BCE Boletim Mensal Novembro 2011

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1 EDITORIAL Com base nas suas análises económica e monetária regulares, o Conselho do decidiu, na reunião de 3 de Novembro de 2011, reduzir as taxas de juro directoras do em 25 pontos base. Embora a inflação permaneça elevada e seja provável que se conserve acima de 2% durante alguns meses, espera-se que as taxas de inflação desçam para valores inferiores a 2% no decurso de Paralelamente, o ritmo subjacente da expansão monetária continua a ser moderado. Após a decisão deste mês, a inflação deverá manter-se compatível com a estabilidade de preços no horizonte relevante em termos de política. Devido aos seus efeitos desfavoráveis sobre as condições de financiamento e a confiança, as actuais tensões nos mercados financeiros poderão atenuar o ritmo de crescimento económico na área do euro no segundo semestre do corrente ano e para além deste. As perspectivas económicas permanecem sujeitas a uma incerteza particularmente elevada e a riscos descendentes intensificados. Alguns desses riscos têm vindo a concretizar-se, tornando muito provável uma revisão em baixa significativa das previsões e projecções para o crescimento real médio do PIB em Neste enquadramento, as pressões sobre os preços, custos e salários na área do euro deverão também registar uma moderação, o que é tido em conta na decisão de 3 de Novembro do Conselho do de reduzir as taxas de juro directoras. No geral, continua a ser essencial que a política monetária mantenha a estabilidade de preços no médio prazo, assegurando assim um ancorar firme das expectativas de inflação na área do euro, em conformidade com o objectivo do Conselho do de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2% no médio prazo. Este ancorar das expectativas constitui uma condição prévia para que a política monetária contribua para apoiar o crescimento económico e a criação de emprego na área do euro. A cedência de liquidez e as modalidades de colocação nas operações de refinanciamento continuarão a assegurar que os bancos da área do euro não observem restrições em termos de liquidez. Todas as medidas de política monetária não convencionais tomadas durante o período de fortes tensões nos mercados financeiros são, por definição, de natureza temporária. 1

2 No que respeita à análise económica, espera-se que, tendo abrandado para 0.2% em termos trimestrais em cadeia no segundo trimestre de 2011, o crescimento real do PIB na área do euro seja muito moderado no segundo semestre do ano. Existem sinais de que os riscos descendentes anteriormente identificados se têm vindo a concretizar, como reflectido na evidência desfavorável fornecida por dados de inquéritos. Numa análise prospectiva, diversos factores parecem estar a atenuar o dinamismo de crescimento subjacente na área do euro, incluindo uma moderação do ritmo da procura mundial e efeitos desfavoráveis sobre as condições de financiamento globais e sobre a confiança, resultantes das actuais tensões nos mercados de dívida soberana de vários países da área do euro. Ao mesmo tempo, o Conselho do continua a esperar que a actividade económica na área do euro beneficie da continuação de um crescimento económico positivo nas economias de mercado emergentes, assim como das baixas taxas de juro de curto prazo e das diversas medidas tomadas a fim de apoiar o funcionamento do sector financeiro. Segundo a avaliação do Conselho do, confirmam-se os riscos descendentes quanto às perspectivas económicas para a área do euro, num contexto de incerteza particularmente elevada. Os riscos descendentes estão associados, em especial, a uma nova intensificação das tensões em alguns segmentos dos mercados financeiros da área do euro e a nível mundial, bem como ao potencial para novas repercussões dessas pressões na economia real da área do euro. Estão também relacionados com o impacto dos preços ainda elevados dos produtos energéticos, pressões proteccionistas e a possibilidade de uma correcção desordenada dos desequilíbrios mundiais. Relativamente à evolução dos preços, de acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação homóloga medida pelo IHPC situou-se em 3.0% em Outubro de 2011 na área do euro, sem alterações em relação a Setembro. As taxas de inflação têm apresentado níveis elevados desde o final do ano passado, impulsionados sobretudo pelos preços mais altos dos produtos energéticos e de outras matérias-primas. Numa análise prospectiva, é provável que se mantenham acima de 2% durante alguns meses, descendo depois, no decurso de 2012, para 2

