FACAR FACULDADE DE ARACAJU CURSO DE DIREITO DIREITO TRIBUTÁRIO - TRIBUTOS EM ESPÉCIES - PROF. RAFAEL FONSECA

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1 O CONTEÚDO DESSE ARQUIVO NÃO REPRESENTA FIELMENTE A AULA APRESENTADA PELO PROFESSOR. TRANSCREVO O QUE CONSIGO DIGITAR, CONFORME MEU ENTENDIMENTO SOBRE O QUE FOI PROFERIDO NA SALA DE AULA. Indicação de doutrina: Fábio Dutra (CTN Esquematizado).pdf 06/02/2019 Vamos começar com os impostos Federais, Estaduais e Municipais. A lei tributária é muito dinâmica, principalmente o ICMS. A legislação tributária é bem ampla. IMPOSTOS FEDERAIS 01 Imposto de Importação (II) 02 Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) 03 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 04 Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 05 Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) 06 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) 07 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) 08 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 09 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 10 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) 11 Instituto Nacional da Seguridade Nacional (INSS) 12 Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) IMPOSTOS ESTADUAIS 01 - ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Incide também sobre o transporte interestadual e intermunicipal e telefonia IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ITCMD Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação. Incide sobre herança. IMPOSTOS MUNICIPAIS 01 - IPTU Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ISS Imposto Sobre Serviços. Cobrado das empresas ITBI Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos. Incide sobre a mudança de propriedade de imóveis Iremos estudar os impostos FEDERAIS. Vamos saber qual é o FATO GERADOR, quem é o CONTRIBUINTE. Do FATO GERADOR nasce a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. Do LANÇAMENTO nasce o CRÉDITO TRIBUTÁRIO. Quais são os TIPOS DE LANÇAMENTO? OFÍCIO, HOMOLOGAÇÃO e DECLARAÇÃO. TRIBUTOS FEDERAIS 1.1 DEFINIÇÃO DE TRIBUTO 1.2 TRIBUTOS NO BRASIL 1.3 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 1.4 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 1.5 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO AULA 1 (SLIDES) 1.1 DEFINIÇÃO DE TRIBUTO Tributo é toda prestação PECUNIÁRIA COMPULSÓRIA, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que NÃO CONSTITUA SANÇÃO de ATO ILÍCITO, instituída em lei e COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE administrativa plenamente e VINCULADA. O conceito expressa que não constitua sansão ou ato ilícito. A cobrança mediante atividade vinculada é o LANÇAMENTO. TRIBUTO a) Prestação Pecuniária (PAGA EM DINHEIRO) b) Prestação Compulsória (OBRIGATÓRIO) c) Prestação que não constitui sanção por ato ilícito (SE FOR ATO ILÍCITO É MULTA) FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 1

2 d) Prestação instituída por lei e) Prestação cobrada por atividade vinculada (LANÇAMENTO) LINHA DO TEMPO a) INSTITUIÇÃO do Tributo: Por LEI HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA b) OCORRÊNCIA da situação: Prevista em LEI FATO GERADOR OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA c) LANÇAMENTO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Uma vez constituído o CRÉDITO TRIBUTÁRIO deve haver o pagamento. Caso não haja o pagamento, será efetuada a cobrança. Se não pagar a cobrança, vai pra Dívida Ativa. 1.2 TRIBUTOS NO BRASIL ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS As espécies tributarias pelo CTN são 3 (Teoria tripartite): Os IMPOSTOS, as TAXAS e as CONTRIBUIÇÕES de MELHORIAS. Mais recente classificação de TRIBUTOS TEORIA PENTAPARTIDA (STF): a) IMPOSTOS b) TAXAS c) CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA d) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS e) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 1.3 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ENTIDADES POLÍTICAS São: AUTÔNOMAS e INDEPENDENTES: a) UNIÃO b) ESTADOS c) MUNICÍPIOS d) Além do DISTRITO FEDERAL Se situam no mesmo plano de igualdade (AUSÊNCIA DE HIERARQUIA) Não existe hierarquia na competência tributária. Por exemplo: A União não é superior ao Estado, nem o Estado ao Município, ou seja, todos os entes tributários estão no mesmo nível. Na própria distribuição constitucional da receita (Tributo), cada um cobra dentro da sua competência. Seus poderes e suas competências são extraídos diretamente da Constituição Federal. A Constituição estabelece a repartição de competência legislativa de cada um. Delimita o campo de atuação de cada pessoa jurídica de direito público interno (Notadamente em matéria tributária). UNIÃO ESTADO MUNICÍPIO CONTRIBUINTE (SÚDITO) O primeiro imposto a ser estudado será o II (Imposto de Importação) FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 2

