NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ DROGAS DE ABUSO
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1 NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ DROGAS DE ABUSO
2 Droga ou medicamento?
3 DROGA Droga é toda substância ou produto que, administrado ao organismo vivo, produz modificações em uma ou mais de suas funções. (OMS - Organização Mundial da Saúde)
4 FÁRMACO Todo princípio ativo ou substância indicada para a cura ou prevenção das moléstias que atacam os seres vivos. Todo fármaco é droga, mas nem toda droga é fármaco.
5 MEDICAMENTO Preparação com drogas de ação farmacológica benéfica, quando utilizada de acordo com propriedades. as suas indicações e
6 TÓXICO Toda a substância potencialmente capaz de intoxicar o organismo, no sentido químico e médico-legal. Droga ou preparação com drogas que produz efeito farmacológico maléfico.
7 VENENO Substância que, introduzida no organismo, determina modificações orgânicas funcionais nocivas à saúde, podendo ocasionar a morte mesmo em quantidades reduzidas.
8 Drogas de abuso É o uso de uma droga, por autoadministração, de um modo que difere das práticas médicas ou sociais dentro de uma dada cultura. É um uso não médico, com desaprovação social. Exemplos: Uso de Cocaína Uso de Morfina
9 Em 1863 o químico Angelo Mariani desenvolveu o vinho Mariani, uma infusão alcoólica de folhas de coca (mais poderosa devido ao poder extrativo do etanol que as infusões de água ou chás usadas antes).
10 A Coca-Cola seria inventada em parte como tentativa de competição dos comerciantes americanos com o vinho Mariani importado da Itália. A Coca-Cola continuaria desde a sua invenção até 1903 a incluír cocaína nos seus ingredientes, e os seus efeitos foram sem dúvida determinantes do poder atrativo inicial da bebida.
11 Tipos de dependência A dependência de drogas pode ser definida como o uso repetido e compulsivo de uma droga, onde existe uma incapacidade de controlar, isto é, o comportamento não pode ser cessado mesmo que o usuário assim o deseje.
12 Tipos de dependência Dependência Física O usuário ingere a droga para evitar a síndrome de abstinência, ou seja, existe a necessidade orgânica da droga Síndrome de abstinência É o conjunto de sensações que o usuário experimenta na ausência da droga, sendo que os sintomas costumam ser opostos aos efeitos originais
13 Tipos de dependência Dependência Psicológica O usuário consome a droga para a obtenção dos efeitos compensatórios, ou seja, existe uma necessidade psicológica de usar a droga
14 Tipos de dependência Tolerância Situação em que o organismo se acostuma com a quantidade de droga normalmente ingerida pelo usuário e as sensações obtidas já não são iguais àquelas do início. Sendo assim, o usuário necessita de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito de antes.
15 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Todas as nossas sensações, sentimentos, pensamentos, respostas motoras e emocionais, a aprendizagem e a memória e todas as outras funções cerebrais ocorrem através da comunicação entre as células nervosas
16 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Isso ocorre essencialmente graças aos impulsos nervosos que passam de uma célula a outra criando uma cadeia de informações dentro de uma rede de neurônios
17 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
18 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
19 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
20 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
21 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
22 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
23 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
24 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
25 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
26 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
27 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
28 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
29 AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
30 Classificação das Drogas Existem diversas maneiras das drogas serem classificadas, podendo ser agrupadas de acordo com a origem, o modo de ação no organismo, a classificação química, entre outras
31 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais: drogas presentes em sua estrutura original na natureza; os processos químicos quando presentes referemse apenas à extração e/ou purificação. Ex: THC CH3 delta-9-thc OH H3C H3C O C5H11
32 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais: drogas presentes em sua estrutura original na natureza; os processos químicos quando presentes estão relacionados apenas à extração e/ou purificação, o que é denominado REFINO. Ex: Cocaína H3C N O C O CH3 O O O alcalóide cocaína está presente nos vegetais do gênero Erytroxylum, entretanto só as espécies coca e novagranatense, bem com suas variedades, possuem teores que justifiquem seu cultivo em escala comercial.
