nº 6 jul/ ago/ set 2013 Homenagem a Christovam Leite de Castro IBGE se destaca no cenário internacional

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1 nº 6 jul/ ago/ set 2013 COMO VAI A SAÚDE DOS BRASILEIROS Homenagem a Christovam Leite de Castro IBGE se destaca no cenário internacional Começam preparativos da Contagem 2015

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3 Carta da Presidenta nº 6 jul/ ago/ set 2013 Publicação do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística - IBGE, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Governo Federal. Centro de Documentação e Disseminação de Informações - CDDI Coordenação de Marketing Rua General Canabarro, 706-3º andar Maracanã - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) ramais 3597 / 3547 Coordenação de Marketing Danielle Macedo Editora-executiva Agláia Tavares (MTB. Nº ) Edição Marcelo Benedicto e Mario Grabois Edição de Imagens Licia Rubinstein e Helga Szpiz Projeto Gráfico Alexandre Facuri NESTA EDIÇÃO: Reportagem Agláia Tavares, Danielle Macedo, Marcelo Benedicto, Mario Grabois, Pedro Girão (estagiário) e Rose Barros Editoração Eletrônica Alexandre Facuri e Helga Szpiz Capa Alexandre Facuri Fotografia da capa Stock.xchng Fotografias/Imagens Acervo da Memória Institucional do IBGE; Acervo ISI 2013; Acervo SPM; AGECOM/São Francisco do Conde (BA); Alyssa Saldanha Lima; Ana Maria Loureiro Pereira; Licia Rubinstein; maps.google.com.br; Maria Ivone Maciel; Neoci Cardoso Silva; Pedro Girão (estagiário); William da Silva Pereira; e Ronald Lincoln Jr. Tratamento de Imagens Licia Rubinstein Ilustração/Arte Carlos Estevão; Eduardo Sidney Araújo; Marcus Vinicius (Coisas que acontecem num recenseamento); e P. Afonso (Jornal do IBGE) Infografia Marcos Balster (designer) Criação Publicitária Brasil em Números: Eduardo Sidney Araújo (designer); PNAD: Luiz Agner (designer) Colaboradores Camila Ermida Pinto, Equipe da Memória Institucional do IBGE, Izabelle de Oliveira, Marco Santos e Unidades Estaduais do IBGE (BA, RR, SP) Revisão de Textos Gerência de Editoração: Katia Vaz Cavalcanti Copidesque e Revisão: Anna Maria dos Santos, Cristina R. C. de Carvalho e Kátia Domingos Vieira Produção Gráfica: Evilmerodac Domingos da Silva Impressão Ediouro Gráfi ca e Editora Ltda. Circulação IBGE Tiragem exemplares Como retratar um país como o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania? De que forma é possível cumprir com êxito essa grandiosa missão? Ao refletir sobre essas questões, a resposta que vem à mente é uma só: os serviços prestados por ibgeanos competentes, comprometidos, dinâmicos e inovadores à Instituição. O IBGE, através do trabalho de seus servidores, vem sendo capaz de fazer frente aos desafios, de desenvolver novos temas de pesquisa para uma sociedade ávida por informações cada vez mais específicas, de ganhar cada vez mais espaço na mídia com os resultados dos seus estudos e pesquisas e de ser reconhecido internacionalmente pela sua qualidade técnica. Esta edição da Fala,IBGE exemplifica um pouco cada um desses pontos, quando destaca a participação e até mesmo a organização de eventos internacionais pelo IBGE nas áreas de geociências e de estatística. Pelo lado da inovação e da projeção do instituto, a Pesquisa Nacional de Saúde intensificou a presença do IBGE nas manchetes dos jornais, rádios, TVs e Internet em todo o Brasil pela importância do trabalho a ser realizado e dos resultados que trará para a população. O IBGE, pelo lado da razão, é uma casa rica em saber e em experiência. E arrisco dizer que, pelo lado da emoção, é uma casa de ibgeanos apaixonados e guerreiros. A junção de todas essas características, na sua dose certa, é o que faz o IBGE ser o órgão competente e respeitado que é. Desejo que cada um de vocês possa ver um pouco do seu trabalho refletido nas matérias desta edição. Boa leitura! Permitida a reprodução das matérias e das ilustrações desta edição, desde que citada a fonte. facebook.com/ibgeoficial twitter.com/ibgecomunica Wasmália Bivar Presidenta do IBGE

4 jul/ago/set 2013 Sumário 6 Notas 8 9 Espaço do Leitor Teixeira de Freitas Museu homenageia fundador Memória 10 Christovam Leite de Castro foi tema de Painel. 13 Contagem Iniciado planejamento para Processo Seletivo Interno Novos chefes de UEs são escolhidos. 18 Capa 18 IBGE em campo para retratar saúde. 22 Talentos Aposentados escritores. 24 Na Internet Nova ferramenta facilita conhecer o trabalho infantil Internacional 26 IBGE marca presença no mundo Seminário PMS Encontros prepararam lançamento de pesquisa. Aqui tem IBGE As agências nos extremos do país. 32 Nossa história Um pouco dos casos e causos. 34 Fotolegenda 26

