Auditorias realizadas em Portugal no ano de 2012, pelo Tribunal de Contas Europeu com a colaboração do Tribunal de Contas de Portugal
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- Filipe Ramalho Gabeira
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1 Apresentação do Relatório Anual do Tribunal de Contas Europeu, relativo ao exercício de Auditorias realizadas em Portugal no ano de 2012, pelo Tribunal de Contas Europeu com a colaboração do Tribunal de Contas de Portugal Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas de Portugal em 2012, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia Auditório do Tribunal de Contas Lisboa, 11 de novembro 2013
2 Índice 1. Auditorias do TCE em Portugal 2. Auditorias do TCP, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia FEAGA 4 Auditoria ao Programa Operacional Valorização do Território 15 FEDER 5 Auditoria às ações de dinamização do desenvolvimento rural (PRRN) 16 FEDER 6 Auditoria ao 7.º Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (7PQ) 17 Fundo de Coesão 7 Auditoria ao PRORURAL 18 FEDER 8 Balanço das medidas adotadas em Portugal no âmbito da Estratégia de Lisboa/Implementação da Europa FSE 9 Fluxos financeiros com a União Europeia 20 FEAGA 10 FEAGA 11 Programa Setorial ERASMUS 12 FEADER 13 FEP 14 2
3 Apresentação Os Estados-Membros da União Europeia devem gerir os recursos financeiros comunitários de acordo com os princípios da legalidade e da boa gestão. Da mesma forma deverão combater a fraude e quaisquer atividades ilegais lesivas dos interesses financeiros da União, através de medidas análogas às que tomarem internamente com o mesmo objetivo (súmula dos 1 e 2 do artigo 325º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia). De acordo com o artigo 287º, nº 3 do mesmo Tratado, o controlo financeiro externo comunitário nos Estados-Membros é exercido pelo Tribunal de Contas Europeu (TCE), em colaboração com as Instituições Superiores de Controlo. Os resultados dos controlos efetuados estão refletidos no Relatório Anual do TCE, relativo à execução do Orçamento Geral da União Europeia. Este relatório chama a atenção das instituições e do cidadão europeu para os numerosos problemas que a Comissão Europeia e as autoridades competentes dos Estados-Membros se deverão empenhar em resolver. Para além do Relatório Anual, o TCE envia anualmente ao Parlamento Europeu e ao Conselho, uma declaração sobre a fiabilidade das contas e a regularidade e legalidade das operações a que elas se referem (DAS - Déclaration d ASsurance). O Tribunal de Contas Europeu realiza auditorias diretamente nos Estados Membros, junto de qualquer pessoa singular ou coletiva beneficiária de recursos provenientes do Orçamento da UE, fazendo-o com a colaboração das Instituições Superiores de Controlo nacionais. No caso de Portugal, o Tribunal de Contas, ao abrigo do nº 1 do artigo 11º da sua Lei de Organização e Processo (LOP), organiza e participa nas referidas auditorias do TCE, assegurando ainda o eficaz desenvolvimento dos procedimentos entre o TCE e as autoridades portuguesas, no âmbito do exercício do contraditório. Por sua vez, o Tribunal de Contas de Portugal, nos termos da alínea h) do nº1 do artigo 5º, conjugado com o disposto na alínea i) do nº 1 do artigo 41º e ainda com o disposto no n.º 1 do artigo 50º da sua Lei, possui competência para fiscalizar a comparticipação nacional nos recursos próprios comunitários e a aplicação dos recursos financeiros oriundos da União Europeia, tendo realizado, em 2012, diversas auditorias neste âmbito. Com o objetivo de ilustrar a atividade do Tribunal de Contas desenvolvida nestes dois domínios em 2012, apresentam-se os seguintes resumos: a) Auditorias realizadas em Portugal pelo TCE, com a colaboração do Tribunal de Contas; 3 b) Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas de Portugal, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia.
