M odelo J a ponês S istem a Toyota. S egura nça do T ra ba lho
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- Ayrton Imperial Bentes
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1 M odelo J a ponês S istem a Toyota S egura nça do T ra ba lho
2 P AR T E I M odelo J a ponês
3 I ntroduçã o Do início do século XX até perto da metade dos anos 70, o mundo das organizações foi dominado pelos conceitos e técnicas disseminados com a expansão das empresas americanas e européias.
4 I ntroduçã o A partir dos anos 70 as palavras japonesas começaram a tornar-se conhecidas. Desde então, as idéias vindas do Japão também começaram a fazer parte do vocabulário e do currículo do estudo de administração.
5 I ntroduçã o IDÉIAS OCIDENTAIS Linha de montagem móvel; Verticalização; Estruturas divisionadas e hierárquicas; Controle de qualidade; Administração de estoques; Produtos de alto custo e alto preço.
6 I ntroduçã o IDÉIAS ORIENTAIS Grupos de trabalho autogerenciados; Just in time; Produção enxuta; Círculos de qualidade; Produtos de alta qualidade e baixo preço; Melhoria contínua.
7 M odelo J a ponês O modelo japonês de administração compõe-se de três elementos. Cultura Organizacional Técnicas Administrativas Cultura Nacional
8 M odelo J a ponês Técnicas Administrativas Soluções como a organização enxuta e os círculos de controle de qualidade, criadas para tornar mais eficientes os processos produtivos.
9 M odelo J a ponês Cultura Organizacional Compreende hábitos mutáveis, como emprego vitalício, lealdade à empresa empregadora e dedicação integral ao trabalho.
10 M odelo J a ponês Cultura Nacional São os valores e tradições mais permanentes que os hábitos da cultura organizacional. Aprimoram-se ao longo de séculos e terminam por integrar e influenciar a maneira como os japoneses praticam a administração
11 A E scola J a ponesa da Qua lida de Dr. William Edwards DEMING União dos Cientistas e Engenheiros japonês (1946)
12 A E scola J a ponesa da Qua lida de Idéias apresentadas por Deming aos japoneses: Predominância do cliente; Importância da mentalidade preventiva; Necessidade do envolvimento da alta administração.
13 O T QC J a ponês A qualidade é uma responsabilidade de todos, coordenada e orientada por uma gerência de qualidade.
14 P AR T E I I S istem a Toyota de P roduçã o
15 A escola da qualidade criou raízes fortes no Japão e influenciou profundamente a filosofia de administração das empresas.
16 Uma das empresas que mais aproveitou os princípios dessa escola foi a Toyota.
17 A maior parte das modernas técnicas japonesas de administração de empresas nasceu com o chamado sistema Toyota de produção, criado nos anos 50 por Eiji Toyoda e Taiichi Ohno.
18 Os dois princípios mais importantes do sistema são: eliminação de desperdícios e fabricação com qualidade.
19 Para o bom funcionamento desses dois princípios, o sistema Toyota depende do comprometimento e envolvimento dos funcionários.
20 Por isso, a administração participativa, que promove o envolvimento dos funcionários no processo decisório, tornando-se o terceiro elemento importante do sistema Toyota.
21 Elementos básicos do Sistema Toyota: Produtividade; Qualidade; Participação. P Q P
22 Segundo os manuais da Toyota, os desperdícios classificam-se em sete tipos principais: 1. Tempo perdido em conserto ou refugo; 2. Produção além do volume necessário ou antes do momento necessário; 3. Operações desnecessárias no processo de manufatura; 4. Transporte; 5. Estoque; 6. Movimento humano; 7. Espera.
23 Após eliminados ou reduzidos ao mínimo indispensável os desperdícios, o que resta é atividade ou esforço para agregar valor ao produto que se destina ao cliente.
24 Agregar valor significa realizar operações de transformação de materiais e componentes estritamente relacionadas com a elaboração do produto.
25 Um produto fabricado ou serviço prestado sem desperdícios tem o máximo de valor agregado para o cliente. Assim, a eliminação de desperdícios diminui os custos de produção, sem que o valor do produto para o cliente fique comprometido.
26 Ineficiências inevitáveis: Espera; Transporte; Deslocamentos; Perdas inevitáveis.
27 Desperdícios: Fabricação de quantidade maior que o necessário; Refugos; Tempo perdido em consertar erros; Estoque.
28 Atividades que agregam valor ao produto ou serviço: realização de operações e atividades de transformação estritamente ligadas ao produto ou serviço.
29 O sistema Toyota aplica três idéias principais para eliminar desperdícios: 1. Racionalização da força de trabalho; 2. Just in time; 3. Produção flexível.
30 Racionalização da Força de Trabalho Para racionalizar a utilização da mão-deobra, a Toyota agrupou os operários em equipes, com um líder em vez de um supervisor. As equipes receberam um conjunto de tarefas de montagem e a missão de trabalhar coletivamente de modo a executá-las da melhor maneira possível. O líder deveria trabalhar junto com o grupo e coordená-lo, substituindo qualquer trabalhador que faltasse.
31 Racionalização da Força de Trabalho Em seguida, esse grupos receberam tarefas simples de manutenção de seus próprios equipamentos, consertos de pequenas ferramentas e controle de qualidade. A idéia da racionalização da força de trabalho está na raiz de conceitos que viriam a ter grande importância na moderna administração: manufatura celular, auto-gestão, trabalho em equipe.
32 Just in Time O método just in time procura reduzir ao mínimo o tempo de fabricação. O princípio é estabelecer um fluxo contínuo de materiais, sincronizado com a programação do processo produtivo, minimizando a necessidade de estoques. Para isso, o fornecedor deve comprometer-se a entregar os suprimentos no momento exato.
33 Just in Time Na linha de produção, o just in time funciona como supermercado. O operador que precisa de peças entrega um cartão especificando o que deseja e leva outro, que acompanha o material que recebeu. Assim, o cartão, chamado KANBAN, é o sinalizador da movimentação de suprimentos.
34 Produção Flexível O sistema de produção flexível consiste em fabricar produtos, em geral em pequenos lotes, de acordo com as encomendas dos clientes. Para isso, é preciso fazer mudanças constantes nas máquinas da linha de produção. A produção flexível do sistema Toyota contrasta com a filosofia ocidental de fabricar lotes de grandes quantidades utilizando máquinas dedicadas.
35 Fabricação com Qualidade Fazer certo da primeira vez; Corrigir os erros em suas causas.
36 Círculos da Qua lida de A idéia dos círculos da qualidade, ou círculos de controle da qualidade, CCQ, foi desenvolvida pelo Dr. Kaoru Ishikawa e aplicada pioneiramente pela Toyota.
37 Círculos da Qua lida de No formato original, o círculo da qualidade é um grupo de voluntários de um mesmo setor ou área de trabalho, que se reúne regularmente para estudar e propor a solução de problemas que estejam comprometendo a qualidade e a eficiência dos produtos.
38 FIM
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