Análise Dinâmica Computacional de Mecanismos de 4 Barras

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise Dinâmica Computacional de Mecanismos de 4 Barras"

Transcrição

1 Universidade Federal de São João Del-ei MG 6 a 8 de maio de ssociação rasileira de Métodos Computacionais em Engenharia nálise Dinâmica Computacional de Mecanismos de 4 arras Osvaldo Prado de ezende ; Carlos Sergio Pivetta ; oberto Grechi ; Mário Luis Campos ; José Geraldo Trani randão ; CETEC - Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos, São José dos Campos, SP CEP: osvaldo.rezende@etep.edu.br UNESP - Universidade Estadual Paulista, v. riberto Pereira da Cunha, 333 airro Pedregulho, 56-4, Guaratinguetá SP carlos.pivetta@etep.edu.br, roberto.grechi@etep.edu.br, mario.campos@etep.edu.br, brandao@feg.unesp.br esumo. Os sistemas articulados, tais como um mecanismo de 4 barras, têm sido objeto de estudos e publicações científicas, principalmente relacionadas à análise cinemática envolvendo posição, velocidade e aceleração. análise dinâmica dos mecanismos de 4 barras é menos freqüente do que a análise cinemática visto que geralmente requer maior embasamento sobre o assunto. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão da dinâmica de um mecanismo planar de 4 barras e ilustrar algumas simulações que permitavaliar a potência necessária de um motor acionador no elo de entrada, em função de diferentes carregamentos e determinar os esforços cíclicos presentes em cada uma das juntas do sistema em estudo. análise dinâmica é obtida por meio de cálculo das raízes de um sistema linear matricial 99 de cada posição do mecanismo. O procedimento de solução é realizado de forma repetitiva considerando desde a posição inicial do elo de entrada até completar um ciclo do mecanismo, de à 36 graus, com incremento de grau. Os recursos computacionais basicamente são, além do PC, a planilha Ecel e o programa Matlab, utilizado para resolver os sistemas matriciais. análise dos resultados obtidos permitiu avaliar a influência da inércia dos elos em movimento e também das cargas atuantes no motor acionador para cada posição do mecanismo, desta forma, permitindo determinar o torque para acionamento do motor e as reações nas juntas do mecanismo. Palavras chaves: NÁLISE DINÂMIC DE MECNISMOS, DINÂMIC EM MECNISMOS DE 4 S, EÇÕES NS JUNTS DE MECNISMOS DE 4 S.

2 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC INTODUÇÃO análise dinâmica computacional de mecanismos de 4 barras desenvolvida neste trabalho refere-se ao cálculo das forças de reação nas articulações e do esforço no elo motor considerando diferentes carregamentos com base nos dados obtidos pela análise cinemática. São determinados os esforços cíclicos presentes em cada uma das juntas do sistema em estudo e feitas simulações. análise dinâmica é obtida por meio de cálculo das raízes de um sistema linear matricial 99 de cada posição do mecanismo. O procedimento de solução é realizado de forma repetitiva considerando um ciclo completo do mecanismo, de a 36 graus, com incremento de grau no ângulo de posição do elo de entrada. Os objetivos deste trabalho são os de apresentar uma pequena revisão teórica da análise cinemática e dinâmica de um mecanismo plano de 4 barras utilizando metodologias computacionais de relativa facilidade de implementação, além disto, visa ilustrar os resultados de simulações realizadas. MTEIIS E MÉTODOS análise cinemática geralmente é realizada assumindo-se que as barras sejam corpos rígidos ideais, sendo ignorados o atrito e os efeitos de folgas eistentes nas uniões por pinos, sem considerar a massa dos elementos, visando simplificação. O estudo cinemático neste trabalho é realizado por meio do procedimento desenvolvido por Pivetta et al (9) baseado na análise de posição de Uicker, Pennock & Shigle (3) e na análise cinemática de Mansour & Osman (97). análise dinâmica deste trabalho é feita de acordo com Norton (999) a partir dos resultados da análise cinemática e é obtida por meio de cálculo das raízes de um sistema linear do tipo X = de cada posição desejada do mecanismo. Figura ilustra um sistema de barras articuladas cos denominações comumente utilizadas na análise cinemática de mecanismos de 4 barras. s Figuras.a) e.b) ilustram o aspecto geral do mecanismo e as representações das variáveis dimensionais e de posição (UICKE, PENNOCK & SHIGLEY, 3). (a) (b) Figura - Mecanismo de 4 barras (UICKE, PENNOCK & SHIGLEY, 3). análise cinemática pode ser feita por métodos gráficos, analíticos, equações diferenciais, métodos vetoriais e matriciais etc. velocidade e a aceleração de um ponto de interesse do mecanismo pode ser determinada utilizando-se as Eq. e, respectivamente (UICKE, PENNOCK & SHIGLEY, 3). v P P = lim t t ()

3 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC v a P P = lim t t () Norton (999) utiliza o procedimento de análise cinemática a partir de equações vetoriais, considerando como referência o ângulo de posição θ da barra de entrada e os comprimentos nominais das barras denominados pelas variáveis,, 3 e 4, ilustradas na Fig..b). Mabie & einholtz (987) publicaram um programa em FOTN para análise cinemática de mecanismo de 4 barras para o ponto e as barras 3 e 4. Mansour e Osman (97) apresentaram um método iterativo para análise de posição, velocidade e de aceleração de mecanismos de 4 barras dos tipos manivela-balancim e manivelas-duplas. partir de pequenos incrementos aplicados no ângulo θ causando uma perturbação de proimidade da posição anterior calculara posição do ponto P da barra intermediária. Este método usa a diferenciação parcial das equações de posição e de velocidade e equações das circunferências com centros em com raio 3 e em com raio 4, epansão de série de Talor e o método iterativo de Newton-aphson estabelecendo um erro máimo nas iterações. Uicker, Pennock & Shigle (3) usaram uma abordagem geométrica para a determinação das posições do ponto de interesse P conforme ilustrado na Fig..b. barra imaginária S de ligação entre os pontos e é usada como recurso geométrico. Conhecidos os comprimentos,, 3, 4, 5 e os ângulos θ e α, os valores de S e os ângulos θ 3, θ 4, β, γ, φ são calculados por meio das Eq. 3, 4, 5, 6 e 7. S = ( + cos θ ) / (3) β = cos - [ ( + S - ) / ( S )] (4) φ = cos - [ ( 3 + S - 4 ) / ( 3 S )] (5) λ= cos - [ ( 4 + S - 3 ) / ( 4 S )] (6) γ = ± cos - [ ( S ) / ( 3 4 )] (7) Os sinais + ou - dos valores de γ e de φ sempre serão um par positivo e negativo de valores, pois são arcos cossenos, e são respectivamente, para configurações de mecanismo de 4 barras aberta ou fechada, conforme ilustrado na Fig.. Figura..a) apresenta um mecanismo de configuração aberta e a Fig..b) ilustra um mecanismo de configuração fechada. θ θ θ 4 θ O (a) O (b) θ 3 3 θ 4 4 Figura Configurações de mecanismo de 4 barras:.a) berta;.b) Fechada. Quando os ângulos de posição θ da barra de entrada forem entre θ 8º os valores de θ 3 e θ 4 deverão ser determinados pelas Eq. 8 e 9. Quando os ângulos de posição θ da barra de entrada forem entre 8º θ 36º as Eq. e deverão ser utilizadas. θ 3 = φ - β (8) θ 4 = 8º - λ - β (9)