5 Acervo ISI 2013 Fotos: Licia Rubinstein, Pedro Girão e Alyssa Saldanha Lima Pedro Girão jul/ago/set 2013 Carta da Redação A sexta edição da Fala,IBGE, terceira de 2103, está um pouco diferente das edições anteriores. Dessa vez, contemplamos nas matérias um amplo número de projetos, pesquisas e eventos que estão em andamento, já aconteceram ou estão por vir. Em destaque, na matéria de capa, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), um trabalho de fôlego do IBGE, realizado em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que vai traçar um amplo retrato da saúde no Brasil. Nossa reportagem acompanhou o treinamento no Rio de Janeiro, o trabalho de campo, ouviu os técnicos e personagens que estão construindo essa história. Trazemos a atuação internacional do IBGE em reportagem que aborda as participações do instituto no congresso do ISI - Congresso Mundial de Estatística, em Hong Kong; no IATUR - Associação Internacional para Pesquisas de Uso do Tempo, no Rio de Janeiro e os preparativos para o IARIW - Conferência Internacional sobre renda, riqueza e bem-estar, também no Rio. Além de notas sobre os eventos internacionais de que a Diretoria de Geociências está participando. Destacamos ainda o lançamento da Pesquisa Mensal de Serviços; a seleção interna para chefes de UEs e o andamento da Contagem da População Além disso, registramos o I Painel Memória, sobre a trajetória de Christovam Leite de Castro. Mas não esquecemos do talento dos ibgeanos e apresentamos a arte literária de duas aposentadas. Vale conhecer. Na seção Aqui tem IBGE, enfocamos a agência que fica na pontinha setentrional do Brasil. Na seção Nossa História, mais um capítulo dos 77 anos do IBGE. Mais uma vez agradecemos o apoio, as colaborações e as contribuições enviadas. A revista pertence a todos. Boa leitura. Equipe de redação

6 6 jul/ago/set 2013 Notas Página do IBGE no Facebook completa nove meses Ultrapassamos os meses de gestação e entramos na fase de consolidação da nossa presença nas redes sociais. É em tom de brincadeira que a jornalista Camila Ermida Pinto do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), responsável pela gestão e monitoramento da página do IBGE no Facebook, defi ne o atual momento da fan page. Durante estes primeiros nove meses, foram publicados 330 posts e quatro álbuns de fotos. Com a preocupação de falar sobre assuntos diversos, de forma a atingir um público mais amplo e de diferentes faixas etárias, a temática abordada na página é diversifi cada. São divulgados resultados das pesquisas conjunturais e estruturais, funcionalidades do portal, assuntos relacionados com geociências e participações em eventos. Há ainda posts mais leves, como os que celebram datas comemorativas e aniversários de alguns municípios brasileiros, conta Camila. Atualmente, a página contabiliza fãs (dados apurados em 12/09/13). E estes fãs são, inclusive, de países diversos (ver tabela abaixo). Ainda não curtiu a página do IBGE? Então não perca tempo! Vá até facebook.com/ibgeoficial e fi que por dentro dos principais assuntos institucionais. PAÍSES COM MAIOR Nº DE FÃS Nº DE FÃS Brasil Portugal 58 Estados Unidos 42 México 27 Argentina 24 Itália 20 Espanha 17 CIDADES COM MAIOR Nº DE FÃS Nº DE FÃS São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte 534 Fortaleza 497 Brasília 466 Salvador 450 Recife 392 Fonte: Registros administrativos do Facebook. IBGE marca presença em eventos internacionais de geociências O IBGE participou da 10ª Conferência Cartográfi ca Regional das Nações Unidas para as Américas (UNRCC-A, da sigla em inglês), que foi realizada de 19 a 23 de agosto, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Estados Unidos. O evento acontece a cada quatro anos e se caracteriza por ser um fórum de discussão regional onde membros de governo, tomadores de decisão, planejadores, cientistas e especialistas das Américas e outras regiões se reúnem para tratar de suas necessidades comuns, problemas e experiências no campo das geociências, além de buscar respostas aos desafi os globais através de informações geoespaciais. No mesmo período da conferência, também na sede da ONU, foi realizada a 10ª Reunião Plenária do Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (CP-IDEA). Na ocasião, foi eleita a nova junta diretiva para o período 2013/2017. O Brasil participa dessas iniciativas desde sua criação e, especifi camente de 2009 a 2013, o CP-IDEA foi presidido pelo país, através do IBGE. De acordo com Valéria Araújo, servidora da Gerência de Relações Institucionais (GERI) do Centro de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE (CDDI) e secretária executiva do CP-IDEA na gestão 2009/2013, ter a oportunidade de participar da UNRCC-A assim como dos demais fóruns é uma experiência única para podermos identifi car oportunidades existentes ou novas, para aumentar as colaborações regionais e globais destinadas a avançar no gerenciamento da informação geoespacial e para o desenvolvimento econômico sustentável das Américas. LAGF debate informação geoespacial A 3ª Conferência e Exposição Internacional sobre Tecnologias Geoespaciais a Aplicações, o Latin American Geoespatial Forum (LAGF), realizada nos dias 12 e 13 de setembro, no Centro de Convenções Sul-América, no Rio de Janeiro, reuniu especialistas, técnicos e acadêmicos do mundo inteiro que trabalham e têm interesse nessas temáticas. O diretor de Geociências do IBGE, Wadih João Scandar Neto, explica que o LAGF é um evento que congrega especialistas de ponta no campo da tecnologia da informação geoespacial e que na sua edição 2013 traz ideias de como usar estas tecnologias em uma era de restrições orçamentárias, no contexto de uma economia global altamente conectada e que busca a revitalização dos investimentos. O tema da conferência deste ano é Da Sustentabilidade à Resiliência pela via da Informação Geoespacial. O IBGE é co-organizador do evento e o endereço do site com mais informações é

