Capítulo 17. Execução da Pesquisa
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- Laura Freire Andrade
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1 Castr AA. Execuçã da pesquisa Castr AA. Planejament da Pesquisa. Sã Paul: AAC; Capítul 17 Execuçã da Pesquisa Aldemar Arauj Castr É prcess utilizad durante a realizaçã da pesquisa para bter s dads prevists n planejament que fram dcumentads n prjet de pesquisa. A execuçã da pesquisa é a segunda das três et apas da pesquisa (planejament - execuçã - divulgaçã). A principal razã para fazer a execuçã da pesquisa é bter s dads prevists. Nada mais, nada mens d que executar aquil que fi planejad e encntra-se dcumentad n prjet de pesquisa. Quaisquer desvis d prjet devem ser cmunicads frmalmente a cmitê de ética em pesquisa e justificad a razã para tal desvi. O rigr científic é decisiv para êxit desta etapa. Nenhuma pesquisa deve iniciar a etapa de execuçã sem ter sid aprvada pel cmitê de ética em pesquisa. Esta aprvaçã também é necessária para encaminhar prjet para as agências de fment à pesquisa. A execuçã da pesquisa cmpreende sete itens: a) pesquisa-pilt; b) cleta de dads; c) armazenament ds dads; d) tabulaçã ds dads; e) análise ds dads; f) interpretaçã ds dads; g) relatóri final. Este capítul irá abrdar cada um destes itens, n entant a leitura ds utrs capítuls sbre a execuçã da pesquisa será necessária para entendiment ds detalhes envlvids em cada um de seus itens. N URL: está dispnível gratuitamente td material aqui apresentad e utrs recurss adicinais. 1. Pesquisa-pilt A pesquisa-pilt é a execuçã da pesquisa cm uma amstra reduzida para validar s instruments e prcediments que irems utilizar. É inici da execuçã da pesquisa que precisa ser realizada antes da execuçã ds demais passs. impuls inicial d pesquisadr, depis que prjet de pesquisa é aprvad pel cmitê de ética em pesquisa, é cmeçar a cletar s dads. Neste mment, cm em tda a pesquisa, é imprtante ter cuidad na sua execuçã. Apesar de td planejament, ainda nã tivems a pssibilidade de fazer tud cm fi planejad, u seja, de cumprir pass-a-pass as rientações cntidas n prjet de pesquisa. A imprtância de realizar a pesquisa-pilt se deve a fat de necessitams saber se tud que fi planejad vai sair cm planejad. A frma de definir iss é fazend a pesquisa-pilt. Uma vez ela cmpletada sem desvis, iss ns demnstra que planejament fi crret e entã cmeçams a pesquisa prpriamente dita. Em resum, fazer uma pesquisa-pilt e dar tud cert significa que prjet passu pel criv da exeqüibilidade. Quand algum item que fi planejad der errad, é necessária sua crreçã. Cas essa crreçã mdifica prjet de pesquisa é necessári que seja feit um cmunicad frmal a cmitê de ética em pesquisa para sua aprvaçã. Uma falha cmum é pensar que a pesquisa pilt vai servir para aprimrar prjet, pr exempl, determinar a versã final ds frmuláris de cleta de dads, determinar tamanh da amstra, aprender a realizar alguma técnica, etc. Tds esses itens devem ser elabrads e/u treinads ainda na fase d planejament da pesquisa. N planejament da pesquisa item de testes de instruments e de prcediments é mment em que estes instruments devem ser aprimrads e s treinaments realizads para que a finalizar prjet de pesquisa e este tiver sid aprvada a pesquis a cmece. Pr exempl, a situaçã em que prjet fi aprvad pel cmitê de ética em pesquisa e pesquisadr nã desenvlver a habilidade de anestesiar s animais, será impssível ele executar a pesquisa. Um utr exempl, um frmulári de cleta de dads que nã cnsegue cletar s dads prevists, iss também inviabiliza a pesquisa. Pr iss, tud que tiver que ser realizad na execuçã da pesquisa necessita ter sid previst e dcumentad a frma de realizaçã n prjet de pesquisa. 