3 1.4 II - IMPOSTO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS a) LEGISLAÇÃO BÁSICA; b) CARACTERÍSTICAS; c) FATO GERADOR; d) BASE DE CÁLCULO; e) CONTRIBUINTE; f) LANÇAMENTO. a) LEGISLAÇÃO BÁSICA Art. 153, I, CF Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; Art. 19, CTN O imposto, de COMPETÊNCIA da UNIÃO, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como FATO GERADOR a ENTRADA destes NO TERRITÓRIO NACIONAL. Art. 20, CTN A BASE de CÁLCULO do imposto É: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. Art. 21, CTN O PODER EXECUTIVO pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, ALTERAR as ALÍQUOTAS ou as BASES de CÁLCULO do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Art. 22, CTN CONTRIBUINTE do imposto É: I - o IMPORTADOR ou quem a lei a ele equiparar; II - o ARREMATANTE de produtos apreendidos ou abandonados. Decreto-Lei 37/66 Dispõe sobre o imposto de importação, reorganiza os serviços aduaneiros e dá outras providências. b) CARACTERÍSTICAS EXTRAFISCAL Principal função é REGULAR o MERCADO [Como por exemplo: IOF] Exceção ao Princípio da Legalidade (a alíquota pode ser alterada por ato de Poder Executivo). Isso não significa dizer que o imposto pode ser criado por decreto. Sempre por lei. A exceção diz respeito somente a alíquota. A alteração da alíquota deve ser aplicada dentro de um limite da lei por decreto ou por ato constituído de portaria. Exceção ao Princípio da Anterioridade e Noventena, produzindo efeitos imediatos. Quando é possível afirmar que o imposto é FISCAL? Quando a intenção principal é arrecadar. O IMPOSTO de RENDA e o ICMS são impostos FISCAIS. PARAFISCALIDADE: o tributo é parafiscal quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividade que, em princípio, não integra funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades especificas. Exemplo: arrecadação de recursos para autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista, empresas públicas ou mesmo pessoas de direito privado que desenvolvam atividades relevantes, mas que não são próprias do Estado, a exemplo dos sindicatos, OAB, SESI, SESC, contribuições cobradas de servidores públicos para custeio de sistemas de previdência, etc. Tal medida é para ajudar as entidades paraestatais na arrecadação de recursos para o custeio de atividades. c) FATO GERADOR FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 3

