A dependência de álcool e outras drogas:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A dependência de álcool e outras drogas:"

Transcrição

1 A dependência de álcool e outras drogas: desafios na prevenção MARICELMA BREGOLA

2 Alguns Dados 200 milhões de pessoas quase 5% da população entre 15 e 64 anos usam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano. Cerca de 4% da população mundial entre 15 e 64 anos usa cannabis enquanto 1% usa estimulantes do grupo anfetamínico, nico, cocaína e opiáceos.

3 O uso de heroína é um grave problema em grande parte do planeta 75% dos países enfrentam problemas com o consumo da droga (UNODOC, 2008). 2 bilhões de pessoas consomem álcool. O uso indevido é contribue para a diminuição da saúde mundial, sendo responsável na América Latina por cerca de 16% dos anos de vida útil perdidos, índice 4 vezes maior do que a média m mundial.

4 Álcool e cigarro podem retardar o início da puberdade. No Brasil morrem cerca de 200mil pessoas por ano em consequência do uso do tabaco No Brasil 70% dos acidentes fatais de trânsito estão relacionados ao consumo de álcool e de outras drogas (DETRAN, 2007).

5 Droga tem origem na palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca, alguma coisa seca (SENAD,( p.7, 2008); na Grécia Antiga, a droga, denominada pharmakom, tinha duplo significado: remédio e veneno.

6 Conceito O mais comum para se referir a uma droga, é toda substância que provoca alterações psico-qu químicas no organismo, ou seja, alterações nos sentidos e no funcionamento do organismo (OMS, 1989). em vigor, pela OMS é: qualquer substância natural ou sintética tica que, administrada por qualquer via no organismo, afeta sua estrutura ou função.

7 Classificação 1 quanto à origem; 2 ao aspecto legal; 3 mecanismos de ação a e efeitos, e ainda; 4 quanto ao local de atuação no cérebro.

8 Quanto à origem Naturais - plantas psicoativas, matéria ria-prima usada diretamente como droga ou extraída e purificada. (maconha, cogumelos e trombeteira (ch( chá ), ópio - papoula do oriente, tabaco e folhas de coca). Semissintéticas ticas - resultado de reações químicas realizadas em laboratórios rios utilizando drogas naturais. cocaína, crack, tabaco (cigarro), heroína (ópio)( e álcool. Sintéticas ticas - produzidas unicamente em laboratório rio por manipulações químicas. LSD-25, ecstasy, os calmantes e os barbitúricos, ricos, ou remédios para dormir, ice e anfetaminas com finalidade terapêutica.

9 Quanto à legalidade Lícitas - produção, comércio e uso não são considerados crime. (tabaco, cafeína e álcool) Ilícitas - produção, comércio e uso são considerados crime, proibidas por leis específicas. lei n.º /06 (anexo 4). maconha, cocaína, crack, LSD, ecstasy, mescalina.

10 Quanto aos mecanismos de ação e efeitos Depressoras - redução e lentificação do funcionamento do SNC, diminuição do ritmo de ações a e funções orgânicas de modo geral, pessoas relaxadas, sonolência, dificuldade na aprendizagem e memória, depressão, agressividade, paranóia,

11 dificuldades de coordenação motora, problemas vasculares, digestivos. Algumas dessas substâncias são também m chamadas de sedativos ou hipnóticos.. Várias V delas são usadas com fins médicos, m como os benzodiazepínicos, nicos, os opiáceos, os indutores de sono e anestesia. Ex:álcool, benzodiazepínicos, nicos, opiáceos (morfina, codeína), inalantes.

12 Estimulantes acelera o funcionamento mental e modificam o comportamento. - agitação, excitação, insônia, inapetência e alterações de funções de raciocínio, emoções (id( idéias ias paranóides),visão e audição (alucinações), provoca estímulos intensos no sistema de recompensa cerebral, induzindo a estados de euforia.

13 As consequências nos sistemas orgânicos são danos no coração, artérias, rias, cérebro, c pulmões e sistema reprodutivo. A abstinência pode levar a irritabilidade, agressividade e grande compulsão pelo consumo ( fissura( fissura ou craving ). Ex: anfetamina, cocaína (crack)( cafeína, nicotina.

14 Alucinógenas ou perturbadoras - causam alterações no funcionamento cerebral. -fenômenos de alteração da percepção de sons, imagens, sensações táteis t teis e do senso de espaço o e tempo, a crises de pânico, delírios e alucinações. Esse conjunto de efeitos caracteriza um estado que os usuários conhecem como viagem.

15 Causam distorções qualitativas no funcionamento cerebral, delírios, alucinações, alteração do humor pensamento, e memória, surtos psicóticos em pessoas vulneráveis, veis, náuseas, n vômitos, boca seca,, hipertermia, dor abdominal, sudorese São chamadas de alucinógenas, psicodélicas ou psicodislépticas pticas e psicótico tico- miméticas. Ex: LSD-25, maconha, ecstasy, mescalina, cogumelos (psilocibe), anticolinérgicos rgicos, ayahuasca.

16 Quanto ao local de atuação no cérebroc Drogas ou mesmo estímulos ambientais reconhecidos pelo organismo como prazerosos, geram mudanças as no cérebro, c liberando substâncias químicas chamadas neurotransmissores a dopamina, responsável pela comunicação entre os neurônios e que aumenta a sensação do prazer.

17 As drogas agem sobre as estruturas do cérebro c principalmente nas áreas corticais do cérebro c e nas vias mesolímbicas. mbicas. Este sistema é chamado de Sistema de Recompensa Cerebral - querer repetir o ato para ter uma sensação de bem-estar, estar, para aliviar sensações ruins. Envolve com o Sistema Límbico (associado às s emoções) e os principais centros responsáveis pela memória (am( amígdala e hipocampo).