4 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC θ 3 = φ + β () θ 4 = 8º - λ + β () s posições dos pontos, e P em relação ao ponto O de referência podem ser determinadas facilmente, tal como o caso do ponto P (um ponto qualquer no elo 3), por eemplo, pelas Eq. e 3, sendo 5 a distância entre os pontos P e, visto na Fig..a). P = cos θ + 5 cos ( θ 3 + α) () P = sen θ + 5 sen ( θ 3 + α) (3) o se aplicar uma mínima variação θ no ângulo θ, o deslocamento de todos os pontos do mecanismo durará um tempo mínimo t. Quanto menor for o deslocamento angular θ do ângulo θ, menor será o tempo t, o qual tenderá a zero. o se observar as Eq. e, pode-se verificar que, quando o tempo t tende à zero, as velocidades e as acelerações médias tenderão aos valores das respectivas instantâneas. Quanto menor for o valor de t, as velocidades e as acelerações nas direções e e as resultantes terão valores mais precisos. Figura 3 ilustra uma trajetória genérica de um ponto P saindo da posição inicial P i-, passando por P i e chegando na posição final P i+ (PIVETT et al, 9). Figura 3 Ilustração de uma trajetória genérica do ponto P (PIVETT et al, 9). s velocidades e as acelerações médias do ponto P nas direções e e suas respectivas resultantes, no intervalo da trajetória, podem ser calculadas utilizando-se as Eq. e ao substituir P pelos deslocamentos relativos S nas direções e. O valor de t é determinado pela Eq. 4, obtido em segundos ao se utilizar θ em graus e ω em rad/s (PIVETT et al, 9). t = π θ º / ( 36º ω ) (4) s velocidades angulares ω 3 e ω 4 ou as acelerações angulares α 3 e α 4 também poderão ser obtidas de forma análoga substituindo-se P pelos deslocamentos angulares θ de θ 3 e θ 4 ou pelas variações de velocidades angulares ω de ω 3 e ω 4, respectivamente. o se eecutar os cálculos dinâmicos são considerados os coeficientes inerciais de translação e de rotação dos elos, 3 e 4, no qual o elo permanece fio. Figura 4 ilustra o mecanismo de 4 barras com convenções e variáveis utilizadas na análise dinâmica, as respectivas localizações dos centros de massa e os carregamentos.

5 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC Figura 5 ilustra o diagrama de corpo livre de cada elo de um mecanismo genérico de 4 barras indicando a localização dos centros de massa CM de cada elo e as respectivas nomenclaturas dos carregamentos atuantes. F P β FP 3 P CM3 β P CM 3 θ 3 4 CM 4 CM β 3 CM4 CM β θ 3 β 4 θ 4 Τ 4 θ Τ O Figura 4 - Localização dos centros de massa e carregamentos no mecanismo. F P P a 3 P CM 3 3 F 34 T 3 34 CM 4 a 3 CM F 3 F 3 3 F 43 4 a Τ 4 O F 4 F F F 4 O Figura 5 Diagrama de corpo livre de cada elo do mecanismo. Equações da dinâmica do movimento são utilizadas considerando-se carregamentos tais como, o torque T 4 atuando no elo 4 e uma força F P aplicada no ponto P situado no elo 3. São calculadas as forças de reação nas juntas fias O e, nas móveis e e o torque motor necessário T no elo para movimentar o mecanismo de forma que o elo de entrada gire numa velocidade angular ω. s equações do movimento são derivadas a partir do sistema de referência não girante O XYZ co origem na junta fia O.

6 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC s variáveis CM, CM3 e CM4 referem-se às posições (distancias) do centro de massa, respectivamente, dos elos, 3 e 4, com relação às respectivas juntas. posição do ponto de aplicação de cada uma das forças é definida em relação ao sistema de referência não girante com origem no centro de massa de cada elo. notação F ij representa a ação do elo i sobre o elo j e a posição do ponto de aplicação te mesma notação. s acelerações absolutas dos centros de massa dos elos, 3 e 4 são indicadas por a, a 3 e a 4, respectivamente. Figura 6 ilustra o conjunto de equações do movimento de cada elo agrupado numa equação matricial linear do tipo X=, o qual é obtido pelas equações da dinâmica da translação para as componentes das forças na direção e e da rotação em torno do centro de massa para a componente z. matriz [99] é formada pelos coeficientes das incógnitas da matriz X [9]. matriz [9] é formada pelas componentes e das forças inerciais, momentos inerciais, componentes da força de carregamento Fp, as componentes z dos momentos inerciais e o torque de carregamento T F F F F F F F F T = I CM 3 α 3 I I CM 4 CM P F F F 4 4 α 4 4 α T 4 P P P + 4 P F P Figura 6 Conjunto de equações matriciais X=. s componentes nas direções e da posição ij do ponto de aplicação da força F ij são representadas com os subscritos e. s variáveis m i e I CMi representa massa e o momento de inércia com relação ao centro de massa de cada elo. s componentes e dos vetores posição ij da matriz, são determinadas considerando-se as posições dos centros de massa e das juntas e conhecidas. Figura 7 ilustra os diagramas que auiliam na determinação das reações e suas respectivas componentes, 3, 3, 43, 34 e 4. s Eq. 5 até 6 foram deduzidas e são utilizadas para determinar os valores correspondentes. CM - β 3 CM CM 4 - β 4 4 θ β 3 θ 3 θ 4 O Figura 7 Diagrama dos vetores posição dos elos, 3 e 4. cos( θ + ) (5) = CM β ( ) = CM sen θ + β (6) = cos( θ ) cos θ + β ) (7) 3 CM (