4 Art. 19, CTN O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador A ENTRADA DESTES NO TERRITÓRIO NACIONAL. Somente teremos tal tributo no caso de entrada EFETIVA e ECONÔMICA de um produto no território brasileiro, com finalidade de uso pessoal ou comercial. Para fins de cálculo do imposto, o momento em que se considera ocorrido o fato gerador é a DATA DO REGISTRO DA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO da mercadoria submetida a despacho para consumo. ALÍQUOTA APLICADA: Deve ser a da lei EM VIGOR na DATA do FATO GERADOR. Caso hipotético: Importação de produto com pagamento antecipado, a alíquota do imposto será referente ao dia em que o produto entrar no país. É de responsabilidade da alfândega (SRF) o despacho aduaneiro. O produto que não se destina ao mercado nacional, mas tão somente de passagem pelo território, não se aplica o imposto de importação. d) BASE DE CÁLCULO a) ESPECÍFICA b) AD VALOREM c) PREÇO DE ARREMATAÇÃO Art. 20, CTN A BASE de CÁLCULO do imposto É: I - quando a alíquota seja ESPECÍFICA, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja AD VALOREM, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; III - quando se trate de PRODUTO APREENDIDO OU ABANDONADO, levado a leilão, o preço da arrematação. Podem ser 2 alíquotas: ESPECÍFICA e AD VALOREM. No caso da alíquota ESPECÍFICA, a base de cálculo corresponde àquela que prevê importâncias fixas, aplicável aos modos de quantificação do produto importado, a base de cálculo é expressada pela quantidade de mercadoria expressa em unidades de medida utilizadas pelo ordenamento, conforme ditame do Código Tributário Nacional, art. 20, inciso I e art. 2o. do Decreto-Lei nº 37/66. Na alíquota AD VALOREM, a base de cálculo é o valor monetário da mercadoria, incidindo sobre este valor um percentual. O valor considerado é o que consta na fatura de comércio, expedida pelo país originário (artigo 20, inciso II do Código Tributário Nacional). O Fisco tem a discricionariedade de aceitar ou não o preço indicado na fatura original, podendo atribuir um preço com base no mercado interno, o chamado preço normal. O imposto de importação é considerado EXTRAFISCAL em sua função, pois ele é regulado não por motivos de arrecadação, mas por razões de política econômica, consistindo em importante instrumento para esta regulação, e por isso mesmo sua alíquota pode ser alterada por decreto presidencial, NÃO INCIDINDO O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE NEM ANTERIORIDADE. CONTRABANDO é a prática da importação ou exportação clandestina de mercadorias e bens de consumo que dependem de registro, análise ou autorização de órgão público competente. Já o DESCAMINHO é a entrada ou saída de produtos permitidos, mas sem passar pelos trâmites burocrático-tributários devidos. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II) * FATO GERADOR * * BASE DE CÁLCULO * ENTRADA DO PRODUTO ESTRANGEIRO NO TERRITÓRIO NACIONAL ESPECÍFICA: AD VALOREM: PRODUTO LEVADO A LEILÃO: UNIDADE DE MEDIDA PREÇO NORMAL PREÇO DE ARREMATAÇÃO e) CONTRIBUINTE Art. 22, CTN CONTRIBUINTE do imposto É: I - o IMPORTADOR ou quem a lei a ele equiparar; II - o ARREMATANTE de produtos apreendidos ou abandonados. Art. 31, Decreto-Lei 37/66 FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 4

5 Dispõe sobre o imposto de importação, reorganiza os serviços aduaneiros e dá outras providências. É contribuinte do imposto: I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional; II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; III - o adquirente de mercadoria entrepostada. MERCADORIA ENTREPOSTADA Entreposto aduaneiro nada mais é que um regime alfandegário especial que permite o armazenamento de mercadorias no País com suspensão de pagamento dos tributos e sem cobertura cambial imediata. Em outras palavras, as mercadorias ficam em consignação na espera da nacionalização ou de outro destino final. f) LANÇAMENTO Por HOMOLOGAÇÃO: Pois é de competência do importador o cálculo do montante devido e o seu recolhimento antecipado. Quais são os TIPOS DE LANÇAMENTO? OFÍCIO, HOMOLOGAÇÃO e DECLARAÇÃO. O II é determinado, em regra, por HOMOLOGAÇÃO, é o CONTRIBUINTE que vai até a alfândega recolher o imposto. Quando o CONTRIBUINTE receber o DARF da RF o lançamento será de OFÍCIO. Produtos importados para exposições ou disputas esportivas (Fórmula 1) não paga imposto de importação. Não houve aula. 13/02/2019 CONSIDERAÇÕES: - Poderá fazer prova em dupla. - Possivelmente o trabalho será apresentado em sala de aula. 20/02/2019 O TCU tem competência para avaliar o quanto foi concedido de benefícios fiscais na implantação de uma empresa, ou seja, quanto o Estado e o Município deixou de arrecadar com a construção e funcionamento de uma fábrica. O TCU avalia os índices do ICMS (Competência dos Estados e do DF). Parte do ICMS vai pra os Municípios (25% destina-se aos Municípios - Artigo 158, IV, CF). Na importação de produtos pode incidir: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO, IPI e ICMS. O fato gerador do II é a ENTRADA DESTES NO TERRITÓRIO NACIONAL (registro aduaneiro), entretanto, o IPI não pode ter o mesmo fato gerador. A Receita Federal não tem interesse em obter lucro com o leilão, tem interesse em que o imposto sobre a mercadoria seja pago. O valor mínimo do lance sustenta os impostos e os custos do leiloeiro. Os impostos de importação e exportação servem para regular o mercado. De alguma forma regula a oferta do produto e a balança comercial. 1.5 IE - IMPOSTO SOBRE A EXPORTAÇÃO, PARA O EXTERIOR, DE PRODUTOS NACIONAIS OU NACIONALIZADOS Imposto de Exportação (IE) tem pouca arrecadação. Está relacionado a acordos, preços do mercado. É comum taxar um produto estrangeiro do que um produto de exportação. Até porque esse produto de exportação vai ser tributado no destino. Por essa razão o produto terá uma tributação baixa ou sem tributação de exportação, de forma a tornar o produto competitivo no mercado exterior. a) LEGISLAÇÃO BÁSICA Art. 153, II, CF Compete à União instituir impostos sobre: II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; Arts 23, CTN O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional. FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 5