18 Tolerância/Sensibilização Necessita aumentar sucessivamente a dose para obter o efeito desejado. Isto é conhecido como tolerância, estado que leva o usuário a consumir quantidades cada vez maiores da mesma droga ou a recorrer a substâncias cada vez mais fortes para obter o mesmo efeito. - drogas depressoras como benzodiazepínicos, nicos, barbitúricos ricos e altas doses de álcool

19 O efeito inverso ao da tolerância ocorre um aumento do efeito depois de repetidas administrações. Esse processo é chamado de Sensibilização e ocorre comumente com drogas estimulantes, como cocaína e anfetamina, ou com doses baixas de álcool.

20 Abstinência Diminuição nos níveis n de dopamina causando uma sensação de desprazer intenso, que poderá desencadear um forte desejo (fissura( ou craving) de usar a droga. Síndrome de abstinência - conjunto de sintomas desagradáveis quando o usuário suspende total ou parcialmente o uso de uma droga consumida háh algum tempo.

21 Dependência Estado psíquico e ou físico f resultante da interação de um organismo vivo e uma droga, caracterizado por um conjunto de respostas comportamentais que incluem a compulsão a consumir a substância de forma continuada, com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos ou de evitar o desconforto que sua falta ocasiona.

22 A OMS, considera dependente, ao ser observados pelos menos três dos seguintes sinais: forte desejo ou cpto compulsivo para consumir a substância; dificuldades em controlar o cpto de consumir a substância em termos de início cio, término e níveis n de consumo;

23 estado de abstinência fisiológico, qdo o uso da substância cessou ou foi reduzido, como evidenciado por síndrome de abstinência característica da substância, ou o uso da mesma substância com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência; evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar ar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;

24 abandono progressivo de prazeres e interesses alternativos, em favor do uso da SPA., aumento da quantidade de tempo necessário para obter ou ingerir a substância ou para se recuperar de seus efeitos; persistência no uso da substância, a despeito da evidência de consequências manifestamente nocivas, tais como:

25 danos ao fígado, f por consumo excessivo de bebidas alcoólicas; licas; estados de humor depressivos decorrentes de períodos de consumo excessivos da substância; ou comprometimento do funcionamento cognitivo, relacionado à droga. Nesse caso, deve-se fazer esforço o para determinar se o usuário estava realmente (ou se poderia esperar que estivesse) consciente da natureza e extensão do dano.

26 Aspectos Biológicos A dependência física f é caracterizada pela presença a de sintomas físicos f extremamente desagradáveis que surgem quando o indivíduo duo interrompe ou diminui de forma abrupta o uso da droga, o que constitui na síndrome s de abstinência

27 Co-Dependência/Co Dependência/Co- Morbidade Quando um parente, ou pessoa próxima do dependente de drogas, tende a perpetuar (mesmo que inconscientemente) a dependência daquela pessoa e/ou retardar seu processo de recuperação.

28 Co-dependência -distúrbio de personalidade diagnosticado por meio de 5 sinais básicos: b Auto-estima se baseia na habilidade que demonstra em controlar sentimentos das outras pessoas diante de situações adversas; Supõe responsabilidade excessiva de satisfazer as necessidades das outras pessoas, aceitando deixar de lado as próprias; prias;

29 Envolvimentos com pessoas que apresentam distúrbios de personalidade; Ansiedade e distorções de limites sobre intimidades e separações; Ter persistido em relacionamentos com dependente de drogas, por pelo menos dois anos sem procurar ajuda.

30 Co-morbidade definida como a concomitância no mesmo indivíduo, duo, de transtornos físicos de saúde (doenças clínicas), psicológicos e sociais associados ao uso abusivo de drogas. O uso abusivo de aumenta o risco de surgimento ou agravamento de transtornos mentais.

31 Recaídas A tendência atual é considerar a recaída ou as recaídas como um processo e não como um fracasso. Faz parte do aprendizado cujo objetivo é atingir uma vida de melhor qualidade.

32 Prevenção de Recaída Conjunto de habilidades e modificações no estilo de vida da pessoa. Dizemos, de outro modo, que a prevenção de recaída é um programa de autocontrole e manutenção que visa à: 1. aquisição de habilidades para lidar com as situações de risco; 2. modificação do estilo de vida.

33 Usuários Experimentador Usuário ocasional Usuário habitual Usuário dependente

34 Fatores de risco Circunstâncias sociais, familiares ou características da pessoa que a tornam mais vulnerável vel a assumir cptos arriscados, entre eles, usar álcool e outras drogas: Uso abusivo de álcool e outras drogas pelos pais; Pais com transtornos psiquiátricos; Regras familiares rígidas r ou ausência de regras e limites (OMS, 1989; NIDA, 2002).

35 Fatores de proteção Equilibram as vulnerabilidades, reduzindo a chance de uma pessoa usar álcool e outras drogas: Pais que acompanham atividades dos filhos; Regras claras e negociadas; Envolvimento afetivo com os filhos (OMS, 1989; NIDA, 2002).

36 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS A questão é profunda, envolve lidar com valores de cidadania, éticos, enfim envolve a educação das pessoas. Deve-se lançar ar mão de todos os meios disponíveis e possíveis para conseguir resultados concretos. Significa dizer que é preciso associar diferentes áreas do conhecimento científico e diferentes segmentos da organização social.

37 Prevenção Pode ser classificada em três níveis: n Prevenção Universal Prevenção Seletiva Prevenção indicada

38 Prevenção Primária ria É o conjunto de ações a que procura evitar a ocorrência de novos casos de uso abusivo de psicotrópicos picos ou até mesmo um primeiro uso

39 Prevenção Secundária É o conjunto de ações a que procuram evitar a ocorrência de complicações para as pessoas que fazem uso ocasional de drogas e que apresentam um nível n relativamente baixo de problemas

40 Prevenção Terciária ria É o conjunto de ações a que, a partir de um problema existente, procura evitar prejuízos adicionais e/ou reintegrar na sociedade os indivíduos duos com problemas sérios. s Também busca melhorar a qualidade de vida dos usuários junto à família, ao trabalho e à comunidade de forma geral.