7 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC 3 = sen( θ ) CM sen( θ + β ) (8) cos( θ + 3) (9) 3 = CM 3 3 β ( ) 3 = CM 3sen θ 3 + β3 43 = 3cos( θ 3) CM 3cos( θ3 + β3) 43 = 3sen( θ 3) CM 3sen( θ3 + β3) 4 CM4cos( θ4 β4 ) 4 CM4sen( θ4 β4) 34 4cos( θ4) CM4cos( θ4 β4 34 4sen( θ4) CM4sen( θ4 β4 () () () = (3) = (4) = ) (5) = ) (6) s acelerações absolutas dos centros de massa dos elos e suas componentes são obtidas a partir das Eq. e, analogamente, utilizando-se os recursos geométricos e matemáticos mencionados para a análise cinemática. s componentes e do vetor posição P do ponto P da matriz são determinadas pelas Eq. 7 e 8, respectivamente, cuja localização pode ser vista na Fig. 4. s componentes e da força de carregamento F P da matriz, com relação ao centro de massa do elo 3 são determinadas pelas Eq. 9 e 3, respectivamente. O ângulo entre o segmento e a direção do vetor posição P, ilustrados na Fig. 4, é representado por β P. direção do vetor força de carregamento F P, representada pelo ângulo β FP, é definida pelo ângulo entre a direção do eio e sua respectiva direção, sendo ilustrada na Fig. 4. P = P cos( θ 3 + β P ) (7) P = P sen( θ 3 + β P ) (8) F = cos( β FP ) (9) P F P F = sen( β ) FP (3) P F P ESULTDOS O mecanismo da Tab. 3-6 do livro de Norton (4) é utilizado para a aplicação dos procedimentos e simulações, descritos neste trabalho, para a análise e comparação de resultados. Os dados geométricos utilizados cos respectivas dimensões do mecanismo, os coeficientes inerciais e os carregamentos são fornecidos na Tab.. velocidade angular da barra de entrada é ω =,566 rad/s constante ( rpm). Utilizando-se o mesmo eemplo de Norton (4), porém considerando-se os coeficientes inerciais, as entradas cinemáticas e os carregamentos, são definidos e apresentados nas Tab. e, respectivamente. Tabela - Dados geométricos e coeficientes inerciais e carregamentos. Elos 3 4 Comprimento [mm] = 457,3 = 5,4 3 = 44,44 4 = 34,79 aio de posição [mm] --- CM = 85,34 CM3 = 3,9 CM4 =,87 Massa [kg] --- m =,55 m 3 =,5 m 4 =,5 Momento de Inércia [kg m ] --- IC M =,57 IC M3 =, IC M4 =,455 Ângulo de posição [grau] --- β = 6,664 β 3 = 5,494 β 4 =,4 Carregamentos Ponto P F P = N P = 74,64 mm β P = 65,449º β FP = 35º Ponto 4 T 4 = Nm

8 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC Norton (4) não considerou esforços eternos, somente os efeitos das forças de inércia que causam forças reativas nos pinos. Os resultados das forças nas juntas O (elo ) e (elo 4) nas direções e para a posição θ =3º da barra de entrada são ilustrados na Fig. 9, calculados com Mathad e TKSolver. Os valores correspondentes à cinemática do mecanismo para θ =3º foram calculados pelo método apresentado neste trabalho e são apresentados na Tab.. Os resultados das Tab. e Tab. foram utilizados na matriz da Fig. 6 e as componentes e das reações dinâmicas nas juntas e o valor do torque de acionamento T necessário para movimentar o mecanismo foram determinadas e são apresentados na Tab. 3. Tabela esultados obtidos na análise cinemática. Elos 3 4 Ângulo de posição [grau] θ = θ = 3 θ 3 = 34,88 θ 4 = 87,95 Velocidade angular [rad/s] ω = ω =,566 ω 3 = -4,95 ω 4 = -,569 celeração angular [rad/s ] α = α = α 3 = 56,633 α 4 = 37,949 Tabela 3 esultados das forças na direção e e T obtidos na análise dinâmica. Juntas O F = Força na direção [N] -57, 53,3 7,,4 F = Força na direção [N] -78,9 73, 64,75 67,83 T = Torque necessário [Nm] -3, Os resultados das forças nas juntas O (elo ) e (elo 4) nas direções e para a posição θ =3º da barra de entrada são ilustrados na Tab. 4. Tabela 4 esultados das forças na direção e e T fornecidos por Norton (4). Juntas O F = Força na direção [N] -55,8 5, 5,6, F = Força na direção [N] -78, 7, 63,9 67, T = Torque necessário [Nm] -3, Os carregamentos no mecanismo considerados nas simulações são: uma carga F P no ponto P e um torque T 4 na barra 4, compreendendo eventuais atritos ou trabalhos realizados pelo elo 4, atribuindo-se um valor contrário e proporcional à velocidade angular da barra 4, de acordo com os dados apresentados na Tab. 5 Tabela 5 Dados de carregamentos para a simulação. Carregamentos Ponto P F P = N P = 74,64 mm β P = 65,449º β FP = 35º Ponto 4 T 4 = - 5ω 4 Nm Figura 8 ilustra as reações nas juntas O e o torque T necessário para o mecanismo movimentar. Figura 8.a) ilustra as forças nas juntas O (elo ) e (elo 4) nas direções e para os ângulo θ variando de º até 36º com incrementos de º, sem considerar os carregamentos F P no ponto P e sem T 4 na junta. Figura 8.b) apresenta os resultados de simulação do torque T necessário para permitir o funcionamento do mecanismo sem carregamentos e com carregamentos de acordo co Tab. 5. Figura 9 ilustra a simulação apresentada por Norton (4) realizada sem carregamento F P e T 4 das forças nas juntas O (elo ) e (elo 4) nas direções e para θ variando de º até 36º com incrementos de 3º calculados com Mathad e TKSolver.