33 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais: drogas presentes em sua estrutura original na natureza; os processos químicos quando presentes referemse apenas à extração e/ou purificação. Ex: Morfina O COCH3 H N CH3 O O H COCH3 MORFINA
34 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais Semi-sintéticas: drogas obtidas a partir de modificações químicas na estrutura de produtos naturais. Ex: Heroína (Diacetil-morfina) O COCH3 O COCH3 H N N CH3 O O H COCH3 MORFINA CH3 O O COCH3 HEROÍNA
35 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais Semi-sintéticas: drogas obtidas a partir de modificações químicas na estrutura de produtos naturais. Ex: Ecstasy (MDMA ou 3,4-metileno-dióxido-metanfetamina) Safrol O safrol constitui cerca de 70% do óleo de sassafrás sassafrás MDMA
36 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais Semi-sintéticas: drogas obtidas a partir de modificações químicas na estrutura de produtos naturais. Ex: LSD Ácido Lisérgico fungo Claviceps purpurea (parasita do centeio) LSD Dietilamida do Ácido Lisérgico
37 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais Semi-sintéticas Sintéticas: São drogas totalmente obtidas por meio de síntese química em laboratórios. Ex: Anfetaminas Estimulam o SNC por aumentar a concentração de neurotransmissores na fenda sináptica, diminuindo o sono, a fadiga e o apetite São usados como medicamentos anorexígenos (tiram a fome; moderadores do apetite), narcolepsia (sono exagerado) ou para desordem de déficit de atenção. Chamadas de rebites e/ou bolinhas, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais acesas, ligadas, com menos sono, elétricas.
38 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais Semi-sintéticas Sintéticas: São drogas totalmente obtidas por meio de síntese química em laboratórios. Ex: Anfetaminas Consequências do uso continuado: Perda de apetite e emagrecimento A pessoa torna-se impulsiva, irritável e imprevisível Pode desenvolver psicose visual e auditiva Pode desenvolver impotência sexual Desenvolvimento de tolerância, o que causa necessidade de doses maiores que podem chegar na dose letal.
39 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais Semi-sintéticas Sintéticas: São drogas totalmente obtidas por meio de síntese química em laboratórios. Ex: Anfetaminas Barbitúricos Quando usados em doses clínicas induzem ao sono até o estágio de sedação, daí serem usados em pré-anestesia Em doses maiores podem causar problemas cardiovasculares, havendo queda de pressão arterial e insuficiência respiratória, podendo levar à morte
40 Classificação das Drogas Quanto à origem Naturais Semi-sintéticas Sintéticas: São drogas totalmente obtidas por meio de síntese química em laboratórios. Ex: Anfetaminas Barbitúricos Benzodiazepínicos Depressores do SNC são recomendados apenas para alívio rápido da ansiedade grave, sendo denominados ansiolíticos. O uso indiscriminado pode causar tolerância ao medicamento, causando insônia, ansiedade, tremores, perda de apetite e distúrbios de percepção
41 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação As drogas psicotrópicas podem ser classificadas em: Perturbadoras Depressoras Estimulantes
42 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Cannabis sativa Linneu: Maconha, haxixe e Skunk Ecstasy LSD Chá Ayahuasca: usado nos rituais do Santo Daime
43 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC A maconha ou cânhamo é representada pela espécie Cannabis sativa Linneu. Os três principais canabinóides presentes na planta são o canabinol, o canabidiol e o tetrahidrocanabinol (THC) este seu mais potente princípio ativo.
44 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC A planta masculina é mais baixa e mais delgada. As fêmeas produzem mais THC e uma técnica de cultivo é arrancar o macho para otimizar a fêmea. A maconha p/ fumar é uma mistura de folhas e FLORES (onde se concentra o THC).
45 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC CH3 delta-9-thc OH H3C H3C O C5H11 Teor do delta-9-thc na maconha está na faixa de 0,5-4 %.