41 Redução de Danos Secundários ao Uso Indevido de Drogas As políticas de redução de danos reconhecem que as pessoas usam, e muitas delas continuarão usando drogas, independentemente das intervenções convencionais, que em geral apresentam baixa efetividade.

42 FORMAS DE PREVENIR Na família Na comunidade Na escola No trabalho Na mídiam Na saúde

43 Rede de Atenção Atenção básicab Urgência e emergência Serviços ambulatoriais especializados: CAPS SERVIÇOS HOSPITALARES

44 REDE COMPLEMENTAR OU DE SUPORTE SOCIAL Grupos de Mútua M Ajuda Comunidades Terapêuticas

45 Muito obrigada Fone:

46 Ansiolíticos Conhecidos por tranqüilizantes são medicamentos que atuam no sistema nervoso sobre a ansiedade e a tensão, trazendo ao indivíduo uma sensação de calma. A utilização dos ansiolíticos de forma indiscriminada e inadequada, traz prejuízos na aprendizagem e memória do indivíduo, e nas funções psicomotoras. Também a mistura de ansiolíticos benzodiazepínicos com bebida alcoólica, que pode levar o indivíduo a graves problemas médicos. O álcool, depressor do sistema nervoso central potencializa os efeitos dos ansiolíticos.

47 Anticolinérgicos Os naturais (saia branca, lírio, trombeta de anjo) ou sintéticos (medicamentos para Mal de Parkinson, cólicas estomacais ou intestinais, e em colírios para dilatar a pupila), em ambos os tipos os efeitos são os delírios e as alucinações. Os sintomas e sinais após O uso são pupilas dilatadas e sem reflexos, visão borrada, boca e narinas secas, dificuldade respiratória, taquicardia, diminuição da pressão sangüínea, e hipertermia. Utilizados a longo prazo, a pessoa fica em estado de desinteresse e desorientação, podendo ser explorada por outros, e ainda prejudicando o seu desempenho acadêmico ou ocupacional

48 Cocaína Substância capaz de estimular o sistema nervoso central, causando aceleração do pensamento, inquietação psicomotora, aumento do estado de alerta, inibição do apetite, perda do medo e sensação de poder. As sensações agradáveis duram curto período de tempo, e após seus efeitos, pode provocar depressão, necessitando de outras doses da droga para voltar a sensação agradável. A cocaína pode ser aspirada, injetada ou fumada (sob a forma de crack).

49 Cocaína Com uso contínuo complicações cardiovasculares, respiratórios, gastrointestinais, perda da capacidade sexual, a depressão, ansiedade, irritabilidade, agressividade, dificuldades de concentração, e paranóia. Na dependência, o indivíduo limita os seus cptos apenas para a busca e a utilização da droga.

50 Ecstasy Inicialmente utilizada como moderador de apetite, Hoje é extensamente usada em raves e casas noturnas. Os efeitos agudos são intensa hipertermia, (40 graus), taquicardia e elevação da pressão arterial, alucinações, aumento da atividade física e insônia. A longo prazo hepatopatias, cardiopatias, emagrecimento, transtornos psiquiátricos e lesão cerebral.

51 LSD Substância sintética, provoca grandes alterações mentais. Alucinações na área visual ou auditiva. Intensa euforia intercalada com sentimentos de tristeza, medo e persecutóriedade. Efeitos agudos, pupilas dilatadas, aumento da temperatura corporal e da pressão arterial, taquicardia, sudorese, perda de apetite, insônia, boca seca, tremores, alteração na percepção temporo-espacial e corporal, despersonalização, sinestesia (mistura de informações sensoriais, como ouvir uma cor, ver um som ). Os crônicos fadiga, tensão, transtornos psiquiátricos, flashbacks (sintomas psíquicos de uma experiência anterior, sem ter utilizado a droga ), ncapacidade de perceber e avaliar situações de risco.

52 Anfetaminas Estimulantes, provocando aumento da atividade cerebral, inibe a fadiga, a fome, não tem necessidade de sono, fala mais, etc. Efeitos agudos são euforia, aumento da vigilância e da atividade motora, melhora o desempenho atlético, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e da temperatura do corpo, podendo levar a convulsões. Com o uso prolongado perda de peso, hipertensão, agressividade, irritabilidade, sentimentos persecutórios, tremores, respiração rápida, desorganização do pensamento, e repetição compulsiva de atividades.

53 Esteróides anabolizantes Substitui a testosterona (hormônio masculino). São 2 tipos os efeitos: o anabólico (do crescimento muscular) e androgênico (desenvolve as características sexuais masculinas, crescimento de pelos, barba, voz grossa) Uso indevido por homens reduz esperma, impotência sexual, dificuldades ou dor ao urinar, calvície, e ginecomastia (crescimento das mamas). Em mulheres engrossa a voz, pêlos no corpo e face, perda de cabelo, diminui os seios. Em adolescentes interrompe o crescimento. Em adultos, câncer no fígado, problemas na coagulação do sangue, acne, colesterol, hipertensão, ataque cardíaco, agressividade, alteração do humor, distração, problemas de memória.

54 Maconha - - Cannabis sativa Planta que produz mais de 400 substâncias químicas, entre elas, o THC ( tetrahidrocanabidol), Efeitos agudos: despersonalização, desrealização, ilusões (visuais/auditivas) transitórias, excitação psicomotora, euforia, irritabilidade, aumento da sensibilidade aos estímulos sensoriais, maior percepção de cores, sons, texturas, paladar, apetite, boca seca, tosse, percepção do tempo mais lenta, aumento da capacidade de introspecção, de ser absorvido por sensações de conteúdo sensual, do desejo sexual, da auto confiança, sensação de relaxamento, flutuar, comprometimento da memória recente, da motricidade, conjuntivite, pupilas dilatadas, taquicardia, alteração da pressão arterial (hipotensão ortostática)

55 Maconha Efeitos Crônicos: comprometimento da imunidade, aumento de infecções bacterianas e virais carcinogênese, mutação Celular, hipertensão arterial, diminui a testosterona e a produção de esperma, desorganização do ciclo ovulatório. Uso na gravidez: hipóxia fetal, comprometimento do desenvolvimento fetal, baixo peso ao nascimento. Bronquite crônica, câncer pulmonar, faringite, sinusite. Uso na adolescência apresenta dificuldades sociais e Interacional, piora do desempenho escolar e desemprego na vida adulta.