9 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC Figura 8.a) refere-se aos resultados deste trabalho e permite verificar que os valores calculados são próimos dos valores fornecidos por Norton (4) ilustrados na Fig. 9. F em F em O F em O com T 4 com T 4 e F P com F P F,F [N] F em T [Nm] θ [º] sem θ [º] carregamento (a) (b) Figura 8 8.a) - Forças reativas nas direções e nas juntas O e sem carregamentos e 8.b) Torque T necessário para algumas condições de carregamentos. Figura 9 - Forças reativas nas direções e nas juntas O e (NOTON, 4). o se aplicar os carregamentos mencionados na Tab. 5, podem-se obter os resultados de reações nas direções e nas juntas O,, e. Figura apresenta os resultados respectivos. s Figuras.a) e.b) apresentam os resultados das reações nas juntas,, O e nas direções e respectivamente. O = O F [N] F [N] θ [º] θ [º] (a) (b) Figura Forças reativas nas direções e nas juntas O,, e com carregamentos T 4 e F P para cada posição do elo de entrada: - a) Direção e b) Direção. DISCUSSÃO s tabelas e gráficos apresentados neste trabalho mostraram os resultados das simulações feitas utilizando-se um mecanismo já conhecido pelas literaturas (NOTON,

10 Universidade Federal de São João Del-ei MG MEC 4). comparação entre os resultados conhecidos e os obtidos neste trabalho (Tab. 3 e 4 e Fig. 8.a) e 9), sem considerar os carregamentos eternos, permite observar que há pequenas variações entre os valores comparados. s diferenças são, provavelmente, devido a arredondamentos feitos nas dimensões das barras, nos ângulos de referências ou nos procedimentos computacionais utilizados, tal como a solução da matriz X =. Pode-se observar pela Fig. 8.b) que o torque T necessário para o funcionamento do mecanismo é cíclico e se apresenta com módulos e sentidos variáveis. Este fato, ao eistir, poderá requerer cuidados na eecução do projeto do sistema mecânico de forma que se faças compensações necessárias para não causar bloqueios, reversões ou vibrações. Estas compensações podem ser feitas, por eemplo, ao se utilizar recursos de controle eletrônico do torque motor ou ao se rever as posições dos centros de massa de cada elo, o que poderá permitir a minimização das variações, e se necessário poderá proporcionar uma equalização nos esforços reativos nas juntas. CONCLUSÕES Os resultados obtidos neste trabalho demonstraram que os procedimentos de análise dinâmica, ao se utilizar recursos computacionais relativamente simples, permitiravaliar com maiores detalhes as condições dinâmicas do sistema mecânico. É possível realizar estudos mais precisos e detalhados de acordo cos necessidades específicas. s teorias da dinâmica das máquinas foraplicadas de forma precisa, consistente e confiável. gradecimentos Os autores agradece ETEP - Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos, a UNESP - Universidade Estadual Paulista e ao CE SP Conselho egional de Engenharia rquitetura e gronomia do Estado de São Paulo que proporcionaram condições para a realização deste trabalho, o que objetivou o aperfeiçoamento da Engenharia no rasil. ILIOGFI Mabie, H. H., einholtz, C. F., 987, Mechanisms and Dnamics of Machiner, Ed. John Wile & Sons, a Ed., 644p. Mansour, W. M., Osman, M. O. M., 97, Proimit Perturbation Method for Linkage Kinematics, Ed. SME - UEC, 7p. Norton,. L., 999, Design of Machiner n Introduction to the Snthesis and nalsis of Mechanisms and Machines, Ed. McGraw-Hill Co, a Ed., 88p. Norton,. L., 4, Projeto de Máquinas, Ed. ookman Co, a Ed., 93p. Pivetta, C. S., ezende, O. P., Grechi,., Campos, M. L., randão, J. G. T., 9, nálise Cinemática de Mecanismos de 4 barras com bordagem Geométrica e Computacional, IX Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (CONEMI). [CD-OM] Uicker Jr, J. J.; Pennock, G..; Shigle, J. E., 3; Theor of Machines and Mechanisms, d. Oiford Universit Press, 3a Ed., 734p. DIEITOS UTOIS Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo do material impresso incluído no trabalho.

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA. Integradora II T.02 SOBRE A ANÁLISE DINÂMICA MIEM. Integradora II. Elaborado por Paulo Flores - 2015

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA. Integradora II T.02 SOBRE A ANÁLISE DINÂMICA MIEM. Integradora II. Elaborado por Paulo Flores - 2015 MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Elaborado por Paulo Flores - 2015 Departamento de Engenharia Mecânica Campus de Azurém 4804-533 Guimarães - PT Tel: +351 253 510 220 Fax: +351 253 516 007 E-mail:

Leia mais

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D 6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D Até agora estudamos e implementamos um conjunto de ferramentas básicas que nos permitem modelar, ou representar objetos bi-dimensionais em um sistema também

Leia mais

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar)

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) 1. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA 1) Esta aula experimental tem como objetivo o estudo do movimento retilíneo uniforme

Leia mais

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS 15 CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS Um dos problemas que ocorrem mais frequentemente em trabalhos científicos é calcular as raízes de equações da forma: f() = 0. A função f() pode ser um polinômio em

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE UMA BIELA DE COMPRESSOR HERMÉTICO QUANTO À FADIGA ATRAVÉS DE ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS

DIMENSIONAMENTO DE UMA BIELA DE COMPRESSOR HERMÉTICO QUANTO À FADIGA ATRAVÉS DE ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS XIX Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica - 13 a 17/08/2012 São Carlos-SP Artigo CREEM2012 DIMENSIONAMENTO DE UMA BIELA DE COMPRESSOR HERMÉTICO QUANTO À FADIGA ATRAVÉS DE ANÁLISE POR

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS Neste capítulo será apresentada uma prática ferramenta gráfica e matemática que permitirá e facilitará as operações algébricas necessárias à aplicação dos métodos

Leia mais

Equilíbrio de um Ponto

Equilíbrio de um Ponto LABORATÓRIO DE FÍSICA Equilíbrio de um Ponto Experiência 03/2014 Objetivos: Conceituar e aplicar as leis de Newton na vida cotidiana. Diferenciar grandezas escalares e grandezas vetoriais. Determinar o

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE MECANISMOS PARA O ENSINO DE ENGENHARIA

MODELAGEM E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE MECANISMOS PARA O ENSINO DE ENGENHARIA Anais do XXXIV COBENGE. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, Setembro de 006. ISBN 85-7515-371-4 MODELAGEM E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE MECANISMOS PARA O ENSINO DE ENGENHARIA João Carlos Sedraz

Leia mais

013/2013 Câmpus Juiz de Fora. 1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. 1.1. Sobre a vaga para o cargo de PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO e TECNOLÓGICO

013/2013 Câmpus Juiz de Fora. 1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. 1.1. Sobre a vaga para o cargo de PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO e TECNOLÓGICO 013/2013 Câmpus Juiz de Fora O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo decreto presidencial de 24.04.2013,

Leia mais

5. ENGRENAGENS Conceitos Básicos

5. ENGRENAGENS Conceitos Básicos Elementos de Máquinas I Engrenagens Conceitos Básicos 34 5. EGREAGES Conceitos Básicos 5.1 Tipos de Engrenagens Engrenagens Cilíndricas Retas: Possuem dentes paralelos ao eixo de rotação da engrenagem.

