O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE

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1 O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE

2 O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do lado da despesa.

3 O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do lado da despesa O Estado Português, enquanto país integrante da União Europeia, está por um lado condicionado pela crise internacional que se abateu sobre alguns Estados (crise da dívida soberana) e vinculado às orientações globais prosseguidas no âmbito daquela União, vinculação essa mais marcada em virtude do programa (Mou) a que Portugal se vinculou.

4 O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do lado da despesa Na actual conjuntura, colocam-se uma série de desafios aos estados membros da União europeia, sobretudo aos da zona euro, desafios esses que passam, designadamente, pela: a) Revisão e reajustamento dos instrumentos dos mecanismos de apoio financeiro aos Estados em dificuldade:

5 O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do lado da despesa - Fundo de Estabilização Financeira Europeu; - Mecanismo de Estabilização Financeira Europeu; - Mecanismo de apoio financeiro às balanças de pagamentos; - Mecanismo de Estabilidade Europeia (que tudo indica substituirá os dois anteriores a partir de 2013);

6 O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do lado da despesa b) Ajustamento dos programas de reformas e de apoio aos Estados membros em dificuldades, incluindo apoio financeiro adicional;

7 O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do lado da despesa c) Revisão e monotorização do sistema bancário, no sentido de garantir a respectiva robustez e estabilidade para que possam verificar-se condições para o crescimento dos Estados da União Europeia;

8 O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do lado da despesa d) Renovação das estruturas usadas para a fiscalização do mercado, bem como os processos utilizados para garantir a sustentabilidade das finanças públicas e evitar desequilíbrios económicos nos Estados membros.

9 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Países com programas de apoio: - Lituânia; - Hungria; - Roménia.

10 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Lituânia: a) Reforma da Administração Pública (AP), incluindo a fusão e extinção de serviços e organismos; b) Redução de despesas com pessoal (sobretudo na área social, saúde e defesa) e das despesas de funcionamento na AP; c) Diminuição de subsídios na educação;

11 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Lituânia (continuação): d) Corte nos subsídios nos transportes ferroviários; e) Redução de transferências e subsídios para as empresas do sector publico e local; f) Diminuição das despesas no âmbito do sector empresarial;

12 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Lituânia (continuação): g) Consolidação orçamental da administração local; h) Racionalização do sistema de benefícios sociais; i) Reforço das atribuições do Ministro das Finanças no controlo da despesa.

13 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Hungria: a) Reforma da Administração Pública; b) Revisão do sistema de compras públicas; c) Reorientação dos investimentos públicos;

14 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Hungria (continuação): d) Reforma e redimensionamento do sistema de transporte ferroviário, nomeadamente através do encerramento de linhas; e) Reforçar os poderes da entidade pública que acompanha a contratação pública de modo a permitir uma monotorização das Parcerias Publico-Privadas.

15 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Roménia: a) Reavaliação e diminuição de investimentos; b) Reforma da Administração Pública;

16 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Roménia (continuação): c) Ajustamento e diminuição das medidas de apoio social e protecção ao desemprego; d) Reajustamento da idade para passagem à aposentação por parte de trabalhadores públicos (66 em 2014, 67 em 2021 e 68 em 2028).

17 Despesa, pelos Estados membros fora da zona euro Países com programas de apoio: - Grécia; - Irlanda; - Portugal.

18 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Grécia: a) Reorganização de serviços e organismos; b) Revisão das regras do sistema de reforma (aumento da idade); c) Implementação de maior transparência na gestão das empresas públicas e diminuição dos respectivos prejuízos;

19 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Grécia (continuação): e) Redução dos subsídios de férias, Natal e Páscoa (trabalhadores e aposentados); f) Diminuição do valor das pensões mais elevadas; g) Diminuição dos investimentos públicos;

20 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Grécia (continuação): h) Eliminação de subsídios sociais; i) Redução de encargos com consumos intermédios; j) Harmonização (por baixo) de salários dos trabalhadores públicos e revisão do regime remuneratório público com indexação a critérios de produtividade.

21 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Irlanda: a) Reduções na despesa com protecção social; b) Diminuição de trabalhadores públicos; c) Redução progressiva do valor das pensões de aposentação públicas;

22 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Irlanda (continuação): d) Aumento progressivo da idade da reforma para os trabalhadores públicos (até atingir os 68 anos em 2028); e) Poupança na aquisição de bens e serviços; f) Redução de serviços e organismos;

23 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Irlanda (continuação): g) Diminuição das despesas de capital (investimento); h) Implementação da regra 5-1 nas admissões na Administração Pública.