56 Tabaco A planta Nicotiana tabacum, contém substâncias altamente tóxicas, a nicotina, terebentina, formol, amônia, naftalina, etc. Droga que causa tolerância e dependência. Os efeitos agudos do tabaco são leve taquicardia, hipertensão, aumento da respiração e da atividade motora, dificuldade de digestão, insônia, tontura e inibição do apetite. Os efeitos causados pelo seu uso contínuo são doenças cardíacas, bronquite crônica, enfisema pulmonar, derrame cerebral, úlcera digestiva, diversos tipos de câncer, diminuição da longevidade.

57 Álcool Drogas lícita o que facilita a aquisição e uso indiscriminado Pela população. Vista como um problema, quando utilizado de forma exacerbada. Os efeitos incluem duas fases: estimulante e depressora. Fase estimulante - a euforia, desinibição social e facilidade para falar em público. Fase depressora - falta de coordenação motora, sonolência e descontrole. Acentuado consumo do álcool, pode levar ao coma. Age diretamente no fígado, coração, vasos, e parede de estômago, e seu uso prolongado pode desencadear patologias em cada um deles.

58 Opiáceos Drogas derivadas do ópio, podendo ser naturais (como a morfina e a codeína) ou semi-sintéticos (heroína, alteração da morfina). São drogas sedativas, que induzem o sono, e analgésicas, utilizadas para tratamento médico. Alto poder de dependência. Efeitos agudos, a euforia, intensa sensação de prazer, distanciamento da realidade, chegando a sentimentos de mal-estar, irritabilidade, depressão, miose (contração da pupila), sonolência excessiva, inconsciência, bradicardia, depressão respiratória, convulsões, coma e morte. O uso prolongado dos opiáceos levam ao aumento da tolerância e conseqüente dependência, prisão de ventre crônica, problemas digestivos, dificuldades visuais e total distanciamento da realidade

59 Tratamento Complexo, e seu sucesso e efetividade estão intimamente ligados ao grau de motivação do indivíduo. Após avaliação do quadro, o tratamento mais indicado deve ser discutido com a equipe multidisciplinar, o dependente e sua família. Ambulatorial = CAPSad Cursos de Psicologia A internação é parte do tratamento, e deve ser utilizada para desintoxicação e quando o dependente apresenta sintomas de abstinência intensos, ou quadros psiquiátricos devido ao uso excessivo de drogas.

AULA 23 Drogas: produtos alucinógenos ou substância tóxicas que leva a dependência; Drogas psicoativas: entra na corrente sanguínea e atinge o SNC; Ação depressiva: diminui a atividade das células nervosas.

Leia mais

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência 1 - Forte desejo ou compulsão para usar a substância. 2 - Dificuldade em controlar o consumo da substância, em termos de início, término e quantidade.

Leia mais

Drogas de Abuso. Equipe de Biologia

Drogas de Abuso. Equipe de Biologia Drogas de Abuso Equipe de Biologia Drogas Qualquer substância capaz de alterar o funcionamento do organismo ilícitas lícitas Drogas de abuso Drogas utilizadas sem indicação médica, tendo por objetivo alterar

Leia mais

Drogas de abuso. Maxwell Santana

Drogas de abuso. Maxwell Santana Drogas de abuso Maxwell Santana Drogas de abuso Qualquer substância ou preparação, com pouco uso médico usada primariamente pelos seus efeitos gratificantes! Englobam substância psicoativas e psicotrópicas!

Leia mais

Projeto Diga Sim a Vida e Não as Drogas

Projeto Diga Sim a Vida e Não as Drogas Projeto Diga Sim a Vida e Não as Drogas PÚLBLICO ALVO: Toda a comunidade escolar e a sociedade local de modo geral. APRESENTAÇÃO: Todos concordam que a Escola tem um papel fundamental em nossa sociedade,

Leia mais

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Conceitos Básicos ObjeBvos DiscuBr os conceitos básicos de substâncias psicoabvas (SPA) Conhecer as

Leia mais

O que são drogas? Drogas Naturais Drogas Sintéticas Drogas Semi-sintéticas. Drogas. Prof. Thiago Lins do Nascimento. tiagolinsnasc@gmail.

O que são drogas? Drogas Naturais Drogas Sintéticas Drogas Semi-sintéticas. Drogas. Prof. Thiago Lins do Nascimento. tiagolinsnasc@gmail. Drogas Prof. Thiago Lins do Nascimento tiagolinsnasc@gmail.com 2014 1 / 41 Sumário O que são drogas? 1 O que são drogas? O que são drogas? 2 Maconha Nicotina 3 Ecstasy Anfetaminas 4 Cocaína Crack Krokodil

Leia mais

DROGAS DE ABUSO. Carlos Eduardo Biólogo Neuropsicólogo Mestre-Farmacologia UFC

DROGAS DE ABUSO. Carlos Eduardo Biólogo Neuropsicólogo Mestre-Farmacologia UFC DROGAS DE ABUSO Carlos Eduardo Biólogo Neuropsicólogo Mestre-Farmacologia UFC DROGAS DE ABUSO Substância Psicoativa qualquer substância química que, quando ingerida, modifica uma ou várias funções do SNC,

Leia mais

ANESTESIA NO PACIENTE SOB EFEITO DE DROGAS SINTÉTICAS. ECSTASY

ANESTESIA NO PACIENTE SOB EFEITO DE DROGAS SINTÉTICAS. ECSTASY ANESTESIA NO PACIENTE SOB EFEITO DE DROGAS SINTÉTICAS. ECSTASY Oscar César Pires 29/04/12 14h:40-15h:00 Diretor Departamento Científico SBA / Responsável pelo CET do HMSJC SP Doutor em Anestesiologia/

Leia mais

Neste texto você vai estudar:

Neste texto você vai estudar: Prevenção ao uso de drogas Texto 1 - Aspectos gerais relacionados ao uso de drogas Apresentação: Neste texto apresentamos questões gerais que envolvem o uso de drogas com o objetivo de proporcionar ao

Leia mais

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Atividade física e prevenção às drogas.