2. COLETA DE DADOS A cleta de dads é um prcess que inicia n recrutament d sujeit da pesquisa e finaliza cm preenchiment da ficha de cleta de dads. Os dads que sã cletads nesta ficha em diferentes mments, n primeir cntat cm sujeit da pesquisa a preencher s dads demgráfics (pr exempl, nme, idade, sex, pes, etc) até final d seguiment deste indivídu quand sã preenchids s camps das variáveis que estã send estudadas. Neste item instrument fundamental é a ficha de cleta de dads que pde ser uma flha cm uma dúzia de camps a serem preenchids cm ns cass das pesquisas cm animais de experimentaçã, até uma ficha cm dezenas de flhas encadernadas cm ns cass de pesquisa clínicas (ensais clínics aleatóris) cm váris ans de seguiment. Na utilizaçã das fichas de cleta de dads existem alguns pnts crítics que já devem ter sid prevists n planejament da pesquisa: Página 1 de Página 2 de 12
2 Castr AA. Execuçã da pesquisa Castr AA. Planejament da Pesquisa. Sã Paul: AAC; a) A identificaçã única b) O preenchiment crret c) A segurança ds dads A identificaçã única das fichas de cleta de dads é essencial para evitar cnfusã de fichas. Tems uma situaçã mais simples que é uma pesquisa que pssui apenas algumas dezenas de uma ficha de cleta de dads cm pucs camps, neste cas qualquer métd reslverá prblema. N entant se tiverms centenas de fichas cm dezenas de camps, a melhr sluçã é terms uma identificaçã única impressa em cada ficha e em cada flha, de md a nã causar dúvidas sbre de quem é a ficha. Pdems sfisticar a pnt de já planejar a elabraçã da ficha cm pssibilidade de leitura óptica cm códig de barras e camps de preenchiment. Numa situaçã intermediária, a utilizaçã d cabeçalh de um prcessadr de text cm recurss de inserçã de camp pdem reslver este prblema. A técnica que será utilizada deverá ser utilizada desde prjet de pesquisa. O preenchiment crret e inequívc é essencial para a pesquisa, pr iss quant menr a quantidade de camps para escrever, via de regra é melhr. Uma frma de melhrar preenchiment e faz end um treinament cm as pessas que irã utilizar estes frmuláris explicads cada camp e s cuidads que devem ter cm estes frmuláris. Outra frma que deve ser utilizada também é revisar pr mei de amstragem se s dads sã fidedigns. A segurança da ficha de cleta de dads se refere a dis itens: a) A manutençã da cnfidencialidade ds dads. Este item pde ser reslvid tend a mens duas tabelas de dads, uma cm a identificaçã d sujeit da pesquisa e a utra cm s utrs dads. O us de uma chave primária nas duas tabelas cria víncul entre s dis e permite a manusei ds dads mantend-se a cnfidencialidade. Os uss de senhas e de criptgrafia pdem ser úteis. b) A garantia que s dads nã serã perdids. A realizaçã de cópias de segurança a final de cada sessã de trabalh e a cada semana, em três cópias (uma n própri cmputadr; a segunda, deixada n ambiente pert cmputadr; e a terceira, guardada remtamente) pdem cntrlar este prblema. O acess de mais de uma pessa a estes dads é fundamental. Quant melhr fr ficha de cleta de dads menres serã as dificuldades na próxima etapa, melhrand a eficiência n armazenament ds dads. 3. ARMAZENAMENTO DOS DADOS O armazenament ds dads é prcess de manter junts s dads cletads de frma a facilitar próxim pass, a tabulaçã ds dads. Ela pde ser manual u eletrônica. O us de cmputadres pessais trnu armazenament manual desnecessári e s recurss ferecids mais à facilidade d us ds recurss