3 valores abaixo de 2%. Espera-se que as taxas de inflação permaneçam compatíveis com a estabilidade de preços no horizonte relevante em termos de política. Este padrão reflecte a expectativa de que, no contexto de um crescimento mais fraco na área do euro e a nível mundial, as pressões sobre os preços, custos e salários registem igualmente uma moderação. Tendo também em conta a decisão de 3 de Novembro de 2011 de reduzir as taxas de juro directoras do em 25 pontos base, o Conselho do continua a considerar que os riscos quanto às perspectivas de médio prazo para a evolução dos preços se encontram globalmente equilibrados. Do lado ascendente, os principais riscos estão relacionados com a possibilidade de aumentos dos impostos indirectos e dos preços administrados, devido à necessidade de consolidação orçamental nos próximos anos. Todavia, no presente enquadramento, a pressão inflacionista deverá diminuir. Os principais riscos do lado descendente estão associados ao impacto de um crescimento mais fraco do que o esperado na área do euro e a nível mundial. De facto, se sustentado, o crescimento económico lento poderá potencialmente reduzir a pressão inflacionista de médio prazo na área do euro. No que se refere à análise monetária, a taxa de crescimento homóloga do M3 subiu para 3.1% em Setembro de 2011, face a 2.7% em Agosto. A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos ao sector privado, corrigida de vendas e titularização de empréstimos, situou-se em 2.7% em Setembro, sem alterações em relação a Agosto. Tal como em Agosto, as entradas no M3 reflectem também as tensões acrescidas em alguns mercados financeiros. A evolução monetária em Setembro parece ter sido significativamente afectada sobretudo por fluxos em favor de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário, bem como em favor de acordos de reporte realizados através de contrapartes centrais. A taxa de crescimento homóloga do M1 subiu de 1.7% em Agosto, para 2.0% em Setembro. Do lado das contrapartidas, em Setembro, as taxas de crescimento homólogas dos empréstimos às sociedades não financeiras e às famílias, corrigidas de vendas e titularização de empréstimos, permaneceram, em geral, inalteradas em, 3

4 respectivamente, 2.2% e 2.6%, face a Agosto. Estes valores não assinalam que as tensões acrescidas nos mercados financeiros tenham afectado a oferta de crédito até Setembro. Contudo, dado que tais efeitos se podem manifestar com desfasamentos, justifica-se observar de perto a evolução do crédito no período que se avizinha. Assumindo a apropriada perspectiva de médio prazo e numa análise para além da volatilidade de curto prazo, o crescimento subjacente do agregado monetário largo e dos empréstimos estabilizou em meses recentes. Em termos globais, o ritmo subjacente da expansão monetária permanece, assim, moderado. A dimensão global dos balanços das instituições financeiras monetárias manteve-se, no geral, inalterada nos últimos meses. A robustez dos balanços dos bancos será um factor decisivo na redução dos potenciais efeitos de uma espiral de reacções negativas em virtude das tensões nos mercados financeiros, facilitando, desse modo, uma disponibilização apropriada de crédito à economia ao longo do tempo. Por conseguinte, o Conselho do acolhe com agrado o acordo do Conselho Europeu, de 26 de Outubro de 2011, em avançar com o aumento dos fundos próprios dos bancos para 9% do capital de base do nível 1 até ao final de Junho de Além disso, apoia inteiramente o apelo às autoridades nacionais de supervisão para assegurarem que os planos de recapitalização dos bancos não conduzam a uma desalavancagem excessiva. Resumindo, com base nas suas análises económica e monetária regulares, o Conselho do decidiu, na sua reunião de 3 de Novembro de 2011, reduzir as taxas de juro directoras do em 25 pontos base. Embora a inflação permaneça elevada e seja provável que se conserve acima de 2% durante alguns meses, espera-se que as taxas de inflação desçam para valores inferiores a 2% no decurso de O cruzamento com a informação fornecida pela análise monetária confirma que o ritmo subjacente da expansão monetária continua a ser moderado. Após a decisão deste mês, a inflação deverá manter-se compatível com a estabilidade de preços no horizonte relevante em termos de política. Devido aos seus efeitos desfavoráveis sobre as condições de financiamento e a confiança, as actuais tensões nos mercados financeiros poderão atenuar o ritmo de crescimento 4

