COMENTÁRIOS UGT. Relatório sobre a Sustentabilidade da Segurança Social - Síntese

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMENTÁRIOS UGT. Relatório sobre a Sustentabilidade da Segurança Social - Síntese"

Transcrição

1 COMENTÁRIOS UGT Relatório sobre a Sustentabilidade da Segurança Social - Síntese No âmbito do acordado em sede de Concertação Social, o Governo comprometeu-se a enviar aos Parceiros Sociais um relatório sobre a sustentabilidade da segurança social. O Governo apresentou um Relatório (síntese), como Anexo à Proposta de Orçamento do Estado O documento que nos foi remetido é uma síntese do referido Relatório. Aguardamos a disponibilização do Relatório para nos pronunciarmos de forma mais consistente sobre o seu conteúdo, os cenários apresentados e as opções de medidas e políticas. Do que nos é dado conhecer através desta síntese, considera-se insuficiente a abordagem feita neste Relatório. Para a UGT, a discussão sobre a sustentabilidade da Segurança Social deve ser feita num quadro mais amplo que integre não apenas esta abordagem financeira mas também os impactos em termos de justiça social e de melhoria dos níveis de protecção social. A UGT não pode aceitar que a análise seja feita numa perspectiva meramente económica e desligada de objectivos de política social que necessariamente lhes deverão estar inerentes. Discutir sustentabilidade da segurança social implica discutir formas (ou modelos alternativos) de financiamento da segurança social dado que o financiamento actual recai no factor trabalho, sendo penalizador para o emprego ao sobrecarregar as empresas de maior intensidade mão-deobra. Implica também discutir medidas e mecanismos alternativos e seus impactos, quer em termos financeiros, quer de bem-estar e de protecção social. Importa olhar para as despesas e para as receitas. E, do lado das receitas, importa que: a) O Estado cumpra atempadamente as suas obrigações relativamente à acção social e aos regimes fracamente contributivos ou não contributivos; b) Se promova a evolução do emprego, fortemente condicionada pelas políticas económicas, e onde a imigração terá um contributo importante;

2 c) A evasão contributiva seja duramente combatida. d) Seja estimulada a componente da capitalização, obviamente sem pôr em causa a trave mestra do sistema o regime de repartição. Tal é possível com o reforço do Fundo de Estabilização sendo para tal essencial que se cumpra os dispositivos da Lei de Bases - e dos Fundos de Pensões; e) Se promovam os regimes complementares, especialmente no âmbito da negociação colectiva. Para se assegurar uma adequada participação dos Parceiros Sociais nesta discussão, importa conhecer com maior detalhe a evolução (passada e perspectivada) das receitas e despesas por regime e sub-regime da Segurança. Importa igualmente ter informação mais detalhada sobre as características dos beneficiários (carreiras, salários, pensões médias, etc) dos trabalhadores dependentes e dos trabalhadores independentes. Espera-se que o Relatório contenha tais informações. A Síntese que nos foi enviada integra duas vertentes: a apresentação de cenários de longo prazo e a identificação de medidas com impacto na sustentabilidade de longo prazo, centrandose especialmente no Subsistema Previdencial. O Relatório visa essencialmente apresentar a situação financeira no longo prazo, tendo em vista, conforme previsto na LBSS, a adequação das fontes de financiamento aos diversos subsistemas que compõem o Sistema Público de Segurança Social. No entanto, são avançadas algumas medidas/alternativas de medidas com o objectivo de assegurar a sustentabilidade a longo prazo sem, no entanto, se procurarem desde logo, ajustamentos quanto às fontes de financiamento. OS CENÁRIOS DE BASE O Relatório destaca as principais diferenças demográficas e económicas na base dos cenário de 2002 (que esteve na base das alterações introduzidas à Lei de Bases da Segurança Social) e do actual cenário de 2004, diferenças estas com impactos importantes na situação financeira da segurança social e que, no entender do Governo, justificam esta nova discussão. De entre estas diferenças destacam-se:

3 - em termos demográficos: uma dinâmica de envelhecimento e um decréscimo da população residente mais acentuados, com fortes impactos no Índice de dependência dos idosos; - em termos macroeconómicos: na Base 2004, foi feita uma reavaliação em baixa do PIB e dos salários bem como um forte aumento da taxa de desemprego. Ainda que o relatório refira a forte incerteza destas variáveis, é com preocupação que para o período , o crescimento do PIB passe de uma média de 3.0% para 2.0%(com dois cenários alternativos 1.2% numa perspectiva mais conservadora e 2.4% numa perspectiva mais ambiciosa), que o crescimento da produtividade do trabalho diminua de 2.8% para 2.1%, que o crescimento real dos salários diminua de 2.8% para 2.1% e que a taxa de desemprego passe de 4.0% para 5.5%. (Note-se, ainda no entanto, que no cenário macroeconómico para 2006 não se usaram as previsões OE, mas sim PEC ). De facto, admitir uma revisão em baixa para aquele período significa falta de ambição e de determinação para inverter um ciclo negativo que a economia portuguesa tem atravessado nos últimos anos. Compreendemos a necessidade de recalcular a evolução e os impactos sobre o cenário de 2002 resultantes de um mais prolongado período de desaceleração económica nesta década. (até ). Contudo, preocupa-nos a revisão em baixa dos cenários para que revela uma falta de ambição e que tem necessariamente impactos negativos e profundos sobre as contas da segurança social estimadas para aquele período. PROJECÇÕES DA CONTA DA SEGURANÇA SOCIAL No que respeita as projecções da Conta da Segurança Social, é referido no relatório que a concretizarem-se aqueles pressupostos económicos e demográficos: - seria necessário recorrer ao FEFSS já em 2007 e que o mesmo se esgotaria em conforme cenário/ variantes utilizadas; - que o défice efectivo do subsistema previdencial seria já de 1.5% a 2.3% do PIB em 2020, atingindo os 3.3 a 5.6% em Contudo, entendemos que o Relatório tem algumas imprecisões. De facto, na página 9, o quadro apresenta dados sobre o défice do sistema previdencial na Base 2004 e nas duas