cmputacinais trnam mei eletrônic a melhr esclha n armazenament ds dads da pesquisa. O us de planilhas eletrônicas (pr exempl, MS Excel, OpenCalc) trna trabalh mais eficiente. Além de facilitar item seguinte, a tabulaçã ds dads. Neste prcess dis pnts sã crítics: a) A fidelidade d dad, a digitaçã redundante ds dads e cnferência ds dads discrdantes, pde cntrlar este prblema. b) A perda ds dads, a realizaçã de cópias de segurança a final de cada sessã de trabalh e a cada semana, em duas cópias, um n ambiente d cmputadr, e a utra remta, pdem cntrlar este prblema. 4. TABULAÇÃO DOS DADOS A tabulaçã ds dads é quart item ds it que cmpõe a execuçã d pesquisa. Este item deve ser entendid cm prcess de apuraçã e de apresentaçã ds dads. A apresentaçã é realizada de duas frmas: a) apresentaçã tabular, b) apresentaçã gráfica. O us de planilhas eletrônicas (pr exempl, MS Excel, OpenCalc) trna trabalh mais eficiente, principalmente, se item anterir, armazenament ds dads, utilizu mesm aplicativ. 5. ANÁLISE DOS DADOS A análise ds dads é cálcul de medidas de psiçã, de dispersã, de assimetria, e de achatament para a apresentaçã ds dads e a aplicaçã de testes estatístics planejads. Será a execuçã d que fi planejada n item análise estatística n prjet de pesquisa. Qualquer utra análise que seja realizada e nã fi planejada deve ser descrita n relatóri final cm análises nã planejadas. N entant, nã existe jus tificativa para acrescentar nvas análises as dads. A única explicaçã seria a falta de um planejament adequad, pis deixu de revisar a literatura (pesquisas na mesma área) e verificar quais s métds a serem utilizads. 6. INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Este é item mais cmplex na execuçã da pesquisa pis requer d pesquisadr uma pstura crítica de cm fi cnduzida sua pesquisa (falhas e limitações) para que nã superestime seus resultads e dmíni d tema na qual fi realizada a pesquisa para saber s pnts fracs e frtes ds seus resultads. Tud iss aliad a resultad na análise estatística das variáveis é que vai determinar a interpretaçã (cnclusã) ds resultads. 7. RELATÓRIO FINAL O relatóri final (relatóri de pesquisa) é um dcument que apresenta a idéia brilhante (pergunta de pesquisa e hipótese), a situaçã atual d cnheciment n assunt, e métd de cm chegar à respsta da pergunta inicial, s resultads, a discussã (interpretaçã ds resultads) e a cnclusã (respsta à pergunta de pesquisa). Sã três as razões para elabrar relatóri final: a primeira, de dcumentar a pesquisa realizada; a segunda, permitir que utr pesquisadr pssa avaliar a qualidade da pesquisa (validade, imprtância e aplicabilidade); a terceira, encaminhar relatóri de pesquisa para cmunicar andament da mesma. Página 3 de Página 4 de 12
3 Castr AA. Execuçã da pesquisa Castr AA. Planejament da Pesquisa. Sã Paul: AAC; O relatóri final deve ser clar, precis e bjetiv, na frma de redaçã. A estrutura d prjet (quadr 1) de pesquisa cmpreende: a) elements pré-textuais, b) elements textuais, c) elements pós-textuais. Quadr 1. Estrutura d relatóri final Flha de rst (n vers a ficha catalgráfica) Página d rientadr Agradeciments Infrmações gerais Resum / Abstract Índice Lista de abreviaturas Lista de figuras Lista de gráfics Lista de tabelas 1. Intrduçã 1.1. Cntext 1.2. Hipótese 1.3. Objetiv 2. Métds 2.1. Tip de estud 2.2. Lcal 2.3. Amstra Critéris de inclusã Critéris de exclusã Amstragem Cnsentiment livre e esclarecid 2.4. Prcediments (intervençã, teste diagnóstic u expsiçã, se necessári) 2.5. Variáveis 2.6. Métd estatístic Cálcul d tamanh da amstra Análise estatística 