A VISÃO DE SAÚDE MENTAL DENTRO DO PSICODRAMA DE JACOB LEVY MORENO FACULDADE SANT ANA

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1 A VISÃO DE SAÚDE MENTAL DENTRO DO PSICODRAMA DE JACOB LEVY MORENO FACULDADE SANT ANA CARLOS ROBERTO APLEWICZ ROSEMARY DE BEST SIMONE MARIA DIAS CAMARGO SCHEILA THEREZINHA ISSAKOWICZ ORIENTADORA Resumo: O presente trabalho teve como objetivo, a apresentação da visão do Psicodramatista Jacob Levy Moreno ( ), acerca da Saúde Mental, através de levantamento bibliográfico e entrevista com o Psicólogo Psicodramatista V.H.L.P (CRP 08/10746). Moreno criou a Abordagem Psicodrama no ano de 1924, em plena efervescência na Psicanálise de Freud, opondo-se à visão de divã, e colocando ao cliente, movimento e atuação diante de seus diversos papéis. Através da relação que o indivíduo apresenta com estes papéis, contra-papéis e também, na capacidade de inversão de papéis, é possível ao terapeuta verificar e avaliar sua Saúde Mental, e através das técnicas propostas pela abordagem, realizar o processo psicoterapêutico. Diante da entrevista realizada, é possível perceber que o Psicodrama não trabalha apenas a questão de Saúde Mental no viés Clínico/Hospitalar, mas sim, em qualquer ambiente, seja ele Escolar, Organizacional, Social, mostrando uma intervenção tanto pedagógica, quanto terapêutica. Logo, conclui-se que quando o indivíduo se permite ter o conhecimento se seus papéis, este gera muitas resistências para viver a sua espontaneidade, não desenvolvendo consciência das contradições em que vive. O Psicodrama trará a percepção de ele ser livre e criativo, fazendo com que diminua suas conservas culturais, deixando-se ser pessoa. Palavras-chave: Psicodrama, Saúde Mental, Jacob Levy Moreno.

2 1. O CRIADOR DO PSICODRAMA Jacob Levy Moreno, o criador do Psicodrama, nasceu em Bucareste, Romênia, em 18 de maio de Em 1895, conforme Guimarães (2000) mudou-se com a família para Viena, na Áustria. Na sua adolescência, Moreno apaixona-se por teatro, Filosofia e por trabalhos comunitários de recreação. Conta-se que ele improvisava pequenos teatros nos jardins de Viena, com grupos pequenos de crianças, distribuindo à elas, papéis. Em 1909 ingressa na Universidade de Viena. Inicia como estudante de Filosofia e depois recorre à Medicina. Tem aulas de Psicanálise e Psiquiatria com Freud, entretanto, não se identifica com a abordagem. Em 1911, ainda como estudante, oferece a primeira sessão do Teatro Espontâneo, em um teatro de crianças conhecido como Kindergarden. Em relação à teoria Psicanalítica, conta-se, segundo Guimarães (2000), que após uma aula sobre a Interpretação dos Sonhos, Moreno teve um breve encontro com Freud. Nesse encontro foi questionado sobre as suas ocupações e afirmou: O senhor vê as pessoas no ambiente artificial do seu gabinete. Eu vejo-as na rua, na casa delas, em seu ambiente natural. O senhor analisa os sonhos das pessoas. Eu procuro dar-lhes mais coragem para que sonhem de novo. Ensino as pessoas a como brincarem de ser Deus (p.5). Em 1922, junto com seu irmão William, Moreno cria o Teatro da Espontaneidade (Das Stegreiftheater), em Viena. Nessa atividade, Moreno reunia atores profissionais a fim de realizar improvisações espontâneas, descobrindo que representações do cotidiano produziam efeitos terapêuticos. O ano de 1924 é tomado como o ano do nascimento do Psicodrama. Em 1925 muda-se para os Estados Unidos da América, e em 1927 casa-se com Beatrice Beecher e abre uma Clínica Psiquiátrica, e em 1936, um Hospital Psiquiátrico, onde realiza trabalhos terapêuticos com psicóticos. A partir de 1941, ao lado do Hospital, passa a funcionar o Instituto de Psicodrama de Nova York, sendo este, freqüentado por psicoterapeutas do mundo inteiro em busca de formação. Em 1968 Moreno recebe o título de Doutor Honores Causa, pela Universidade de Barcelona. No dia 14 de maio de 1974, Moreno vem a falecer. 2. CONTEXTO QUE DEFINEM A VISÃO DE HOMEM NO PSICODRAMA Segundo Fonseca Filho (1980), Moreno nunca trabalhou em consultórios no estilo psicológico de escuta, apresentando uma atitude mais passiva do que ativa, evidenciando seu