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Atividade física e prevenção às drogas. Conteúdo: Atividade física e prevenção às drogas. Habilidades: Perceber a alienação das drogas e alcoolismo como destruidores da convivência e dignidade humana. Drogas O que são drogas? São substâncias,

Leia mais

A adolescência e o fenômeno da drogadição. Prof. Marco Aurélio de Patrício Ribeiro marcoaurélio@7setembro.com.br Cel. 9998.6560

A adolescência e o fenômeno da drogadição. Prof. Marco Aurélio de Patrício Ribeiro marcoaurélio@7setembro.com.br Cel. 9998.6560 A adolescência e o fenômeno da drogadição. Prof. Marco Aurélio de Patrício Ribeiro marcoaurélio@7setembro.com.br Cel. 9998.6560 A Sociedade muda (acentuando o problema das drogas nos últimos 30 anos) Ao

Leia mais

Breve Histórico do Uso da Maconha no Brasil

Breve Histórico do Uso da Maconha no Brasil O que é maconha? Maconha é o nome popular de uma planta chamada Cannabis Sativa, que tem sido usada há séculos por diferentes culturas, e em diferentes momentos da História, com fins médicos e industriais.

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE. Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE. Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS 9º ANO As Docentes Responsáveis: 1º Periodo Unidade

Leia mais

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Es>mulantes do SNC Obje>vos Conhecer as formas de apresentação e de uso Compreender o mecanismo de

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

Drogas A prevenção como medida de proteção. Professor Maurino Prim

Drogas A prevenção como medida de proteção. Professor Maurino Prim Drogas A prevenção como medida de proteção. Professor Maurino Prim Introdução. O abuso de drogas é considerado, atualmente, um dos maiores problemas da nossa sociedade. A situação vem se agravando cada

Leia mais

EFEITO DAS DROGAS NO CORAÇÃO

EFEITO DAS DROGAS NO CORAÇÃO EFEITO DAS DROGAS NO CORAÇÃO Dra. Ana Paula Cabral Ramidan 2º CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES MULTIPLICADORES EM PREVENÇÃO ÀS DROGAS CORAÇÃO FONTE: http://www.google.com/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/-hrgazxrptx4/tu8antmk2ai/aaaaaaaake0/mkgmvoud1fa/s1600/coracao.jpg&imgrefurl=http://toinhoffilho.blogspot.com/2011/12/cienciasvale-apensa-saber-coracao-uma.html&usg=

Leia mais

Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Carmen Lúcia de A. santos

Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Carmen Lúcia de A. santos Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Carmen Lúcia de A. santos 2011 Nosologia e Psicopatologia "Psico-pato-logia" "psychê" = "psíquico", "alma" "pathos" = "sofrimento, "patológico" "logos" "lógica",

Leia mais

Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença?

Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença? Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença? Ansiedade = falta de confiança na vida No senso comum, ansiedade é igual a aflição, angústia, nervosismo, perturbação

Leia mais

III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO

III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO IVANA MAGALY LIMA ALENCAR CARVALHEIRA Psicóloga Clínica Hospitalar Neuropsicóloga - CRP 02/8461 Setembro/2010

Leia mais

DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS. Vulnerabilidades, riscos e formas de prevenção

DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS. Vulnerabilidades, riscos e formas de prevenção DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS Vulnerabilidades, riscos e formas de prevenção DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS DROGAS qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas

Leia mais

Organização de serviços. Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp

Organização de serviços. Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp Organização de serviços Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp Declaração Declaro não receber nenhum financiamento público ou particular Qual a

Leia mais

Conteúdos Atividades de revisão da 2ª avaliação do 4º bimestre - Ciências da Natureza

Conteúdos Atividades de revisão da 2ª avaliação do 4º bimestre - Ciências da Natureza Conteúdos Atividades de revisão da 2ª avaliação do 4º bimestre - Ciências da Natureza Conteúdos 2ª Avaliação do 4º bimestre Área de Ciências da Natureza Habilidades Revisar os conteúdos da Área de Ciências

Leia mais

Universidade de Aveiro. Catarina Calado. Outubro de 2012

Universidade de Aveiro. Catarina Calado. Outubro de 2012 Universidade de Aveiro Catarina Calado Outubro de 2012 FESTAS ACADÉMICAS Comportamentos de Risco Contribuem para a integração dos jovens na vida académica Geram danos para a saúde a curto, médio e longo

Leia mais

Planificação Anual. Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015

Planificação Anual. Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Planificação Anual Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Competências Aprendizagens Atividades/Estratégias Avaliação o Relacionar alimento

Leia mais

Benzodiazepínicos, hipnóticos e opióides

Benzodiazepínicos, hipnóticos e opióides Benzodiazepínicos, hipnóticos e opióides Alessandro Alves O amor não é aquilo que te deixa feliz, calmo e tranquilo. O nome disso é Rivotril. Frase atribuída a James Brown Benzodiazepínicos Estão entre

