O ADULTO QUE CUIDA. Psic. Ms Helenita Ferrari
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- Ricardo Barateiro Lagos
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1 O ADULTO QUE CUIDA Psic. Ms Helenita Ferrari
2 QUEM É O OUTRO, AQUELE QUE CUIDA? É o adulto que cuida. Aquele que exerce as funções de cuidado, que nem sempre é a mãe. Mas é a pessoa mais estável na vida da criança, ou deve ser a mesma pessoa sempre, especialmente nos primeiros meses e no primeiro ano de vida
3 CUIDADO X FUNÇÃO Não se referem à mesma situação. Cuidado diz respeito ao auto-conservativo: comer, vestir, dormir, banhar. Função introduz algo mais do que apenas o cuidar. Função diz respeito ao olhar que põe algo a mais na criança: um espinafrar. Ofertar à criança algo mais do que o cuidar, Oferecer representações sobre ela mesma.
4 O QUE UM FILHO REPRESENTA?
5 Ter um filho Ter um bebê é ter um compromisso com um outro que dura uma vida inteira. Um bebê humano requer uma grande demanda por cuidados, dado a sua fragilidade. Essa não é tarefa para uma só pessoa, deve envolver, no mínimo dois adultos contínuos que a cuidem. Jonh Bowlby
6 O cuidado auto-conservativo
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9 QUEM É A FIGURA QUE CUIDA É alguém que tem um inconsciente, sexual e infantil, que nem ela o sabe. É com isso que vai se estabelecer a função materna. A função materna tem sentidos diferentes em cada momento da vida. Há a mãe do bebê, da criança pequena, do escolar, do adolescente e do adulto.
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11 Mãe-bebê
12 A mãe e o bebê Por que existe a licença maternidade? Por que em alguns países ela é mais prolongada? Porque se sabe da importância da mãe nos primeiros tempos da constituição psíquica da criança. É importante que a mãe desfrute desse tempo com a criança.
13 Mãe-bebê Momentos através dos cuidados vão passando coisas para o bebê. Essas inscrições vão formando marcas e dando origem ao inconsciente do bebê. Para que se formem as marcas é importante que se mantenham as mesmas pessoas que cuidam do bebê;
14 Função Materna X Momentos do Desenvolvimento Ao se desprender da mãe surge o outro.. O primeiro outro é o pai: que deve ser incluido. Nem tudo pode, não pode ter tudo castraçãofrustração. O ingresso da lei, dos limites Este limite ainda não é natural não está nela
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18 O cuidado materno nos diferentes tempos Auxiliar a discriminar-se: o eu e o tu: o dentro e o fora. Discriminar os afetos. Nenhuma criança sabe o que sente. Ela precisa de ajuda para isso. A mãe é a pessoa que ajuda a qualificar: por ex: isso é fome.
19 Nos primeiros tempos muito contato corporal, da ordem do afeto. Um corporal um sexual através do contato. O manuseio da criança pode se tornar um excesso. Por ex: muita brincadeira do ralar, se esfregar, beijo na boca.. A criança tem sexualidade e se excita. A mãe é quem vai apaziguar essa energia.
20 A sexualidade infantil Sexualidade não é o mesmo que puberdade. A criança precisa ser auxiliada a deixar o bico, as fraldas, sair do quarto dos pais, não compartilhar o leito do casal, o banho. Não é só quando se torna púbere. O quanto a mãe é importante nesses primeiros tempos para ajudar a criança a renunciar.
21 O cuidar no segundo tempo da vida Existe um período que é opaco na infância. É o período da latência. A criança está mais reservada. A mãe está internalizada. Não deve ficar invadindo o espaço da criança. Aparecem os diques de vergonha e ela se reserva.
22 O cuidado na puberdade e adolescência A criança vai ficando do tamanho dos pais. Confusão sobre o que ela já pode ou ainda não pode. Conflito: ser pequeno ou ser grande De que forma manter proximidade, sem intromissão. Abertura par o diálogo. Discussão com relação aos limites.
23 Sobre o adulto que cuida Ele tem uma história. Cuidar é uma construção diária. Poderão se reeditar coisas das relações com os pais. Existe o inconsciente dos pais. O adulto que cuida necessita de ajuda. É preciso o ingresso de um terceiro: O pai.
24 SER MÃE! Padecer no paraíso: Sim ou não?? Palavra de mãe tem poder? Beijinho de mãe sara? Toda mãe conhece o filho que tem? Mamãe sabe o remedinho certo para cada coisa?
25 E se não for a mãe? Que seja alguém com disponibilidade para o amor, com ternura e continência dos afetos. Alguém que ame em decorrência do amor próprio que tem a si e a vida e que saiba do valor que tem o outro, uma vez que como seres humanos, necessitamos de outros humanos.
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