3. Resultads 3.1. Desvis da pesquisa 3.2. Características da amstra 3.3. Variável primária 3.4. Variáveis secundárias 4. Discussã 4.1. Discussã ds métds 4.2. Discussã ds resultads 4.3. Implicações para a prática clínica 4.4. Implicações para a pesquisa 5. Cnclusã 6. Referências 7. Anexs 7.1. Frmulári d cnsentiment livre e esclarecid 7.2. Frmuláris de cleta de dads 7.3. Frmulári de dads individuais 8. Apêndices Cada um ds itens da estrutura d relatóri de pesquisa apresentad, deverá iniciar uma nva página - recmendaçã puramente csmética. A chegar nesta fase é brigatóri enviar uma cópia a cmitê de ética em pesquisa para cmunicar final da pesquisa. Cas temp entre a aprvaçã pel cmitê de ética em pesquisa e relatóri final fr mair que seis meses é brigatóri também envi de relatóris parciais. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Entender a execuçã da pesquisa cm um prcess estruturad que se inicia cm a pesquisa-pilt e é encerrad cm a elabraçã d relatóri de pesquisa é imprtante para a etapa de divulgaçã da pesquisa que virá em seguida. A estruturaçã de cada um das etapas e a sistematizaçã serã fundamentais para prduzir uma pesquisa de ba qualidade. 7. REFERÊNCIAS AWGCAML, Ad Wrking Grup fr Critical Appraisal f the Medical Literature. A prpsal fr mre infrmative abstracts f clinical articles. Ann Intern Med 1987;106(4): Bireme, Centr Latin-American e d Caribe para Infrmações em Ciências da Saúde. DECS: descritres em ciências da saúde. 2 a ed. Sã Paul: BIREME; Dispnível em: URL: Day Day RA. Cm escrever y publicar trabajs científics. Washingtn: OPS/OMS; Hw t read clinical jurnal, Departament f Clinical Epidemilgy and Bistatistic, Mcmaster University, Health Science Center. Hw t read clinical jurnal. I. Why t read them and start reading them critically. Can Med Assc J 1981;124(5): Departament f Clinical Epidemilgy and Bistatistic, Mcmaster University, Health Science Center. Hw t read clinical jurnal. II. T learn abut a diagnstic test. Can Med Assc J 1981;124(6): Departament f Clinical Epidemilgy and Bistatistic, Mcmaster University, Health Science Center. Hw t read clinical jurnal. III. T learn the clinical curse and prgnsis f disease. Can Med Assc J 1981;124(7): Departament f Clinical Epidemilgy and Bistatistic, Mcmaster University, Health Science Center. Hw t read clinical jurnal. IV. T determine etilgy r causatin. Can Med Assc J 1981;124(8): Departament f Clinical Epidemilgy and Bistatistic, Mcmaster University, Health Science Center. Hw t read clinical jurnal. V. T distinguish useful frm useless r even harmfull therapy. Can Med Assc J 1981;124(9): Departament f Clinical Epidemilgy and Bistatistic, Mcmaster University, Health Science Center. Hw t read clinical jurnal. VI. T learn abut the quality f clinical care. Can Med Assc J 1981;130(4): Departament f Clinical Epidemilgy and Bistatistic, Mcmaster University, Health Science Center. Hw d read clinical jurnal. VII. T understand and ecnmic evaluatin (Part A). Can Med Assc J 1981;130(11): Departament f Clinical Epidemilgy and Bistatistic, Mcmaster University, Health Science Center. Hw d read clinical jurnal. VII. T understand and ecnmic evaluatin (Part B) Can Med Assc J 1981;130(12): Ec, Ec H. Cm se faz uma tese. Sã Paul: Perspectiva; Evans, Evans M. Structured abstracts: ratinale and cnstructin. Eur J Surg 1993;159: EBMWG, Evidence-Based Medicine Wrking Grup. Evidence-Based medicine: a new apprach t teaching the practice f medicine. JAMA 1992;268(17): User's guide t the medical literature, Dispnível em: