INTERVENÇÃO EDUCATIVA

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1 CENTRO DE DESENVOLVIMENTO LUÍS BORGES/DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA UNIDADE DE NEURODESENVOLVIMENTO E AUTISMO INTERVENÇÃO EDUCATIVA Cristina Lobo Teresa São Miguel COMPREENDER O AUTISMO Viana do Castelo, 23 de Maio de 2009

2 Necessidades Educativas Especiais das Crianças/Jovens com Perturbações do Espectro do Autismo Dificuldades: Social Linguagem e comunicação Cognição e comportamento

3 Necessidades Educativas Especiais Alterações COGNIÇÃO SOCIAIS SENSORIAIS COMPORTAMENTAIS COMUNICACIONAIS

4 COGNIÇÃO Atenção (In)Flexibilidade Impulsividade Abstracção Memória Organização do pensamento Generalização Perfil cognitivo

5 SENSORIAIS Alteração das capacidades do input sensorial: Hipo ou hiper sensibilidade (dor, som, luz, toque sabor, cheiro ) Dificuldade em integrar diferentes sensações Inconsistência de reacção aos estímulos

6 SOCIAIS Contacto visual Fazer amizades Iniciar ou manter conversas Discernir adequação do assunto Esperar a vez Colocar-se no lugar do outro Ler a linguagem corporal Proxémica

7 COMUNICACIONAIS Compreensão/expressão Discurso idiossincrático Conversação excessiva Interpretação literal Pragmática

8 COMPORTAMENTAIS Rotinas, preocupações, estereotipias e rituais Imprevistos Medos Insegurança (In)Compreensão Noção de Perigo

9 Tratamento? NECESSIDADES CRIANÇA FAMÍLIA

10 MODELOS DE INTERVENÇÃO Son-Rise Barry e Samahria Kaufman 1974 Princípios e técnicas do Programa Son-Rise Imitar os comportamentos da criança Motivação da criança Brincadeira/jogo interactivo Participação dos pais Área de trabalho/brincadeira segura e limpa contacto visual, o desenvolvimento social e a inclusão dos outros na brincadeira aprendizagem e aquisição de novas capacidades socialização e comunicação ptimização da aprendizagem

11 ABA (Applied Behavior Analysis) Lovaas, 1973 Estudo científico do comportamento para aumentar, diminuir, criar, eliminar ou melhorar comportamentos Os princípios fundamentais: 1 - Criar situações de sucesso iniciar com tarefas que o aluno consegue realizar, ajudar e retirá-la progressivamente. Garantir sempre a resposta correcta 2 - Dar instruções claras e concretas, comajuda e material compatível 3 Reforçar sempre o comportamento correcto 4 - Ignorar, corrigir ou redirecionar o comportamento incorrecto Registar sempre.

12 ABA (Applied Behavior Analysis) Lovaas, 1973 Iniciar o mais precocemente possível ( aquisição de competências básicas ao nível social e cognitivo e redução de comportamentos estereotipados Terapia intensiva (40 horas/semana/2 anos) Contexto escolar e/ou doméstico Três técnicos por cada aluno (1:1) 5 a 8 horas por dia, 5 ou 7 dias por semana Papel da família = promover a generalização das competências Avaliação inicial das competências Objectivos de um currículo base (aprender a aprender, comunicação, social, académico, autonomia, motricidade, brincar, etc.) Objectivo final ser o mais independente e bem sucedido na vida Comport. desadequados - não reforçados comportamentos adequados

13 D.I.R. Desenvolvimento Diferenças Individuais - Relação Stanley Greenspan e Serena Wieder, 2000 Modelo de intervenção intensivo e global Participação da família Especialidades terapêuticas: Abordagem Floor Time ("Brincar no chão ) Integração Sensorial (táctil, vestibular, proprioceptivo) Terapia da Fala

14 D.I.R. Desenvolvimento Diferenças Individuais - Relação Stanley Greenspan e Serena Wieder, 2000 Floor-Time Princípios Básicos : Seguir o interesse da criança Entrar na actividade da criança Criar um ambiente de jogo adequado Abrir e fechar círculos de comunicação Moldar as interacções (atender ao seu perfil sensorial) Alargar a gama de experiências interactivas da criança (temáticas e campo emocional)

15 TEACCH Treatment and Education of Autistic Children and Related Communication Handicapps (Tratamento e Educação de Crianças com autismo e patologias da Comunicação relacionadas) Schopler et al., 1972 Objectivo: AUTONOMIA Programa Educacional avaliação diagnóstica intervenção individualizada Ênfase nas capacidades da criança - Áreas Fortes processamento visual memorização de rotinas interesses especiais