Leia mais

COMORBIDADES CLÍNICAS EM PACIENTES COM TRANSTORNOS NO USO DE DROGAS

COMORBIDADES CLÍNICAS EM PACIENTES COM TRANSTORNOS NO USO DE DROGAS COMORBIDADES CLÍNICAS EM PACIENTES COM TRANSTORNOS NO USO DE DROGAS O que são drogas? São substâncias naturais ou sintéticas, produzidas ou modificadas, com usos diversos, algumas delas com efeitos entorpecentes

Leia mais

Transtornos relacionados ao uso de substâncias

Transtornos relacionados ao uso de substâncias Transtornos relacionados ao uso de substâncias ARTHUR GUERRA DE ANDRADE Professor Associado do Departamento de Psiquiatria, Faculdade de Medicina USP Professor Titular de Psiquiatria e Psicologia Médica,

Leia mais

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Cartilha Informativa sobre Drogas (Publicação em fascículos nas edições 557, 558, 559, 560, 561, 562, 563 e 564 da Revista A

Leia mais

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico DEFINIÇÃO Comprometimento súbito da função cerebral causada por alterações histopatológicas em um ou mais vasos sanguíneos. É o rápido

Leia mais

Aspectos da Consciência

Aspectos da Consciência Consciência Aspectos da Consciência Consciência Muitos livros definem a consciência como a percepção atual do indivíduo em relação a estímulos externos e internos isto é, de eventos do ambiente e de sensações

Leia mais

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16 DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo,

Leia mais

DROGAS DE ABUSO. Profa. Dra. Eline Matheus

DROGAS DE ABUSO. Profa. Dra. Eline Matheus DROGAS DE ABUSO DROGAS QUE ATUAM NO SNC ESTIMULANTES DEPRESSORES DROGAS ESTIMULANTES COCAÍNA (CRACK & OXI) ANFETAMÍNICOS EFEDRINA ALUCINÓGENOS ANABOLIZANTES COCAÍNA Corte cerebral pós-mortem de um adicto

Leia mais

Dependência Química. Informação é grande aliada dos amigos e familiares.

Dependência Química. Informação é grande aliada dos amigos e familiares. Dependência Química Informação é grande aliada dos amigos e familiares. O QUE É DROGA-DEPENDÊNCIA? Droga-dependência é um transtorno psiquiátrico que se caracteriza pelo uso impulsivo e descontrolado de

Leia mais

Cessação e Tratamento do Tabagismo Mitos e Verdades. Silvia M. Cury Ismael Mônica Andreis

Cessação e Tratamento do Tabagismo Mitos e Verdades. Silvia M. Cury Ismael Mônica Andreis Cessação e Tratamento do Tabagismo Mitos e Verdades Silvia M. Cury Ismael Mônica Andreis Cigarro é droga? Verdade! Cigarro é uma droga poderosa, apesar de ser um produto lícito. O potencial de abuso da

Leia mais

INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS

INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro Grupamento de Socorro de Emergência Seção de Desastres INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS Edna Maria de Queiroz Capitão Médica CBMERJ Médica HUAP / UFF

Leia mais

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje.

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO- Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. Profa. Dra. Valéria Batista O que é vida saudável? O que é vida saudável? Saúde é o estado de complexo bem-estar físico,

Leia mais

DROGAS LÌCITAS E ILÌCITAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÒPICAS. Drogas Lícitas e Ilícitas Substancias Psicotrópicas

DROGAS LÌCITAS E ILÌCITAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÒPICAS. Drogas Lícitas e Ilícitas Substancias Psicotrópicas DROGAS LÌCITAS E ILÌCITAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÒPICAS Drogas Lícitas e Ilícitas Substancias Psicotrópicas SUBSTÂNCIAS PSICOTRÒPICAS São substancias psicoativas que agem no Sistema Nervoso Central. Produz

Leia mais

Ações Integradas na Prevenção do Uso de Drogas e Violência. J. M. Bertolote Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

Ações Integradas na Prevenção do Uso de Drogas e Violência. J. M. Bertolote Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Ações Integradas na Prevenção do Uso de Drogas e Violência J. M. Bertolote Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Saúde precária Abandono escolar Exploração sexual Trabalho infantil Inexistência de projeto

Leia mais

Esta categoria global inclui as variedades comuns de esquizofrenia, juntamente com

Esta categoria global inclui as variedades comuns de esquizofrenia, juntamente com F20.0 Esquizofrenia Esta categoria global inclui as variedades comuns de esquizofrenia, juntamente com algumas variedades menos comuns e transtornos intimamente relacionados. F20.0 F20.3 Critérios gerais

Leia mais

Saúde Mental do Trabalhador. Grazieli Barbier Barros Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Pública e da família.

Saúde Mental do Trabalhador. Grazieli Barbier Barros Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Pública e da família. Saúde Mental do Trabalhador Grazieli Barbier Barros Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Pública e da família. Definição Para a OMS: Saúde é um estado de completo bem-estar físico mental e social,

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL E DROGADIÇÃO

SERVIÇO SOCIAL E DROGADIÇÃO SERVIÇO SOCIAL E DROGADIÇÃO Matheus de Oliveira Ribeiro Serviço Social Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Stephanie Suellen Santos da Silva Serviço Social Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS

Leia mais

Prevenção em saúde mental

Prevenção em saúde mental Prevenção em saúde mental Treinar lideranças comunitárias e equipes de saúde para prevenir, identificar e encaminhar problemas relacionados à saúde mental. Essa é a característica principal do projeto

Leia mais

Cocaína. COCAÍNA Histórico. Cocaína. Cocaína. Cocaína

Cocaína. COCAÍNA Histórico. Cocaína. Cocaína. Cocaína COCAÍNA Histórico Erytroxylum coca - Populações pré- incaicas já utilizavam mascamento das folhas em cerimônias religiosas (coqueio). - Século passado emprego de cigarros de coca no tratamento da asma

Leia mais

DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO

DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO E- BOOK GRATUITO Olá amigo (a), A depressão é um tema bem complexo, mas que vêm sendo melhor esclarecido à cada dia sobre seu tratamento e alívio. Quase todos os dias novas