4 variantes apresentadas. Contudo, o défice de 1.8% em 2015 (Base 2004) reporta-se não ao sistema previdencial, mas ao défice efectivo do regime contributivo que inclui para além do regime previdencial, ainda a Protecção à Família e Políticas Activas de Emprego, sendo o financiamento destas duas últimas suportado não apenas pelas contribuições sociais, mas também pela consignação de receitas fiscais e por transferências do Orçamento do Estado. Seria essencial dispormos de informação mais detalhada sobre as 3 componentes do regime contributivo, nomeadamente a parte de despesas a serem suportadas pela Protecção à Família e Políticas Activas de Emprego. MEDIDAS ESTUDADAS PARA O REFORÇO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA Neste ponto, o Relatório equacionou os efeitos de medidas já implementadas, do aumento da idade legal de reforma, da introdução de tectos contributivos e de alterações na transição para a nova forma de cálculo das pensões. Os efeitos analisados reportam-se apenas aos impactos financeiros sobre a segurança social, não existindo qualquer avaliação do impacto sobre os beneficiários e de justiça social. Como já foi referido, não houve qualquer medida na área da diversificação das fontes de financiamento. Também as políticas e medidas que poderiam favorecer a nossa taxa de natalidade não foram minimamente equacionadas neste Relatório. 1. Promoção do envelhecimento activo O regime de antecipação da idade de reforma (DL9/99) foi suspenso por se considerar que o mesmo já não assegurava a neutralidade em termos de custos para a segurança social. Para assegurar tal neutralidade, o relatório conclui pela necessidade de agravamento do factor de penalização de 4.5% para: 6.5% - para acesso à pensão antes dos 60 anos para quem acumula 30 anos de carreira aos 55 anos de idade, admitindo a redução de 1 ano de penalização por cada 3 anos de carreira acima dos 30; 6% - para acesso à pensão depois dos 60 anos para quem acumula 30 anos de carreira aos 55 anos de idade, admitindo a redução de 1 ano de penalização por cada 3 anos de carreira acima dos 30; 5.4% - para acesso à pensão aos 60 anos de idade para quem acumula 35 anos de carreira, com redução de 1 ano de penalização por cada 3 anos de carreira acima dos 35 anos.

5 Ou seja, integra não apenas os anos de antecipação, mas também a carreira contributiva. 2. Aumento da base de incidência contributiva dos Trabalhadores Independentes A elevação de 1 para 1.5 vezes do salário mínimo como base de contribuição para os independentes, permitirá uma receita adicional de 115 milhões de euros em o Governo considera esta alteração como um passo intermédio. A UGT considera fundamental e urgente criar condições que assegurem que a declaração de rendimentos se faça tendo por base rendimentos reais e não escalões obrigatórios para todos, sob pena de penalizar os trabalhadores de baixos rendimentos, especialmente daqueles independentes cujos rendimentos reais se situam muito próximo do Salário mínimo. 3. Combate à fraude e evasão contributiva No Relatório estimam-se ganhos de cerca de 150 milhões de euros em 2005 (notícias da comunicação social apontam já para os 173 milhões. Esta é uma área prioritária. 4. Alteração da Idade de Reforma O relatório apresenta os impactos positivos sobre as contas da segurança social resultantes de um aumento da idade legal da reforma para os 66 anos em 2020 e para os 67 anos e A UGT manifesta-se desde já contra a subida da idade legal de reforma, considerando que esta não é a via adequada pelos impactos negativos sobre o bem-estar das pessoas e sobre o próprio mercado de emprego. 5. Introdução de tectos contributivos Foram usados dois limiares 5 e 12 salários mínimos para o estabelecimento de tectos contributivos. O relatório conclui que o plafonamento contribuirá para um significativo aumento da dívida e para o agravamento da sustentabilidade financeira do sistema.

6 6. Transição para a nova fórmula de cálculo das pensões Neste ponto são avançadas três hipóteses: a) Aplicação imediata, em 2006, das fórmulas de cálculo da pensão, com base na média ponderada dos períodos contributivos antes e depois de 2002, eliminando portanto, de imediato a cláusula de salvaguarda; b) Um cenário idêntico ao da a), considerando, novas taxas de formação de pensão por referência a novos limiares do SMN (até %, até %, superiores a 8 SMN 2%); c) Manutenção da actual clausula de salvaguarda até 2011, aplicando-se posteriormente o cálculo da pensão apenas com base na média ponderada antes e depois de 2002; Obviamente que o cenário mais favorável em termos de sustentabilidade da segurança social, será a hipótese b) que conjuga aplicação imediata da nova fórmula de cálculo com novas taxas de formação de pensão

A REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL

A REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL A REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL ACORDO DE 10/10/06 POSIÇÃO DA UGT 26/10/06 1 APRESENTAÇÃO Temas a abordar I. Situação financeira da Segurança Social II. III. As Grandes Questões da Reforma Organização do

Leia mais

Medidas de Reforma da Segurança Social

Medidas de Reforma da Segurança Social Medidas de Reforma da Segurança Social Comentários aos contributos dos Parceiros Sociais sobre o Documento de Desenvolvimento do Acordo de Linhas Estratégicas 1 de Setembro de 2006 1 1. O Factor de Sustentabilidade

Leia mais

OE 2017 Segurança Social

OE 2017 Segurança Social OE 2017 Segurança Social Jorge Miguel Bravo NOVA IMS Instituto BBVA de Pensões E-mail: jbravo@novaims.unl.pt Fundação Calouste Gulbenkian, 28 Outubro 2016 Universidade Nova de Lisboa Agenda 1. Orçamento

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A SUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL

RELATÓRIO SOBRE A SUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL Anexo ao Orçamento da Segurança Social de 2006 RELATÓRIO SOBRE A SUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL - SÍNTESE - Cenários de Longo Prazo e Apresentação de Medidas com Efeito na Sustentabilidade de Longo