6 Art. 24, CTN A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento. Art. 25, CTN A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço, referidos no artigo anterior, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos. Art. 26, CTN O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Art. 27, CTN Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar. Art. 28, CTN A receita líquida do imposto destina-se à formação de reservas monetárias, na forma da lei. Decreto-Lei 1.578/77 Dispõe sobre o imposto sobre a exportação, e dá outras providências. b) CARACTERÍSTICAS EXTRAFISCAL Principal função é REGULAR o MERCADO [Como por exemplo: IOF] Por exemplo: Por motivos de escassez de produto (feijão) a União taxa ou aumenta a alíquota do imposto de exportação. Dessa forma os países importadores não efetuarão negócio por conta do alto valor do produto. Dessa forma a demanda interna de disponibilidade do produto irá aumentar. Por isso a extrafiscalidade tem essa flexibilidade, para regular o mercado. Exceção ao Princípio da Legalidade (a alíquota pode ser alterada por ato de Poder Executivo) Isso não significa dizer que o imposto pode ser criado por decreto. Sempre por lei. A exceção diz respeito somente a alíquota. A alteração da alíquota deve ser aplicada dentro de um limite da lei, por decreto ou por ato constituído de portaria. Exceção ao Princípio da Anterioridade e Noventena, produzindo efeitos imediatos Se tivesse que considerar o Princípio da Anterioridade, a Extrafiscalidade não teria sentido. Quem tem capacidade para atribuir competências e exceções é a CF. É TRIBUTO de função marcadamente EXTRAFISCAL, que SERVE como instrumento da atuação da União NO CONTROLE do COMÉRCIO EXTERIOR. Tem como FATO GERADOR a SAÍDA de PRODUTOS NACIONAIS ou NACIONALIZADOS do território nacional. A BASE DE CÁLCULO do imposto, definida no artigo 25 do CTN, é, quando a alíquota seja ESPECÍFICA, a unidade de medida adotada pela lei tributária, e quando a alíquota seja AD VALOREM, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Seu CONTRIBUINTE é QUALQUER PESSOA que PROMOVA a SAÍDA DE MERCADORIA do território aduaneiro. O tributo é LANÇADO POR HOMOLOGAÇÃO. c) FATO GERADOR Arts 23, CTN O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como FATO GERADOR a saída destes do território nacional. Incide sobre produtos NACIONAIS (produzido no território nacional) e NACIONALIZADOS (produtos originalmente estrangeiros, incorporados à economia nacional); Para fins de cálculo do imposto, o momento em que se considera ocorrido o fato gerador é o REGISTRO DA DECLARAÇÃO DE EXPORTAÇÃO NO SISTEMA ADUANEIRO. FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 6

7 d) BASE DE CÁLCULO Art. 24, CTN A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja ESPECÍFICA, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja AD VALOREM, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento. A base de cálculo do imposto é o valor normal do produto, em condições de livre concorrência. Alíquota-base: 30%, com previsão de possibilidade de alteração, por ato do poder executivo, limitada, no máximo, até cinco vezes essa alíquota. IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE) * FATO GERADOR * * BASE DE CÁLCULO * SAÍDA DE PRODUTO DO TERRITÓRIO NACIONAL ESPECÍFICA: AD VALOREM: UNIDADE DE MEDIDA PREÇO NORMAL e) CONTRIBUINTE Art. 27, CTN Contribuinte do imposto é o EXPORTADOR ou QUEM A LEI A ELE EQUIPARAR. f) LANÇAMENTO Por HOMOLOGAÇÃO É de competência do exportador elaborar e registrar no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior) a declaração de exportação. AULA 2 (SLIDES) TRIBUTOS FEDERAIS 1.6 IR - IMPOSTO SOBRE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA a) LEGISLAÇÃO BÁSICA Art. 153, III, CF Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza; Art. 43, CTN O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (Incluído pela LCP nº 104, de 2001) 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (Incluído pela LCP nº 104, de 2001) Art. 44, CTN A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. Art. 45, CTN Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 7