Leia mais

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS PREVENÇÃO DAS DOENÇAS MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS design ASCOM-PMMC PREVENIR É PRECISO DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS No

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO no campo do álcool, tabaco e outras drogas - ATOD Geraldo Mendes de Campos ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO no campo do álcool, tabaco e outras drogas - ATOD OBJETIVOS: - impedir ou retardar

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria Diretrizes Assistenciais Medicina Psicossomática e Psiquiatria Versão eletrônica atualizada em fev/2012 TRATAMENTO DE TABAGISMO Indicação: Pacientes tabagistas atendidos na SBIBAE Contraindicação: Não

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015 PROCESSOS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS Trocas nutricionais entre o organismo e o meio: nos animais. 1. Compreender a importância de uma alimentação equilibrada e segura 1.1. Apresentar um conceito de

Leia mais

REDE NACIONAL DE ADOLESCENTES E JOVENS VIVENDO COM HIV/AIDS

REDE NACIONAL DE ADOLESCENTES E JOVENS VIVENDO COM HIV/AIDS REDE NACIONAL DE ADOLESCENTES E JOVENS VIVENDO COM HIV/AIDS Manuela Estolano Coordenadora Nacional Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids REDE NACIONAL DE ADOLESCENTES E JOVENS VIVENDO

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO Período Nº semanas Nº de aulas Previstas 1º 13 37 2º 10 32 3º 9 27 TOTAL 96 Domínios Subdomínios

Leia mais

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana Enquadramento A alimentação garante a sobrevivência do ser humano Representa uma fonte de

Leia mais

INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C)

INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C) INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C) NOME: DATA: Faça um círculo na resposta de cada item que melhor descreva seu paciente nos últimos 7 dias. 1. Insônia Inicial: 0 Nunca

Leia mais

Stress. Saúde Mental. ão.

Stress. Saúde Mental. ão. Saúde Mental Stress Se dura o tempo necessário para proteger o organismo de uma situação de risco, é saudável. Quando passa dias e dias sem controle, vira doença. O Stress, além de ser ele próprio e a

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

22ª JORNADA DA AMINT NOVEMBRO/2008 DEPRESSÃO E TRABALHO. MARIA CRISTINA PALHARES MACHADO PSIQUIATRA MÉDICA DO TRABALHO mcris1989@hotmail.

22ª JORNADA DA AMINT NOVEMBRO/2008 DEPRESSÃO E TRABALHO. MARIA CRISTINA PALHARES MACHADO PSIQUIATRA MÉDICA DO TRABALHO mcris1989@hotmail. 22ª JORNADA DA AMINT NOVEMBRO/2008 DEPRESSÃO E TRABALHO MARIA CRISTINA PALHARES MACHADO PSIQUIATRA MÉDICA DO TRABALHO mcris1989@hotmail.com DEPRESSÃO 1. Afeta pelo menos 12% das mulheres e 8% dos homens

Leia mais

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA - UNICAMP

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA - UNICAMP Prezado aluno, Estes exercícios fazem parte de uma compilação de vários testes e provas que foram utilizadas no passado e formam uma base sólida para estudo. Tente resolvê-los sozinho, ao invés de simplesmente

Leia mais

Neurose Ansiosa. Neurose Ansiosa. Psicopatologia Geral e Especial. Carlos Mota Cardoso

Neurose Ansiosa. Neurose Ansiosa. Psicopatologia Geral e Especial. Carlos Mota Cardoso Neurose Ansiosa 1 Angústia A angústia surge ante qualquer eventual ameaça à identidade e ao EU. Pode emergir em diversas circunstâncias, desde a mais estrita normalidade à franca psicopatologia. A angústia

Leia mais

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE 01 CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE A obesidade é uma doença crónica que se caracteriza pelo excesso de gordura corporal e que atinge homens, mulheres e crianças de todas as etnias e idades. A sua prevalência

Leia mais

RISCOS E VULNERABILIDADES NA ADOLESCÊNCIA PARA O USO DE DROGAS. PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO

RISCOS E VULNERABILIDADES NA ADOLESCÊNCIA PARA O USO DE DROGAS. PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO RISCOS E VULNERABILIDADES NA ADOLESCÊNCIA PARA O USO DE DROGAS. PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO Renata Juliana Pereira de Moraes Trindade Crislene Kelly Guedes Lopes Luiza Jamila Silva da Costa Maria

Leia mais

O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA

O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA Ministério da Saúde - MS Instituto Nacional de Câncer - INCA Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores

Leia mais

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente GRIPE X RESFRIADO GRIPE e RESFRIADO são as mesmas coisas? Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus Influenza (tipos A,B e C) e o resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado

Leia mais

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?»

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?» DEPRESSÃO Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» Em determinados momentos da nossa vida é normal experienciar sentimentos de «grande tristeza». Para a maioria das pessoas, tais sentimentos surgem

Leia mais

Contexto. 74,3% dos usuários de drogas ilícitas estão empregados.

Contexto. 74,3% dos usuários de drogas ilícitas estão empregados. Contexto 74,3% dos usuários de drogas ilícitas estão empregados. Empregados sob efeito de droga utilizam, em média, 67% da capacidade de trabalho, tem o triplo de probabilidade de chegar atrasado ou faltar

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Perturbadores do SNC ObjeDvos Conhecer as formas de apresentação e de uso Compreender o mecanismo de

Leia mais

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE WHOQOL-120 HIV AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Genebra Versão em Português 1 Departamento de Saúde Mental e Dependência Química Organização Mundial da Saúde CH-1211 Genebra

Leia mais

DISTÚRBIOS ALIMENTARES

DISTÚRBIOS ALIMENTARES DISTÚRBIOS ALIMENTARES Adolescência Período da vida entre a infância e a idade adulta. Fase decisiva na vida do ser humano. Fase de experiências, mudanças físicas, psicológicas e emocionais, que são avaliadas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

SENADO FEDERAL DIGA NÃO ÀS DROGAS SENADOR CLÉSIO ANDRADE

SENADO FEDERAL DIGA NÃO ÀS DROGAS SENADOR CLÉSIO ANDRADE SENADO FEDERAL DIGA NÃO ÀS DROGAS SENADOR CLÉSIO ANDRADE Diga não às drogas apresentação A droga oferece um único caminho: começa pela busca do prazer e da euforia e acaba no inferno para manter o vício.