3 modo de pensar e sua personalidade expansiva, ágil e fortemente extrovertida. Nesse sentido fica clara a aversão ao divã psicanalista, onde o paciente fica preso e estático; Moreno prefere espaços maiores que dêem mais liberdade de movimento e atuação do cliente. Segundo Fonseca Filho (1980), a teoria Moreniana, é basicamente dialógica, onde há necessidade de participação e integração de outras pessoas. Nunca o EU poderá encontrar-se através de si mesmo, só poderá encontrar-se através de outro, do TU. O homem em ação precisa trabalhar com suas idéias e com os conceitos de si, tem de experimentá-los, atuá-los e realizá-los. O psicodrama é um diálogo vivo que permite essa atuação, onde o terapeuta e o paciente se estimulam reciprocamente, onde cada um tem de extrair de suas provisões de espontaneidade e perspicácia o necessário para o jogo. Para Analin-Schutznberger, citado por Fonseca Filho (1980), a essência do psicodrama se mostra na definição do homem em quatro dimensões: conjunto de papéis, rede de interações, átomo social (mundo pessoal afetivo) e status sociométrico (cota de amor nos grupos a que pertence). Na perspectiva de Moreno, uma das dimensões da existência humana que define o homem, seria o inventário de papéis que o mesmo desempenha na sua vida. Para Moreno (1975), citado por Santos (2008): Os papéis são os embriões, os precursores do eu, e esforçam-se por se agrupar e unificar. Distinguem-se os papéis fisiológicos como o ato de comer, dormir, exercer atividades sexuais; os papéis psicológicos ou psicodramáticos, como os de fantasmas, fadas ou papéis alucinados; e os papéis sociais como o de pai, professor etc. Os papéis psicossomáticos ajudam a criança pequena a experimentar aquilo que chamamos de corpo, os papéis psicodramáticos ajudam a experimentar o que chamamos de psique, os papéis sociais contribuem para se produzir o que chamamos sociedade. Corpo, psique e sociedade são, portanto as partes intermediarias de um todo. (MORENO, 2003 apud SANTOS, 2008, p.15) Outro conceito conhecido no Psicodrama é a Espontaneidade. Conforme Faleiros (2004) para exercer a sua espontaneidade no seu papel individual, a pessoa precisa revelar seu verdadeiro eu, que se dá na relação com o outro. Para Moreno, o homem nasce com recursos de espontaneidade, sensibilidade e criatividade como fatores que favorecem o adequado desenvolvimento da vida física, psíquica e relacional. Moreno define a espontaneidade, como uma resposta adequada a uma nova situação, ou uma resposta nova a uma situação antiga. No psicodrama a espontaneidade manifesta-se não só na dimensão da palavra, mas também em outras dimensões de expressão, como a atuação, a interação, a fala, a dança, o canto, etc. É

4 visto que a espontaneidade se dá na medida em que o indivíduo exercite suas habilidades de abrir-se ao universo, dando-se tempo e a devida receptividade ao inconsciente. O existir humano é um viver em coletividade onde se sente realizado pelo convívio com os demais e desempenho de papéis, é assim que o ambiente afetivo é estabelecido entre o homem e o mundo, pela convivência em família e em grupos. A sensibilidade ou a percepção afetivo-emocional que permeia as inter-relações humanas são chamadas de Fator Tele. Fonseca Filho (1980) afirma que a Tele é radical grego que significa à distância. É utilizado para designar as percepções que acontecem no plano afetivo-emocional entre duas pessoas, tornando-as capazes de se compreenderem mutuamente, permite intuir, com sua sensibilidade, o que ocorre na subjetividade uma da outra, é, portanto, o conjunto de processos perceptivos que permite uma valorização correta do mundo circundante (ROJAS-BERMUDEZ, 1985, apud FONSECA FILHO, 1980) Para Fonseca Filho (1980), na visão Moreniana a transferência é apenas um conjunto de alterações psicopatológicas da Tele, e permite um pseudo-relacionamento e não um verdadeiro encontro. Tele não é empatia, e sim um relacionamento em único sentido, é sempre relacionamento em dupla direção, a empatia é um fragmento télico, a sensibilidade télica é como um clique intuitivo entre mãe e filho, ou entre amantes, um encontro onde não são necessárias as palavras para que haja a troca de sentimentos. Na relação terapêutica entram em cena ambos os aspectos da Tele, empatia e transferência. A capacidade tranferencial é algo presente em todo ser humano, o terapeuta pode perceber transferências próprias estimuladas pela relação com o paciente, a diferença está em quem poderá trabalhá-las para compreendermos aspectos profundos de seu paciente. Fonseca Filho afirma ainda que a psicoterapia tem como objetivo o encontro, a espontânea e verdadeira relação entre Eu e TU, faz parte do trabalho do psicoterapeuta favorecer as relações verdadeiras entre as pessoas. 3. TÉCNICAS PSICODRAMÁTICAS De acordo com Gonçalves (1993), as técnicas no Psicodrama estão relacionadas a dramatização teatral, e constituem os meios pelos quais o processo psicoterapêutico ocorre. A técnica do Jornal Dramatizado ou Jornal Vivo, segundo Monteiro (1993), surgiu a partir da idéia de Moreno de transformar notícias e manchetes em fragmentos que estimulassem a dramatização que era dotada de improviso e participação do público. Outra técnica psicodramática, conforme Gonçalves (1993) é conhecida como Técnica do Duplo e