46 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Para uma parte das pessoas os efeitos são uma sensação de bemestar acompanhada de calma e relaxamento, sentir-se menos fatigado, vontade de rir (hilaridade). Para outras pessoas os efeitos são mais para o lado desagradável: sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de perder o controle da cabeça, trêmulas, suando.
47 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC A fumaça de maconha contêm alto teor de alcatrão (maior mesmo que na do cigarro comum). O uso continuado da maconha interfere com a capacidade de aprendizagem e memorização e pode induzir um estado de amotivação, isto é, não sentir vontade de fazer mais nada, pois tudo fica sem graça e importância. Prejuízo nas habilidades de falar corretamente, formar conceitos, concentração e atenção.
48 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC A longa vida do THC no corpo humano (ocasionada por sua afinidade às gorduras onde se fixam) faz com que os usuários possam, de fato, permanecer cronicamente intoxicados e exibir prejuízos comportamentais e motivacionais, mesmo fora do período do uso ativo. Trabalhos correlacionam com evidência a precipitação de surtos esquizofrênicos (psicose canábica) em pessoas predispostas.
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51 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Cannabis sativa Linneu: Maconha, Haxixe e Skunk
52 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC O haxixe é feito com a resina que recobre os brotos e flores da Cannabis fêmea, que é rica em THC. É frequentemente fumado ou tomado por via oral.
53 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Apreensão de haxixe
54 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Cannabis sativa Linneu: Maconha, haxixe e Skunk
55 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Os efeitos do skunk no organismo são os mesmos que os da maconha, porém potencializados. Os componentes ativos em ambos são chamados de delta-9 tetra-hidro-canabinol (THC). Na maconha, a concentração dos componentes encontrados nas folhas, flores e frutos prensados está entre 0,5 a 4%, aproximadamente. Já no skunk o índice de THC fica entre 5% a 23%.
56 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Ecstasy
57 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Ex: Ecstasy (MDMA ou 3,4-metileno-dióxido-metanfetamina) Safrol O safrol constitui cerca de 70% do óleo de sassafrás sassafrás MDMA
58 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Ocorre realce dos sentidos, às vezes distorção: tato, visão, paladar, olfato. A mídia deu ao êxtase o rótulo de "droga do amor", o que não é verdade. Essa substância não aumenta a excitação nem o desejo sexual na maioria dos indivíduos que a usam. O que parece ocorrer é que as pessoas ficam mais sociáveis, passando a se tocar mais.
59 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC A droga causa aumento de temperatura corporal, podendo ir acima de 40ºC, e sudorese intensa, podendo causar desidratação e morte. Ocorre também um aumento de batimentos cardíacos e da pressão arterial. O uso e abuso desta droga pode ser mortal, principalmente quando combinado com outras drogas ou álcool.
60 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC LSD
61 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Ácido Lisérgico fungo Claviceps purpurea (parasita do centeio) LSD Dietilamida do Ácido Lisérgico
62 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, liquída, micropontos,selos e outros.
63 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Uma dose média contém cerca de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injetada ou inalada. Esta substância altera os níveis dos neurotransmissores serotonina e dopamina. Atualmente não é utilizada na terapêutica (já foi utilizado como moderador de apetite e psicoterapia). A dilatação das pupilas é uma das reações físicas ao LSD
64 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Cipó Mariri Chacrona: folha e fruto
65 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Chá Ayahuasca: usado nos rituais do Santo Daime
66 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC A Ayahuasca é um produto da união do vegetais Banisteriopis Caapi (mariri ou jagube) e da Psycothria Viridis (chacrona ou rainha), fervidos em água. Seu uso, que é tradicional entre os povos da Amazônia, deve ser restrito nos centros urbanos aos rituais religiosos autorizados pelas direções das entidades usuárias, em locais apropriados sendo vedada a sua associação a substâncias proscritas (consideradas alucinógenas).
