Aspectos da Consciência
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- Lucca de Sousa Galvão
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1 Consciência
2 Aspectos da Consciência Consciência Muitos livros definem a consciência como a percepção atual do indivíduo em relação a estímulos externos e internos isto é, de eventos do ambiente e de sensações do corpo, memórias e pensamentos. Estados alterados de consciência Ocorre sempre que houver mudança de um padrão normal do funcionamento mental para um estado que parece diferente para a pessoa que está vivenciando a mudança.
3 Funções da Consciência Monitoramento para evitar a sobrecarga de informações sensoriais, a nossa consciência se concentra em alguns estímulos e ignora outros Controle para planejar, iniciar e orientar as nossas ações, as mesmas devem estar em harmonia com os acontecimentos ao nosso redor.
4 Aspectos da Consciência Memórias pré-conscientes Objetos ou eventos que não são o foco de atenção também podem ter alguma influência sobre a consciência. Memórias pré-consciente refere-se as memórias que não fazem atualmente parte da consciência, mas que são acessíveis O inconsciente Algumas teorias psicanalíticas acreditavam que existe uma parte da mente, o inconsciente, que contém algumas lembranças, impulsos e desejos que não são acessíveis à consciência e que algumas lembranças emocionalmente dolorosas e desejos são reprimidos, ou seja, desviados para o inconsciente, onde eles podem continuar influenciando nossas ações mesmo que não estejamos cientes deles.
5 Aspectos da Consciência Automatismo e dissociação Uma importante função da consciência é o controle de nossas ações. No entanto, algumas atividades são praticadas com tanta frequência que se tornam habituais ou automáticas. Ex. Dirigir um carro. Se habituar às reações que inicialmente exigiam atenção consciente é denominado automatismo. Dissociação: em determinadas condições, alguns pensamentos e ações se separaram ou se dissociam do restante da consciência e operam fora dela (mas continuam acessíveis a consciência).
6 SONO E SONHOS Estágios do sono Sono, é um estado alterado de consciência, é possui vários estágios, que podem ser estudados usando um eletroencefalograma (EEG). Cinco estágios do sono: sendo quatro estágios (não-rem ou NREM) e a quinto, um estágio altamente ativo, conhecido pelo movimento rápido dos olhos (REM) Durante NREM o corpo está muito relaxado enquanto durante o sono REM o cérebro está em estado de alerta enquanto o corpo permanece praticamente paralisado Os sonhos ocorrem mais frequentemente durante a fase REM do que no sono NREM
7 SONO E SONHOS...Estágios do Sono A sucessão de estágios do sono
8 SONO E SONHOS Teoria do Sono modelo de processos oponentes sono vigília propõem dois processos oponentes, impulso homeostático do sono (processo fisiológico que se esforça para obter a quantidade necessária de sono para um nível estável de alerta durante o dia) e o processo de alerta circadiano (que nos faz despertar todos os dias em um determinado horário) que interagem para produzir o ciclo diário de sono e vigília.
9 SONO E SONHOS Distúrbios do Sono Distúrbios do Sono - quando a incapacidade de dormir bem compromete as atividades diurnas ou causa sonolência excessiva Privação a maioria das pessoas, ocasionalmente ou cronicamente, priva-se do sono adequado. Insônia se refere às queixas sobre um sintoma, ou seja, à insatisfação com a quantidade ou a qualidade do próprio sono. Narcolepsia e apneia um disturbio relativamente raro. Narcolepsia tem ataques incontroláveis e recorrentes de sonolência e pode adormecer a qualquer momento. Apneia a pessoa para de respirar enquanto dorme.
10 SONO E SONHOS Sonhos O sonho é um estado alterado da consciência, no qual histórias com imagens são construídas a partir de lembranças e preocupações atuais, emoções, fantasias e imagens. Todos sonham? Embora muitas pessoas não se lembrem de seus sonhos pela manhã, as evidências de estudos do sono REM sugerem que aqueles que não se lembram, muitas vezes, sonham tanto quanto os que conseguem se lembrar Quanto tempo duram os sonhos? Pesquisas indicam que os incidentes nos sonhos geralmente duram o mesmo tempo que durariam na vida real.
