INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE (FDC), NO III PARLAMENTO INFANTIL NACIONAL

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1 INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE (FDC), NO III PARLAMENTO INFANTIL NACIONAL Sra. Presidente da Assembleia da República, Excelência Sra. Ministra da Mulher e da Acção Social, Excelência Sra. Governadora da Cidade de Maputo, Excelência Sr. Representante do UNICEF Sr. Presidente do Parlamento Infantil Distintos Membros do Governo Dignissimos Deputados Carissimas Crianças, Em Moçambique, o compromisso do Estado em relação ao bem-estar das suas crianças, que correspondem a cerca de 50% da população, está evidente na ractificação pelo país, da Convenção dos Direitos da Criança, assim como da Carta Africana dos Direitos e Bem-estar da Criança, e na aprovação das Leis de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança, Organização Tutelar de Menores e Tráfico de Pessoas, particularmente Mulheres e Crianças. Estes instrumentos, em particular a legislação nacional aprovada pelo Estado Moçambicano e que contou com uma forte participação da Sociedade Civil, constituiu um passo significativo na criação de um ambiente mais favorável para a protecção da criança no país. No entanto, a aprovação deste pacote legislativo ocorrido em 2008, não está ainda, a ser efectivamente seguida por uma implementação que garanta uma resposta adequada aos inúmeros casos de violação dos direitos da criança que tem ocorrido de forma persistente e preocupante na nossa sociedade. Com efeito, para garantir uma melhor implementação 1

2 deste pacote legislativo, são necessários programas mais específicos e massificadores que possam envolver todos os segmentos da sociedade, incluindo as próprias crianças. Ciente desta realidade, as Organizações da Sociedade Civil trabalhando em todo o país e organizadas a volta de uma Rede de organizações nacionais e internacionais, incluindo organizações da familia das Nações Unidas, denominada ROSC Forum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança coordenada pela Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), tem promovido acções que visam contribuir para uma melhor implementação da legislação sobre os direitos da criança no país. O ROSC é uma plataforma que junta organizações que na sua maioria, implementam programas a favor do bem-estar da criança no país, e tem realizado acções de monitoria e advocacia de políticas sociais e demais legislação nacional e internacional sobre a criança, para além de providenciar capacidade técnica às organizações membros e produzir informação de referência sobre os direitos da criança. Neste sentido, produzimos anualmente uma análise do Orçamento do Estado, a nível central e provincial, o que tem demonstrado discrepâncias na alocação de recursos aos sectores com maior impacto no bem-estar da criança. É nossa intenção que gradualmente acções correctivas possam ser tomadas, de modo a aperfeiçoar as práticas orçamentais e assim corresponder ao princípio da criança em primeiro lugar. Em Abril último, o ROSC realizou um seminário de Advocacia e Implementação de Políticas sobre os Direitos da Criança em Moçambique, em que juntou diversos actores com o objectivo de discutir os vários constrangimentos que o país enfrenta para o cumprimento das políticas relacionadas com os direitos da criança, incluindo as recomendações das Nações Unidas sobre o último Relatório Periódico do Governo sobre a implementação dos Direitos da Criança no país. Uma das principais constatações deste encontro, foi o reconhecimento do fraco ou mesmo ausente papel das Universidades na divulgação e implementação da legislação sobre a criança, sendo elas instituições que por excelência formam os quadros que futuramente, devem fazer implementar as leis que protegem as crianças contra actos que violem os seus direitos. Especificamente, estamos a falar de actos de violência fisica e psicológica que tem ocorrido na família, no bairro, na escola e em outros locais onde a criança se encontra. Esta realidade é, infelizmente, tão evidente na 2