Leia mais

Proposta de Lei de alteração da Lei n. 2 4/2007, de 16 de janeiro. 1. Análise critica. O Governo apresenta uma proposta de alteração à Lei de Bases

Proposta de Lei de alteração da Lei n. 2 4/2007, de 16 de janeiro. 1. Análise critica. O Governo apresenta uma proposta de alteração à Lei de Bases da Segurança Social, justificando a sua intenção com a O Governo apresenta uma proposta de alteração à Lei de Bases 1. Análise critica 1 ao qual, o Governo não pode dispor livremente. financiado por trabalhadores

Leia mais

Medidas de Reforma da Segurança Social

Medidas de Reforma da Segurança Social Medidas de Reforma da Segurança Social Documento de Trabalho Complementar Dando continuidade ao processo negocial em curso, em sede de Comissão Permanente de Concertação Social, e na sequência do anterior

Leia mais

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JUNHO /18

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JUNHO /18 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JUNHO 2011 1/18 FICHA TÉCNICA Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JUNHO DE 2011 Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

Conferência Dia Nacional do Mutualismo

Conferência Dia Nacional do Mutualismo Associação Portuguesa de Mutualidades Conferência Dia Nacional do Mutualismo Qual o papel do sistema complementar no futuro da segurança social em Portugal? Lisboa, 25 Outubro 2017 Maria Margarida Corrêa

Leia mais

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JULHO /18

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JULHO /18 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JULHO 2011 1/18 FICHA TÉCNICA Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JULHO DE 2011 Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

O Seguro de Vida na vida real

O Seguro de Vida na vida real O Seguro de Vida na vida real A Invalidez e a Reforma Lisboa, 12 de outubro de 2016 A segurança na vida real é condição para: - A paz e o bem-estar social; - A capacidade individual e coletiva de planear

Leia mais

O Financiamento da Segurança Social

O Financiamento da Segurança Social O Financiamento da Segurança Social Catarina Lisboa - 1201 Filipa Pinto Mota - 2337 Mariana Cardoso Baptista - 2338 Tânia Póvoa Velez - 2317 Objectivos Estudo da problemática do segurança social; Reflexão

Leia mais

OBSERVAÇÕES DA UGT SOBRE A ACTUALIZAÇÃO DA RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA

OBSERVAÇÕES DA UGT SOBRE A ACTUALIZAÇÃO DA RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA OBSERVAÇÕES DA UGT SOBRE A ACTUALIZAÇÃO DA RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA I. ELEMENTOS PARA A ACTUALIZAÇÃO DA RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA Documento distribuído pelo Governo em CPCS Regista-se

Leia mais

Orçamento de Estado 2018: Segurança social

Orçamento de Estado 2018: Segurança social Orçamento de Estado 2018: Segurança social Conferência organizada pela Ordem dos Economistas e pela Cidadania Social Fundação Calouste Gulbenkian, 13.11.2017 Armindo Silva 1 Plano de exposição 1. Orçamento

Leia mais

Segurança Social: A sustentabilidade em questão

Segurança Social: A sustentabilidade em questão Segurança Social: A sustentabilidade em questão Fernando Ribeiro Mendes Em Portugal, o debate sobre a sustentabilidade das pensões tem sido muito vivo nestes últimos anos por razões conhecidas. O número

Leia mais

Documento de Estratégia Orçamental Errata

Documento de Estratégia Orçamental Errata Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 Errata Notas prévias: 1. No final da presente errata é incluído um quadro que procede à decomposição do Quadro II.9. Medidas de Consolidação Orçamental em 2015

Leia mais

PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 236/XII (3ª)

PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 236/XII (3ª) PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 236/XII (3ª) Cria a contribuição de sustentabilidade e ajusta a taxa contributiva dos trabalhadores do sistema previdencial de segurança social e do regime de

Leia mais

RESOLUÇÃO UGT REIVINDICA DIMENSÃO SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO

RESOLUÇÃO UGT REIVINDICA DIMENSÃO SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO RESOLUÇÃO UGT REIVINDICA DIMENSÃO SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO As eleições legislativas, ao darem maioria absoluta ao Partido Socialista, criaram condições de estabilidade e governabilidade. O Governo

Leia mais

PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 182/XII (3ª) PROCEDE Á PRIMEIRA ALTERAÇÃO À LEI N

PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 182/XII (3ª) PROCEDE Á PRIMEIRA ALTERAÇÃO À LEI N PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 182/XII (3ª) PROCEDE Á PRIMEIRA ALTERAÇÃO À LEI N.º 4/2007, DE 16 DE JANEIRO, QUE APROVA AS BASES GERAIS DO SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL Com a presente iniciativa

Leia mais

Que Reformas Para a Segurança Social?

Que Reformas Para a Segurança Social? A Redução da Taxa Social Única e a Reforma da Segurança Social Que Reformas Para a Segurança Social? Miguel Coelho Instituto de Direito Económico, Fiscal e Financeiro da Faculdade de Direito da Universidade

Leia mais

Conferência A redução da Taxa Social Única e a reforma da segurança social

Conferência A redução da Taxa Social Única e a reforma da segurança social Conferência A redução da Taxa Social Única e a reforma da segurança social IDEFF Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Lisboa, 26 de Maio de

Leia mais

Noémia Goulart 23 de Abril IDEFF

Noémia Goulart 23 de Abril IDEFF Noémia Goulart 23 de Abril IDEFF Estabilidade e sustentabilidade: Plano Macro: políticas consistentes com níveis de receita previsíveis; Plano Micro: despesa pública deve ser orientada para os resultados

Leia mais

Orçamento da Segurança Social 2017

Orçamento da Segurança Social 2017 Orçamento da Segurança Social 2017 Prosseguir o reforço das políticas sociais, combater as desigualdades e a pobreza, sobretudo na primeira infância, promover a inclusão das pessoas com deficiência ou

Leia mais

O presente decreto-lei foi objecto de consulta aos parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social.