4 Auditoria do TCE, no âmbito da DAS 2012, respeitante ao Fundo Europeu Agrícola de Garantia Objetivos Avaliação do sistema de gestão e controlo interno do organismo pagador; Apreciação da legalidade e regularidade das despesas selecionadas. IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas; IAMA Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas (R. A. Açores); Beneficiários de ajudas FEAGA (Continente, Açores e Madeira). 4
5 Auditoria do TCE, no âmbito da DAS 2012, respeitante ao Programa Operacional Regional do Norte Objetivos Avaliação do sistema de gestão e de controlo instituído por Portugal; Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Norte; Avaliação da possibilidade de deteção de erros através da realização dos controlos previstos na regulamentação; Apreciação da legalidade e regularidade das despesas selecionadas. IFDR Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional; Beneficiários do Programa. 5
6 Auditoria do TCE, no âmbito da DAS 2012, respeitante ao Programa Operacional Temático Valorização do Território Objetivos Avaliação do sistema de gestão e de controlo instituído por Portugal; Autoridade de Gestão do Programa Operacional Temático Valorização do Território; Avaliação da possibilidade de deteção de erros através da realização dos controlos previstos na regulamentação; IGF Inspeção-Geral de Finanças; IFDR Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional; Apreciação da legalidade e regularidade das despesas selecionadas. INAG Instituto Nacional da Água; Beneficiários do Programa. 6
7 Auditoria do TCE, relativa a investimentos cofinanciados por fundos europeus, no âmbito dos transportes urbanos Objetivos Avaliação da eficácia dos projetos de mobilidade urbana cofinanciados pelas ações estruturais da União Europeia durante os períodos de programação e ; Autoridade de Gestão do Programa Operacional Temático Valorização do Território; IFDR Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional; Apreciação da legalidade e regularidade das despesas selecionadas. CCDRN Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte; CCDRLVT Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo; AMTL Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa; 7 AMTP Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto.
8 Auditoria do TCE, no âmbito da DAS 2012, respeitante ao Programa Operacional Regional do Centro Objetivos Avaliação do sistema de gestão e de controlo instituído por Portugal; Avaliação da possibilidade de deteção de erros através da realização dos controlos previstos na regulamentação; Apreciação da legalidade e regularidade das despesas relativamente a sete projetos auditados. IFDR - Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional; CCDRC Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro; Beneficiários do Programa. 8
9 Auditoria do TCE, no âmbito da DAS 2012, respeitante ao Programa Operacional Potencial Humano Objetivos Avaliação da conformidade e funcionamento do sistema de gestão e de controlo do Programa Operacional auditado; Apreciação da legalidade e regularidade das despesas relativamente a oito projetos do Programa. Autoridade de Gestão do Programa Operacional Potencial Humano; IGFSE Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu; Beneficiários do Programa. 9
10 Auditoria do TCE, no âmbito das medidas relativas à promoção e ao investimento, no contexto do Regulamento (CE) nº 1234/2007, do Conselho Objetivos Avaliação do sistema de gestão e controlo interno da autoridade de gestão nacional do setor vitivinícola e do organismo pagador; IVV Instituto da Vinha e do Vinho; IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas; Análise das despesas relacionadas com o apoio à promoção no âmbito da OCM vitivinícola. Beneficiários das ajudas. 10
11 I&DT Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Objetivo Apreciação da legalidade e regularidade das despesas no âmbito do projeto em análise. ALFAMICRO, Sistemas de Computadores, Lda. 11
12 Auditoria do TCE, no âmbito da DAS 2012, respeitante ao Programa Aprendizagem ao Longo da Vida Objetivo Apreciação da legalidade e da regularidade das despesas no âmbito do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida Programa Sectorial Erasmus. Agência Nacional para a Gestão do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida; ISCTE-IUL Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. 12
13 Auditoria do TCE, no âmbito da DAS 2012, relativa ao apoio ao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) Objetivos Avaliação do sistema de gestão e de controlo, relativamente à Autoridade de Gestão do PRODER e ao IFAP; Apreciação da legalidade e regularidade das despesas selecionadas. Autoridade de Gestão do PRODER; IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas; Beneficiários do Programa. 13
14 Auditoria do TCE, relativa às medidas no domínio da aquicultura Objetivos Avaliação das medidas previstas pelo FEP, no âmbito do apoio da UE ao desenvolvimento sustentável da aquicultura; Apreciação dos projetos financiados pelo FEP no que se refere à utilização dos recursos e apoio ao desenvolvimento sustentável da aquicultura. Autoridade de Gestão do PROMAR; IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas; Direções Regionais de Agricultura e Pescas do Centro e Algarve. 14