Leia mais

Unidade: Vetores e Forças. Unidade I:

Unidade: Vetores e Forças. Unidade I: Unidade I: 0 Unidade: Vetores e Forças 2.VETORES 2.1 Introdução Os vetores são definidos como entes matemáticos que dão noção de intensidade, direção e sentido. De forma prática, o conceito de vetor pode

Leia mais

2.0 DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO DE UM EIXO CIRCULAR

2.0 DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO DE UM EIXO CIRCULAR TORÇÃO 1.0 OBJETIVO No estudo da torção serão discutidos os efeitos da aplicação de esforços torcionais em um elemento linear longo, tal como um eixo ou um tubo. Será considerado que o elemento tenha seção

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

MODELAGEM ANALÍTICA DE UMA SUSPENSÃO DUPLO A: DETERMINAÇÃO DO CURSO DA MANGA DE EIXO.

MODELAGEM ANALÍTICA DE UMA SUSPENSÃO DUPLO A: DETERMINAÇÃO DO CURSO DA MANGA DE EIXO. MODELAGEM ANALÍTICA DE UMA SUSPENSÃO DUPLO A: DETERMINAÇÃO DO CURSO DA MANGA DE EIXO. Guilherme Oliveira Andrade, Maria Alzira de Araujo Nunes e Rita de Cássia Silva UNB, Universidade de Brasília, Curso

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

Conhecer as características de conjugado mecânico

Conhecer as características de conjugado mecânico H4- Conhecer as características da velocidade síncrona e do escorregamento em um motor trifásico; H5- Conhecer as características do fator de potência de um motor de indução; Conhecer as características

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR-RECIFE COORDENAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA: Ciência - FÍSICA PLANO DE ENSINO ANUAL DA 9 ANO ANO LETIVO: 2015

COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR-RECIFE COORDENAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA: Ciência - FÍSICA PLANO DE ENSINO ANUAL DA 9 ANO ANO LETIVO: 2015 1 09/02/12 - Início do 1 Ano Letivo 25 de abril 1) INTRODUÇÃO A FÍSICA (Divisões da Física, Grandezas Físicas, Unidades de Medida, Sistema Internacional, Grandezas Escalares e Vetoriais; 2) CONCEITOS BASICOS

Leia mais

Conservação de Massa. A quantidade de fluido entrando no cubo pela face y z intervalo t

Conservação de Massa. A quantidade de fluido entrando no cubo pela face y z intervalo t Conservação de Massa Em um fluido real, massa deve ser conservada não podendo ser destruída nem criada. Se a massa se conserva, o que entrou e não saiu ficou acumulado. Matematicamente nós formulamos este

Leia mais

!"#$%&'#()(%*+%(%&),*(-*./0* 1&#"234#-'*%*.4,#2)56%'*(%*/#-7%28"#2)*9:;<=>?@* Lista de Exercícios Figura 1: Ex. 1

!#$%&'#()(%*+%(%&),*(-*./0*  1&#234#-'*%*.4,#2)56%'*(%*/#-7%28#2)*9:;<=>?@* Lista de Exercícios Figura 1: Ex. 1 ! *!"#$%&'#()(%*+%(%&),*(-*./0* "#$%&'!(#!)$*#$+,&-,.!/'(#0,*#1!#!"-2$3-,4!5'3-,-4!670-3,(,4!8!")"5! )$*#$+,&-,!9-'1:(-3,!;!1&#"234#-'*%*.4,#2)56%'*(%*/#-7%28"#2)*9:;?@** < '! =>,(&-1#4%&#!

Leia mais

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea 2 O objetivo geral desse curso de Cálculo será o de estudar dois conceitos básicos: a Derivada e a Integral. No decorrer do curso esses dois conceitos, embora motivados de formas distintas, serão por mais

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL.1 Funções Vetoriais de Uma Variável Real Vamos agora tratar de um caso particular de funções vetoriais F : Dom(f R n R m, que são as funções vetoriais de uma

Leia mais

3.1. Representação de Velocidade de um Corpo Rígido:

3.1. Representação de Velocidade de um Corpo Rígido: 3. CINEMÁTICA DIFERENCIAL Neste capítulo abordamos a descrição do movimento do robô manipulador sem levar em conta os esforços que o produzem. Um importante problema cinemático associado ao movimento do

Leia mais

CURSO de ENGENHARIA (CIVIL, ELÉTRICA, MECÂNICA, PETRÓLEO, DE PRODUÇÃO e TELECOMUNICAÇÕES) NITERÓI - Gabarito

CURSO de ENGENHARIA (CIVIL, ELÉTRICA, MECÂNICA, PETRÓLEO, DE PRODUÇÃO e TELECOMUNICAÇÕES) NITERÓI - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letivo de 009 e 1 o semestre letivo de 010 CURSO de ENGENHARIA (CIVIL, ELÉTRICA, MECÂNICA, PETRÓLEO, DE PRODUÇÃO e TELECOMUNICAÇÕES) NITERÓI - Gabarito

Leia mais

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ 4.O gráfico apresentado mostra a elongação em função do tempo para um movimento harmônico simples.