O presente decreto-lei foi objecto de consulta aos parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social. A nova Lei de Bases do sistema de segurança social, a Lei n.º 4/2007, de 16 de Janeiro, introduziu algumas alterações na estrutura do sistema, agora composto pelo sistema de protecção social de cidadania,

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO DESTES SLIDES

JUSTIFICAÇÃO DESTES SLIDES JUSTIFICAÇÃO DESTES SLIDES Estes slides foram utilizados na intervenção que fiz no debate organizado pela União dos Sindicatos do Algarve em 6.7.2017, em Faro, destinado não só a reformados e aposentados,

Leia mais

Estudo sobre o Regime de Flexibilização da Idade de Reforma ESTUDO SOBRE O REGIME DE FLEXIBILIZAÇÃO DA IDADE DE REFORMA

Estudo sobre o Regime de Flexibilização da Idade de Reforma ESTUDO SOBRE O REGIME DE FLEXIBILIZAÇÃO DA IDADE DE REFORMA ESTUDO SOBRE O REGIME DE FLEXIBILIZAÇÃO DA IDADE DE REFORMA Julho de 2006 1 APRESENTAÇÃO O Decreto-Lei n.º 9/99 de 8 de Janeiro veio estabelecer um novo regime de flexibilização da idade de reforma, que

Leia mais

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL UMA SITUAÇÃO ECONÓMICA QUE URGE MUDAR

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL UMA SITUAÇÃO ECONÓMICA QUE URGE MUDAR RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL UMA SITUAÇÃO ECONÓMICA QUE URGE MUDAR 1. Enquadramento Após um fraco crescimento da economia portuguesa em 2005 (0.3%), o Governo prevê para 2006, um crescimento de 1.4%;

Leia mais

Orçamento da Segurança Social 2017

Orçamento da Segurança Social 2017 Orçamento da Segurança Social 2017 Prosseguir o reforço das políticas sociais, combater as desigualdades e a pobreza, sobretudo na primeira infância, promover a inclusão das pessoas com deficiência ou

Leia mais

A UGT E O SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

A UGT E O SUBSÍDIO DE DESEMPREGO A UGT E O SUBSÍDIO DE DESEMPREGO A UGT em 10/4/06, em sede de CPCS, acordou o texto final relativo à revisão do subsídio de desemprego. O mesmo aconteceu com a CGTP, CAP, CCP e CTP. A CIP manifestou a

Leia mais

COMENTÁRIOS DA UGT AO RELATÓRIO SOBRE A RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA (MAIO 2014)

COMENTÁRIOS DA UGT AO RELATÓRIO SOBRE A RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA (MAIO 2014) COMENTÁRIOS DA UGT AO RELATÓRIO SOBRE A RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA (MAIO 2014) A UGT regista a apresentação do Relatório sobre a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG), que visa enquadrar

Leia mais

Pensões Novas regras, com valorização das muito longas carreiras contributivas, entram em vigor a 1 de outubro

Pensões Novas regras, com valorização das muito longas carreiras contributivas, entram em vigor a 1 de outubro Pensões Novas regras, com valorização das muito longas carreiras contributivas, entram em vigor a 1 de outubro por V N 26/08/2018 Foi aprovado, em Conselho de Ministros, o diploma que altera o DL 498/72,

Leia mais

SALÁRIO MÍNIMO - UGT EXIGE COMPROMISSO DO GOVERNO A 4 ANOS

SALÁRIO MÍNIMO - UGT EXIGE COMPROMISSO DO GOVERNO A 4 ANOS SALÁRIO MÍNIMO - UGT EXIGE COMPROMISSO DO GOVERNO A 4 ANOS Na Política de Rendimentos 2005/2006 apresentada a 01 de Setembro, a UGT reivindicou que, em sede de Comissão Permanente de Concertação Social,

Leia mais

Que futuro para o sistema de pensões? Falta um plano. Falta uma visão.

Que futuro para o sistema de pensões? Falta um plano. Falta uma visão. Que futuro para o sistema de pensões? Falta um plano. Falta uma visão. 6.04.2017 Maria Margarida Corrêa de Aguiar Foi abundantemente noticiado nas duas últimas semanas o anúncio do governo de alterar o

Leia mais

I Modernização do Sistema de Segurança Social na perspectiva da sua sustentabilidade e eficácia social

I Modernização do Sistema de Segurança Social na perspectiva da sua sustentabilidade e eficácia social I Modernização do Sistema de Segurança Social na perspectiva da sua sustentabilidade e eficácia social 1 Financiamento do Sistema de Segurança Social Medidas previstas no Acordo Grau de Concretização Acções

Leia mais

O Sistema Previdencial de Segurança Social Português Evolução e Novos Desafios Futuros

O Sistema Previdencial de Segurança Social Português Evolução e Novos Desafios Futuros O Sistema Previdencial de Segurança Social Português Evolução e Novos Desafios Futuros O Sistema Previdencial de Segurança Social Português Evolução e Novos Desafios Futuros EM ANÁLISE TENDÊNCIAS GLOBAIS

Leia mais

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2013 2013 2014 2015 2016 2017 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 162852,2-1,4 1,2 1,5 1,7 1,8 1,8 2. PIB (nominal) B1*g 165666,3 0,3 2,0 2,4 3,4 3,7 3,7 Componentes

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Vítor Gaspar Lisboa, 24 de outubro 2012 Figura 1. Progressos significativos nos mercados de financiamento Taxas de juro das Obrigações do Tesouro

Leia mais

TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL. 12 de novembro de 2018

TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL. 12 de novembro de 2018 TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL 12 de novembro de 2018 SITUAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Emprego e desemprego Estimativas mensais Tx. Desemprego: var. homóloga -1,8 p.p. (-92,3 mil ) Tx. Desemprego

Leia mais

POSIÇÃO DA UGT. Sobre a Proposta de Reforma da Segurança Social apresentada pelo Governo em

POSIÇÃO DA UGT. Sobre a Proposta de Reforma da Segurança Social apresentada pelo Governo em POSIÇÃO DA UGT Sobre a Proposta de Reforma da Segurança Social apresentada pelo Governo em 19.06.2006 I. CONSIDERAÇÕES GERAIS Como já referimos previamente, uma Segurança Social universal e pública é fundamental

Leia mais

POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL. Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa

POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL. Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL REAPN José António Pereirinha Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa 1 POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE DEZEMBRO DE Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P.