7 Especial sobre meio ambiente é destaque do Brasil em Números 2013 Trezentas e noventa e duas páginas. Vinte e três temas. Vinte e cinco especialistas. Esses e muitos outros números podem ser encontrados na publicação Brasil em Números 2013, lançada em agosto pelo IBGE. A edição deste ano apresenta também uma novidade. Um capítulo especial sobre meio ambiente, que inaugura um espaço permanente para este importante tema. Em versão bilíngue, o livro traz, como em outras edições, os dados mais atuais e as análises de pesquisadores sobre características demográfi cas e socioeconômicas da população, atividades agropecuárias, industriais, comerciais e de serviços, contas nacionais, estatísticas básicas do governo, território nacional, fi nanças, comércio exterior, ciência e tecnologia, além de dados comparativos do Brasil com outros países. O lançamento aconteceu no Palácio da Aclamação, em Salvador, Bahia, cenário de onde também vieram as obras que ilustram a edição, cedidas pelo Museu de Arte Moderna baiano. Na cerimônia, compareceram autoridades locais, como José Sérgio Gabrielli de Azevedo, secretário estadual de Planejamento, a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento e o chefe da Unidade Estadual do IBGE na Bahia, Artur da Silva Filho. O professor Oswaldo Munteal, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ, a professora Cláudia O Gerente de Relações Institucionais, David Montero Dias (esq.) e o Chefe da Unidade Estadual da Bahia, Artur Ferreira da Silva Filho, durante o lançamento do Brasil em Números Sá, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o professor Moacir Tinoco, da Universidade Católica de Salvador (UCSAL), autores de análises da publicação, também marcaram presença no lançamento. Apesar de não divulgar dados inéditos, David Montero, gerente de Relações Institucionais do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI) e coordenador do projeto, ressalta que a publicação é importante para informar qual é a situação brasileira sobre cada tema e também para conhecer a análise feita por cada especialista. O principal diferencial da obra é que, com a contribuição desses professores, a população e os leitores vão ter a oportunidade de fazer uma refl exão sobre o tema e pensar, até mesmo para o futuro, como o Brasil vai se comportar em cada uma dessas áreas de conhecimento. Ana Maria Loureiro Pereira 7 Grupo de chefes de UEs realiza sua primeira reunião A exemplo do que ocorreu no Censo 2010, fi cou decidido que seria formado um grupo de sete chefes de Unidades Estaduais (UEs) para se reunir periodicamente e discutir temas relativos à Contagem da População e ao Censo Agropecuário, operações que serão realizadas em 2015 e 2016, respectivamente. Cada um desses sete chefes representa um grupo de UEs e a ideia é que haja um revezamento nessa representação para que todos tenham a oportunidade de liderar o grupo do qual fazem parte por um período de tempo. A primeira reunião do grupo ocorreu no período de 10 a 12 de julho de 2013, nas instalações do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), no Rio de Janeiro, e foi conduzida por Maria Vilma Salles Garcia, coordenadora Operacional dos Censos. Pelas UEs, estiveram presentes: Carlos Alberto Araújo Simonaio (UE/AM), Marcelo Virgínio de Melo (UE/MA), José Aldemir Freire (UE/RN), Artur Ferreira da Silva Filho (UE/BA), Edson Roberto Vieira (UE/GO), Francisco Garrido Barcia (UE/SP) e Sinval Dias dos Santos (UE/PR). Nos dois primeiros dias, técnicos de todas as diretorias, da COC e do CDDI, ouviram as avaliações feitas pelos chefes de UEs sobre alguns aspectos do Censo 2010, como base territorial e cadastro de endereços, estrutura censitária, processo seletivo, comissões censitárias, entre outros. Para cada tema discutido, foram destacados os pontos positivos e feitas sugestões de melhorias para as operações de 2015/2016. O último dia de reunião foi reservado para um encontro específi co dos chefes de UEs com o Conselho-Diretor. Após as reuniões, cabe a cada representante de grupo dar conhecimento aos demais membros dos aspectos discutidos e incentivar a troca de ideias e experiências, que deverão ser registradas no módulo sharepoint, uma ferramenta disponível na Intranet para essa fi nalidade, além de trazer demandas e observações para as reuniões seguintes. No Censo 2010, o planejamento da operação foi feito com a participação estreita das UEs. Este aspecto foi avaliado como positivo e a iniciativa está sendo aplicada novamente, já que o diálogo com as UEs sobre os números e o dimensionamento da operação censitária resultou numa melhor adequação à realidade e aos recursos necessários a cada UE. Conheça, a seguir, a composição de cada grupo de UEs representado na reunião: GRUPOS DE CHEFES DE UEs Grupo UFs Representantes 1 AC, AM, RO, RR Carlos Alberto Araújo Simonaio (UE/AM) 2 AP, MA, PA, TO Marcelo Virgínio de Melo (UE/MA) 3 AL, ES, PB, PI, RN, SE José Aldemir Freire (UE/RN) 4 BA, CE, PE Artur Ferreira da Silva Filho (UE/BA) 5 GO, MT, MS Edson Roberto Vieira (UE/GO) 6 DF, MG, RJ, SP Francisco Garrido Barcia (UE/SP) 7 PR, RS, SC Sinval Dias dos Santos (UE/PR)

