Professor: Jorge Augusto Conteúdo: Sistema Toyota de Produção Data:

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1 Professor: Jorge Augusto Conteúdo: Sistema Toyota de Produção Data:

2 SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO. 2

3 IDÉIAS OCIDENTAIS E ORIENTAIS LINHA DE MONTAGEM MÓVEL; VERTICALIZAÇÃO; ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DIVISIONALIZADAS E HIERÁRQUICAS; CONTROLE DE QUALIDADE; ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES; PRODUTOS DE ALTO LUXO E ALTO PREÇO; FORD, GENERAL MOTORS, GENERAL ELETRIC, MERCEDES- BENZ; GRUPOS DE TRABALHO AUTO- GERENCIADOS; JUST-IN-TIME; PRODUÇÃO ENXUTA; CÍRCULOS DE QUALIDADE; PRODUTOS DE ALTA QUALIDADE E BAIXO PREÇO; APRIMORAMENTO CONTÍNUO; MITSUBISHI, TOYOTA, NISSAN; ESCOLA JAPONESA DA QUALIDADE (DEMING E JURAN) 3

4 SISTEMA TOYOTA - O PARADIGMA DA PRODUÇÃO ENXUTA KIICHIRO, TIO DE EIJI TOYODA (ENGENHEIRO JAPONÊS), VISITA A FÁBRICA ROUGE, DA FORD, EM DETROIT. MODELO T (PRODUÇÃO EM MASSA: SISTEMA DE MEDIÇÃO E AJUSTAGEM DAS PEÇAS, INTERCAMBIABILIDADE, SIMPLIFICAÇÃO DAS TAREFAS) FAMÍLIA TOYODA FUNDA: TOYOTA MOTOR COMPANY FAMÍLIA TOYODA IMPEDIDA PELO GOV. COLAPSO DE VENDAS; KIICHIRO RENUNCIA EIJI TOYODA PASSA TRÊS MESES NA FORD

5 MERCADO AUTOMOBILÍSTICO 1955 VOLUMES DE PRODUÇÃO: FORD JAPÃO EUA TOYOTA ECONOMIA DM EE ESCALA; PRODUTIVIDADE PARA GRANDES LOTES; MERCADOS EXPANSÃO; ECONOMIA DE VARIEDADES; PRODUTIVIDADE COM DIVERSIDADE; MERCADOS INSTÁVEIS; 5

6 QUALIDADE PRODUTIVIDADE PRODUÇÃO ENXUTA SISTEMA TOYOTA ELEMENTOS BÁSICOS DA PRODUÇÃO ENXUTA FABRICAR COM O MÁXIMO DE ECONOMIA DE RECURSOS PRODUZIR COM QUALIDADE - SEM DEFEITOS TOYODA E OHNO CONCLUEM QUE O PRINCIPAL PRODUTO DO MODELO DE HENRY FORD É O DESPERDÍCIO DE RECURSOS: ESFORÇO HUMANO, MATERIAIS, ESPAÇO E TEMPO PROMOVE O ENVOLVIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO DECISÓRIO 6

7 PRODUÇÃO ENXUTA Espera. Transporte. Deslocamentos. Perdas inevitáveis. - Eliminação dos Desperdícios - INEFICIÊNCIAS INEVITÁVEIS Fabricação em quantidades maiores que o necessário. Refugos. Tempo perdido em consertar erros. Estoques. Realização de operações e atividades de transformação estritamente ligadas ao produto ou serviço. DESPERDÍCIOS ATIVIDADES QUE AGREGAM VALOR AO PRODUTO OU SERVIÇO 7

8 PRODUÇÃO ENXUTA - Eliminação dos Desperdícios - Três idéias principais: RACIONALIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO JUST IN TIME PRODUÇÃO FLEXÍVEL 8

9 PRODUÇÃO ENXUTA - Fabricação com Qualidade - Fazer certo da primeira vez. INFLUÊNCIA DE DEMING Corrigir os erros em suas causas. 5 WHYS CÍRCULOS DE QUALIDADE 9

10 CONFIGURAÇÕES DO NOVO PARADIGMA RELAÇÕES DE TRABALHO: EMPREGO VITALÍCIO & SALÁRIO ANTIGÜIDADE; MOBILIDADE E CARREIRA NA EMPRESA; INOVAÇÕES RGANIZACIONAIS O SISTEMA TOYOTA EXPERIÊNCIA DE MAIOR IMPACTO E MAIS DIFUNDIDA NO MUNDO PRODUÇÃO FLEXÍVEL (ÀS VEZES EM MASSA), PRODUTOS DIFERENCIADOS. DESCENTRALIZAÇÃO DE PARTE IMPORTANTE DAS TAREFAS DE GESTÃO (ESPECIALMENTE PROGRAMAÇÃO E CONTROLE) ABORDAGEM PRAGMÁTICA: EXPERIÊNCIAS COM BASE NA LÓGICA DA TENTATIVA E DO ERRO; FORTE ARTICULAÇÃO DA DEMANDA COM A ÁREA DE PRODUÇÃO; 10