FICHA TÉCNICA. Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE DEZEMBRO DE Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. FICHA TÉCNICA Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE DEZEMBRO DE 2012 Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002 Lisboa Tel: 21 843 33 00 Fax: 21

Leia mais

INFORMAÇÃO SOBRE AS NOVAS REGRAS PARA A ATRIBUIÇÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

INFORMAÇÃO SOBRE AS NOVAS REGRAS PARA A ATRIBUIÇÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO INFORMAÇÃO SOBRE AS NOVAS REGRAS PARA A ATRIBUIÇÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO O Governo publicou, a 15 de Março, dois diplomas em matéria de protecção no desemprego: Decreto-Lei nº 64/2012, de 15 de Março

Leia mais

Segurança Social em Portugal: O que tem de acontecer para ser sustentável?

Segurança Social em Portugal: O que tem de acontecer para ser sustentável? Conferência Orçamento do Estado 2017 - Saúde e Segurança Social - Para Onde Vamos? Org. Cidadania Social e Ordem dos Economistas, Fundação Calouste Gulbenkian Segurança Social em Portugal: O que tem de

Leia mais

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2012 2012 2013 2014 2015 2016 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 165644,9-3,2-2,3 0,6 1,5 1,8 2,2 2. PIB (nominal) B1*g 165409,2-3,3-0,6 1,8 2,7 3,5 3,7 Componentes

Leia mais

Perspectivas Económicas para Portugal em 2004

Perspectivas Económicas para Portugal em 2004 Nota Informativa: Perspectivas Económicas para Portugal em 2004 I. PREVISÕES DA COMISSÃO EUROPEIA PRIMAVERA 2004 1. INTRODUÇÃO As projecções efectuadas pela generalidade dos organismos internacionais para

Leia mais

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE RESPOSTAS SOCIAIS INCLUSIVAS

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE RESPOSTAS SOCIAIS INCLUSIVAS I CONGRESSO INTERNACIONAL DE RESPOSTAS SOCIAIS INCLUSIVAS Painel: IPSS, SNS, Educação: complementaridade ou necessidade? O Papel do Sistema Complementar de Segurança Social Miguel Coelho 25 de Outubro

Leia mais

Apresentação da Proposta de ORÇAMENTO DO ESTADO 2017

Apresentação da Proposta de ORÇAMENTO DO ESTADO 2017 Apresentação da Proposta de ORÇAMENTO DO ESTADO 2017 14.10.2016 Um país mais justo, um orçamento responsável, amigo das famílias e das empresas. POLÍTICA ECONÓMICA E ORÇAMENTAL RECUPERAÇÃO DE RENDIMENTOS

Leia mais

OS FUNDOS DE PENSÕES EM ANGOLA

OS FUNDOS DE PENSÕES EM ANGOLA OS FUNDOS DE PENSÕES EM ANGOLA Acesso, Gestão e Transparência Jesus Manuel Teixeira Técnico do Instituto de Supervisão de Seguros 1 ENQUADRAMENTO GERAL DA SEGURANÇA SOCIAL Lei 7/04, de 15 de Outubro- Lei

Leia mais

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2017

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2017 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JANEIRO DE 2017 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2017 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

NÚMERO DE CRIANÇAS DIMINUI EM PORTUGAL

NÚMERO DE CRIANÇAS DIMINUI EM PORTUGAL PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL - (29 de Maio de 2003) NÚMERO DE CRIANÇAS DIMINUI EM PORTUGAL Os resultados das projecções de população residente apontam para o decréscimo da população jovem

Leia mais

FORMAÇÃO da C T O C Fernando Silva 1

FORMAÇÃO da C T O C Fernando Silva 1 Protecção no Desemprego Reforma na Invalidez e Velhice FORMAÇÃO da C T O C 16-07-2007 Fernando Silva 1 Lei de Bases da Segurança Social 16-07-2007 Fernando Silva 2 LEGISLAÇÃO REVOGADA e ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

Desigualdade e Pobreza em Portugal: Evolução Recente. Carlos Farinha Rodrigues

Desigualdade e Pobreza em Portugal: Evolução Recente. Carlos Farinha Rodrigues Desigualdade e Pobreza em Portugal: Evolução Recente Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade de Lisboa carlosfr@iseg.ulisboa.pt Objectivos: Caracterizar a distribuição do rendimento em Portugal; Evidenciar

Leia mais

Conta da Segurança Social de 2005 Execução Orçamental Mapas - Lei de Bases do Sistema de Segurança Social Subsistema de Solidariedade

Conta da Segurança Social de 2005 Execução Orçamental Mapas - Lei de Bases do Sistema de Segurança Social Subsistema de Solidariedade Subsistema de Solidariedade RUBRICAS 2004 Revisto rubrica no total em Orçamental em percentagem Em valor absoluto Em Em valor absoluto Em Saldo do ano anterior sem aplicação em despesa 164.722.416,10 34.837.667,84

Leia mais

ORÇAMENTO DO ESTADO 2018

ORÇAMENTO DO ESTADO 2018 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 2018 10/14/17 4:40 PM 13.10.2017 1 CRESCIMENTO, EMPREGO E CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL Défice 2016 2,0 2017 1,4 1 2018 1,0 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 Dívida Pública

Leia mais

PROPOSTA PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE OBTENÇÃO DE UM COMPROMISSO NACIONAL A PRESENTE PROPOSTA REFLETE A VONTADE AFIRMADA POR TODOS DE PROCURAR

