PROPOSTA PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE OBTENÇÃO DE UM COMPROMISSO NACIONAL A PRESENTE PROPOSTA REFLETE A VONTADE AFIRMADA POR TODOS DE PROCURAR
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- Carolina Cabral de Caminha
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1 1 PROPOSTA PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE OBTENÇÃO DE UM COMPROMISSO NACIONAL A PRESENTE PROPOSTA REFLETE A VONTADE AFIRMADA POR TODOS DE PROCURAR DAR SATISFAÇÃO À INICIATIVA DE S. EXA. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, QUANTO A UM DIÁLOGO INTERPARTIDÁRIO DE MÉDIO PRAZO; REFLETE AINDA A EVOLUÇÃO DAS CONVERSAÇÕES, RECONHECENDO QUE HOUVE PROGRESSOS MAS HÁ, AINDA, UMA CONSIDERÁVEL DISTÂNCIA QUANTO A MATÉRIAS SUBSTANCIAIS E CONCRETAS PARA PORTUGAL CONCLUIR O PROGRAMA DE AJUSTAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO NO CALENDÁRIO PREVISTO; PROCURA FOCAR OS COMPROMISSOS NECESSÁRIOS NAS APROXIMAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE OS DOCUMENTOS JÁ APRESENTADOS PELOS PARTIDOS DA MAIORIA E PELO PARTIDO SOCIALISTA. RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL AS NEGOCIAÇÕES COM AS INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS INTEGRANTES DA AJUDA EXTERNA SERÃO CONDUZIDAS PELO GOVERNO COM A PARTICIPAÇÃO DE REPRESENTANTES DO PS
2 2 PARA ESTE PILAR, É CLARO O COMPROMISSO DE NEGOCIAR COM A TROIKA COM A PARTICIPAÇÃO DO PS, COM ARTICULAÇÃO PRÉVIA DE POSIÇÕES. O MODELO NEGOCIAL DEVE SER ENCONTRADO NUM PONTO INTERMÉDIO ENTRE A PROPOSTA DO CDS E A PROPOSTA DO PARTIDO SOCIALISTA. ENTENDEMOS TAMBÉM POR NEGOCIAÇÃO, COM A ARTICULAÇÃO PRÉVIA DE POSIÇÕES, A NEGOCIAÇÃO POLÍTICA COM OS RESPONSÁVEIS POLÍTICOS DA COMISSÃO EUROPEIA, BANCO CENTRAL EUROPEU E FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL; SERÁ DA MAIOR RELEVÂNCIA A NEGOCIAÇÃO COM O PARTIDO SOCIALISTA DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2014, COM ABERTURA RELATIVAMENTE À DEFESA DE UMA TRAJETÓRIA DIFERENTE PARA OS OBJETIVOS DO DEFICIT, BEM COMO A PROPOSTAS DO PS RELATIVAS AO CRESCIMENTO E EMPREGO; RELATIVAMENTE À TRAJETÓRIA DIFERENTE PARA O DEFICIT, PROPOMOS UMA NEGOCIAÇÃO PRÉVIA COM O PARTIDO SOCIALISTA DE UM VALOR COMUM, E A ACEITAÇÃO, POR TODAS AS PARTES, DO RESULTADO DESSA NEGOCIAÇÃO COM A TROIKA, DESDE QUE DIFERENTE DO VALOR ACTUAL; ESTE PRINCÍPIO DE NEGOCIAÇÃO DEVE SER APLICADO ÀS RELAÇÕES COM AS INSTITUIÇÕES EUROPEIAS RELATIVAS ÀS MEDIDAS DE TRANSIÇÃO QUE VENHAM A SER NEGOCIADAS PARA ASSEGURAR O
3 3 PLENO ACESSO DE PORTUGAL AOS MERCADOS, NO PERÍODO PÓS- TROIKA; CONSTITUIÇÃO DE UMA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO, COM REPRESENTANTES DOS TRÊS PARTIDOS, QUE ASSEGUREM A MONITORIZAÇÃO DO PRESENTE COMPROMISSO; CONSOLIDAÇÃO, DÍVIDA, DÉFICIT E DESPESA ABERTURA RELATIVAMENTE À DEFESA DE UMA TRAJETÓRIA DIFERENTE PARA OS OBJETIVOS DO DEFICIT, COM BASE NUMA NEGOCIAÇÃO PRÉVIA COM O PARTIDO SOCIALISTA, DE UM VALOR COMUM PARA ESSE MESMO DÉFICIT, E A ACEITAÇÃO, POR TODAS AS PARTES, DO RESULTADO DESSA NEGOCIAÇÃO, DESDE QUE DIFERENTE DO VALOR ACTUAL; RELATIVAMENTE ÀS MEDIDAS CONSTANTES DO PARÁGRAFO 8 DO MOU, E CONSIDERANDO OS TERMOS DA CARTA DE S. EXA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA APOIO PARLAMENTAR DO PS ÀS MEDIDAS QUE, APÓS NEGOCIAÇÃO COM OS REPRESENTANTES DAS ENTIDADES QUE NOS CONCEDERAM A AJUDA EXTERNA, SEJAM CONSIDERADAS INDISPENSÁVEIS PARA COMPLETAR COM ÊXITO O PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA, ASSEGURAR A TRANSFERÊNCIA DAS