24 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Portugal: De acordo com os dados constantes do Relatório que acompanha a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2012

25 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Portugal: O Orçamento do Estado para 2012 consubstanciará as medidas previstas no memorando de entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica (MoU) subjacente à aprovação do PAEF, no Documento de Estratégia Orçamental (DEO) para o período , bem como a suspensão da atribuição dos subsídios de férias e de Natal.

26 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Portugal: A redução da despesa do subsector Estado prevista para 2012 situa-se em 5,9%, para a qual contribuirá a diminuição da despesa primária em 9,2 p.p., efeito que será contrariado, significativamente, pelo aumento dos juros e outros encargos (3,3 p.p.).

27 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Portugal: A análise por classificação económica da despesa e em termos comparáveis mostra que a despesa com pessoal regista um decréscimo de 16,4%. Para este efeito, contribuem, entre outros fatores, os seguintes: - Suspensão da atribuição dos subsídios de férias e de Natal;

28 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Portugal: - Redução do número de efetivos, por via da diminuição da taxa de substituição de funcionários aposentados por novas admissões; - Congelamento dos salários no sector público, bem como o impedimento de, a qualquer título, realizar promoções e progressões;

29 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Portugal: - Adoção de uma política de racionalização das horas extraordinárias e ajudas de custo; - Extinção de lugares dirigentes e a colocação de pessoal dos serviços e organismos abrangidos pelo Programa de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC) em situação de mobilidade especial;

30 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Portugal: - Revisão das regras do regime de mobilidade especial, passando pela redução da compensação pecuniária atribuída aos funcionários colocados naquela situação e pela eliminação das licenças extraordinárias remuneradas, visando a cobertura de carência de efetivos em serviços sem recurso a recrutamento externo; e

31 Despesa, pelos Estados membros dentro da zona euro Portugal: - Redução dos encargos do Orçamento do Estado destinados ao financiamento dos subsistemas públicos de saúde, por via do menor volume de comparticipação da entidade empregadora.

32 Quadro III Despesa do Estado por Classificação Económica DESIGNAÇÃO v.absoluta em p.p. do total Despesa Corrente , , ,7-0,6-4, ,5-4,4 Despesas com Pessoal , , ,5-7,9-16, ,8-3,5 Remunerações certas e permanentes 8.445, , ,0-4,9-15, ,2-2,5 Abonos variáveis ou eventuais 531,9 494,0 417,2-7,1-15,6-76,8-0,2 Segurança Social 2.406, , ,3-18,5-20,5-402,7-0,8 Aquisição Bens e Serviços 1.357, , ,9 41,1-1,1-21,3 0,0 Juros e outros encargos 4.971, , ,8 28,2 25, ,1 3,3 Transferências Correntes , , ,2-5,4-7, ,5-4,0 Administrações Públicas , , ,9-5,4-6, ,1-3,1 Administração Central , , ,7-1,7-7, ,7-2,4 Administração Regional 0,0 0,0 0, ,0 0,0 Administração Local 1.974, , ,4-3,4-5,8-110,5-0,2 Segurança Social 7.759, , ,8-13,1-3,5-234,9-0,5 Outros sectores 3.040, , ,4-5,8-15,9-455,4-0,9 Subsídios 698,8 614,9 304,1-12,0-50,5-310,8-0,6 Outras Despesas Correntes 413,0 659,5 872,2 59,7 32,3 212,8 0,4 Despesa Corrente Prim ária , , ,9-4,1-9, ,6-7,7 Despesa de Capital 3.991, , ,7-16,5-22,5-750,5-1,5 Aquisição Bens de Capital 1.505,7 585,1 496,2-61,1-15,2-88,9-0,2 Transferências de Capital 2.469, , ,7 10,5-24,0-654,3-1,3 Administrações Públicas 2.191, , ,8-19,3 11,9 211,2 0,4 Administração Central 733,8 400,2 665,9-45,5 66,4 265,7 0,5 Administração Regional 616,7 600,0 565,8-2,7-5,7-34,2-0,1 Administração Local 836,8 765,8 741,7-8,5-3,1-24,1 0,0 Segurança Social 4,0 1,7 5,5-57,8 227,8 3,8 0,0 Outros sectores 278,2 961,4 95,9 245,6-90,0-865,4-1,7 Outras Despesas Capital 16,6 17,2 9,8 3,5-42,7-7,3 0,0 Despesa Efectiva , , ,4-1,9-5, ,1-5,9 Activos Financeiros 2.188, , ,1 Passivos financeiros , , ,0 Transferência para o FRDP 2.230, , ,0 Despesa Total , , ,6 Taxa de variação (%) 2012

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