Leia mais

Neurociência e Saúde Mental

Neurociência e Saúde Mental 1 DICAS PARA MELHORAR O SONO Dormir bem pode fazer toda a diferença para ir bem em uma prova, ser mais criativo no trabalho e manter uma boa memória. O sono é essencial para manter uma rotina saudável,

Leia mais

PRINCÍPIOS PIOS DO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

PRINCÍPIOS PIOS DO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA PRINCÍPIOS PIOS DO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA UM GUIA BASEADO EM PESQUISAS National Institute on Drug Abuse Três décadas de investigação científica e prática clínica produziram como resultado uma

Leia mais

Alimentação Saudável

Alimentação Saudável ANO LECTIVO 2010/2011 Alimentação Saudável Turma: 8º A Elaborado por: Adriana nº1, Carolina Pereira nº8 e Cátia nº10 Disciplina: Área de Projecto e Formação Cívica Professores: Eurico Caetano e Helena

Leia mais

OS PRINCIPAIS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A PERMANÊNCIA DE DEPENDENTES QUÍMICOS EM TRATAMENTO

OS PRINCIPAIS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A PERMANÊNCIA DE DEPENDENTES QUÍMICOS EM TRATAMENTO OS PRINCIPAIS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A PERMANÊNCIA DE DEPENDENTES QUÍMICOS EM TRATAMENTO Dário Fernando Treméa Kubiak 1 Jesus N. Durgant Alves 2 Mara Regina Nieckel da Costa 3 RESUMO Este artigo objetiva

Leia mais

Sistema neuro-hormonal

Sistema neuro-hormonal Sistema neuro-hormonal O que é o sistema neuro-hormonal? Qualquer alteração no exterior ou no interior do corpo corresponde a um Estímulo que provoca uma resposta do sistema neurohormonal. Como funciona

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

Hipotireoidismo. O que é Tireóide?

Hipotireoidismo. O que é Tireóide? Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Hipotireoidismo O que é Tireóide? É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, bem abaixo

Leia mais

O uso de substâncias psicoativas (SPA) lícitas. nenhum controle sobre publicidade, preço e

O uso de substâncias psicoativas (SPA) lícitas. nenhum controle sobre publicidade, preço e CRACK DIMENSÃO 2 A política do MS é tímida e equivocada. Os CAPS AD são poucos e ineficientes. Os serviços comunitários, geralmente religiosos, são muitos, são precários, carecem de base científica e beneficiam

Leia mais

Sexualidade Humana. Mensagem Importante. O sexo é uma necessidade humana básica, essencial para uma vida equilibrada e satisfatória.

Sexualidade Humana. Mensagem Importante. O sexo é uma necessidade humana básica, essencial para uma vida equilibrada e satisfatória. Como Superar a Disfunção Erétil (DE) e a Ejaculação Precoce (EP). Maximen Urologia Especializada O sexo é uma necessidade humana básica, essencial para uma vida equilibrada e satisfatória. Mensagem Importante

Leia mais

Consumo problemático de álcool Resumo de diretriz NHG M10 (maio 2005)

Consumo problemático de álcool Resumo de diretriz NHG M10 (maio 2005) Consumo problemático de álcool Resumo de diretriz NHG M10 (maio 2005) Meerkerk GJ, Aarns T, Dijkstra RH, Weisscher PJ, Njoo K, Boomsma LJ traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014

Leia mais

Drogas Lícitas e Ilícitas

Drogas Lícitas e Ilícitas Drogas Lícitas e Ilícitas que interferem no ato de dirigir Associação Brasileira de Medicina de Tráfego Conceituação de drogas psicoativas Tenha efeito direto no sistema nervoso central e/ou periférico

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador JARBAS VASCONCELOS I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador JARBAS VASCONCELOS I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 187, de 2009, do Senador Sérgio Zambiasi, que altera o art. 33 da Lei nº

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

C. E. Herbert de Souza

C. E. Herbert de Souza C. E. Herbert de Souza Feira de Ciências 2015 Efeitos do álcool no sangue Bolsista: André Luiz Aurélio Efeitos do álcool no sangue Objetivo Alertar que o álcool é prejudicial à saúde, até quando é ingerido

Leia mais

ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano. Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Cristina Belotto da Silva

ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano. Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Cristina Belotto da Silva ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas Cristina Belotto da Silva Tainara Claudio Maciel O abuso e a dependência de álcool e

Leia mais

Sistema Endócrino É UM SISTEMA SOFISTICADO E SENSÍVEL FORMADO POR VÁRIOS ÓRGÃOS OU

Sistema Endócrino É UM SISTEMA SOFISTICADO E SENSÍVEL FORMADO POR VÁRIOS ÓRGÃOS OU SISTEMA ENDRÓCRINO Sistema Endócrino É UM SISTEMA SOFISTICADO E SENSÍVEL FORMADO POR VÁRIOS ÓRGÃOS OU GLÂNDULAS DIFERENTES QUE SECRETAM HORMÔNIOS. OS HORMÔNIOS SÃO MENSAGEIROS QUÍMICOS,GERALMENTE TRANSPORTADOS

Leia mais

DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE DROGAS: notas internacionais

DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE DROGAS: notas internacionais O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. (UNODC, na sigla em inglês) estima que, em 2009, entre 172 milhões e 250 milhões de pessoas que usaram drogas ilícitas; dentre estas, entre 18 milhões

Leia mais