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ 4.O gráfico apresentado mostra a elongação em função do tempo para um movimento harmônico simples. Eercícios Movimento Harmônico Simples - MHS 1.Um movimento harmônico simples é descrito pela função = 7 cos(4 t + ), em unidades de Sistema Internacional. Nesse movimento, a amplitude e o período, em unidades

Leia mais

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Aula 03: Movimento em um Plano Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Caro aluno, olá! Neste tópico, você vai aprender sobre um tipo particular de movimento plano, o movimento circular

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA 5 0 Encontro da RPM TRANSFORMAÇÕES NO PLANO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA 5 0 Encontro da RPM TRANSFORMAÇÕES NO PLANO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA 5 0 Encontro da RPM TRANSFORMAÇÕES NO PLANO Jorge Costa do Nascimento Introdução Na produção desse texto utilizamos como fonte de pesquisa material

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE ESTRUTURAS

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE ESTRUTURAS INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE ESTRUTURAS Lui Fernando Martha Processo do Projeto Estrutural Concepção (arquitetônica) da obra atendimento às necessidades funcionais e econômicas Anteprojeto estrutural plantas

Leia mais

OSCILAÇÕES: Movimento Harmônico Simples - M. H. S.

OSCILAÇÕES: Movimento Harmônico Simples - M. H. S. Por Prof. Alberto Ricardo Präss Adaptado de Física de Carlos Alberto Gianotti e Maria Emília Baltar OSCILAÇÕES: Movimento Harmônico Simples - M. H. S. Todo movimento que se repete em intervelos de tempo

Leia mais

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA 1) INTRODUÇÃO Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2015. A equipe desenvolvedora deste projeto conta com: - Prof.

Leia mais

Por que utilizar vetores?

Por que utilizar vetores? Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Por que utilizar vetores? Existem grandezas físicas f perfeitamente definidas por seu tamanho e sua unidade. Para determinar outras grandezas, entretanto, são

Leia mais

Exemplos de seleção de fuso de esferas

Exemplos de seleção de fuso de esferas Diagrama de seleção Equipamentos de transferência de alta velocidade (uso horizontal) Condições de seleção Massa da mesa m 1 = 60 kg Massa de trabalho m 2 = 20 kg Comprimento do curso l S = 1000 mm Velocidade

Leia mais

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²;

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; 3 Zenón José Guzmán Nuñez DEL PRADO 1,2,3 Escola de Engenharia Civil UFG 1 farneyjr@hotmail.com,

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2011 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 Um varal de roupas foi construído utilizando uma haste rígida DB de massa desprezível, com

Leia mais

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia Oscilações 1. Movimento Oscilatório. Cinemática do Movimento Harmônico Simples (MHS) 3. MHS e Movimento

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I (MAF 2201) Prof.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I (MAF 2201) Prof. 01 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I (MAF 2201) Prof. EDSON VAZ NOTA DE AULA III (Capítulo 7 e 8) CAPÍTULO 7 ENERGIA CINÉTICA

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

Principais funções de movimento em analisadores médicos.

Principais funções de movimento em analisadores médicos. Movimento em analisadores médicos Menor, mais rápido, mais forte. Como os motores em miniatura estão ajudando os equipamentos de diagnóstico a avançar. Os diagnósticos médicos fazem parte da vida cotidiana

Leia mais

PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO (Tóp. Teto Complementar) PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO 1 PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO Este teto estuda um grupo de problemas, conhecido como problemas de otimização, em tais problemas, quando possuem soluções, é

Leia mais

Curso Automação Industrial Aula 2 Estrutura e características Gerais dos Robôs. Prof. Giuliano Gozzi Disciplina: CNC - Robótica

Curso Automação Industrial Aula 2 Estrutura e características Gerais dos Robôs. Prof. Giuliano Gozzi Disciplina: CNC - Robótica Curso Automação Industrial Aula 2 Estrutura e características Gerais dos Robôs Prof. Giuliano Gozzi Disciplina: CNC - Robótica Cronograma Introdução a Robótica Estrutura e Características Gerais dos Robôs

Leia mais

A utilização dos roletes ESI no Brasil

A utilização dos roletes ESI no Brasil Universidade Federal de São João Del-Rei MG 26 a 28 de maio de 2010 Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia A utilização dos roletes ESI no Brasil M.P. Porto 1 1 Departamento de Engenharia

Leia mais

Palavras-chave: turbina eólica, gerador eólico, energia sustentável.

Palavras-chave: turbina eólica, gerador eólico, energia sustentável. Implementação do modelo de uma turbina eólica baseado no controle de torque do motor cc utilizando ambiente matlab/simulink via arduino Vítor Trannin Vinholi Moreira (UTFPR) E-mail: vitor_tvm@hotmail.com

Leia mais

Resistência dos Materiais. Prof. Carmos Antônio Gandra, M. Sc.

Resistência dos Materiais. Prof. Carmos Antônio Gandra, M. Sc. Resistência dos Materiais Prof. Carmos Antônio Gandra, M. Sc. Unidade 01 Conceitos Fundamentais Objetivo da unidade Estabelecer um embasamento conceitual, de modo que o aluno possa prosseguir ao longo

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

{ } PROVA DE RACIOCÍNIO MATEMÁTICO. 1)a)Dê o domínio da função f ( x) = + 12. b)resolva a inequação: 2 + 3 x. 4 + x RESOLUÇÃO.

{ } PROVA DE RACIOCÍNIO MATEMÁTICO. 1)a)Dê o domínio da função f ( x) = + 12. b)resolva a inequação: 2 + 3 x. 4 + x RESOLUÇÃO. )a)dê o domínio da função f ( ) = 7 + b)resolva a inequação: + 3 4 a)devemos ter 0 7 + Fazendo N = e D = 7 +, teremos o seguinte quadro de sinais: 3 4 N - + + + D + + - + N/D - + - + Tendo em conta que

Leia mais

Processos de Fabricação - Furação

Processos de Fabricação - Furação 1 Introdução Formas de obtenção de furos Definição de furação (usinagem): A furação é um processo de usinagem que tem por objetivo a geração de furos, na maioria das vezes cilíndricos, em uma peça, através

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

2. Função polinomial do 2 o grau

2. Função polinomial do 2 o grau 2. Função polinomial do 2 o grau Uma função f: IR IR que associa a cada IR o número y=f()=a 2 +b+c com a,b,c IR e a0 é denominada função polinomial do 2 o grau ou função quadrática. Forma fatorada: a(-r

Leia mais

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T3 Física Experimental I - 2007/08 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA 1. Objectivo Verificar a conservação da energia mecânica de

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM CONVERSORES DE FREQUENCIA

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM CONVERSORES DE FREQUENCIA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM CONVERSORES DE FREQUENCIA Nome dos autores: Halison Helder Falcão Lopes 1 ; Sergio Manuel Rivera Sanhueza 2 ; 1 Aluno do Curso de Engenharia Elétrica; Campus