5 foi relacionada à primeira fase ou estágio da matriz de identidade por Moreno. Esta técnica é indicada quando a expressão verbal do protagonista é precária. Segundo a autora, o terapeuta como ego-auxiliar busca adotar os mesmo fragmentos comportamentais do paciente e então falar a partir dos sentimentos e emoções captados, sendo uma técnica que exige além da interpretação do que é expresso pelo protagonista, sensibilidade télica, expressão corporal flexível do terapeuta e treinamento. Esta técnica deve ser evitada quando representar uma situação para atuação de confrontos entre terapeuta e cliente ou também quando a interpretação for errônea. A técnica do espelho, conforme Menegazzo et. al. (1995), é desenvolvida a partir da concepção da matriz de identidade representando sua segunda fase, como sendo por meio de seus papéis a responsável pela criação do eu no Psicodrama. Esta técnica visa melhorar a autopercepção tornando o cliente passível de assistir a si mesmo, observando a representação que é promovida pelo ego-auxiliar, o qual vai abordar personagens do átomo social do cliente e de seu mundo interno. A representação deve ser precisa, carecendo de preparação e cuidado para que não haja caricaturizações. Gonçalves (1993) afirma que uma variação desta técnica que visa tornar sua aplicação menos árdua, propõe que nem sempre seja necessária a atuação de um ego-auxiliar, pois outras pessoas podem continuar a representar o protagonista enquanto este espera e observa fora de cena, passado determinado tempo que não deve ser excessivo o protagonista volta a atuar. De acordo com Menegazzo, Tomasini e Zuretti, (1995) a inversão de papel é uma das técnicas mais utilizadas do Psicodrama, que visa o diagnóstico e a reestruturação perceptiva. Nesta técnica o protagonista troca de papel com o ego-auxiliar, esta troca pode ocorrer de forma sucessiva dispensando qualquer intervenção de um ego-auxiliar. Segundo Gonçalves (1993), esta troca acontece entre antagonistas, cada individuo representa o outro da forma como o mesmo é percebido, a autora ainda pontua que esta técnica ocorre mais facilmente quando envolve indivíduos que partilham o mesmo campo social ou psicológico, pais e filhos por exemplo. Esta técnica esta relacionada à terceira fase da matriz de identidade denominada reconhecimento do tu. A partir desta técnica é possível desenvolver percepções de outros pontos de vista e assim superar uma perspectiva única e limitada sobre o outro. De acordo com Wolf (1993), Moreno começou a abordar a temática dos sonhos por volta de 1923 tendo até mesmo trocado correspondência sobre o assunto como fundador da psicanálise Sigmund Freud. Após algumas experiências na fase americana de Moreno com os sonhos, em 1952 o autor inclui o onirodrama entre as técnicas principais do psicodrama. A técnica consiste em estimular o protagonista a colocar- se em condição semelhante a que se