15 Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas de Portugal em 2012, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia Auditoria ao Programa Operacional Valorização do Território Relatório de Auditoria n.º 37/ ª Secção Objetivo geral Apreciação da gestão global do Programa, centrando-se na avaliação dos resultados alcançados ao nível físico e financeiro, dos sistemas de informação e controlo, bem como na elegibilidade, legalidade e regularidade das operações aprovadas e executadas. Autoridade de Gestão do Programa Operacional Valorização do Território; IFDR - Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional; Organismos intermédios; Objetivos específicos Beneficiários do Programa. Caracterização do POVT e apreciação da gestão global; Avaliação do sistema de controlo interno; Análise da adequação dos procedimentos relativamente ao acompanhamento e controlo da execução física e financeira dos projetos, verificando a evidência e a adequabilidade da prestação de contas no que concerne aos fluxos financeiros relativos ao POVT; 15 Apreciação da legalidade e regularidade das operações subjacentes; Verificação do grau de acolhimento das recomendações formuladas pelo Tribunal de Contas em relatórios de auditoria
16 Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas de Portugal em 2012, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia Auditoria às ações de dinamização do desenvolvimento rural - PRRN Relatório de Auditoria n.º 42/ ª Secção Objetivo geral Apreciação da gestão global das ações de dinamização do desenvolvimento rural, centrada na avaliação dos resultados alcançados a nível físico e financeiro e dos sistemas de informação e controlo, bem como na análise da legalidade e da regularidade das operações efetuadas, com especial incidência sobre a execução relativa ao ano de Autoridade de Gestão do PRRN; Gabinete de Planeamento e Políticas. Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural; IFAP - Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas; Objetivos específicos Direções Regionais de Agricultura e Pescas do Norte, Centro e Algarve. Avaliação dos resultados alcançados a nível físico e financeiro; Avaliação dos sistemas de informação e controlo; 16 Apreciação da legalidade e regularidade das despesas selecionadas. Verificação do grau de acolhimento das recomendações formuladas pelo Tribunal de Contas em relatórios de auditoria anteriores
17 Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas de Portugal em 2012, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia Auditoria ao 7.º Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (7PQ) Relatório de Auditoria n.º 39/ ª Secção Objetivo geral Apreciação da execução do 7.º Programa Quadro de I&DT em Portugal, abrangendo a elegibilidade, a regularidade e a legalidade das operações financiadas. Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) / Gabinete de Promoção do 7.º Programa Quadro de I&DT (GPPQ); Entidades coordenadoras ou participantes dos projetos. Objetivos específicos Apreciação da Governação do 7.º Programa Quadro de I&DT em Portugal, abrangendo o respetivo modelo financeiro, as funções e responsabilidades do Gabinete de Promoção do 7.º PQ de I&DT, dos coordenadores e dos participantes nos projetos; Apreciação da execução global e dos resultados/impactos conhecidos; Avaliação da adequação dos procedimentos relativamente ao acompanhamento e controlo da execução física e financeira dos projetos; 17 Apreciação da legalidade e regularidade, bem como do controlo efetuado sobre as operações selecionadas.
18 Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas de Portugal em 2012, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia Auditoria ao PRORURAL Medida 1.6 Melhoria do valor económico das florestas Medida 1.7 Aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais Relatório de Auditoria n.º 06/2012 FS/SRATC Objetivo geral Apreciação da legalidade e da regularidade processual e financeira dos apoios concedidos no âmbito do PRORURAL a dois projetos selecionados, bem como da conformidade das operações aprovadas nas suas componentes material, financeira e contabilística. Direção Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura (DRACA); Beneficiários do Programa. 18
19 Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas de Portugal em 2012, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia Balanço das medidas adotadas em Portugal no âmbito da Estratégia de Lisboa/Implementação da Europa 2020 Relatório de Auditoria n.º 30/ ª Secção 19 Objetivo geral Avaliar os resultados das medidas adotadas em Portugal no âmbito da Estratégia de Lisboa/Implementação da Europa 2020 no período compreendido entre o ano de 2000 e o final do primeiro semestre de 2012, com particular enfoque nos resultados obtidos a 31 de dezembro de Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro; Gabinete do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação; Coordenador da Estratégia de Lisboa/Europa 2020; Observatório do QREN; IFDR Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional; IGFSE Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu; Autoridade de Gestão do PRODER; Autoridade de Gestão do PROMAR.
20 Auditorias realizadas Pelo Tribunal de Contas de Portugal em 2012, no âmbito dos recursos financeiros da União Europeia Fluxos Financeiros com a União Europeia Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2011 Objetivo geral Apreciação dos fluxos financeiros com a União Europeia, bem como do grau de observância dos compromissos com ela assumidos. Direção-Geral do Orçamento; Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público; Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional; Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu; Instituto para o Financiamento da Agricultura e Pescas. 20
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