16 TEACCH PRINCÍPIOS E CONCEITOS ORIENTADORES Colaboração parental (pais co-terapeutas) Perspectiva desenvolvimental - avaliação individualizada Teoria cognitiva e comportamental Técnicos generalistas Ensino Estruturado Crianças mais e melhor auxiliadas

17 TEACCH PRINCÍPIOS E CONCEITOS ORIENTADORES Estrutura física Tarefas claras e objectivas Sequência de actividades Informação visual Minimização da linguagem Rotinas Regras bem Limpeza de estímulos Cognitivos Comunicacionais Comportamentais DÉFICES

18 A intervenção precoce no autismo tem-se tornado possível devido a um diagnóstico mais preciso e atempado. A abordagem desenvolvimentista caracteriza-se por procurar compreender os desvios da criança com autismo a partir do desenvolvimento típico. Nos últimos anos, tem sido amplamente defendida a importância da família no processo educativo da criança, no campo da Intervenção Precoce.

19

20 Princípios gerais intervenção educativa O que é o autismo? Desenvolvimento normal Autonomia Avaliação em diferentes contextos Suportes visuais Educação personalizada/ individualizada Ensino Estruturado Directividade flexibilidade Gestão de comportamentos Apoio às famílias Articulação de recursos Conteúdos funcionais e adequados Generalização Facilitadores de comunicação Preferências e reforços Competências sociais Estratégias apropriadas Registos

21 Estimular o desenvolvimento social e comunicativo Suportes visuais Sistemas aumentativos Makaton Boardmaker PECS Escrita Comunicação facilitada Criar situações comunicativas Reduzir a complexidade da linguagem

22 Unidades de Ensino Estruturado para alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (UEEA)

23 Estratégias Coerência na comunicação Usar uma linguagem clara e precisa Esperar e demonstrar Auxiliar com gestos Dar uma instrução de cada vez Fazer da comunicação um prazer Evitar o uso de termos vagos, duplos significados e ironias Falar positivamente dizer o que fazer em vez do que não fazer Cativar a atenção visual, verbal ou física Encorajar a comunicação com o aluno Dar resposta a todas as tentativas de comunicação espontânea

24 Estratégias Manter-se o mais calmo possível Estimular o contacto visual Utilizar suportes visuais Informar com precisão aquilo que se espera que o aluno faça Dividir as tarefas em pequenos passos, para facilitar a compreensão Informar as mudanças com precisão (prever, antecipar ) Dosear mudanças (alterações feitas de forma gradual) Minimizar os contactos sociais (ameaças ) Atender às preferências e antipatias da criança Permitir o isolamento Respeitar o ritmo Dar tempo

25 Estratégias Ser coerente e consistente quando se trabalha um comportamento O comportamento demora a mudar ser paciente e persistente Explicar com rotinas explícitas e previsíveis Estratégias habituais nas outras crianças nem sempre resultam Utilizar interesses de forma positiva Fornecer um ambiente seguro e previsível Proporcionar uma rotina diária consistente Incluir no horário actividades agradáveis e tolerantes Trabalhar competências funcionais Não trabalhar muitos conteúdos ao mesmo tempo Utilizar material diversificado e adaptado às necessidades do aluno Atender às prioridades dos pais Criar a rotina do trabalho de casa

26 Estratégias Explicar aos colegas as características deste aluno e desenvolver sentimentos de tolerância, respeito e compreensão face às dificuldades e às limitações sociais Motivar o aluno a participar em situações que reforcem a sua auto-estima, melhorem a sua auto-imagem e facilitem a sua integração no grupo Ter um professor tutor disponibilizado para: falar com o aluno elaborar planos de estudo planificar e desenvolver técnicas para o aluno poder enfrentar situações difíceis motivar o aluno a alcançar metas e ajudá-lo a perceber como é possível alcançálas com as estratégias adequadas Proporcionar adaptações e condições especiais de avaliação: suportes visuais para a aprendizagem utilização de computador mais tempo para realizar tarefas e testes provas orais testes de resposta múltipla testes repartidos Dar tempo ao aluno para pensar Ajustar a linguagem

27 Não desistir os resultados podem demorar Cada criança é única estratégias diferenciadas A criança é instável em dia não não medir forças Se tudo isto falhar, deixe-a sozinha amanhã será outro dia MAS NÃO DESISTA!

28 INTERVENÇÃO EDUCATIVA TRÍADE ROTINA CONSISTÊNCIA CLAREZA

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