6 tem nos momentos que precedem o dormir, e quando o protagonista se sentir apto a representar o que sonhou se levanta da cama e atua o próprio sonho com o auxilio de egos auxiliares que representam caracteres e objetos oníricos. O onirodrama pode acontecer tanto no âmbito individual quanto grupal. Os principais tipos de sonho a serem abordados são: pesadelo, repetitivo e focal, segundo Wolf (1993). O autor também afirma que esta técnica proporciona acesso a conflitos internos relevantes e sempre traz esclarecimento ao protagonista. Segundo Valongo (1993) a técnica denominada psicomúsica surgiu a partir da proposta de Moreno de proporcionar espontaneidade para indivíduos que eram músicos e o acesso a musica para indivíduos que não eram músicos. A técnica, conforme Menegazzo, Tomasini e Zuretti (1995), compreende a busca pela integração catártica através da música, utilizando por vezes recursos inerentes ao corpo que representam instrumentos musicais. É o processo de criação musical dotado de espontaneidade inerente a uma pessoa, grupo ou cultura. Esta técnica, de acordo com Valongo (1993) é relacionada à perspectiva de que a espontaneidade musical teria sido prejudicada pela musica profissional, a psicomúsica busca então resgatá-la. De acordo com Valongo (1993) a psicomúsica promove um encontro do indivíduo com suas possibilidades musicais assim como uma troca de experiências sonoras com outros indivíduos. As técnicas dramáticas contribuem também no campo da didática, podendo auxiliar no processo comunicativo que ocorre entre educadores e educando, segundo Kaufman (1993). A autora aborda a técnica do role-playing como sendo um meio pelo qual se busca a percepção objetiva de sentimentos e atitudes dos indivíduos que desempenham um contrapapel, como na relação entre professor e aluno. De acordo com Moreno, citado por Kaufman (1993), esta técnica tem como finalidade possibilitar ao ator uma nova perspectiva em relação a outros pontos de vista tanto em cena quanto na vida real. O role-playing permite que o indivíduo uma no ato psicodramático aspectos esperados de seu papel profissional a suas possibilidades criativas, podendo ser utilizado entre estudantes do ensino superior para diminuir lacunas entre a teoria e a prática (Kaufman, 1993). A autora também pontua a capacidade de a partir desta técnica tornar conflitos de papel claros e reduzir contradições encontradas acerca das expectativas de um papel.

7 4. SAÚDE NO PSICODRAMA Para Moreno e Benber, citado por Fonseca Filho (1980), o homem sadio é o que tem capacidades para o Encontro. Assim sendo, é sadio o indivíduo capaz de inverter ou experenciar o outro, pois a personalidade se forma a partir do desenvolvimento dos papéis, entendendo que Psicodrama é uma teoria baseada no entendimento de que saúde e doença se dão nas relações que propomos. De forma importante se constitui a identificação do indivíduo com o seu papel. Desempenhar bem um papel permite que se tenha uma percepção do contra papel, fazendo com que alterações na capacidade de inverter papéis seja um indício de doença. Cabe ao psicodramatista perceber até que ponto seu paciente não consegue inverter papéis, e se é um em especial, vários ou até mesmo todos, fazendo com que se torne possível verificar a presença de bloqueios emocionais com referência a vínculos. O psicodrama também atua na medicina preventiva, que procura sensibilizar as pessoas quanto as causas, prevenções e tratamentos. Um exemplo é o tratamento de transtornos alimentares, onde o psicodrama permite que se forme uma conexão entre a desordem alimentar e suas causas que sabotam a auto-estima e de sua relação com a imagem, sendo possível rever hábitos que possam ser transformados. O psicodrama também tem obtido grande êxito em comunidades carentes com as crianças desnutridas, melhorando o envolvimento afetivo destas com os mais, melhorando sua qualidade de vida. Em hospitais o psicodrama é muito utilizado para melhorar as relações entre as equipes hospitalares, pois ele identifica os pontos de tensão e promove as avaliações dos papéis. Além disso, pode-se promover cursos de aperfeiçoamentos para os profissionais da saúde quanto ao atendimento aos familiares os pacientes. 5. ENTREVISTA COM O PSICODRAMATISTA V. H. L. P. (CRP 08/10746) Em entrevista com o Psicólogo Psicodramatista V. H. L. P. (CRP 08/10746), os acadêmicos abordaram a visão de Saúde Mental dentro do Psicodrama como o principal assunto. V. afirma que o Psicólogo Psicodramatista sempre trabalhará onde há pessoas, em qualquer lugar, onde a intervenção sempre será pedagógica e terapêutica. O entrevistado acredita que as pessoas precisam viver em harmonia, tendo vínculos saudáveis télicos onde cada um tem a clareza do outro, não tendo uma relação transferencial, onde distorções são percebidas na relação. Afirma ainda que tele não quer dizer que a gente se ama, mas