8 8 jul/ago/set 2013 Espaço do Leitor Participe! Este espaço é seu. Entre em contato através do ou nosso endereço: Coordenação de Marketing / CDDI / IBGE Rua General Canabarro, Sala Cep: Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) Ramais 4789 / 3597 / 3547 Todo o material enviado será analisado e selecionado pela equipe da revista, podendo ou não ser publicado. O material obedecerá a critérios editoriais que excluem todo o tipo de material impróprio. Informamos que as cartas não necessariamente são publicadas na íntegra por questão de espaço na seção. Outras comunicações para a redação podem ser enviadas para revistadoibge@ibge.gov.br. Pesquisa Nacional de Saúde Estou parabenizando todos os que compõem a nossa amada instituição IBGE. Faz muito tempo que me aposentei, contudo, conservo o carinho e o orgulho de ter ajudado a construir a estória desta gloriosa instituição. Os parabéns é pelo nascimento da Pesquisa Nacional de Saúde, há uma carência muito grande nesta área, tenho presenciado a difi culdade dos mestrandos e doutorandos em obter dados confi áveis para sustentar suas dissertações e teses. Sei que a princípio esta pesquisa vai focar no acesso à saúde e ao fi nanciamento da assistência à saúde, contudo tal inciativa no meu entender é o início para a formação de um banco de dados abrangente e confi ável na área de saúde, assim, penso que está em processo de gestação o tão sonhado banco de dados que no futuro atenderá às necessidades específi cas dos mestrandos e doutorandos da saúde. Margareth Fischer de Almeida Aposentada - PR Prezada Sra. Margareth, Registramos seu e agradecemos seu contato. Sua contribuição é de grande importância para a revista Fala, IBGE. Base cartográfica Prezados colegas, Atenciosamente, Equipe Fala, IBGE Meu nome é Helio Nabuco Reis e estou aposentado desde fevereiro de 2011, pelos meus 33 anos de serviços dedicados ao IBGE, com muito orgulho. Recebi, hoje, a edição de nº5 da revista Fala,IBGE e quero parabenizá-los pelo excelente trabalho. Infelizmente, embora convidado, não pude participar dessa grandiosa festa. Achei maravilhosa a foto dos servidores aposentados que puderam comparecer. Gostaria de dar a minha modesta contribuição para enriquecer ainda mais o conteúdo desse veículo de comunicação ibgeano. Assim sendo, quero propor que vocês façam uma matéria sobre a construção da base cartográfica do IBGE, que é o alicerce dos trabalhos executados por essa Instituição. Procurem relatar a importância dos profissionais que eram os chamados "Restituidores de Fotogrametria", que trabalharam com aparelhos complexos, suíços, alemães e outros, porém, sem a tecnologia de hoje (estou citando a década de 1970), principalmente à dos softwares voltados à Cartografia, utilizando fotografias aéreas, diafilmes e um rico conhecimento técnico para a utilização dos referidos aparelhos, o que era obtido através da formação por curso técnico, no desenho das cartas topográficas que deram origem a maior parte da base cartográfica brasileira que hoje é atualizada por imagens de radar e de satélite. Vale a pena conferir a riqueza de detalhes desse serviço. Escrevo isto porque acredito que este capítulo na história da Cartografi a do IBGE não deve ser esquecido e, principalmente, deve ser enaltecido entre os servidores, dentre eles, principalmente os mais novos da casa que não vivenciaram esse momento e, portanto, não têm esse conhecimento. Acrescento ainda, a sugestão de vocês entrarem em contato com o servidor Idmo Alves, que atualmente faz serviços de campo e está lotado em Parada de Lucas, pois ele era um dos responsáveis pelo Setor de Fotogrametria da época, que tenho muito orgulho em dizer que fi z parte de sua equipe de trabalho, que era considerada como a "Menina dos olhos da Cartografi a", pelo tamanho de sua importância, sem desmerecer os demais setores que também tinham os seus méritos, devido às diferentes etapas de trabalho até o produto fi nal, ou seja, a carta topográfi ca impressa. Agradeço pela atenção e até a festa dos 78 anos! Cordialmente, Prezado Sr. Helio Reis, Helio Nabuco Reis Aposentado - RJ Agradecemos seu contato e informamos que a edição nº 4 da revista Fala,IBGE (jan/fev/mar 2013) abordou o assunto na matéria sobre a Base Cartográfica em escala 1: , intitulada "Cartografia brasileira avança com Base Cartográfica em escala 1: ". Caso o Sr. não tenha recebido um exemplar dessa edição, favor entrar em contato para que possamos enviá-la para o seu endereço. Atenciosamente, Equipe Fala, IBGE

9 jul/ago/set 2013 Teixeira de Freitas 9 De volta para casa AGECOM/São Francisco do Conde (BA) Marcelo Benedicto Mário Augusto Teixeira de Freitas nasceu em São Francisco do Conde, na Bahia, em 31 de março de Na época, sua família vivia em uma típica construção do período, que em 1982 passou a abrigar um museu em homenagem ao ilustre ex-morador e uma agência do IBGE. Devido às precárias condições estruturais do local, a então Casa Teixeira de Freitas teve que ser desativada em 1995, quando iniciaram as negociações entre a prefeitura do município e o IBGE para a realização de uma reforma. A boa notícia é que em junho de 2013 o convênio foi assinado e o projeto de reativação da casa poderá se tornar realidade. O imóvel, de propriedade do IBGE, é um casarão de 285,51 m², com uma área externa de 339,84 m², que será transformado em um centro de cultura inserido no roteiro turístico do município. A proposta é ter espaço para uma exposição permanente sobre aspectos da vida e obra de Teixeira de Freitas, área para exposições itinerantes, biblioteca, sala de leitura e agência de coleta que hoje funciona em outro local. Dentre os materiais a serem expostos, estão documentos, textos, um busto e objetos diversos de Teixeira como os mostrados na Fotolegenda dessa edição. No convênio, a prefeitura vai se responsabilizar pelo custeio, coordenação e fiscalização da reforma; pela manutenção do imóvel; contratação de pessoal das áreas de recepção, biblioteconomia, museologia, vigilância e limpeza; e a aquisição do mobiliário e de equipamentos de informática. Já ao IBGE, cabe o restauro do acervo, implantação da biblioteca, verificação do cumprimento das especificações do plano de trabalho e projeto de dinamização do espaço. Casa Teixeira de Freitas em São Francisco do Conde (BA). Teixeira na Bahia Situado no Recôncavo baiano, há 67 km da capital, São Francisco do Conde possui habitantes. E franciscanos são chamados aqueles que nasceram em algum ponto dos 262,856 km² de sua área territorial. Apesar de não ter o nome de um de seus mais reconhecidos cidadãos, o município cuidou de cravá-lo em uma rua, no fórum e no próprio museu que vai ser reformado. De fato, quem passou a ser chamado de Teixeira de Freitas em 1957 foi o povoado de São José de Itanhém, também na Bahia, que se emancipou em O feito foi obra dos chefes das agências do IBGE que realizaram uma campanha junto às prefeituras baianas após a morte de Teixeira, ocorrida em 22 de fevereiro de 1956, para que algum lugar do estado o homenageasse com a adoção de seu nome. Portanto, não confunda: o principal pioneiro do IBGE é franciscano e não teixeirense. Cabeça de Teixeira de Freitas, em bronze, exposta na entrada do auditório do CDDI que tem o mesmo nome do pioneiro do IBGE imortalizado no monumento. Licia Rubinstein