67 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Cipó Mariri Chacrona: folha e fruto
68 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Perturbadoras do SNC Cipó Mariri harmalina harmina Chacrona: folha e fruto Dimetiltriptamina (DMT) princípio ativo do chá
69 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC Ópio e derivados: Morfina e Heroína Barbitúricos Benzodiazepínicos
70 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC O ópio é o suco leitoso (látex) extraído através das incisões nas cápsulas imaturas (frutos verdes) do vegetal Papaver somniferum Linneu (Família Papaveraceae), também conhecida como DORMIDEIRA ou PAPOULA. O sumo é seco ao ar livre e forma uma massa marrom gomosa. Após secura, é transformada em pó (ópio).
71 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC Isolada e identificada em 1803, pelo químico alemão Friedrich Sertüner, que a batizou referindo-se ao deus grego dos sonhos, Morfeu - foi logo reconhecida como a responsável pelos efeitos do psicológicos do ópio. É o alcalóide que dá ao ópio sua ação analgésica e permanece como padrão através do qual os novos analgésicos são avaliados. Embora novos analgésicos possuam propriedades especiais, nenhum é clinicamente superior à morfina, no alívio da dor.
72 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC Ópio e derivados: Morfina e Heroína Barbitúricos Benzodiazepínicos
73 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC O COCH3 O COCH3 H N N CH3 O O H COCH3 MORFINA CH3 O O COCH3 HEROÍNA
74 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC Foi primeiramente obtida em 1874, em Berlim. A palavra heroína vem do termo "heroich" que, em alemão, significa potente, enérgico. Introduzida na terapêutica em 1898, como substituto da morfina, na tentativa de evitar a dependência orgânica causada por esta. Todavia, a heroína é cinco vezes mais potente que a morfina (maior lipossolubilidade), seus efeitos são muito mais violentos, sendo considerada uma das substâncias que mais causam dependência.
75 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC
76 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC A heroína deriva da morfina e pode ser injetada, fumada e cheirada. Cria grande dependência física e psíquica O seu uso habitual alivia a dor e a ansiedade e cria euforia. A sobredosagem pode causar miose, depressão do sistema respiratório, edema pulmonar, impotência, queda de temperatura e morte.
77 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC Ópio e derivados: Morfina e Heroína Barbitúricos Benzodiazepínicos
78 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC Os barbitúricos são depressores do SNC e são usados como anticonvulsivantes e pré-anestésicos em hospitais Quando usados em doses clínicas induzem ao sono até o estágio de sedação, daí serem usados em pré-anestesia Em doses maiores podem causar problemas cardiovasculares, havendo queda de pressão arterial e insuficiência respiratória, podendo levar à morte
79 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC Ópio e derivados: Morfina e Heroína Barbitúricos Benzodiazepínicos
80 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Depressoras do SNC Os Benzodiazepínicos são depressores do SNC e apresentam ação sedativa sobre a tensão emocional e a ansiedade, sendo denominados ansiolíticos. São recomendados apenas para alívio rápido da ansiedade grave, incapacitante ou inaceitavelmente angustiante O uso indiscriminado pode causar tolerância ao medicamento, causando insônia, ansiedade, tremores, perda de apetite e distúrbios de percepção
81 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Estimulantes do SNC Anfetaminas Cocaína
82 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Estimulantes do SNC As Anfetaminas estimulam o SNC por aumentar a concentração de neurotransmissores na fenda sináptica, diminuindo o sono, a fadiga e o apetite Fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais acesas, ligadas, com menos sono, elétricas. Chamadas de rebites e/ou bolinhas, são consumidas para estudar, dirigir, passar noite em claro ou para ficar "doidão" ou "ligadão"; os atletas podem usar para melhorar seu desempenho.
83 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Estimulantes do SNC Anfetaminas Cocaína
84 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Estimulantes do SNC A cocaína é um anestésico local e potente estimulante do SNC.
85 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Estimulantes do SNC H3C N O C O CH3 O O O alcalóide cocaína está presente nos vegetais do gênero Erytroxylum, entretanto só as espécies coca e novagranatense, bem com suas variedades, possuem teores que justifiquem seu cultivo em escala comercial.