11 SONO E SONHOS...Sonhos As pessoas sabem quando estão sonhando? às vezes, sim embora sua consciência não interfira no fluxo espontâneo do sonho As pessoas podem controlar o conteúdo de seus sonhos? é possível ter algum controle do conteúdo dos sonhos mudando o ambiente das pessoas ou fazendo sugestões a elas antes de dormirem
12 SONO E SONHOS Teorias sobre os sonhos Freud acreditava que os sonhos abordam desejos, necessidades ou ideias que o indivíduo considera inaceitáveis e que foram reprimidos no inconsciente (conteúdo latente) a transformação do conteúdo latente em conteúdo manifesto é feita pela trabalho do sonho, cuja função é codificar e disfarçar o material no inconsciente de tal forma que ele possa atingir a consciência. Outras teorias veem o sonho como um reflexo do processamento das informações no cérebro enquanto dormimos. Recentemente, alguns teóricos concluíram que sonhar é um processo cognitivo que reflete ideias, interesses e preocupações emocionais do indivíduo.
13 Meditação Meditação Visa atingir um estado alterado de consciência por meio de determinados rituais e exercícios. Ex: controlar e regular a respiração As duas técnicas mais comuns de meditação são a meditação mindfulness, em que a pessoa esvazia a mente para receber novas experiências, e a meditação de concentração, na qual os benefícios são obtidos pela atenção ativa a algum objeto, palavra ou ideia. O resultado é um estado de certa forma místico, em que o indivíduo fica extremamente relaxado e se sente separado do mundo externo.
14 HIPNOSE Indução hipnótica Na hipnose, uma pessoa disposta e cooperativa (o único tipo que pode ser hipnotizado na maioria das circunstâncias) cede parte do controle de seu comportamento para o hipnotizador e aceita alguma distorção da realidade. As alterações características do estado hipnótico: A abundância de ideias cessa, atenção mais seletiva do que o habitual, riqueza de fantasias é prontamente evocada, teste de realidade é reduzido e as distorções da realidade são aceitas e a sugestionabilidade é aumentada. Nem todos os indivíduos são igualmente receptivos à hipnose.
15 HIPNOSE Sugestões hipnóticas As sugestões dadas a um indivíduo hipnotizado pode resultar em uma variedade de comportamentos e experiências. Controle de movimento respondem à sugestão direta com movimentos involuntários. Reação pós- hipnótica ocorre quando as pessoas que despertaram da hipnose reagem a um sinal com movimentos previamente combinados com o hipnotizador Amnésia pós-hipnótica os eventos que ocorrem durante a hipnose podem ser esquecidos até que um sinal do hipnotizador permita que o indivíduo se lembre deles. Alucinações positivas e negativas em que a pessoa vê um objeto ou ouve uma voz que não está realmente presente; e as alucinações negativas, em que a pessoa não percebe algo que normalmente seria percebido.
16 HIPNOSE O observador oculto A metáfora do observador oculto se refere a uma estrutura mental que monitora tudo o que acontece, incluindo os eventos que a pessoa hipnotizada não tem consciência de perceber. Hipnose como terapia Na medicina, a hipnose tem sido usada para reduzir a ansiedade relacionada a procedimentos médicos e para controle da dor em geral. A hipnose tem sido usada para ajudar as pessoas a superar vícios. Há controvérsias em torno de usar a hipnose para tratar problemas emocionais pois podem criar falsas memórias nos pacientes
17 DROGAS PSICOATIVAS Drogas Psicoativas Se refere às drogas que afetam o comportamento, a consciência e/ou o humor. O uso repetido pode levar à dependência de drogas Três características : (1) tolerância (para o mesmo efeito precisa de mais), abstinência (se interromper, tem efeitos desagradáveis) e uso compulsivo (autocontrole = dificuldade) Uso indevido de drogas Uso contínuo de uma droga por uma pessoa que não é dependente, apesar das consequências graves
18 DROGAS PSICOATIVAS Depressivos São drogas que diminuem a atividade do sistema nervoso central. Ex. tranquilizantes, barbituratos, inalantes & álcool etílico. O álcool e seus efeitos os efeitos variam de fala arrastada e até a morte, dependendo da concentração de álcool no sangue. O uso do álcool muitos veem a bebida como parte integrante da vida social, mas o álcool não afeta apenas a pessoa que bebe - pode causar acidentes e, quando uma mulher grávida bebe, pode provocar a síndrome alcoólica fetal.