10 10 jul/ago/set 2013 Memória No IBGE tem história Marcelo Benedicto No dia 17 de julho, as 120 cadeiras do auditório Teixeira de Freitas, no Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), foram totalmente ocupadas por uma plateia com disposição para passar quase três horas refletindo sobre o IBGE. Os olhares atentos, as perguntas na seção de debates e a sala ainda cheia no final do evento mostraram que, através de uma discussão sobre a trajetória de um profissional da casa ou sobre um aspecto da história da instituição, muito se pode conhecer sobre o retrato atual do instituto e também do próprio Brasil. Foi o que se viu no I Painel Memória IBGE, dedicado ao engenheiro Christovam Leite de Castro ( ), Arte: Eduardo Sidney Araújo

11 11 Pedro Girão Painéis da exposição Christovam Leite de Castro exibidos no I Painel Memória, no CDDI, e que de 3 a 13 de setembro ficaram expostos na Unidade Estadual do Ceará. que foi secretário-geral do Conselho Nacional de Geografia (CNG) e diretor-presidente da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar - o que motivou a empresa a se juntar ao IBGE na realização do evento, que terá uma nova edição no dia 29 de outubro, na sede do bondinho, no Rio de Janeiro. A proposta do I Painel foi divulgar a história do "G" do IBGE, realçando a relação entre as geociências e a estatística. Segundo Vera Abrantes, supervisora da equipe de Memória, o objetivo de encontros como esse é contribuir para a construção da memória das geociências no IBGE. Trabalho que a equipe desenvolve desde 2010, como no projeto IBGE: fragmentos discursivos da geografia, que vai trazer a análise de entrevistas com geógrafos da instituição. Além das palestras, o evento contou com a exibição de um vídeo, uma exposição de painéis sobre a trajetória do homenageado e o lançamento da publicação Christovam Leite de Castro e a Geografia no Brasil, da série Memória Institucional do IBGE. Os painéis da exposição agora serão encaminhados para as Unidades Estaduais (UEs) que tiverem interesse em replicálos nos estados. Na abertura, Leandro Malavota, historiador da equipe de Memória, fez uma menção à geógrafa Bertha Koiffmann Becker, que faleceu no dia 13 de julho, aos 83 anos de idade, considerada uma referência internacional na área da geografia política, principalmente em estudos sobre a Amazônia. À frente de dois grandes empreendimentos De 1937 a 1950, o engenheiro foi secretáriogeral do Conselho Nacional de Geografia (CNG), órgão do IBGE; e, de 1962 a 1999, foi diretorpresidente da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar. Em 2013, ele é lembrado em função de duas datas comemorativas: o centenário de inauguração do segundo trecho do bondinho, que liga o Morro da Urca ao Pão de Açúcar, cuja operação teve início em 18 de janeiro de E a criação, em 25 de julho de 1933, da Seção de Estatística Territorial, por ele chefiada, a qual considerava o embrião do CNG. Maria Ercília Leite de Castro, diretora-geral da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e filha de Christovam, cita como características marcantes do pai a liderança e o prazer em trocar conhecimentos: Ele gostava de ouvir as pessoas antes de decidir, talento importante para realizar os trabalhos no IBGE e no bondinho. Sobre a memória das geociências, Wadih Scandar, diretor de Geociências, lembrou que ela ainda se encontra fragmentada quando comparada à da estatística. Também apontou os avanços tecnológicos como responsáveis por uma

12 12 jul/ago/set 2013 Memória Seção Fotos: Pedro Girão grande transformação na área, além de ressaltar a existência de uma integração cada vez maior entre o G e o E na instituição, apesar de ao longo do tempo terem surgido iniciativas para separá-los. As apresentações foram feitas pelos geógrafos aposentados do IBGE, Roberto Schmidt de Almeida e Mauro Pereira de Mello; Celso José Monteiro Filho, coordenador de Recursos Naturais e Estudos Ambientais da Diretoria de Geociências (DGC) do IBGE, e Adma Hamam de Figueiredo, coordenadora-adjunta da Coordenação de Geografia da DGC. No alto (da esq. p/ a dir.), Adma Hamam de Figueiredo, coordenadora-adjunta de Geografia; Celso José Monteiro Filho, coordenador de Recursos Naturais e Estudos Ambientais do IBGE; Maria Ercília Leite de Castro, diretora-geral da Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar; e Roberto Schmidt de Almeida, geógrafo aposentado do IBGE. No centro, Wadih Scandar, diretor de Geociências. Acima, Mauro Pereira de Mello, geógrafo aposentado do IBGE. O passado e os caminhos para o futuro das geociências no IBGE foram aspectos que nortearam as principais discussões, como: a originalidade da instituição em abarcar a geografia e a estatística; a dificuldade de se fazer uma única periodização para contar a história de todas as áreas cobertas pela geociências (como foi feito para a estatística); e os debates sobre o papel do IBGE como coordenador ou produtor de estatística. Sobre os Estudos Ambientais, o foco foi a consolidação do Banco de Dados de Informações Ambientais (BDIA), formado por vários bancos, cujas informações são disponibilizadas na INDE. Já em relação à geografia, um dos destaques foi o investimento em inovação tecnológica como forma a permitir olhar as diferenças em várias escalas de mapeamento, como as desigualdades em áreas menores do que o bairro.