3 nossa sociedade, onde as crianças vivem e crescem num ambiente de medo e insegurança. Elas próprias são sujeitas desta triste realidade, e estando a participar deste importante momento que é o Parlamento Infantil, podem testemunhar na primeira pessoa o que estamos aqui a dizer. Esta violência física e psicológica, atinge contornos mais preocupantes quando ela é realizada como norma, costume ou prática social normalmente aceite pela comunidade. O casamento prematuro é um triste exemplo, onde milhares de raparigas são forçadas a casar precocemente comprometendo definitivamente para toda a vida, o seu desenvolvimento físico, mental e emocional, com o agravante de nunca mais terem a oportunidade de receberem uma educação formal que as possa tornar efectivamente, cidadãs livres para contribuirem para a sociedade onde vivem. Portanto, o casamento prematuro fica associado a redução do acesso a educação por parte da rapariga, afecta a sua saúde porque biologicamente o seu organismo não está preparado para ser mãe, e tem grande influência na mortalidade materna e infantil. O casamento prematuro afecta ainda o direito da rapariga de fazer opções sobre a sua própria vida e a leva ao isolamento por parte da sociedade. Por isso, são vários os direitos destas raparigas que são ao mesmo tempo violados com a prática do casamento prematuro. As estatísticas nacionais sobre o casamento prematuro ou infantil são alarmantes. Dados recentes revelam que 16% das raparigas entre os 20 e os 24 anos casaram-se antes de completarem 15 anos, e 52% antes dos 18 anos. As meninas nas zonas rurais são mais propensas a casar-se antes dos 15 anos do que as das áreas urbanas. Em Moçambique, é ilegal o casamento antes dos 16 anos, e a gravidez e o parto na adolescência estão associados a deficientes resultados de saúde e nutricionais tanto da mãe como de seus filhos (UNICEF, 2011). 1 O trabalho infantil é outro tipo de violência contra a criança que nos preocupa e deve merecer maior atenção da nossa parte. Imagens recentemente divulgadas, evidenciam um crescente aumento do trabalho infantil, em especial nas zonas de garimpo no interior de províncias como Manica, Zambézia e Cabo Delgado. 1 UNICEF (2011), Pobreza Infantil e Disparidades em Moçambique 2010, Maputo, Moçambique. 3

4 A Lei de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança, a semelhança do plasmado na Convenção dos Direitos da Criança e na Carta Africana dos Direitos e Bem-estar da Criança, enfatizam esta questão da violência física e psicológica como um atentado contra a sobrevivência e bem-estar da criança. Enfatizam igualmente a questão da participação como um dos princípios fundamentais da promoção e realização dos direitos da criança. Uma das formas de efectivar a participação da criança nos assuntos que são do seu interesse é a realização deste Parlamento Infantil, um direito de participação da criança em que elas têm a oportunidade de exercer o seu direito à participação e à opinião, cultivar a unidade nacional, exercer o direito democrático de eleger e ser eleito, sensibilizar as instituições do Estado (Governo, Órgãos de Administração da Justiça, Parlamento e outros), a Sociedade Civil e a Comunidade Internacional para a realização dos seus direitos consagrados. Para as organizações da sociedade civil comprometidas com o bem-estar das crianças, assim como para o ROSC, a realização do Parlamento Infantil é de extrema importância porque amplia a voz das nossas crianças para poderem expressar na primeira pessoa, os seus sentimentos, as aflições do seu quotidiano e os seus anseios para o futuro. Caríssimas Crianças, Estamos aqui para escutar, e escutar atentamente. Reconhecemos desde já que a nossa intervenção não tem sido muito centrada e vigorosa para criar consensos à volta de mudança de concepções, de normas assumidas e práticas nocivas ao vosso desenvolvimento e bem-estar emocional e psicológico. Nós temos vindo a trabalhar intensamente com os pais, com as várias lideranças na comunidade, com a vasta rede de organizações e confissões religiosas, com os professores, que muitas vezes aliciam as meninas para oferecer o vosso corpo em troca de notas, com os polícias que tem de estar atentos e agir com contundência sempre que os vossos direitos estejam ameaçados. A criança não é mercadoria, por isso não deve ser traficada. A criança não é objecto, por isso não deve ser abusada. Por isso, reafirmamos o nosso compromisso de melhorar e ampliar a nossa intervenção, envolvendo cada vez mais as organizaçõs da nossa rede, mobilizando todos os segmentos da sociedade para uma maior sensibilidade e respeito escrupuloso para convosco, as crianças 4

5 do nosso país. Em particular, vamos lutar para que cresçam sem medo, em casa e na escola. Vamos lutar para que possam exprimir-se livre e espontâneamente. Reafirmamos o compromisso de que vocês cresçam como flores que nunca murcham, como carinhosamente o Papá Samora sempre vos tratou. Maputo, 2 de Agosto de 2011 Graça Machel Presidente da FDC 5

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