PROPOSTA PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE OBTENÇÃO DE UM COMPROMISSO NACIONAL A PRESENTE PROPOSTA REFLETE A VONTADE AFIRMADA POR TODOS DE PROCURAR 1 PROPOSTA PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE OBTENÇÃO DE UM COMPROMISSO NACIONAL A PRESENTE PROPOSTA REFLETE A VONTADE AFIRMADA POR TODOS DE PROCURAR DAR SATISFAÇÃO À INICIATIVA DE S. EXA. O PRESIDENTE DA

Leia mais

ORÇAMENTO DO ESTADO 2018

ORÇAMENTO DO ESTADO 2018 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 2018 13.10.2017 13/10/2017 22:49:53 1 Um orçamento para preservar e projetar um futuro com confiança e com previsibilidade. CRESCIMENTO, EMPREGO E CONSOLIDAÇÃO

Leia mais

POSIÇÃO DA CGTP-IN SOBRE A REVISÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL EM 2017 I. DOCUMENTO APRESENTADO PELO GOVERNO NA CONCERTAÇÃO SOCIAL

POSIÇÃO DA CGTP-IN SOBRE A REVISÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL EM 2017 I. DOCUMENTO APRESENTADO PELO GOVERNO NA CONCERTAÇÃO SOCIAL POSIÇÃO DA CGTP-IN SOBRE A REVISÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL EM 2017 Segue o documento sobre a revisão do Salário Mínimo Nacional em 2017, que a CGTP-IN enviou ao Ministro do Trabalho, Solidariedade e

Leia mais

Conta da Segurança Social de 2005 Execução Orçamental Mapa XIV Despesas do Subsistema Previdencial - Repartição

Conta da Segurança Social de 2005 Execução Orçamental Mapa XIV Despesas do Subsistema Previdencial - Repartição Despesas do Subsistema Previdencial - Repartição Agrupamento Subagrupamento Designação 2004 2005 2005 percentagem Em valor absoluto Em Em valor absoluto Em efectivo em Despesas Correntes 9.667.232.821,24

Leia mais

Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO. relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2011 do Luxemburgo. e à emissão de um Parecer do Conselho

Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO. relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2011 do Luxemburgo. e à emissão de um Parecer do Conselho COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 7.6.2011 SEC(2011) 811 final Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2011 do Luxemburgo e à emissão de um Parecer do Conselho sobre

Leia mais

CIP - Europa Laboral em Síntese

CIP - Europa Laboral em Síntese CIP - Europa Laboral em Síntese Nº 5 janeiro de 2015 DESTAQUES Relatório sobre o emprego e desenvolvimentos sociais na Europa (2014) A Comissão Europeia publicou, em janeiro, o seu relatório sobre o emprego

Leia mais

Análise do DL 187/2007 e suas consequências para os trabalhadores que se reformarem no futuro Pág. 1

Análise do DL 187/2007 e suas consequências para os trabalhadores que se reformarem no futuro Pág. 1 Análise do DL 187/2007 e suas consequências para os trabalhadores que se reformarem no futuro Pág. 1 O DECRETO-LEI Nº 187/87, QUE ACABOU DE SER PUBLICADO PELO GOVERNO, VAI DETERMINAR REDUÇÕES SIGNIFICATIVAS

Leia mais

Conta-Execução Orçamental Conta-Execução Orçamental Orçamento. Orçamento. Desvio Orçamental. Desvio Orçamental Montante.

Conta-Execução Orçamental Conta-Execução Orçamental Orçamento. Orçamento. Desvio Orçamental. Desvio Orçamental Montante. Subsistema de Solidariedade Saldo do ano anterior sem aplicação em despesa 164.722.416,10 164.722.416,10 10 Saldo do ano anterior com aplicação em despesa Saldo do ano anterior 164.722.416,10 164.722.416,10

Leia mais

POSIÇÃO DA UGT EM 10/08/06. Sobre as Medidas de Reforma da Segurança Social apresentadas pelo Governo em

POSIÇÃO DA UGT EM 10/08/06. Sobre as Medidas de Reforma da Segurança Social apresentadas pelo Governo em POSIÇÃO DA UGT EM 10/08/06 Sobre as Medidas de Reforma da Segurança Social apresentadas pelo Governo em 21.07.2006 Este documento do Governo desenvolve algumas das medidas anteriormente propostas, tendo

Leia mais

!"# $% A pressão para o Estado mínimo e direitos mínimos estão a marcar, na Europa e em Portugal, os caminhos sobre o futuro do modelo social.

!# $% A pressão para o Estado mínimo e direitos mínimos estão a marcar, na Europa e em Portugal, os caminhos sobre o futuro do modelo social. Grupo Parlamentar!"# $% O sistema público de segurança social, universal e solidário, está a ser fortemente questionado, pelas condições da intensa globalização neoliberal, das transformações operadas

Leia mais

O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE

O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do

Leia mais

Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego (PNACE) Estratégia de Lisboa- Portugal de novo CONTRIBUTOS DA UGT

Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego (PNACE) Estratégia de Lisboa- Portugal de novo CONTRIBUTOS DA UGT Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego 2005-2008 (PNACE) Estratégia de Lisboa- Portugal de novo CONTRIBUTOS DA UGT I. INTRODUÇÃO O Conselho Europeu de Bruxelas de 22-23 de Março de 2005

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS PARECER SOBRE O PROJECTO DE DECRETO-LEI QUE APROVA O REGIME DE PROTECÇÃO NAS EVENTUALIDADES DE INVALIDEZ E VELHICE DOS BENEFICIÁRIOS DO REGIME GERAL DE SEGURANÇA SOCIAL Angra do Heroísmo, 26 de Fevereiro

Leia mais

Exmo. Senhor. Dr. António Costa

Exmo. Senhor. Dr. António Costa Exmo. Senhor Secretário-Geral do Partido Socialista Dr. António Costa Gostaríamos de começar por manifestar ao Partido Socialista a nossa satisfação pela apresentação do relatório Uma Década para Portugal,

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 447/X

PROJECTO DE LEI N.º 447/X Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 447/X ALTERA A LEI N.º 53-B/2006, DE 29 DE DEZEMBRO, QUE CRIA O INDEXANTE DOS APOIOS SOCIAIS E NOVAS REGRAS DE ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES E OUTRAS PRESTAÇÕES SOCIAIS