86 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Estimulantes do SNC Os Efeitos subjetivos variados (características psicológicas do usuário, circunstâncias ambientais, experiência prévia, dose e via de administração). ânimo e estado de alerta, desinibição, perda de apetite, euforia, hiperatividade motora, ansiedade e nervosismo. Fadiga e depressão como efeito rebote. Pode inspirar nova administração excesso gera confusão mental, falta de coerência e comportamento anti-social, evoluindo-se para o quadro de psicose tóxica (delírio, idéias paranóides e tendências suicidas). Morte por parada cardíaca e/ou respiratória
87 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Estimulantes do SNC
88 Classificação das Drogas Quanto ao modo de ação Drogas Estimulantes do SNC
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90 CH3 N O Ácido N OCH3 O OCH3 Base O Cl CH3 H O O O COCAÍNA BASE (BASE LIVRE) COCAÍNA SAL Coca Base, Crack, Merla e Free-Base Cloridrato, Sulfato Insolúvel em Água Solúvel em Água Solúvel em Solventes Orgânicos (Éter, Acetona, Querosene, Gasolina) Insolúvel em Solventes Orgânicos (Éter, Acetona, Querosene, Gasolina)
91 FOLHAS DE COCA ÓXIDO DE CÁLCIO (CAL) QUEROSENE ÁCIDO SULFÚRICO (ÁGUA DE BATERIA) CARBONATO DE SÓDIO (BARRILHA) PASTA BASE DE COCAÍNA (pasta de coca) ÁCIDO SULFÚRICO ou ÁCIDO SULFÚRICO THINNER (opcional) ÁCIDO CLORÍDRICO (ÁC. PERMANGANATO DE POTÁSSIO ÁCIDO SULFÚRICO MURIÁTICO HIDRÓXIDO DE AMÔNIO (AMONÍACO) ou CARBONATO DE SÓDIO ÁCIDO CLORÍDRICO COCAÍNA BASE AQUECIMENTO CARBONATO DE SÓDIO RESFRIAMENTO ÁCIDO SULFÚRICO ou ÁCIDO CLORÍDRICO MERLA CRACK CARBONATO DE SÓDIO ÉTER ETÍLICO ÁGUA ACETONA HIDRÓXIDO DE AMÔNIO ÁCIDO CLORÍDRICO ÉTER ETÍLICO CLORIDRATO DE COCAÍNA FREE-BASE ÁGUA CARBONATO DE SÓDIO AQUECIMENTO RESFRIAMENTO
92 Cocaína Teste Nº1 (TESTE DE SCOTT): Pequena quantidade (cabeça de fósforo) em uma placa de spot. Moer a amostra Adicionar uma gota do reagente 5 RESULTADO: Cor azul (como no narcotest) indica a possível presença de cocaína (base livre, cloridrato, crack, merla, etc...)
93 Teste de Scott Outros compostos que respondem positivamente ao teste de Scott: Atropina Cloridrato de metilfenidato Fostato de codeína Salicitato de nicotina Heroína Ópio Mepridina Fenobartital sódico Cloridrato de metadona Cloridrato de procaína Cloridrato de metapirileno Escopolamina.
94 Teste de Scott Outros compostos que respondem positivamente ao teste de Scott (maiores concentrações) : Clorpromazina Diltiazem Imipramina Lidocaína Promazina Prometazina Outros falsos positivos : alimentos (biscoitos recheados), bebidas, reagentes químicos (acetona, por exemplo), etc...
