Família e escola : encontro de saberes e vivências Oficina de colares Tecendo olhares
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- Vítor Gabriel Cesário Maranhão
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1 Família e escola : encontro de saberes e vivências Oficina de colares Tecendo olhares E.M.E.F. anexa ao EDUCANCÁRIO DOM DUARTE Sala 6 / 1ª. Sessão Professor(es) Apresentador(es): Gislaine Rosa dos Santos Tatiana Paulino de Queiroz Realização:
2 Foco Promover um momento de lazer, troca de vivências e aprendizagens de maneira acolhedora às famílias e à comunidade escolar. É na interação e pela interação que os diálogos, construções e compartilhamento de objetivos se consolidam.
3 Contexto de Aplicação Situada dentro de um espaço acolhedor, a comunidade escolar é bem diversificada, atendendo alunos das imediações, com condições precárias (com casos de extrema pobreza) e outras famílias com condições socioeconômicas mais estruturadas. No dia do encontro, verificamos que houve uma participação mais efetiva das famílias dos alunos do ciclo I, embora também seja possível apontar que a participação do ciclo II foi mais substancial do que em eventos anteriores. Destinada a alunos dos dois ciclos, acompanhados de seus familiares, a oficina atendeu uma média de 80 participantes. Junho/2015
4 Justificativa A escola é um espaço consagrado para construção do saber, em que comumente é pensado que nela é priorizada a relação estabelecida entre o corpo docente, discente e gestor. No entanto, sabemos que a comunidade da qual faz parte o educando é fundamental para ajudar a entender quem é esse indivíduo e de que forma essa referência interfere no seu processo de aprendizagem. Com isso, pensar na aproximação entre família e escola requer ir além da reunião de pais e mestres ou eventuais encontros com determinado responsável pelo aluno. Por isso, pensar em atividades que integrem a família e a escola, de modo lúdico e acolhedor, fortalecendo esse laço, vai ao encontro da proposta deste projeto.
5 Justificativa A oficina de colares tecendo olhares, resgata e valoriza os saberes populares e promove o encontro entre as famílias, entre escola e comunidade, propiciando um momento de lazer, vivências e aprendizagens em uma situação escolar menos formal e mais aconchegante.
6 Objetivo Objetivo geral: Propiciar um momento de integração entre a comunidade escolar e a unidade de ensino, para fortalecer laços entre todos os envolvidos em prol de uma Educação mais significativa e de maior qualidade. Objetivo específico: Ensinar a comunidade escolar a construir colares, proporcionando um momento de vivência lúdica e significativa entre as famílias e a escola. A partir da atividade manual, promover um ambiente acolhedor para o fortalecimento desse diálogo.
7 Desenvolvimento/ Metodologia Da concepção da oficina: Busca por uma atividade simbólica e significativa para o diálogo construído entre família e escola. Ideia inicial inspirada no Canto de Trabalho Planejamento das ações e elaboração do cronograma Vivência dos professores na confecção dos colares e engajamento para a construção da oficina.
8 Desenvolvimento/ Metodologia Da realização do evento: Ambientação do espaço, enfatizando a cultura do Canto de Trabalho. Acolhida às famílias e acomodação dos participantes Breve contextualização sobre a origem do Canto de Trabalho e sua relevância na atividade a ser realizada. Confecção dos colares e troca de saberes (crianças e adultos) Encerramento da oficina: exposição do trabalho manual, cantando algumas cantigas.
9 Recursos Utilizados Recursos audiovisuais CD: Canto de trabalho da Cia. Cabelo de Maria. Material para os colares (miçangas, cola, fita de cetim, agulha e fio de nylon) Decoração da sala: Tecidos de juta, TNT, chita, chapéus de palha, cartazes
10 Registros
11 Resultados Conforme registros apontados por meio de entrevistas e o próprio envolvimento dos participantes no momento das oficinas, percebemos que esse encontro foi extremamente produtivo. As famílias presentes estavam envolvidas, entusiasmadas e integradas nas atividades propostas, interagindo com as crianças, evidenciando esse momento de troca. E as crianças, por sua vez, demonstravam satisfação ao ver seu familiar presente, participando de uma atividade lúdica e criativa da sua escola, bem felizes por verem o resultado concreto de sua atuação: um colar bonito, feito com carinho pelas suas próprias mãos. Com referência aos desafios encontrados, para o próximo encontro, precisamos pensar em ampliar o tempo para a confecção dos colares e participação dos pais na roda de versos.
12 Conclusões Foi gratificante participar de todo o processo e colaborar para uma imagem de escola que busca integrar os envolvidos no processo educativo, não só nos momentos mais formais, como conselho de escola ou reunião de pais e mestres mas, principalmente, no momento de lazer, resgate de saberes que eles mesmos trazem com suas histórias e vivências pessoais valorizadas e compartilhadas com o principal ator desse processo: o nosso educando. A escola deixa de ter, aos olhos da família, o papel regulador de ação do indivíduo e talvez único responsável pela construção do conhecimento, para ser espaço de troca de saberes e vivências coletivas. Esse novo olhar para a instituição de ensino impacta na relação estabelecida com a comunidade escolar, estreita laços e parcerias que tendem a favorecer o processo de ensino-aprendizagem e a construção de cidadão que reconhece e respeita os saberes construídos em diversos segmentos da sociedade.
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