8 sabemos um do outro, inclusive sabemos que eu não gosto de você e você não gosta de mim (sic). V. acredita que na formação de Psicologia, o viés clínico é freqüentemente visto com um foco terapêutico mais acentuado, mas que, todavia, se fala muitas vezes em Saúde Mental sem que as pessoas realmente saibam o que ela realmente significa e engloba. Pode-se trabalhar com Saúde Mental da sua maneira mais pura, na comunidade, num grupo de mães, onde sentimentos, medos, situações, crises são presentes, e onde há espaço para uma intervenção que, além de socioeducacional, é também, terapêutica. Em relação aos papéis, V. afirma ainda que eu tenho cuidado pela saúde quando eu cuido das relações que eu estabeleço com o mundo, quando eu cumpro os meus papéis. A todo o momento eu tenho algum tipo de papel o qual eu vou estar desenvolvendo, eu nunca estou isolado. (sic) 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através deste trabalho acadêmico, pode-se contemplar uma oportunidade de reflexão nos pressupostos teóricos de Moreno, a partir do que este estabeleceu no seu modo de pensar, agir e perceber o mundo. Ao se permitir ter conhecimento consciente e inconsciente dos papéis que se desempenham na vida, as pessoas vêem que cada qual é responsável pela sua representação do mundo da idéias, o que gera muitas resistências, principalmente para viver a sua espontaneidade, não desenvolvendo uma maior consciência das contradições em que vive. Felicidade então é saber viver estas contradições, não considerando que tudo seja absoluto, tristezas e alegrias. Assim é a vida de cada pessoa que vive sua particularidade, sendo que seus pensamentos diários estão voltados para estes afazeres, para que se realizem suas tarefas cotidianas. Entretanto, tudo pode gerar um lugar para a revolução, rebeldia ou para a simples dominação, manifestada pela sociedade de várias formas e entre elas, várias formas sutis. A pessoa então começa a convencionar a utilidade de sua verdade, de modo que só se percebe aquilo que é digno. Entretanto, o que se vê no Psicodrama, é que de fato se estrutura as representações sociais neste contexto, já que na psicodramática o homem é constituído nas relações, ainda mais no desempenho dos papéis vividos. De fato o importante não é se constituir como verdade teórica psicológica a compreensão de homem, o qual propõem Moreno e o psicodrama, mas é levantar questionamento e compreensão sobre o ser sujeito, para contribuir que este se perceba como

9 ser humano livre e criativo, podendo com suas ações, criar e transformar seus comportamentos, já que o espontâneo pode ocorrer tanto no pensar como sentir. Então a saúde mental está mais vinculada a dar novidade a certos comportamentos experimentados e repetidos, como pode ser verificado na teoria de Moreno, que apreciava os artistas, crianças e doentes mentais ou pessoas com transtornos mentais, visto que estas experimentam livremente a oportunidade de se colocarem em seus papéis, diminuindo suas conservas sociais e sentindo-se mais criativo e espontâneo no trato de sua maneira de ser pessoa.

10 BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Wilson Castello de. Os Iniciadores. In: MONTEIRO, Regina. Técnicas Fundamentais do Psicodrama. São Paulo: Brasiliense, Cap. 1, p FALEIROS, Elizabeth Amélio. Aprendendo a ser psicoterapeuta. Psicol. cienc. prof., mar. 2004, vol.24, no.1, p ISSN Disponível em: << Acesso em 01 de junho de FONSECA FILHO, José de Sousa. Psicodrama da Loucura; correlações entre Buber e Moreno, São Paulo, Ágora, 1980 GONÇALVES, Camila Salles. Técnicas Básicas: duplo, espelho e inversão de papéis. In: MONTEIRO, Regina. Técnicas Fundamentais do Psicodrama. São Paulo: Brasiliense, Cap. 1, p GUIMARÃES, Leonídia Alfredo. Aspectos Teóricos e Filosóficos do Psicodrama. Bahia: KAUFMAN, Artur. Role Playing. In: MONTEIRO, Regina. Técnicas Fundamentais do Psicodrama. São Paulo: Brasiliense, Cap. 6, p MENEGAZZO, Carlos Maria; TOMASINI, Miguel Angel; ZURETTI, Maria Mónica. Dicionário de Psicodrama e Sociodrama. São Paulo: Ágora, p , 111, 109, 183. MONTEIRO, Regina Forneaut. Técnicas históricas: Teatro da Improvisação e Jornal Dramatizado. In: Técnicas Fundamentais do Psicodrama. São Paulo: Brasiliense, Cap. 1, p MORENO, J.L. Psicodrama. São Paulo: Editora Cultrix, VALONGO, Martha Figueiredo. Psicomúsica. In: MONTEIRO, Regina. Técnicas Fundamentais do Psicodrama. São Paulo: Brasiliense, Cap. 5, p WOLF, José Roberto. Onirodrama. In: MONTEIRO, Regina. Técnicas Fundamentais do Psicodrama. São Paulo: Brasiliense, Cap. 3, p

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