11 O SISTEMA TOYOTA SEGUNDO OHNO 1. O MÉTODO TOYOTA É A COMBINAÇÃO DE DOIS PRINCÍPIOS PILARES DO SISTEMA: PRODUÇÃO JUST-IN-TIME E AUTO-ATIVAÇÃO. 2. O JUST-IN-TIME: É O PRINCÍPIO DA ARTICULAÇÃO ENTRE A DEMANDA E O SISTEMA GLOBAL DE PRODUÇÃO. 3. AUTO-ATIVAÇÃO: É A AUTONOMIA PARA INTERROMPER A LINHA QUANDO DA PERCEPÇÃO DE DEFEITOS. DESENCADEIA UMA VERDADEIRA PERSEGUIÇÃO À CAUSA QUE GEROU ESSE DEFEITO. 4. A AUTO-ATIVAÇÃO RECORRE AOS CONHECIMENTOS DOS TRABALHADORES E DESENVOLVE OS PRINCÍPIOS KAIZEN (PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA). 5. UMA DAS PRINCIPAIS QUESTÕES QUE MOTIVARAM O SISTEMA TOYOTA FOI: O QUE FAZER PARA ELEVAR A PRODUTIVIDADE QUANDO AS QUANTIDADES PRODUZIDAS NÃO AUMENTAM? 6. PARA CONSEGUIR DIFUNDIR O ESPÍRITO TOYOTA FOI NECESSÁRIA UMA VERDADEIRA REVOLUÇÃO MENTAL. 11

12 Professor: Jorge Augusto Conteúdo: Gestão da Qualidade Conceito, Evolução e Introdução à GQT Data:

13 Gestão da Qualidade - Conceito Evolução e Introdução a GQT 13

14 Atividade 1. Quais são as principais características das eras da qualidade? 2. Descreva uma breve biografia e aponte os aspectos da qualidade enfatizados pelos Gurus da Qualidade? a) Walter A. Shewhart b) W. Edwards Deming c) Joseph M. Juran d) Armand Feigenbaum e) Philip B. Crosby f) Kaoru Ishikawa g) Genichi Taguchi 3. Em que aspectos os Gurus da Qualidade divergem? 14

15 É necessário voltar o pensamento à história para entender a evolução da qualidade.

16 O artesão dominava todo o ciclo produtivo. 16

17 O contato fornecedor cliente era rápido. 17

18 O artesão de certa forma já possuía domínio de elementos de qualidade: do próprio produto, do processo produtivo, da venda, do pós-venda. 18

19 Ao final do século XIX empresa automobilística (P & L) Panhard e Levassor fabricava artesanalmente. Na atualidade a Rolls Royce ainda fabrica de forma artesanal por ser um produto específico, de alto custo e para um público seleto. 19

20 Revolução Industrial - Inglaterra 20

21 Com a industrialização veio a produção em série/padronização e com ela o conceito de conformidade. 21

22 Também com o processo produtivo em série veio a fragmentação do trabalho figura do funcionário/operário especialista 22

23 O trabalhador tornou-se um executor por conta da divisão do trabalho, portanto não precisava mais planejar. 23

24 Surgiu então a figura do inspetor de qualidade responsável pela qualidade dos produtos. 24

25 É Importante lembrar da contribuição de Henry Ford com a implantação da linha de montagem para o Ford Modelo T como parte do processo da evolução dos conceitos de qualidade. 25

26 Porém, no período histórico compreendido nas primeiras décadas do século XX, tais como: delinear as reais necessidades dos clientes e a valorização/participação dos trabalhadores foram deixadas em plano secundário. 26

27 Na década de 30, no século XX o controle de qualidade evoluiu com: o sistema de medidas, com ferramentas de controle estatístico do processo e normatização específicas para a área. 27

28 Elton Mayo na Escola de Relações Humanas contestou/questionou a alienação dos funcionários das empresas de manufatura por contas do processo produtivo desagregador de conhecimentos. 28

29 Maslow, McGregor e Herzberg contribuíram para estudos sobre motivação humana, que posteriormente serviram para alicerçar programas de qualidade no pós-guerra. 29

30 No período da Segunda Guerra Mundial a eficácia do Controle Estatístico do Processo se difundiu. 30

31 Em 1945 no EUA a área de qualidade se consolidou. Surgiu a Society of Quality Enginers primeira associação de profissionais da área de qualidade. 31

32 Em 1946 surgiu a American Society Quality Control que hoje é a American Society for Quality, tendo como fundador Joseph Juran. 32

33 Em 1951 Juran publicou Planning and Practices in Quality Control apresentando modelo de planejamento e apuração de custos da qualidade. 33

34 Qualidade pensada de forma sistêmica em

35 Armand Feignbaum foi o primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica, formando o Controle de Qualidade Total (TQC Total Quality Control) 35

36 O TQC influenciou posteriormente o modelo proposto pela ISO International Organization for Standardization. 36

37 Deming e Juran foram ao Japão no pós-guerra para auxiliar na estruturação do país, mas forma também influenciados. 37

38 O modelo japonês Company Wide Quality Control foi traduzido no Brasil como Controle de qualidade por toda a empresa ou Controle de Qualidade Amplo Empresarial. 38

39 Taiichi Ohno modelo de controle da Toyota Produção Enxuta. Discussão com funcionários sobre o processo produtivo Ênfase contra o desperdício 39

40 Maasaki Imai, advogada: O conceito de melhoria contínua era fundamental no modelo japonês, ou melhor, na busca da perfeição (kaizen). 40

41 Shigeo Shingo também colaborou com a eliminação de desperdícios com dispositivos a prova de erro ou poka yoke. 41

42 Kaoru Ishikawa: Sete Ferramentas da Qualidade 42

43 Em 1987 com a globalização também foram lançadas as normas da Série ISO 9000, atualizada recentemente. 43

44 Mizuno e Akao proximidade com o cliente.- Desdobramento da função da Qualidade. 44

45 Geniche Taguchi focou a qualidade nas atividades de projeto. 45

46 Década de 1980 Seis Sigma Motorola Popularizou-se no final do século XX Apresenta várias características de dos modelos anteriores. 46