URL: Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature. Health infrmatin resuces unit. ( Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: I. Hw t get started.. JAMA 1993; 270(17): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: II. Hw t use na article abut therapy r preventin. A. Are the results s the study valid? JAMA 1993; 270(21): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: II. Hw t use na article abut therapy r preventin. B. What were the results and will they help me caring fr my patients. JAMA 1994; 271(1): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: III. Hw t use na article abut a diagnstic test. A. Are the results f the study valid? JAMA 1994; 271(5): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: III. Hw t use na article abut a diagnstic test. B. What were the results and will they help me caring fr my patients. JAMA 1994; 271(9): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: IV. Hw t use na article abut harm. JAMA 1994; 271(20): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: V. Hw t use na article abut prgnsis. JAMA 1994; 272(3): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: VI. Hw t use an verview. JAMA 1994; Página 5 de Página 6 de 12
4 Castr AA. Execuçã da pesquisa Castr AA. Planejament da Pesquisa. Sã Paul: AAC; (17): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: VII. Hw t a clinical decisin analysis. A. Are the results f the study valid? JAMA 1995; 273(16): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: VII. Hw t a clinical decisin analysis. B. What were the results and will they help me caring fr my patients. JAMA 1995; 273(20): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: VIII. Hw t use clinical practice guidelines. A. Are the recmmendatins valid? JAMA 1995; 274(7): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: VIII. Hw t use clinical practice guidelines. B. What are the recmmendatins and will they help yu in caring fr yur patients? JAMA 1995; 274(20): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: IX. A methd fr grading health care recmmendatins. JAMA 1995; 274(22): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: X. Hw t use na article reprting variatins in the utcmes f health services. JAMA 1996; 275(7): Evidence-Based Medicine Wrking Grup. User's guide t the medical literature: I. Hw t get started. JAMA 1993;270(17): Guyatt, Guyatt GH, Rennie D. User's guides t the medical literature [Editrial]. JAMA 1993;270(17): Haynes, Haynes RB, Mulrw CD, Huth EJ, Altam DG, Gardner MJ. Mre infrmatin abstracts revised. Ann Intern Med 1990;113(1): Dispnível em: URL: Hayward, Hayward RA, Wilsn MC, Tunis SR, Bass EB, Rubin HR, Haynes RB. Mre infrmative abstracts f articles describing clinical practive guidelines. Ann Intern Med 1993;118(9): Huth, Huth EJ. Structured abstracts fr papers reprting clinical trials. Ann Intern Med 1987; 106(4): Mulrw, Mulrw CD, Tracker SB, Pugh JA. A prpsal fr mre infrmative abstracts f review articles. Ann Intern Med 1988;108(4): NLM, Natinal Library f Medicine. MESH: medical subjects headings. Bethesda, NLM, Dispnível em: URL: Naylr, Naylr CD, Williams JI, Guyatt G. Structured abstracts f prpsals fr clinical and epidemilgical studies. J Clin Epidemil 1991;44(8): Oxman, Oxman AD, Guyatt GH. Guidelines fr reading literature review. Can Med Assc J 1988;138(8): Rey, Rey L. Planejar e redigir trabalhs científics. 2 a ed. Sã Paul: Edgard Blücher; Sackett, Sackett DV, Oxman AD, editrs. The Cchrane handbk. The Cchrane Cllabratin, Oxfrd, Dispnível em: URL: Salmn, Salmn DV. Recensã e abstract. In: Salmn DV. Cm fazer uma mngrafia: elements de metdlgia d trabalh científic. 