13 jul/ago/set 2013 Contagem 13 IBGE inicia planejamento da Contagem da População 2015 Rose Barros Quando se fala em percorrer um país do tamanho do Brasil, visitando todos os seus domicílios, pesquisando informações sobre esses domicílios e seus moradores, tudo isso num intervalo de poucos meses, talvez a primeira ideia que venha à cabeça dos ibgeanos seja a do Censo Demográfico. Mas existe uma outra operação, bem semelhante, que é realizada entre um censo e outro: a Contagem da População. A partir de 1989, pela Lei Complementar nº 59, de 22/12/1988, o IBGE passou a ter a obrigação legal de fornecer anualmente estimativas municipais da população residente. Essas estimativas estão diretamente ligadas à cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) destinada a cada município do país. Maria Vilma Salles Garcia, coordenadora Operacional dos Censos, explica que essa obrigatoriedade de fornecer estimativas de população todos os anos foi a grande motivação para o IBGE implementar a Contagem da População. A operação possibilita atualizar os dados de população do Censo Demográfico e fornece informações necessárias ao planejamento e execução de políticas públicas e de desenvolvimento econômico e social no período entre os censos. A primeira Contagem foi realizada em A segunda deveria ter ocorrido em 2005, mas foi feita em 2007, devido a restrições orçamentárias. Agora, o IBGE inicia o planejamento da terceira Contagem da População, que tem a coleta de dados prevista para o período de 1º de agosto a 31 de outubro de Mas para atingir esse marco, há um longo caminho a percorrer, planejando, organizando e executando cada etapa. Números previstos para realização da Contagem setores censitários recenseadores supervisores agentes censitários postos de coleta coletores eletrônicos de dados R$ 1,6 bilhão - orçamento total estimado Fonte: Coordenação Operacional dos Censos - COC.

14 14 jul/ago/set 2013 Contagem A Contagem da População de 2007 foi marcada por avanços tecnológicos, tendo sido utilizado, pela primeira vez em uma operação censitária, o computador de mão ou PDA (Personal Digital Assistant) nos trabalhos de campo, em substituição aos questionários em papel. A coordenação-geral da Contagem da População fica a cargo da Comissão de Planejamento e Organização Geral (CPO), uma comissão de âmbito interno que tem como atribuição ditar as diretrizes gerais para o planejamento, a organização e a execução da operação censitária. É constituída pela presidenta do IBGE, pelos titulares e substitutos das diretorias de Pesquisa (DPE), de Geociências (DGC), Executiva (DE) e de Informática (DI), do Centro de Documentação e Disseminação e Informações (CDDI) e da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) e por técnicos das áreas responsáveis por atividades relacionadas com as operações censitárias. Além da CPO, já foi constituída a Comissão Consultiva, presidida pelo IBGE, mas formada por membros externos, que são especialistas da comunidade técnico-científica e usuários das informações censitárias. Essa comissão assessora o IBGE no planejamento da operação, em especial nas definições de conteúdo do questionário, para atender à demanda de informações de diversos setores, e também na definição do plano de divulgação dos resultados. A Comissão Consultiva da Contagem da População 2015 teve sua primeira reunião no dia 20 de agosto passado, no Rio de Janeiro, onde o IBGE apresentou uma proposta de questionário Maria Ivone Maciel para que os especialistas opinassem sobre os temas abordados, a formulação das perguntas e a relevância das informações que se pretende apurar. A DPE está trabalhando no conteúdo do questionário da Contagem, que tem sua origem no questionário básico do Censo 2010, e a proposta é que a coleta num domicílio com quatro moradores tenha a duração média de 10 minutos. Paralelamente ao trabalho das comissões e à definição do questionário, as Unidades Estaduais (UEs) já estão envolvidas na preparação da Contagem. Foi criado um grupo de chefes de UEs que se reunirá periodicamente com representantes das diretorias e coordenações da sede envolvidas na operação (ver pág. 7). As UEs participam desde o início da organização da Contagem através, por exemplo, da definição de estrutura de pessoal e gerencial, do acompanhamento das Comissões Municipais de Geografia e Estatística e da atualização da Base Territorial e do Cadastro de Endereços, preparando os mapas e cadastros que darão suporte à coleta de dados e à divulgação de resultados. O trabalho da Base Territorial e do Cadastro de Endereços envolve diretamente as UEs, a DGC e a Coordenação Operacional dos Censos (COC) e possui um caráter contínuo, mas na fase de planejamento da Contagem se torna mais intensivo, pois a atualização de mapas, croquis, endereços, limites de setores censitários, entre outros, é essencial para que o recenseador organize seu trabalho e chegue aos domicílios a serem pesquisados. A DI está mobilizada para a definição da infraestrutura de informática a ser utilizada na Contagem da População 2015 e é responsável pelo desenvolvimento do aplicativo de coleta, ou seja, o questionário eletrônico. A tecnologia de suporte e a especificação das necessidades de equipamento e treinamento, assim como o desenvolvimento e a implementação de sistemas de controle e de apuração, são também atividades da DI. Para se adequar às novas tecnologias, para a Contagem o IBGE planeja adotar tablets como equipamentos de coleta e utilizar os smartphones usados no Censo 2010 nos trabalhos de supervisão da operação. No planejamento da Contagem também são formados grupos de trabalho temáticos, como