19 DROGAS PSICOATIVAS... Depressivos Diferenças de gênero e idade nos distúrbios relacionados ao álcool Os homens são mais propensos a beber e a ter problemas em relação a bebida
20 DROGAS PSICOATIVAS Drogas ilícitas As drogas ilícitas - são aquelas que causam efeitos psicológicos significativos e são legalmente restritas ou proibidas em muitos países. Ecstasy Heroina Cocaína Outros Anfetaminas Maconha
21 DROGAS PSICOATIVAS... Drogas ilícitas Cannabis Cannabis (ex. maconha & haxixe) cria sensação de euforia, causa danos cognitivos e motores e, às vezes, alucinações Maconha: dois efeitos claros na memória - faz memória de curto prazo ficar mais vulnerável a interferências e interrompe a transferência de novas informações de curto prazo à memória de longo prazo. Opiáceos Ópio e seus derivados (opiáceos) São drogas que diminuem a sensação física e a capacidade de reagir a estímulos, enfraquecendo o sistema nervoso central
22 DROGAS PSICOATIVAS... Opiáceos O uso da heroína Assim como outros opiáceos, aumenta o sentimento de euforia e reduz a ansiedade, mas é altamente viciante. Receptores opioides O formato molecular dos opiáceos se assemelha ao do grupo de neurotransmissores denominado endorfina, que se ligam aos receptores opioides, gerando sensações de prazer, além de reduzir o desconforto. Desenvolvimento de drogas para ajudar com dependência de opiáceos. Dois tipos - agonista (se unem aos receptores opióides, mas menos prejudicial do que os opiáceos, por exemplo, metadona) e antagonista (bloqueiam os receptores, por exemplo, naltrexona)
23 DROGAS PSICOATIVAS Estimulantes São drogas que aumentam a agilidade e a estimulação geral. Anfetaminas (ex. rebite, bolinha e speed ) Estimulantes poderosos, mas pode deixar o usuário irritado e deprimido e podendo causar perigosos sintomas fisiológicos Cocaína Aumenta a energia e a autoconfiança mas seu uso é altamente viciante e pode produzir os mesmos sintomas anormais das anfetaminas Ecstasy Temm os efeitos estimulantes da anfetamina, juntamente com características eventuais que causam alucinação nas pessoas pode ter efeitos negativos duradouros sobre o cerebro e a saúde
24 FENÔMENOS PARANORMAIS A idéia de que as pessoas podem: adquirir informações de forma que não envolvam o estímulo dos órgãos dos sentidos conhecidos influenciarem os acontecimentos físicos por meios puramente mentais. Os fenômenos paranormais são o tema da parapsicologia ( ao lado ou além da psicologia) e incluem o seguinte: (percepção extrasensorial, telepatia, clarividencia, premonições e psicocinese (movimentação de objetos usando a mente)
25 FENÔMENOS PARANORMAIS Evidências experimentais O procedimento ganzfeld testa a comunicação telepática entre um participante que serve como receptor e outro que serve como emissor. O debate sobre as evidências O problema da replicação A crítica mais séria à parapsicologia é a falta de uma única demonstração confiável dos fenômenos paranormais que possa ser repetida por outros pesquisadores. Como alternativa, eles estão adotando a metanálise, uma técnica estatística que lida com os estudos acumulados de um fenômeno específico como uma grande e experiência única e cada estudo como uma única observação.
26 FENÔMENOS PARANORMAIS... O debate sobre as evidências Controles inadequados A segunda crítica principal à parapsicologia é que muitas, senão a maioria, das experiências têm controles e proteções inadequados. Novamente a meta-análise é utilizado para ver se há correlação entre estudos mal controlados e os resultados - não há tal correlação encontrada para o procedimento ganzfeld O problema dos estudos arquivados É mais provável ouvir falar de uma experiência bem sucedida do que muitos estudos arquivado. Há um consenso geral de que a significância total dos estudos ganzfeld não pode ser explicada, de forma razoável, pelo efeito dos estudos arquivados
27 FENÔMENOS PARANORMAIS... O debate sobre as evidências Evidências casuais Na opinião do público, as evidências para os fenômenos paranormais se originam principalmente de experiências pessoais e relatos. Do ponto de vista científico, essas evidências não são convincentes, pois apresentam os mesmos problemas que comprometem as evidências experimentais falta de replicação, controles inadequados e o problema dos estudos arquivados.
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