dos preços administrados e dos impostos indirectos, superiores aos anunciados até à data. Além disso, não podem ser excluídos novos aumentos dos preços do petróleo. Mais importante, uma evolução salarial mais forte do que o actualmente esperado representa riscos ascendentes substanciais para a estabilidade de preços, dada a dinâmica favorável do crescimento real do PIB observada nos últimos trimestres, o facto de as medidas da utilização da capacidade produtiva com base em inquéritos se estarem a aproximar dos níveis máximos atingidos em 2000 e a continuação da melhoria do desempenho do mercado de trabalho. É, pois, crucial que os parceiros sociais continuem a assumir as suas responsabilidades. Neste contexto, os acordos salariais devem ter em consideração a evolução da produtividade, reconhecendo simultaneamente o nível ainda elevado do desemprego e as posições em termos de competitividade de preços. Assim, o Conselho do acompanhará muito atentamente as próximas negociações salariais nos países da área do euro. 2

3 A análise monetária confirma a prevalência dos riscos ascendentes para a estabilidade de preços em horizontes a médio e a mais longo prazo. O crescimento homólogo do M3 registou nova subida, atingindo 9.7% em Dezembro, a taxa mais elevada registada desde a introdução do euro. Obviamente, os valores mensais podem ser voláteis e a evolução a curto prazo não deve ser sobrevalorizada. Todavia, a continuação do forte crescimento monetário e do crédito confirma a perspectiva de que a taxa subjacente de expansão do agregado monetário largo na área do euro continua a ser vigorosa, não existindo até à data qualquer evidência de que a constante tendência ascendente observada desde meados de 2004 tenha sido suspensa ou mesmo invertida. A continuação da robusta expansão monetária e do crédito reflecte a orientação ainda acomodatícia da política monetária e o fortalecimento da actividade económica na área do euro. O crescimento homólogo dos empréstimos ao sector privado, 10.7%, permaneceu forte em Dezembro, se bem que evidenciando uma ligeira moderação face ao mês anterior. O forte crescimento do crédito ao sector privado reflecte a continuada tendência ascendente do crescimento dos empréstimos contraídos pelas sociedades não financeiras desde meados de Entretanto, num contexto de crescentes taxas hipotecárias no conjunto da área do euro e de um abrandamento dos mercados da habitação em algumas regiões, o crescimento dos empréstimos contraídos pelas famílias revelou novos sinais de moderação nos últimos meses, embora continue a registar taxas muito elevadas. Assumindo a apropriada perspectiva de médio a mais longo prazo para a avaliação das tendências do crescimento monetário e do crédito, a evolução mais recente confirma a continuação de uma persistente tendência ascendente na taxa subjacente da expansão monetária. Após vários anos de crescimento monetário robusto, a situação de liquidez na área do euro é ampla tendo em conta todas as medidas plausíveis. O persistente forte crescimento monetário e do crédito num contexto de ampla liquidez aponta para riscos ascendentes para a estabilidade de preços a médio e a mais longo prazo. Por conseguinte, continua a ser necessário acompanhar muito atentamente a evolução monetária, sobretudo perante um contexto de sólida expansão da actividade económica e de continuação da forte dinâmica do mercado imobiliário em muitas zonas da área do euro. Resumindo, na avaliação das tendências dos preços é particularmente importante ver para além de qualquer volatilidade de curto prazo. Com base na actual avaliação do Conselho do, é provável que, após uma possível descida durante a Primavera e o Verão, as taxas de inflação voltem a aumentar mais para a frente no corrente ano. Os riscos para as perspectivas 3

4 a médio prazo para a estabilidade de preços permanecem em sentido ascendente e estão relacionados, em particular, com uma evolução salarial mais forte do que o actualmente esperado. Dado o crescimento monetário e do crédito muito forte num contexto já de ampla liquidez, o cruzamento dos resultados da análise económica com os da análise monetária corrobora a avaliação de que prevalecem os riscos ascendentes para a estabilidade de preços a médio e a mais longo prazo. Assim, o Conselho do exercerá forte vigilância, por forma a assegurar que os riscos para a estabilidade de preços a médio prazo não se concretizem. Tal contribuirá para manter as expectativas de inflação a médio e a mais longo prazo na área do euro solidamente ancoradas em níveis compatíveis com a estabilidade de preços. Por conseguinte, em termos prospectivos, continua a ser necessário agir firme e atempadamente para assegurar a estabilidade de preços a médio prazo. Em termos de política orçamental, as primeiras indicações confirmam que a evolução orçamental na área do euro foi relativamente favorável em 2006, devido a um forte crescimento do produto e a receitas inesperadas. Agora é essencial manter o dinamismo da melhoria das finanças públicas e acelerar o ritmo de consolidação orçamental em 2007 e 2008, para que todos os países da área do euro atinjam, o mais brevemente possível, o seu objectivo de médio prazo, isto é, uma situação orçamental sólida. Os resultados orçamentais em 2006, melhores do que o esperado, e as possíveis novas receitas inesperadas no corrente ano devem ser utilizadas para uma consolidação orçamental mais rápida. A experiência demonstrou que é preciso não ceder à tentação de relaxar a contenção da despesa, de protelar as reformas necessárias ou de prosseguir politicas pro-cíclicas em tempos de retoma económica. As medidas de consolidação orçamental têm mais possibilidades de êxito quando assentam numa estratégia de reforma abrangente e credível, centrada numa redução da despesa em vez de num aumento dos rácios da receita. O Conselho do sublinhou que o progresso em matéria de reformas estruturais e os aumentos moderados dos custos do trabalho em alguns países foram factores fulcrais no aumento do emprego e na redução do desemprego ao longo dos últimos anos. De facto, embora ainda elevada, a taxa de desemprego harmonizada de 7.5% registada em Dezembro de 2006 é a taxa mais baixa observada desde o início da série em 1993 e desceu 1.4 pontos percentuais desde quando registou o seu último pico em Junho de Para se tirar total partido dos efeitos benéficos da União Económica e Monetária e do Mercado Único, as novas reformas estruturais devem melhorar a capacidade de ajustamento da área do euro. Tal inclui uma suficiente diferenciação dos salários, particularmente com vista a aumentar as oportunidades de emprego dos trabalhadores menos qualificados e em regiões com elevado 4

5 desemprego. Abrange igualmente mercados do produto e de trabalho mais flexíveis que gerariam novas possibilidades de investimento e inovação, e requer a eliminação dos obstáculos à mobilidade da mão-de-obra entre empregos, entre regiões e transfronteiras. Agora que a Eslovénia faz parte da área do euro, é necessário que a sua população activa tenha pleno acesso aos mercados de trabalho de todos os países da área do euro. De modo geral, as reformas estruturais, combinadas com uma consolidação orçamental, terão de apoiar uma evolução sustentável, limitando a carga legada às gerações mais novas e futuras. Assim, continuam a existir desafios consideráveis, que são diferentes entre países mas que requerem todos medidas decisivas urgentemente. A edição de Fevereiro de 2007 do do inclui três artigos. O primeiro analisa os desafios em termos de sustentabilidade orçamental na área do euro. O segundo fornece uma panorâmica geral dos progressos realizados no sentido do desenvolvimento de procedimentos a nível da União Europeia para a gestão de crises financeiras. O terceiro foca as remessas de migrantes para regiões vizinhas da União Europeia, nas zonas do sul, sudeste e leste da Europa. 5

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