Leia mais

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL 30/9/10 ORÇAMENTO 2011 MEDIDAS CONTRA OS TRABALHADORES, OS PENSIONISTAS E O EMPREGO

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL 30/9/10 ORÇAMENTO 2011 MEDIDAS CONTRA OS TRABALHADORES, OS PENSIONISTAS E O EMPREGO RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL 30/9/10 ORÇAMENTO 2011 MEDIDAS CONTRA OS TRABALHADORES, OS PENSIONISTAS E O EMPREGO O Governo acaba de anunciar as principais medidas para o Orçamento de 2011, que se

Leia mais

DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE AO ORÇAMENTO DO ESTADO

DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE AO ORÇAMENTO DO ESTADO DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE AO ORÇAMENTO DO ESTADO RECUPERAÇÃO DE RENDIMENTOS DO TRABALHO OE 2016 OE 2017 RECUPERAR RENDIMENTOS DO TRABALHO: OE2016 - OE2017 3 ACORDO PARA PARAR O EMPOBRECIMENTO DESCONGELAMENTO

Leia mais

SíNTESE. Introdução. 1. Adequação das pensões

SíNTESE. Introdução. 1. Adequação das pensões SíNTESE No período que mediou entre a elaboração do primeiro e do actual relatório, ocorreram mudanças governamentais, com a consequente alteração dos respectivos programas. Em Março de 2005, tomou posse

Leia mais

Ciclo de Seminários Sextas da Reforma

Ciclo de Seminários Sextas da Reforma Ciclo de Seminários Sextas da Reforma "Segurança Social: Que futuro?" Miguel Coelho Fundação Calouste Gulbenkian 6 de Junho de 2014 Enquadramento 2 Enquadramento Portugal dispõe de um Sistema Público de

Leia mais

Orçamento da Segurança Social Mapa XIII

Orçamento da Segurança Social Mapa XIII Receitas do Sistema Previdencial - Repartição Receitas Correntes 13.881.179.361,00 03 Contribuições para a Segurança Social 12.539.252.302,00 01 Subsistema Previdencial 12.538.176.667,00 02 Regimes Complementares

Leia mais

DOCUMENTO DE SUPORTE PARA A APRESENTAÇÃO DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

DOCUMENTO DE SUPORTE PARA A APRESENTAÇÃO DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DOCUMENTO DE SUPORTE PARA A APRESENTAÇÃO DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA A 14 DE JULHO DE 2011 1 Cenário Macroeconómico 2010 2011 2012 Despesa Nacional - taxa de variação

Leia mais

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL OE 2017 MANTER A CREDIBILIDADE. RESPEITAR OS COMPROMISSOS INTERNACIONAIS. APROFUNDAR A DIMENSÃO SOCIAL.

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL OE 2017 MANTER A CREDIBILIDADE. RESPEITAR OS COMPROMISSOS INTERNACIONAIS. APROFUNDAR A DIMENSÃO SOCIAL. RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL OE 2017 MANTER A CREDIBILIDADE. RESPEITAR OS COMPROMISSOS INTERNACIONAIS. APROFUNDAR A DIMENSÃO SOCIAL. A proposta de Orçamento do Estado para 2017, entregue pelo Governo

Leia mais

O CUSTO PARA A SEGURANÇA SOCIAL E AS INJUSTIÇAS QUE PROVOCARIA A PROPOSTA DO ENG. SOCRATES DE AUMENTAR ALGUMAS PENSÕES MINIMAS PARA O LIMIARDA POBREZA

O CUSTO PARA A SEGURANÇA SOCIAL E AS INJUSTIÇAS QUE PROVOCARIA A PROPOSTA DO ENG. SOCRATES DE AUMENTAR ALGUMAS PENSÕES MINIMAS PARA O LIMIARDA POBREZA O limiar da pobreza e as pensões mínimas Pág. 1 O CUSTO PARA A SEGURANÇA SOCIAL E AS INJUSTIÇAS QUE PROVOCARIA A PROPOSTA DO ENG. SOCRATES DE AUMENTAR ALGUMAS PENSÕES MINIMAS PARA O LIMIARDA POBREZA AS

Leia mais

CÓDIGO CONTRIBUTIVO Principais Implicações para as Empresas. João Santos

CÓDIGO CONTRIBUTIVO Principais Implicações para as Empresas. João Santos CÓDIGO CONTRIBUTIVO Principais Implicações para as Empresas João Santos Enquadramento Legal Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social (CC) Aprovado pela Lei n.º 110/2009,

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 822/XIII/3.ª

PROJETO DE LEI N.º 822/XIII/3.ª Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 822/XIII/3.ª CONCRETIZAÇÃO DA SEGUNDA FASE DA REVISÃO DO REGIME DE REFORMAS ANTECIPADAS POR FLEXIBILIZAÇÃO, ELIMINANDO A DUPLA PENALIZAÇÃO AOS 63 ANOS DE IDADE PARA

Leia mais

Lei n.º 4/2009 de 29 de Janeiro. Define a protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas

Lei n.º 4/2009 de 29 de Janeiro. Define a protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas Lei n.º 4/2009 de 29 de Janeiro Define a protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Leia mais

REVISÃO DA PROTECÇÃO SOCIAL NO DESEMPREGO REPRESENTA UM PROFUNDO RETROCESSO SOCIAL

REVISÃO DA PROTECÇÃO SOCIAL NO DESEMPREGO REPRESENTA UM PROFUNDO RETROCESSO SOCIAL REVISÃO DA PROTECÇÃO SOCIAL NO DESEMPREGO REPRESENTA UM PROFUNDO RETROCESSO SOCIAL Está em curso uma nova revisão da legislação que regula o subsídio de desemprego, depois das ocorridas em 2006 e em 2010.