15 15 Etapas do Planejamento Contagem da População º SEM. 2º SEM. 1º SEM. 2º SEM. 1º SEM. 2º SEM. 1º SEM. 2º SEM. ATUALIZAÇÃO DA BASE TERRITORIAL DEFINIÇÃO DO CONTEÚDO DO QUESTIONÁRIO TESTES DE CAMPO INSTALAÇÃO DAS COMISSÕES MUNICIPAIS PREPARO DA INFRAESTRUTURA (AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS; MONTAGEM DOS POSTOS DE COLETA) DESENVOLVIMENTO DO PROJETO TREINAMENTO E DOS SISTEMAS ADMINISTRATIVO, GERENCIAL, COMUNICAÇÃO ETC. PROVAS-PILOTO E CENSO EXPERIMENTAL RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PESSOAL EXECUÇÃO DOS TREINAMENTOS DESENVOLVIMENTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA COLETA DE DADOS APURAÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS Fonte: Coordenação Operacional dos Censos - COC. Arte: Alexandre Facuri é o caso do Grupo de Trabalho do Treinamento, que já iniciou suas reuniões para definição dos manuais e planejamento dos treinamentos a distância e presencial, e o Grupo de Trabalho sobre Coleta pela Internet, que discutirá os aspectos sobre essa modalidade de coleta. Para saber se todas as áreas estão no caminho certo em suas tarefas, antes da coleta serão realizadas duas provas-piloto e uma contagem experimental para testar e validar os instrumentos e a tecnologia de coleta adotados, o questionário, a abordagem ao informante, os treinamentos das equipes, o sistema de supervisão e o acompanhamento e o controle da coleta. As UEs participam ativamente de cada etapa, fornecendo pessoal, organizando os postos de coleta, o transporte para deslocamento nas áreas de difícil acesso, entre outros itens. Depois de tudo testado e avaliado, chega a hora de colocar em prática de forma definitiva. São realizados os processos seletivos, quando o IBGE se reforça e contrata centenas de milhares de pessoas, entre agentes e recenseadores. Todos os envolvidos, servidores da casa e contratados, recebem os treinamentos específicos para sua função dentro da operação. Quando chegar essa fase, já teremos os acessórios para a coleta, como coletes e bonés, pois o quantitativo a ser produzido e distribuído é grande, então já estamos trabalhando na especificação desses itens para realizar a sua aquisição no próximo ano, destaca Maria Vilma. Somam-se aos acessórios os materiais de apoio aos agentes e recenseadores como instrumentos administrativos, crachás, mapas de setores e material promocional. O CDDI está trabalhando na criação da identidade visual da Contagem da População que estará presente em todos esses itens. Todo o planejamento e a organização ocorrem para garantir que a Contagem alcance toda a população residente, com qualidade das informações e efetuando os trabalhos nos prazos estabelecidos. Embora tenha como finalidade quantificar a população brasileira e aumentar a precisão das estimativas populacionais, a Contagem da População oferecerá ao governo e à sociedade um retrato, no meio da década, que trará inúmeros benefícios para os planejamentos público e privado, pois permitirá avaliações dos impactos das políticas públicas e sociais, a partir de comparações com os resultados do Censo 2010, nos âmbitos nacional, regional, estadual e local. Vale destacar que a infraestrutura montada para a Contagem da População e a atualização dos setores rurais e dos setores urbanos com características rurais será utilizada também para o Censo Agropecuário que irá a campo em 2016 e será tema de reportagem nas próximas edições da Fala,IBGE.

16 16 jul/ago/set 2013 Processo Seletivo Interno Licia Rubinstein Equipe responsável pelo Processo Seletivo Interno (PSI). (Na frente, da esq. p/ a dir.) Carla Bottino (Gerente de Acompanhamento da GEPAR); Érica Pinho (Analista de Provimento de RH); Rossana Patitucci Franco (Gerente de Provimento e Acompanhamento de RH) e Valéria Spíndola (Gerente de Provimento Substituta). (Atrás, da esq. p/ a dir.) Marinalva Naus (Técnica de Provimento de RH); Roberto Machado Alves (Gerente de Provimento da GEPAR); Matheus Machado Gonçalves e Carlos Alberto Farias da Silva Junior (estagiários). Processo democrático e transparente valoriza o potencial humano Mario Grabois Implementado em 2003, o Processo Seletivo Interno (PSI) para Chefe de Unidade Estadual (UE) foi realizado também em 2008, 2009, 2012 e agora em Criado a partir da experiência da seleção realizada pelo IBGE, para a função de coordenador geral dos Centros de Captura de Dados (CCDs), por ocasião do planejamento do Censo Demográfico de 2000, o processo seletivo para chefes de UEs vem conquistando prestígio e reconhecimento em toda a instituição. O PSI é um processo democrático, transparente, aberto à participação de quase todos os servidores da instituição, respeitados alguns requisitos (de acordo com a Resolução do Conselho-Diretor RCD 4, de 28 de março de 2003). O processo é composto por quatro etapas, que são: análise curricular; prova situacional; dinâmica de grupo; e entrevistas médico-social e técnica. Roberto Machado Alves, gerente de provimento da Gerência de Provimento e Acompanhamento de Recursos Humanos (CRH/GEPAR), informa que, até agora, já foram promovidos seis processos seletivos, totalizando 14 unidades estaduais. A primeira seleção interna, realizada em 2003, foi para a Unidade Estadual do Espírito

17 17 Santo e, no mesmo ano, foi feita uma segunda seleção, dessa vez para Sergipe e Tocantins. Em 2008, foram contemplados Acre, Alagoas, Maranhão e Rondônia; em 2009, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins (segunda vez) e em 2012, Alagoas (segunda vez), Goiás e Pará. No processo de 2013, com 71 candidatos inscritos, estão sendo selecionados os chefes das Unidades Estaduais de Mato Grosso do Sul, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. Alinhamento ao Planejamento Estratégico O gerente de provimento explica que a decisão de escolher os chefes de UEs através de seleção interna parte de pressupostos que estão alinhados com um dos objetivos do Plano Estratégico do IBGE, uma vez que integra uma política de desenvolvimento de pessoas à medida que identifica potenciais para sucessão a funções gerenciais, permitindo, deste modo, a evolução profissional e o desenvolvimento dos recursos humanos da instituição. Roberto destaca ainda que um dos fatores mais importantes da escolha através do PSI é que ele favorece a abrangência de oportunidades em todo o território nacional, impedindo que alguns talentos humanos fiquem escondidos em seus estados, uma vez que possibilita que mesmo aqueles não escolhidos possam ser melhor aproveitados em outras funções. Perfil dos candidatos Processo Seletivo Interno para chefes de UEs MS/RR/SC/TO Quantitativo dos servidores inscritos por Unidade pretendida 8 43 MS RR SC TO Quantitativo dos servidores inscritos por sexo Feminino Masculino 7 Quantitativo dos servidores inscritos por faixa etária Arte: Alexandre Facuri a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 anos Fonte: CRH/GEPAR.

