Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões
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- João Corte-Real Estrela
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1 FUNDOS COMUNITÁRIOS
2 Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões dos Estados-membros da União Europeia, com o objectivo de alcançar a coesão económica e social
3 Os fundos comunitários podem ser de dois tipos: Fundos Estruturais Fundo de Coesão
4 FUNDOS ESTRUTURAIS São instrumentos de co -financiamento a que os Estados-membros podem candidatar -se para, conjuntamente com os recursos nacionais, apoiar os esforços nacionais de desenvolvimento, com vista à realização da plena coesão. Para desenvolver o princípio da coesão económica e social foram criados quatro fundos estruturais:
5 Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional - FEDER Visa o desenvolvimento e a coesão económica e social, nomeadamente através: da criação de infra-estruturas (por ex. no domínio dos transportes, comunicações, energia, ambiente, renovação urbana, educação, cultura, saúde, integração social) do apoio a pequenas e médias empresas do desenvolvimento científico e tecnológico
6 Fundo Social Europeu - FSE Visa reduzir as diferenças de padrões de vida na União Europeia e melhorar a força laboral e as empresas. Destina-se a promover o emprego nos Estadosmembros, nomeadamente através: do combate ao desemprego do apoio à formação profissional da inserção profissional dos grupos socialmente mais desfavorecidos da promoção de uma mão-de-obra mais qualificada
7 Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca - IFOP Destina-se a apoiar acções estruturais no domínio da pesca. Apoia acções de modernização da frota pesqueira, desenvolvimento da aquicultura, protecção das zonas marinhas, equipamento dos portos de pesca, transformação e comercialização dos produtos da pesca, entre outros.
8 Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola - FEOGA Destina-se à promoção do desenvolvimento rural e à reforma das estruturas agrícolas. Abrange acções nos domínios da modernização de estruturas agrícolas, formação e instalação de jovens agricultores, desenvolvimento florestal e desenvolvimento das zonas rurais (por ex. promoção do turismo e do artesanato).
9 Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola - FEOGA Tem duas secções: - FEOGA Orientação: financia a modernização agrícola - FEOGA Garantia: garante que o nível de preços dos bens agrícolas permita rendimentos dignos aos agricultores
10 FUNDO DE COESÃO É o instrumento financeiro que visa reforçar a coesão económica e social dos Estados -membros da União Europeia com um PIB por habitante inferior a 90% da média comunitária.
11 Apoia projectos com impacto significativo na área do ambiente e transportes (por exemplo, redes transeuropeias), com taxas de comparticipação que podem atingir 85% do investimento. Actualmente aplica-se aos novos Estados-membros, a Portugal e à Grécia. Inicialmente, antes dos últimos alargamentos, aplicava-se a Portugal, Espanha, Irlanda e Grécia.
12 Reajustamento dos Fundos comunitários Com a adesão de novos países à União Europeia, foi necessário reforçar os Fundos Estruturais e o Fundo de Coesão destinados aos novos Estados-membros menos desenvolvidos e garantir que os membros mais antigos continuem a beneficiar deles, o que implicou um crescimento orçamental e um aumento das despesas, em particular o FEOGA e os fundos destinados ao desenvolvimento regional.
13 NOVOS FUNDOS A partir de Janeiro de 2007 surgiram novos Fundos comunitários: Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) e Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), inseridos na reforma da PAC Fundo Europeu para a Pesca (FEP), que veio substituir o IFOP
14 VALOR DOS FUNDOS NO ORÇAMENTO COMUNITÁRIO Período mil milhões de euros Fundos estruturais 278 mil milhões de euros Fundo de Coesão Os Fundos representam cerca de 35% do orçamento comunitário
15 FUNDOS EUROPEUS EM PORTUGAL - QREN 2007/2013 A aplicação dos Fundos europeus em Portugal, no período 2007/2013, está definida no QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional. Os fundos repartem-se por programas operacionais temáticos e regionais: Factores de Competitividade: estímulo à produção do conhecimento e desenvolvimento tecnológico e incentivos à modernização e inovação do modelo e do padrão de especialização. É financiado pelo FEDER.
16 FUNDOS EUROPEUS EM PORTUGAL - QREN 2007/2013 Valorização do Território: financiamento de projectos de redes e equipamentos nacionais de transportes, abastecimento de água e saneamento, infra-estruturas de valorização de resíduos sólidos e investimentos de fins múltiplos do Alqueva. É financiado pelo FEDER e pelo Fundo de Coesão. Potencial Humano: qualificação dos recursos humanos (qualificação inicial e adaptabilidade e aprendizagem ao longo da vida). É financiado pelo FSE.
17 FUNDOS EUROPEUS EM PORTUGAL - QREN 2007/2013 Programas Regionais: financiam programas de desenvolvimento regional, nas regiões do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve) e nas Regiões Autónomas. São financiados pelo FEDER. Programas Regionais (milhões de euros) Algarve Lisboa Madeira Alentejo Açores Centro Norte
18 FUNDOS EUROPEUS EM PORTUGAL - QREN 2007/2013 Factores de competitividade Programas regionais Valorização do território Potencial Humano milhões de euros 29% 35% 14% milhões de euros 22% milhões de euros milhões de euros TOTAL MILHÕES DE EUROS
Programas Operacionais
Factores de Competitividade id d Valorização do Território Programas Operacionais QREN Prioridades Estratégicas Promover a Qualificação dos Portugueses, estimulando o conhecimento, a ciência, a tecnologia
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