4 a ediçã. Bel Hriznte: Interlivrs; Severin, Severin AJ. Metdlgia d trabalh científic. 14 a ediçã. Sã Paul: Crtez; Pnts imprtantes A execuçã da pesquisa é prcess utilizad durante a realizaçã da pesquisa para bter s dads prevists n planejament que fram dcumentads n prjet de pesquisa. Cas algum item que fi planejad der errad, é necessária sua crreçã. Se essa crreçã mdifica prjet de pesquisa é necessári que faça um cmunicad frmal a cmitê de ética em pesquisa para sua aprvaçã. A cleta de dads é um prcess que inicia n recrutament d sujeit da pesquisa e finaliza cm preenchiment da ficha de cleta de dads. A identificaçã única das fichas de cleta de dads é essencial para evitar cnfusã de fichas. A realizaçã de cópias de segurança a final de cada sessã de trabalh e a cada semana, em três cópias (uma n própri cmputadr; a segunda, deixada n ambiente pert cmputadr; e a terceira, guardada remtamente) pde ajudar a evitar a perda de dads. A tabulaçã ds dads é prcess de apuraçã e de apresentaçã tabular e gráfica ds dads. A análise ds dads é cálcul de medidas de psiçã, de dispersã, de assimetria, e de achatament para a apresentaçã ds dads e a aplicaçã de testes estatístics planejads. A interpretaçã ds dads é item mais cmplex na execuçã da pesquisa pis requer d pesquisadr uma pstura crítica de cm fi cnduzida sua pesquisa (falhas e limitações) para que nã superestime seus resultads e dmíni d tema na qual fi realizada a pesquisa para saber s pnts fracs e frtes ds seus resultads. A imprtância d relatóri final sã três: a primeira, de dcumentar a pesquisa realizada; a segunda, permitir que utr pesquisadr pssa avaliar a qualidade da pesquisa (validade, imprtância e aplicabilidade); a terceira, encaminhar relatóri de pesquisa para cmunicar andament da mesma. A estruturaçã de cada um das etapas da execuçã da pesquisa e sua sistematizaçã serã fundamentais para prduzir uma pesquisa de ba qualidade. Versã prévia publicada: Nenhuma. Data da última mdificaçã: 22 de janeir de Cm citar este capítul: Castr AA. Execuçã da pesquisa. In: Castr AA. Planejament da pesquisa. Sã Paul: AAC; Dispnível em: URL: Cnflit de interesse: Dispnível em: URL: Fnte de fment: Fundaçã Universitária de Ciências da Saúde de Alagas / Escla de Ciências Médicas de Alagas, Maceió, AL. Universidade Federal de Sã Paul / Escla Paulista de Medicina, Sã Paul, SP. Sbre autr: A execuçã da pesquisa é a segunda das três etapas da pesquisa (planejament - execuçã - divulgaçã). A principal razã para fazer a execuçã da pesquisa é bter s dads prevists. Nada mais, nada mens d que executar aquil que fi planejad e encntra-se dcumentad n prjet de pesquisa. Nenhuma pesquisa deve iniciar a etapa de execuçã sem ter sid aprvada pel cmitê de ética em pesquisa. N URL: estã dispníveis recurss adicinais sbre tema a execuçã da pesquisa. A imprtância de realizar a pesquisa-pilt se deve a fat de necessitams saber se tud que fi planejad vai sair cm planejad. Aldemar Arauj Castr Prfessr Assistente, Mestre, da Disciplina de Metdlgia da Pesquisa Científica d Departament de Medicina Scial da Fundaçã Universitária de Ciências da Saúde de Alagas / Escla de Ciências Médicas de Alagas, Maceió, Brasil Página 7 de Página 8 de 12
