FICHA TÉCNICA. Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE DEZEMBRO DE Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P.

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1 FICHA TÉCNICA Título EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE DEZEMBRO DE 2012 Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º Lisboa Tel: Fax: Concepção Técnica DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E CONTA Data de Edição EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 16 de janeiro de 2013 DEZEMBRO /10

2 RELATÓRIO SINTÉTICO 2

3 SÍNTESE Execução Orçamental da Segurança Social Janeiro a Dezembro Milhões de euros Grau de Execução VH (%) Receita corrente , ,4 98,0% 99,1% 1,2 2,7 Contribuições e quotizações , ,3 97,5% 100,4% 2,0 4,9 IVA Social+IVA (PES) + ASECE 715,2 891,9 100,0% 94,0% 2,5 24,7 Transferências correntes da Administração Central 6.899, ,8 100,4% 100,1% 12,7 16,6 Transferências correntes da Administração Central 6.899, ,2 100,4% 98,1% 12,7 4,2 Transferências correntes (AC) Regime Substantivo Bancário,0 856,6 100,0% #DIV/0! Transferências do Fundo Social Europeu 1.150, ,1 85,5% 85,8% 26,4 2,2 Outras receitas correntes 1.024,5 987,3 106,0% 97,7% 22,8 3,6 Receita de capital 6,7 5,9 15,8% 22,6% 76,0 11,4 Receita efectiva , ,3 100,0% 89,3% 1,3 2,7 Despesa corrente , ,3 97,7% 97,7% 0,3 2,9 Pensões , ,6 99,5% 88,4% 3,1 0,1 Pensão velhice do regime subsitutitvo Bancário + BPN,0 516,0 0,0% 99,8% #DIV/0! #DIV/0! Outras Prestações Sociais 6.303, ,9 100,0% 99,9% 7,9 5,9 Outras Despesas Correntes 2.320, ,8 100,0% 71,7% 1,7 8,8 Despesas de capital 30,1 30,0 57,1% 78,2% 9,1 0,3 Despesa efectiva , ,3 97,6% 97,7% 0,3 2,9 Saldo Global 439,4 413,0 36,2% 71,1% O saldo global do subsector da Segurança Social regista um excedente de 413,0 milhões de euros, menos 26,4 milhões de euros do que no ano transacto. A receita registou um aumento de 122,0 milhões de a que se soma o recebimento de 515,8 milhões de do Regime Substitutivo Bancário, totalizando o aumento de 637,8 milhões na receita efectiva determinado essencialmente pelo recebimento da transferência extraordinária do OE para compensar o défice previsto da Segurança Social (856,6 milhões de ), pelo recebimento da transferência do OE para fazer face a despesa com o Regime Substitutivo Bancário (515,8 milhões de ), pelo aumento das transferências do exterior (+ 25,4 milhões de que em igual periodo de 2011), redução das transferências do OE para cumprimento da Lei de Bases da Segurança Social ( 239,0 milhões de ) e a redução da receita de contribuições ( 672,0 milhões de ). A despesa registou um aumento no montante de 148,4 milhões de face a 2011, a que se soma a despesa com o Regime Substitutivo Bancário no montante de 515,8 milhões de, totalizando um acréscimo de 664,2 milhões de. Este aumento é devido, essencialmente, ao aumento de despesa proveniente das obrigações com o pagamento das pensões (495,9 milhões de ) incluindo as relativas ao Regime Substitutivo Bancário (ainda com efeito neutro no saldo porque há lugar ao respectivo financiamento), ao comportamento da despesa com as prestações do desemprego (+ 489,2 milhões de que em igual período de 2011) e à 3

4 diminuição da despesa com acções de formação profissional com suporte no FSE e CPN ( 146,1 milhões de ). No que se refere ao Regime Substitutivo Bancário, a Segurança Social age como mero processador da despesa sendo que esta só se efectiva após o recebimento da correspondente transferência do OE. Por outro lado, a variação das despesas de administração regista uma diminuição, em relação a 2011, no valor de 54,0 milhões de, evidenciando uma poupança de 16,0%. RECEITA A receita registou um aumento de 122,0 milhões de a que se soma o recebimento de 515,8 milhões de para o Regime Substitutivo Bancário, totalizando o aumento de 637,8 milhões de para o qual contribuíram, em maior medida, os seguintes factores: Recebimento da transferência extraordinária do OE para compensação do défice da Segurança Social (856,6 milhões de ); Recebimento da transferência do OE para fazer face a despesa com o Regime Substitutivo Bancário no valor de 515,8 milhões de ; Acréscimo da receita fiscal do IVA em 176,7 milhões de, explicada nomeadamente pela parcela consignada ao PES e ASECE; O decréscimo de receita de contribuições e quotizações em 672,0 milhões de, que tem implícita uma variação homóloga de 4,9%; A cobrança coerciva atingiu o valor de 583,4 milhões de, representando um acréscimo de 8,1% face a 2011 (+ 43,7 milhões de ); O decréscimo das transferências provenientes do Orçamento do Estado para cumprimento da LBSS em 239,0 milhões de, com uma variação de 3,6 %; O decréscimo face ao período homólogo, registado em Rendimentos e Outras Receitas no montante de 35,6 milhões de ; O aumento registado em Transferências do exterior no valor de 25,4 milhões de ; O acréscimo registado em Transferências correntes outras entidades no valor de 10,6 milhões de. 4

5 DESPESA A despesa observou um aumento no montante de 148,4 milhões de face a 2011, a que se soma a despesa com o Regime Substitutivo Bancário no montante de 515,8 milhões de, totalizando um acréscimo de 664,2 milhões de. Este aumento tem subjacente uma variação homóloga de 2,9%, para a qual concorrem principalmente os seguintes factores: O aumento de despesa proveniente das obrigações com o pagamento das pensões relativas ao Regime Substitutivo Bancário no valor de 515,8 milhões de ; O acréscimo da despesa com prestações sociais em 353,3 milhões de euros, isto é, mais 1,7% explicado pelo comportamento das pensões (excepto bancários) que, representando 60,7% da despesa efectiva registam uma variação homóloga de 0,1%, e pelo aumento de despesa das restantes prestações sociais que, no seu conjunto, registam um acréscimo de 5,9% face a 2011; Diminuição da despesa com subsídios à formação profissional em 146,1 milhões de euros com suporte no Fundo Social Europeu e CPN 1, o que reflecte um decréscimo de 10,5% face a 2011; A redução, face a igual período de 2011, nas despesas de administração, que se traduziu em 54,0 milhões de euros, evidenciando uma poupança de 16,0% comparativamente ao ano anterior; A redução relativamente a 2011, nas transferências para SFA s, designadamente, para o emprego, higiene e formação profissional, no montante de 27,9 milhões de euros; Acréscimo da transferência em 25,0 milhões de euros para o Ministério da Educação (componente social pré escolar na rede pública); A despesa com políticas de coesão social no montante de 1.633,1 milhões de (+ 84,2 milhões de que em 2011), onde se inclui a despesa no âmbito do Programa de Emergência Social e ASECE (150,0 milhões de ). 1 Note se que este pagamentos ainda que reflectidos na despesa efectiva do OSS não tem impacto no saldo global corrigido no respeito pelo principio da neutralidade dos fundos comunitários. 5

6 ANEXOS 6

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