18 18 jul/ago/set 2013 Capa Uma radiografia da saude no Brasil Marcelo Benedicto e Mario Grabois Assunto bastante discutido pelos brasileiros e considerado uma de suas principais preocupações, a saúde mais uma vez é tema de uma pesquisa do IBGE. Mas agora como uma pesquisa específica que será a segunda a fazer parte do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares. Conforme foi amplamente divulgado em agosto, mês em que foi realizado o treinamento e teve início a coleta de dados, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) tem a missão de fazer um diagnóstico da saúde do país, mas do ponto de vista do usuário. Para obter informações sobre o acesso aos serviços e sobre a saúde da população, foi firmada uma parceria entre o IBGE, o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de São Paulo (USP). Os resultados da investigação serão conhecidos em 2014, mas um olhar atento sobre os propósitos da pesquisa e os temas abordados é uma forma de se ter uma ideia sobre algumas questões que preocupam os gestores da área de saúde do país e seus usuários. Para tratar dessas e outras questões, a Fala, IBGE ouviu os responsáveis pela PNS e acompanhou o treinamento e o início do trabalho de campo, o que pode ser conferido na reportagem a seguir. Treinamento da PNS no CDDI reuniu representantes de todas as Unidades Estaduais do IBGE. Pedro Girão

19 Pedro Girão Alyssa Saldanha Lima 19 Técnicos da USP coordenaram treinamento sobre aferição de medidas antropométricas e de pressão arterial. À direita, detalhe da aferição de cintura realizada na coletiva de imprensa de lançamento da PNS em São Paulo. Números que interessam a todos A PNS vai produzir informações sobre a situação de saúde, estilos de vida, acesso e uso dos serviços de saúde, continuidade dos tratamentos e financiamento da assistência à saúde. A pesquisa vem coroar uma série de parcerias entre o IBGE e o Ministério da Saúde na realização de outras abordagens sobre o tema: os suplementos de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), aplicados em 1998, 2003 e 2008, e a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Segundo Deborah Carvalho Malta, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção de Saúde, do Ministério da Saúde, além de dar sequência às pesquisas anteriores, a PNS vai trazer respostas sobre diversos problemas de saúde e como é feito o acompanhamento de doenças crônicas que afetam a população: É uma pesquisa amplíssima que vai agregar respostas para ajudar no planejamento da saúde no país. Já temos grandes sistemas de informação de saúde, mas as pesquisas do IBGE agregam um outro olhar. Essa parceria já dura décadas e a gente espera que ela continue, inclusive com outras pesquisas. Além de ampliar a base de dados do governo na área de saúde, muitas das informações levantadas pela pesquisa estão diretamente relacionadas com políticas públicas em curso, como o Plano Nacional de Pessoas com Deficiência, a atenção à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, assistência à gestante, planejamento familiar e saúde bucal. Outra expectativa é que os dados coletados possam balizar acordos internacionais na área de saúde. O país vai estar recebendo dados que são inéditos. O Ministério da Saúde vai poder atender à demanda de vários acordos internacionais com essas informações. Especialmente, acordos referentes a metas em relação a doenças crônicas, que é o principal foco de abordagem da pesquisa, informa Wasmália Bivar, presidenta do IBGE. Especificamente sobre a pesquisa, Wasmália salienta como aspecto inovador o fato de pela primeira vez poder cruzar resultados de exames laboratoriais com dados coletados nos questionários. Então, vai ser importante para o IBGE porque vai significar uma logística toda particular. A gente já faz medidas antropométricas na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), mas os exames laboratoriais são uma novidade, complementa. A pesquisa passo-a-passo A PNS tem três questionários: um com perguntas sobre o domicílio, outro sobre os moradores e

20 20 jul/ago/set 2013 Capa Pedro Girão um para ser respondido por um morador selecionado no domicílio, do qual serão feitas as medidas antropométricas (peso, altura e circunferência da cintura) e pressão arterial. Em 25% dos setores da pesquisa, o morador selecionado também vai fazer exames de sangue e de urina. Um representante do laboratório contratado pelo Ministério da Saúde irá ao domicílio fazer a coleta do material. Posteriormente, o próprio laboratório vai enviar os resultados dos exames para o morador. Maria Renilde Santos (UE/SE) e André Rocha (UE/RS) participaram do treinamento da PNS no Rio de Janeiro (foto acima). Eles acreditam que a coleta é um desafio por incluir medidas antropométricas. Segundo eles, o teste-piloto mostrou que a população foi receptiva à pesquisa. Para Maria Lucia Vieira (foto no alto), gerente da PNS, a pesquisa vai mostrar como está funcionando o serviço de saúde no país. Equipe da Pesquisa Nacional de Saúde realiza entrevista com um morador em um domicílio no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Pedro Girão Licia Rubinstein Segundo Maria Lucia França Pontes Vieira, gerente da PNS, se os moradores que apresentarem pressão arterial elevada, exames laboratoriais alterados, crise hipertensiva e/ou sinais de angina, receberão orientações para procurarem um serviço de saúde de referência. O treinamento foi realizado em duas etapas. Primeiro foi treinada uma equipe no Rio de Janeiro, que se responsabilizou por replicar as instruções para os demais pesquisadores de campo, através do programa de Educação a Distância (EAD), com a supervisão da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE). Já o treinamento das aferições foi coordenado pelo Laboratório de Medidas Antropométricas da USP. Ao todo, os questionários somam 23 módulos temáticos. Dentre eles, saúde bucal, atendimento à saúde, doenças crônicas, saúde reprodutiva da mulher, exames preventivos de saúde da mulher, educação, trabalho, rendimento, deficiências físicas, acesso a serviços de saúde, plano de saúde, mobilidade física de pessoas de 60 anos ou mais. A pesquisa é bastante abrangente, mas sempre no sentido do impacto dessas questões no serviço e no atendimento à saúde. O foco é ver como está funcionando o serviço de saúde para criar indicadores de acompanhamento, explica Maria Lucia. A relação do usuário com o sistema de saúde Para Celia Landmann Szwarcwald, pesquisadora titular da Fiocruz, instituição responsável pela coordenação científica da PNS, os resultados da pesquisa também vão mostrar como a população vê o Sistema Único de Saúde (SUS): A pesquisa vai nos dar os

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