95 Cromatografia em Camada Delgada
96 Espectroscopia por Infravermelho As ligações químicas entre átomos sofrem diversas deformações, absorvendo e emitindo fotons, gerando assim o espectro de IV. Estiramento Simétrico Estiramento Assimétrico Tesoura no plano scissoring Balanço no plano - rocking Oscilação fora do plano wagging Torção fora do plano twisting A molécula de H2O absorverá radiação IV quando as deformações resultarem mudanças no MOMENTO DE DIPOLO
97 Espectroscopia por Infravermelho
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99 amostra lidocaína benzocaína cafeína cocaína
100 Cromatografia gasosa Espectroscopia de massa
101 Cromatografia gasosa
102 Sensibilidade das técnicas Camada delgada amostra lidocaína benzocaína cafeína cocaína Espectrometria de massa Cromatografia gasosa
103 Pureza da cocaína cocaína cafeína lidocaína cocaína
104 LUCRO DO TRÁFICO DE COCAÍNA BOLÍVIA / COLÔMBIA (cloridrato) Comprado por aprox. R$ ,00 / kg Boca de fumo (PR, SP, RJ, RS, SC) LUCRO aprox. R$ ,00 / kg Vendido por aprox. R$ ,00 / kg DROGA BATIZADA: 10 a 30 vezes LUCRO MULTIPLICADO 10 a 30 x
105 BATISMO DA COCAÍNA 1 kg (Batismo) Média de 20 kg doses
106 LUCRO DO TRÁFICO DE COCAÍNA BOLÍVIA / COLÔMBIA (CRACK) Comprado por aprox. R$ 5.000,00 / kg Boca de fumo (PR, SP, RJ, RS, SC) Vendido por aprox. R$ ,00 / kg Normalmente sem batismo LUCRO aprox. R$ 5.000,00 / kg
107 1 kg 1000 a 2000 pedras
108 LUCRO DO TRÁFICO DE COCAÍNA PARAGUAI (MACONHA) Comprado por aprox. R$ 150,00 / kg Boca de fumo (FLORIANÓPOLIS) Vendido por aprox. R$ 700,00 / kg LUCRO aprox. R$ 550,00 / kg
109 Perfil Químico de Drogas Ilícitas Obtenção de provas criminais ligação entre amostras apreendidas com traficantes e usuários Identificação de distribuição e fornecimentos a partir de onde, como e em que extensão uma distribuição de drogas foi realizada número de fontes possíveis rotas de tráfico nacionais ou internacionais métodos utilizados em laboratórios ilícitos
110 Extração da cocaína
111 Metodologias analíticas 1. Teor de cocaína e formas de apresentação 2. Determinação de diluentes 3. Alcalóides Tropânicos 4. Truxilinas 5. Isótopos Estáveis (IRMS) 6. Solventes Oclusos (Todos estas variáveis contribuem para correlacionar amostras de diferentes apreensões)
112 Metodologias analíticas 1. Teor de cocaína e formas de apresentação
113 Metodologias analíticas 2. Determinação de diluentes
114 Metodologias analíticas 1. Teor de cocaína e formas de apresentação 2. Determinação de 3. diluentes Alcalóides Tropânicos 3. Alcalóides Tropânicos
115 Metodologias analíticas Concentração de truxilinas: (alcalóides naturalmente encontrados na planta) Maior em plantas que cresceram em lugares com maior incidência de raios ultravioleta. 4. Truxilinas Determinação da altitude em que o plantio aconteceu e se foi mais distante ou mais próximo do Equador Estudos internacionais mostram: teores menores que 3% indicam que a droga provavelmente tem origem boliviana teores entre 3 e 4,9% apontam o Peru como local de plantio teores acima de 4,9% são mais relacionados com a Colômbia.
116 Metodologias analíticas 5. Isótopos Estáveis (IRMS) 6. Solventes Oclusos
117 Perfil Químico PF Resultados Laudo 687/10-SEPLAB/INC Operação Pérola Amostras do Ceará e Goiás Apreensão 138,4kg IPL 731/2008-SR/CE: 12 amostras e 13 amostras CE Apreensão de 1,14kg IPL 884/08-SR/GO: 01 amostra GO Apreensão de 34,5kg IPL 1037/08-SR/GO: 10 amostras MBA (GO) CE GO MBA
118 Perfil Químico PF Resultados
119 Perfil Químico PF Resultados
120 Perfil Químico PF Conclusões Capacidade de Gerar Dados Preparar Laudos Municiar Inteligência / Investigação Preparar Estatísticas (pureza, forma, prod. Químicos, variação temporal, rotas, origem, destinos, etc...)
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