4 4 PARCELAS DO EMPRÉSTIMO, NA SEQUÊNCIA DAS AVALIAÇÕES PERIÓDICAS, E O REGRESSO NORMAL DO PAÍS AOS MERCADOS FINANCEIROS, PROPOMOS UM DISTINGUO RELATIVAMENTE ÀS MEDIDAS QUE NO PARLAMENTO JÁ FORAM VOTADAS DESFAVORAVELMENTE PELO PARTIDO SOCIALISTA (CONVERGÊNCIA DO REGIME DE TRABALHO EM FUNÇÕES PUBLICAS COM O REGIME DOS PRIVADOS-40H, O NOVO REGIME DE REQUALIFICAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA) DE TODAS AS OUTRAS QUE CONSTITUEM UMA OBRIGAÇÃO DO ESTADO PORTUGUÊS (A CONVERGÊNCIA DE REGIMES DA CGA E SEGURANÇA SOCIAL, AUMENTO DA IDADE DA REFORMA PARA 66 ANOS ATRAVÉS DA REVISÃO DO FACTOR DE SUSTENTABILIDADE, A REVISÃO DA TABELA SALARIAL, A REDUÇÃO DE DESPESA DOS MINISTÉRIOS DE ACORDO COM O PER), COM RESPEITO PELA POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DESTAS MEDIDAS POR OUTRAS DE VALOR E QUALIDADE EQUIVALENTES (PARÁGRAFO 8 DO MOU); APOIO PARLAMENTAR DOS TRÊS PARTIDOS, APÓS NEGOCIAÇÃO, A MEDIDAS SUBSTITUTIVAS DE OUTRAS QUE POSSAM VIR A SER DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS (PARÁGRAFO 9 DO MOU); QUANTO À TRAJETÓRIA DA DÍVIDA PÚBLICA, CONSIDERAMOS UM COMPROMISSO DE MÉDIO PRAZO, ASSUMINDO OS OBJECTIVOS DO TRATADO ORÇAMENTAL E ACOMPANHANDO COM INTERESSE
5 5 PROPOSTAS CREDÍVEIS PARA A RESOLUÇÃO GLOBAL E EUROPEIA DO PROBLEMA DAS DÍVIDAS SOBERANAS; REVISÃO DA LEI DE ENQUADRAMENTO ORÇAMENTAL; DEFINIÇÃO DE UMA GRELHA DE INFORMAÇÃO REGULAR SOBRE OS PAEF E PAEL REGIONAIS E LOCAIS. CRESCIMENTO E EMPREGO - COMPROMISSO RELATIVO À ESTABILIDADE DO QUADRO FISCAL ESSENCIAL PARA A RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO, COM ESPECIAL ENFOQUE NO IRC E, COM A CONSTITUIÇÃO DE UMA COMISSÃO DE REVISÃO DO IRS; - ESTUDAR AS CONCLUSÕES DO GRUPO DE ACOMPANHAMENTO À QUESTÃO DO IVA DA RESTAURAÇÃO, VISANDO SOLUÇÕES MAIS FAVORÁVEIS, SEM PREJUDICAR A CONSOLIDAÇÃO; - DESBUROCRATIZAÇÃO E SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA; - ALOCAÇÃO DOS FUNDOS EUROPEUS, PRIVILEGIANDO UMA LÓGICA DE RESULTADOS E DE ACORDO COM AS SEGUINTES PRIORIDADES: COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO; INCLUSÃO SOCIAL E EMPREGO; CAPITAL HUMANO E SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DOS RECURSOS;
6 6 - PROCURAR NEGOCIAR COM A UNIÃO EUROPEIA QUE A COMPARTICIPAÇÃO PÚBLICA NACIONAL RELATIVA A FUNDOS EUROPEUS PARA O INVESTIMENTO NÃO CONTE PARA EFEITOS DE DEFICIT; - REAFIRMAÇÃO DO PRINCÍPIO DE VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL FEITA EM SEDE DE CONCERTAÇÃO SOCIAL, NO RESPEITO PELO PREVISTO NA VERSÃO INICIAL DO MOU, QUE PREVÊ DISCUSSÃO PRÉVIA COM A TROIKA; - CONTINUAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE RECUPERAÇÃO DO PODER DE COMPRA DOS PENSIONISTAS QUE AUFEREM PENSÕES MÍNIMAS, QUE SE SAGROU NUM AUMENTO DE 4,2% NO BIÉNIO , ACIMA DO VALOR DA INFLAÇÃO; - CONCRETIZAÇÃO URGENTE, A PARTIR DE 2014, DE TODAS AS VERBAS COMUNITÁRIAS RELATIVAS À GARANTIA JOVEM PARA COMBATER O DESEMPREGO; - NEGOCIAR A REFORMA DO ESTADO, NUM AMPLO DEBATE POLÍTICO, ESPECIALMENTE COM OS PARTIDOS SUBSCRITORES DESTE COMPROMISSO E COM OS PARCEIROS SOCIAIS. - DINAMIZAR A REABILITAÇÃO URBANA; - RELATIVAMENTE À PRIVATIZAÇÃO DA TAP, ASSEGURAR QUE O CADERNO DE ENCARGOS GARANTE A PRESERVAÇÃO DO HUB DE LISBOA E A LIGAÇÃO PRIORITÁRIA A ÁFRICA E AMÉRICA LATINA;
7 - REFORÇAR O COMBATE À CORRUPÇÃO E À FRAUDE E EVASÃO FISCAL. 7
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