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 121/IX REGIME ESPECIAL DE REFORMAS ANTECIPADAS PARA OS BAILARINOS PROFISSIONAIS DE BAILADO CLÁSSICO OU CONTEMPORÂNEO

PROJECTO DE LEI N.º 121/IX REGIME ESPECIAL DE REFORMAS ANTECIPADAS PARA OS BAILARINOS PROFISSIONAIS DE BAILADO CLÁSSICO OU CONTEMPORÂNEO PROJECTO DE LEI N.º 121/IX REGIME ESPECIAL DE REFORMAS ANTECIPADAS PARA OS BAILARINOS PROFISSIONAIS DE BAILADO CLÁSSICO OU CONTEMPORÂNEO Exposição de motivos Reconhecidamente, são particularmente exigentes

Leia mais

A 3ª VERSÃO DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO DO GOVERNO SÓCRATES VAI AGRAVAR AINDA MAIS AS DESIGUALDADES EM PORTUGAL

A 3ª VERSÃO DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO DO GOVERNO SÓCRATES VAI AGRAVAR AINDA MAIS AS DESIGUALDADES EM PORTUGAL As três versões do Programa de Estabilidade e Cescimento do governo de Sócrates : 2006-2010 Pág. 1 A 3ª VERSÃO DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO DO GOVERNO SÓCRATES VAI AGRAVAR AINDA MAIS AS DESIGUALDADES

Leia mais

COMPROMISSO TRIPARTIDO PARA UM ACORDO DE CONCERTAÇÃO DE MÉDIO PRAZO

COMPROMISSO TRIPARTIDO PARA UM ACORDO DE CONCERTAÇÃO DE MÉDIO PRAZO COMPROMISSO TRIPARTIDO PARA UM ACORDO DE CONCERTAÇÃO DE MÉDIO PRAZO Partindo de uma análise partilhada da realidade económica e social do país da qual faz sentido destacar, sem prejuízo de outros elementos,

Leia mais

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE FEVEREIRO DE 2018

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE FEVEREIRO DE 2018 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL FEVEREIRO DE 2018 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE FEVEREIRO DE 2018 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2018

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2018 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JANEIRO DE 2018 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2018 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL NOVEMBRO DE 2018

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL NOVEMBRO DE 2018 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL NOVEMBRO DE 2018 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE NOVEMBRO DE 2018 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

2008 RELATÓRIO BALANÇO & CONTAS

2008 RELATÓRIO BALANÇO & CONTAS 2008 RELATÓRIO BALANÇO & CONTAS RELATÓRIO ACTUARIAL Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores Resumo dos principais indicadores destinados a constituição de reservas matemáticas 2008 responsabilidades

Leia mais

Relatório Política Monetária. Maio de 2011

Relatório Política Monetária. Maio de 2011 Relatório Política Monetária Maio de 2011 1 Enquadramento Externo 2 Economia global reforça trajectória de recuperação em 2010 (cresce 5%) Trajectória de recuperação díspar: países emergentes e em desenvolvimento

Leia mais

Sistemas de Protecção Social: experiência de Portugal

Sistemas de Protecção Social: experiência de Portugal Sistemas de Protecção Social: experiência de Portugal José Luís Albuquerque Subdirector-Geral do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) VIII

Leia mais

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO Dia Internacional do Idoso 2005 28 de Setembro de 2005 DIA INTERNACIONAL DO IDOSO A Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 1 de Outubro como Dia Internacional do Idoso, pela resolução 45/106

Leia mais

Caracterização da população estudada:

Caracterização da população estudada: RELATÓRIO ACTUARIAL 1. Introdução O presente documento tem como objectivo resumir os resultados da avaliação actuarial de responsabilidades com pensões em pagamento em 2006, e analisar a evolução das mesmas

Leia mais

PORTUGAL 1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SISTEMA DE PENSÕES

PORTUGAL 1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SISTEMA DE PENSÕES PORTUGAL 1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SISTEMA DE PENSÕES O regime legal do sistema de pensões português consiste num regime geral obrigatório para todos os trabalhadores por conta de outrem e por conta

Leia mais

Prefácio e agradecimentos 5

Prefácio e agradecimentos 5 Índice Prefácio e agradecimentos 5 Parte I 1. Introdução 15 2. Perspetivas económicas 19 2.1 A importância do cenário macroeconómico 19 2.2 A evolução do cenário macroeconómico em 2017 e 2018 22 3. Dívida

Leia mais

Análise da proposta de 1.ª Alteração ao Orçamento do Estado para 2013

Análise da proposta de 1.ª Alteração ao Orçamento do Estado para 2013 Análise da proposta de 1.ª Alteração ao Orçamento do Estado para 2013 Relatório n.º4/2013 do CFP Audição COFAP 14 de junho de 2013 Estrutura do Relatório APRECIAÇÃO GLOBAL 1 INTRODUÇÃO 2 CENÁRIO MACROECONÓMICO

Leia mais

Lisboa, 3 de Maio de José Manuel Durão Barroso Mario Draghi Christine Lagarde

Lisboa, 3 de Maio de José Manuel Durão Barroso Mario Draghi Christine Lagarde Lisboa, 3 de Maio de 2013 José Manuel Durão Barroso Mario Draghi Christine Lagarde Na nossa carta de 10 de Abril assumimos o compromisso de identificar medidas de consolidação orçamental para 2014 e 2015

Leia mais

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL

RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL 1. Uma Situação Preocupante O nosso País tem tido um crescimento económico inferior à média da União Europeia desde 2002. Seis anos continuados de crise económica fizeram

Leia mais

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta.

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. 29 de junho de 2012 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2012 Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. No ano terminado

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 80/IX REFORÇA O SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL (ALTERA A LEI N.º 17/200, DE 8 DE AGOSTO) Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 80/IX REFORÇA O SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL (ALTERA A LEI N.º 17/200, DE 8 DE AGOSTO) Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 80/IX REFORÇA O SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL (ALTERA A LEI N.º 17/200, DE 8 DE AGOSTO) Exposição de motivos O regresso ao «Consenso de Washington» - o modelo do Banco Mundial para a

Leia mais