Leia mais

Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos

Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos thinkmotion Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos Os analisadores médicos são elementos fundamentais do setor de diagnósticos médicos. São ferramentas versáteis

Leia mais

Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny

Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny Junior, Byl F.R.C. (1), Lima, Eder C. (1), Oliveira,Janes C.A.O. (2), 1 Acadêmicos de Engenharia Civil, Universidade Católica

Leia mais

ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Física Geral I (1108030) - Capítulo 04

ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Física Geral I (1108030) - Capítulo 04 ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Física Geral I (1108030) - Capítulo 04 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 15 Sumário Trabalho e EP Energia potencial Forças conservativas Calculando

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho

Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho thinkmotion Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho I. Introdução II. III. IV. Otimização de um motor CC sem escova para

Leia mais

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de dmissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Questão Concurso 009 Uma partícula O descreve um movimento retilíneo uniforme e está

Leia mais

Mecânica Geral Básica

Mecânica Geral Básica Mecânica Geral Básica Conceitos Básicos Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Unidades - o sistema métrico O sistema internacional de unidades (SI) o sistema MKS Baseado em potências de 10 de unidades de base

Leia mais

João Manuel R. S. Tavares / JOF

João Manuel R. S. Tavares / JOF Introdução ao Controlo Numérico Computorizado II Referencial, Trajectórias João Manuel R. S. Tavares / JOF Introdução As ferramentas de uma máquina CNC podem realizar certos movimentos conforme o tipo

Leia mais

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ Objetivo do projeto. Neste projeto, você irá construir um modelo de ponte treliçada que já estará previamente projetada. Quando terminada a etapa construção,

Leia mais

1.5 O oscilador harmónico unidimensional

1.5 O oscilador harmónico unidimensional 1.5 O oscilador harmónico unidimensional A energia potencial do oscilador harmónico é da forma U = 2 2, (1.29) onde é a constante de elasticidade e a deformação da mola. Substituindo (1.29) em (1.24) obtemos

Leia mais

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA 4.1. INTRODUÇÃO Em geral, todos os metais, grande parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando se solidificam. Os átomos se arranjam em uma estrutura tridimensional

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA MULTIMIDIA PARA O ENSINO DEDINÂMICA DE MÚLTIPLOS CORPOS

DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA MULTIMIDIA PARA O ENSINO DEDINÂMICA DE MÚLTIPLOS CORPOS DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA MULTIMIDIA PARA O ENSINO DEDINÂMICA DE MÚLTIPLOS CORPOS Ilmar Ferreira Santos Rodrigo Fernandes de Carvalho UNICAMP - Faculdade de Engenharia Mecânica Departamento de Projeto

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

horizontal, se choca frontalmente contra a extremidade de uma mola ideal, cuja extremidade oposta está presa a uma parede vertical rígida.

horizontal, se choca frontalmente contra a extremidade de uma mola ideal, cuja extremidade oposta está presa a uma parede vertical rígida. Exercícios: Energia 01. (UEPI) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases abaixo. O trabalho realizado por uma força conservativa, ao deslocar um corpo entre dois pontos é da

Leia mais

Rotação de um corpo rígido e as equações de Euler

Rotação de um corpo rígido e as equações de Euler Rotação de um corpo rígido e as equações de Euler As componentes u x, u y e u z de um vetor u podem ser escritas em termos de produtos escalares entre u e os versores da base x, ŷ e ẑ, u x = x u, e Como

Leia mais

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções 1. INTRODUÇÃO Ao se obter uma sucessão de pontos experimentais que representados em um gráfico apresentam comportamento

Leia mais

Análise Dimensional Notas de Aula

Análise Dimensional Notas de Aula Primeira Edição Análise Dimensional Notas de Aula Prof. Ubirajara Neves Fórmulas dimensionais 1 As fórmulas dimensionais são formas usadas para expressar as diferentes grandezas físicas em função das grandezas

Leia mais

EMENTA: PROGRAMA: MEDIÇÃO DE VETORES

EMENTA: PROGRAMA: MEDIÇÃO DE VETORES DISCIPLINA: FÍSICA I CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a OBJETIVOS: Identificar fenômenos naturais em termos de quantidade e regularidade, bem como interpretar princípios fundamentais que generalizam as

Leia mais

Os princípios fundamentais da Dinâmica

Os princípios fundamentais da Dinâmica orça, Trabalho,Quantidade de Movimento e Impulso - Série Concursos Públicos M e n u orça, Exercícios Trabalho,Quantidade propostos Testes de Movimento propostos e Impulso Os princípios fundamentais da

Leia mais

Seja D R. Uma função vetorial r(t) com domínio D é uma correspondência que associa a cada número t em D exatamente um vetor r(t) em R 3

Seja D R. Uma função vetorial r(t) com domínio D é uma correspondência que associa a cada número t em D exatamente um vetor r(t) em R 3 1 Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire Cálculo Vetorial Texto 01: Funções Vetoriais Até agora nos cursos de Cálculo só tratamos de funções cujas imagens

Leia mais

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE Resumo: NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE O artigo trata sobre a estratégia financeira de curto prazo (a necessidade de capital

Leia mais

Cap. 4 - Princípios da Dinâmica

Cap. 4 - Princípios da Dinâmica Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física I IGM1 2014/1 Cap. 4 - Princípios da Dinâmica e suas Aplicações Prof. Elvis Soares 1 Leis de Newton Primeira Lei de Newton: Um corpo permanece

Leia mais

Lista 1 Cinemática em 1D, 2D e 3D

Lista 1 Cinemática em 1D, 2D e 3D UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE ESTUDOS BÁSICOS E INSTRUMENTAIS CAMPUS DE ITAPETINGA PROFESSOR: ROBERTO CLAUDINO FERREIRA DISCIPLINA: FÍSICA I Aluno (a): Data: / / NOTA: Lista

Leia mais

Aula 19. Modelagem de geradores síncronos trifásicos

Aula 19. Modelagem de geradores síncronos trifásicos Aula 19 Modelagem de geradores síncronos trifásicos Geradores Em problemas de fluxo de potência normalmente são especificadas as tensões desejadas para a operação do gerador e calculadas as injeções de

Leia mais

Laboratório de Física Básica 2

Laboratório de Física Básica 2 Objetivo Geral: Determinar a aceleração da gravidade local a partir de medidas de periodo de oscilação de um pêndulo simples. Objetivos específicos: Teoria 1. Obter experimentalmente a equação geral para