5 Castr AA. Execuçã da pesquisa Castr AA. Planejament da Pesquisa. Sã Paul: AAC; Endereç para crrespndência: Fundaçã Universitária de Ciências da Saúde de Alagas / Escla de Ciências Médicas de Alagas Departament de Medicina Scial Disciplina de Metdlgia da Pesquisa Científica URL: Rua Dutr Jrge de Lima Maceió AL Fne: Facsímile: Crrei eletrônic: aldemar@evidencias.cm (4108 palavras, 268 parágrafs) Dads d Manuscrit Nme d arquiv: lv4_17_execuca_01 Última impre ssã: 23/1/2005 6:30 Númer de páginas: 12 Revisã númer: 29 Tamanh d arquiv (Kb): 161 (4108 palavras, 268 parágrafs) Nme d arquiv cm diretóri: C:\Dcuments and Settings\Aldemar\Meus dcuments\ald_01_metdlgia_624\mbe_05_planejament da Pes quisa\lv4_planejament\lv4_17_execuca_01.dc ANEXO 1 Estrutura d prjet de pesquisa Flha de rst (n vers a ficha catalgráfica) Resum/abstract Índice Lista de abreviaturas, siglas, sinais e símbls 1. Infrmações gerais 2. Prjet de pesquisa 2.1. Razões e bjetivs para a pesquisa Cntext Hipótese Objetiv 2.2. Plan de trabalh e métds - Cmitê de ética em pesquisa Tip de estud Lcal Amstra Critéris de inclusã Critéris de exclusã Amstragem Cnsentiment livre e esclarecid Prcediments (intervençã, teste diagnóstic u expsiçã, se necessári) Variáveis Métd estatístic Cálcul d tamanh da amstra Análise estatística 2.3. Etapas da pesquisa e crngrama Etapas da pesquisa Crngrama 2.4. Relaçã de materiais necessáris 2.5. Orçament Quadr (recurss, fntes e destinaçã) Previsã de ressarciment de gasts as sujeits da pesquisa 2.6. Mnitrizaçã d ensai clínic Medidas para a prteçã u minimizaçã de quaisquer riscs Medidas de mnitrizaçã da cleta de dads Medidas de prteçã à cnfidencialidade Critéris para suspender u encerrar a pesquisa 2.7. Análise ds riscs e benefícis 2.8. Prpriedades da infrmaçã e divulgaçã da pesquisa 2.9. Respnsabilidades d pesquisadr, da instituiçã, d prmtr e d patrcinadr 3. Dcumentaçã cmplementar 3.1. Referências 3.2. Frmulári d cnsentiment livre e esclarecid 3.3. Frmuláris individuais 3.4. Frmuláris cletivs 3.5. Curriculum vitae Lattes Página 9 de Página 10 de 12
6 Castr AA. Execuçã da pesquisa Castr AA. Planejament da Pesquisa. Sã Paul: AAC; ANEXO 2 Estrutura d relatóri de pesquisa Flha de rst (n vers a ficha catalgráfica) Página d rientadr Infrmações gerais Agradeciments Índice Lista de abreviaturas, sinais e símbls Lista de figuras Lista de gráfics Lista de tabelas Resum / Abstract 1. Intrduçã 1.1. Cntext 1.2. Hipótese 1.3. Objetiv 2. Métds - Cmitê de ética em pesquisa 2.1. Tip de estud 2.2. Lcal 2.3. Amstra Critéris de inclusã Critéris de exclusã Amstragem Cnsentiment livre e esclarecid 2.4. Prcediments (intervençã, teste diagnóstic u expsiçã, se necessári) 2.5. Variáveis 2.6. Métd estatístic Cálcul d tamanh da amstra Análise estatística 3. Resultads 3.1. Desvis da pesquisa 3.2. Características da amstra 3.3. Variável primária 3.4. Variáveis secundárias 4. Discussã 4.1. Discussã ds métds 4.2. Discussã ds resultads 4.3. Implicações para a prática clínica 4.4. Implicações para a pesquisa 5. Cnclusã 6. Referências 7. Anexs 7.1. Frmulári d cnsentiment livre e esclarecid 7.2. Frmuláris de cleta de dads 7.3. Frmulári de dads individuais 8. Apêndices ANEXO 3 Exempl da inter-relaçã de cada um ds itens d planejament da pesquisa Item da execuçã Pesquisa-pilt Cleta de dads Armazenament ds dads Tabulaçã ds dads Análise ds dads Interpretaçã ds dads Relatóri final Març Abril Mai Junh Julh Agst Setembr Mês Outubr Nvembr Dezembr Janeir Fevereir Març Abril Mai Junh Página 11 de Página 12 de 12
Capítulo 1. Planejamento da Pesquisa
Castr AA, Clark OAC. Planejament da pesquisa Castr AA. Planejament da Pesquisa. Sã Paul: AAC; 2001. Capítul 1 Planejament da Pesquisa Aldemar Arauj Castr Otávi August Camara Clark O planejament da pesquisa
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