5 económico na área do euro no segundo semestre do corrente ano e para além deste. As perspectivas económicas permanecem sujeitas a uma incerteza particularmente elevada e a riscos descendentes intensificados. Alguns desses riscos têm vindo a concretizar-se, tornando muito provável uma revisão em baixa significativa das previsões e projecções para o crescimento real médio do PIB em Neste enquadramento, as pressões sobre os preços, custos e salários na área do euro deverão também registar uma moderação, o que é tido em conta na decisão de 3 de Novembro do Conselho do de reduzir as taxas de juro directoras do em 25 pontos base. No geral, continua a ser essencial que a política monetária mantenha a estabilidade de preços no médio prazo, assegurando assim um ancorar firme das expectativas de inflação na área do euro, em conformidade com o objectivo do Conselho do de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2% no médio prazo. Este ancorar das expectativas constitui uma condição prévia para que a política monetária contribua para apoiar o crescimento económico e a criação de emprego na área do euro. Em termos de políticas orçamentais, os governos de todos os países da área do euro precisam de mostrar uma determinação inflexível em honrarem plenamente a sua própria assinatura soberana, como elemento decisivo para assegurar a estabilidade financeira no conjunto da área do euro. O Conselho do regista os compromissos orçamentais expressos na Declaração da Cimeira do Euro, de 26 de Outubro de 2011, e exorta todos os governos a implementar na íntegra e o mais rápido possível as medidas necessárias para alcançar a consolidação orçamental e sistemas de pensões sustentáveis, bem como para melhorar a governação. Os governos dos países com programas de ajustamento conjuntos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional e dos países especialmente vulneráveis devem estar preparados para adoptar quaisquer medidas adicionais que se tornem necessárias. É crucial que a consolidação orçamental e as reformas estruturais prossigam em paralelo, para reforço da confiança, das perspectivas de crescimento e da criação de emprego. O Conselho do insta, assim, os governos de todos os países da 5

6 área do euro a acelerar urgentemente a implementação de reformas estruturais substanciais e abrangentes. Tal ajudará os países da área do euro a reforçar a competitividade, a aumentar a flexibilidade das respectivas economias e a melhorar o potencial de crescimento a mais longo prazo. Neste aspecto, são fundamentais reformas no mercado de trabalho, devendo estas incidir em medidas destinadas a eliminar a rigidez e a melhorar a flexibilidade salarial, de maneira a que os salários e as condições de trabalho possam ser adaptados às necessidades específicas das empresas. De um modo mais geral, nos tempos exigentes actuais, é essencial moderação tanto em termos de margens de lucro, como de salários. Essas medidas devem ser acompanhadas de reformas estruturais que aumentem a concorrência nos mercados do produto, em particular nos serviços incluindo a liberalização de profissões fechadas e, onde apropriado, também da privatização de serviços actualmente proporcionados pelo sector público. Ao mesmo tempo, o Conselho do salienta que é absolutamente imperioso que as autoridades nacionais da área do euro adoptem e implementem com toda a rapidez as medidas anunciadas e recomendadas na Declaração da Cimeira do Euro, de 26 de Outubro de A edição de Novembro de 2011 do do inclui dois artigos. O primeiro analisa a recente evolução dos preços da habitação na área do euro e nos Estados Unidos. O segundo debruça-se sobre a recente evolução dos mercados de instrumentos de financiamento de dívida de longo prazo dos bancos na área do euro e debate o estado de integração e as implicações para a transmissão da política monetária. 6

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