Leia mais

MECÂNICA CINEMÁTICA ESCALAR CONCEITOS INICIAIS

MECÂNICA CINEMÁTICA ESCALAR CONCEITOS INICIAIS MECÂNICA É um ramo clássico da FÍSICA que estuda as relações entre os movimentos dos corpos e a forças a eles relacionados. Em Mecânica, iremos estudar, basicamente, dois itens fundamentais: Conhecendo

Leia mais

Discussão sobre as leis de Newton no contexto da análise de estruturas

Discussão sobre as leis de Newton no contexto da análise de estruturas Princípios físicos básicos para as condições de equilíbrio As condições de equilíbrio garantem o equilíbrio estático de qualquer porção isolada da estrutura ou da estrutura como um todo. Elas estão baseadas

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

F809 Instrumentação para o Ensino

F809 Instrumentação para o Ensino F809 Instrumentação para o Ensino Coordenador: Prof. José J. Junazzi Relatório Final Projeto: Aplicação de Simulador Didático de Equilíbrio Mecânico Estático Aplicado ao Ensino Médio Data de finalização:

Leia mais

CINEMÁTICA - É a parte da mecânica que estuda os vários tipos de movimento, sem se preocupar com as causas destes movimentos.

CINEMÁTICA - É a parte da mecânica que estuda os vários tipos de movimento, sem se preocupar com as causas destes movimentos. INTRODUÇÃO À CINEMÁTICA REPOUSO OU MOVIMENTO? DEPENDE DO REFERENCIAL! CINEMÁTICA - É a parte da mecânica que estuda os vários tipos de movimento, sem se preocupar com as causas destes movimentos. REFERENCIAL.

Leia mais

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 ME262

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 ME262 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS (CTG) DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA (DEMEC) MECÂNICA DOS FLUIDOS ME6 Prof. ALEX MAURÍCIO ARAÚJO (Capítulo 5) Recife - PE Capítulo

Leia mais

Controle de vibração significa a eliminação ou a redução da vibração.

Controle de vibração significa a eliminação ou a redução da vibração. Quais são os métodos mais utilizados para controle de vibrações? Defina um absorvedor de vibração? Qual é função de um isolador de vibração? Por que um eixo rotativo sempre vibra? Qual é a fonte da força

Leia mais

1ª LISTA DE REVISÃO SOBRE ESTÁTICA DO CORPO EXTENSO Professor Alexandre Miranda Ferreira

1ª LISTA DE REVISÃO SOBRE ESTÁTICA DO CORPO EXTENSO Professor Alexandre Miranda Ferreira 1ª LISTA DE REVISÃO SOBRE ESTÁTICA DO CORPO EXTENSO Professor Alexandre Miranda Ferreira www.proamfer.com.br amfer@uol.com.br 1 Em uma experiência, a barra homogênea, de secção reta constante e peso 100

Leia mais

Aceleração Constante

Aceleração Constante Objetivos: Aceleração Constante Encontrar as equações do movimento a aceleração constante e traçar uma metodologia para resolução destes problemas; Detalhar o movimento de Queda Livre para um corpo próximo

Leia mais

Gráficos no MU e MUV. E alguns exercícios de vestibulares

Gráficos no MU e MUV. E alguns exercícios de vestibulares Gráficos no MU e MUV E alguns exercícios de vestibulares Tipos de movimentos -MU Velocidade positiva Velocidade negativa v = s t Que tipo de informação tiramos s x t V x t v = s t s = v. t MUV -espaço

Leia mais

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA Autor: Carlos Safreire Daniel Ramos Leandro Ferneta Lorival Panuto Patrícia de

Leia mais

Seno de 30 é um meio?

Seno de 30 é um meio? Seno de 30 é um meio? Adaptado do artigo de Renate Watanabe Acontecem fatos estranhos quando se ensina Trigonometria: Observe as tabelas abaixo, contendo alguns valores de duas funções f e g. x f(x) x

Leia mais

ESTUDO DE CASO CARRO PANELA

ESTUDO DE CASO CARRO PANELA ESTUDO DE CASO CARRO PANELA OBJETIVO O objetivo deste serviço foi o fornecimento de engenharia para análise de integridade estrutural, através de cálculos e simulações computacionais, pelo método de elementos

Leia mais

FÍSICA. Questões de 01 a 04

FÍSICA. Questões de 01 a 04 GRUPO 1 TIPO A FÍS. 1 FÍSICA Questões de 01 a 04 01. Considere uma partícula presa a uma mola ideal de constante elástica k = 420 N / m e mergulhada em um reservatório térmico, isolado termicamente, com

Leia mais

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra.

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. FÍSIC 1 nalise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. Esse circuito é composto por condutores ideais (sem

Leia mais

Movimento Harmônico Simples: Exemplos (continuação)

Movimento Harmônico Simples: Exemplos (continuação) Movimento Harmônico Simples: Exemplos (continuação) O Pêndulo Físico O chamado pêndulo físico é qualquer pêndulo real. Ele consiste de um corpo rígido (com qualquer forma) suspenso por um ponto O e que

Leia mais

Energia & Trabalho. Aula 3

Energia & Trabalho. Aula 3 Todo o material disponibilizado é preparado para as disciplinas que ministramos e colocado para ser acessado livremente pelos alunos ou interessados. Solicitamos que não seja colocado em sites nãolivres.

Leia mais

Curva de Um Cabo Suspenso

Curva de Um Cabo Suspenso Curva de Um Cabo Suspenso Rios, João Vianey Vasconcelos Silva, Maria Ilsangela Praciano - Pereira, T 13 de novembro de 2008 Departamento de Matemática Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA Pré-Prints

Leia mais

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem:

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem: Física QUESTÃO 1 Um contêiner com equipamentos científicos é mantido em uma estação de pesquisa na Antártida. Ele é feito com material de boa isolação térmica e é possível, com um pequeno aquecedor elétrico,

Leia mais

Noções de Cálculo Vetorial Prof. Alberto Ricardo Präss

Noções de Cálculo Vetorial Prof. Alberto Ricardo Präss Noções de Cálculo Vetorial Prof. lberto Ricardo Präss Linguagem e conceitos Linguagem é um ingrediente essencial do pensamento abstrato. É difícil pensar clara e facilmente sobre conceitos sofisticados

Leia mais