8 Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. Decreto 9.580/18 Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Imunidade e isenção é a mesma coisa? A imunidade é prevista na Constituição. A isenção é prevista na lei. A lei que cria o imposto vai trazer as possibilidades, situações de isenção. A isenção exclui a cobrança do imposto. A isenção é uma espécie de exclusão do CRÉDITO TRIBUTÁRIO. O FATO GERADOR vai ocorrer, entretanto, será em uma situação prevista em lei de exclusão do FATO. Por exemplo: Faixas de isenção do IR. A IMUNIDADE é uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada. É uma limitação constitucional ao poder de tributar. Já a ISENÇÃO pode ser considerada uma hipótese de não incidência legalmente qualificada ou a dispensa legal do pagamento de determinado tributo devido. b) CARACTERÍSTICAS FISCAL Função predominante é arrecadatória. Exceção ao Princípio da NOVENTENA. Art. 150, III, c, CF Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos NOVENTA DIAS da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; NÃO está regrado ao Princípio da Anterioridade O princípio da anterioridade tributária, também conhecido apenas como princípio da anterioridade, é o princípio de Direito Tributário que estabelece que não haverá cobrança de tributo no mesmo exercício fiscal da lei que o instituiu. Isso quer dizer que, uma lei aprovada em dezembro do ano anterior pode entrar em vigor em 1º de janeiro do ano seguinte. c) CRITÉRIOS Art. 153, III, CF Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza; Art. 153, 2º, I, CF Compete à União instituir impostos sobre: 2º O imposto previsto no inciso III (IMPOSTO DE RENDA): I - será informado pelos critérios da GENERALIDADE, da UNIVERSALIDADE e da PROGRESSIVIDADE, na forma da lei; GENERALIDADE Aspecto pessoal da incidência A tributação alcança todas as pessoas. Reconhece que a tributação deva alcançar todos os contribuintes que venham a obter acréscimo patrimonial. Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que venham a auferir renda ou proventos, serão sujeitos passivos do IR. UNIVERSALIDADE A tributação incide sobre os bens, as receitas e o patrimônio do sujeito passivo. Pelo critério da universalidade, todas as mutações patrimoniais, positivas ou negativas, percebidas pelo contribuinte ao longo de determinado período devem ser computadas na base de cálculo do Imposto de Renda. PROGRESSIVIDADE Aplicam-se várias alíquotas, em uma escala crescente, conforme as bases de cálculo (renda tributável) também aumentem. FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 8

9 A progressividade consiste na variação das alíquotas em razão do montante tributável, de modo que quanto maior o montante tributável, maior será a alíquota aplicável. Importante ressaltar que neste caso a base de cálculo não importará, pois nela são consideradas as deduções aplicáveis. Conforme ensina a doutrina majoritária, existe uma estreita relação entre a progressividade e os princípios da capacidade contributiva e da isonomia, na medida em que é graduado conforme a capacidade econômica do sujeito passivo. O SUJEITO ATIVO é o FISCO (União, Estados, DF e Municípios), do outro lado temos o SUJEITO PASSIVO que é o CONTRIBUINTE ou o RESPONSÁVEL. O CONTRIBUINTE é aquele que tem relação direta com o fato gerador. O RESPONSÁVEL é aquele que, embora não tenha relação direta com o fato gerador, é o sujeito passivo indireto da obrigação tributária. d) FATO GERADOR A aquisição de disponibilidade ECONÔMICA ou JURÍDICA de RENDA (produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos) e de PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA (acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda). Elemento central: É o acréscimo patrimonial (GANHO), ou seja, é qualquer ingresso patrimonial que implique riqueza nova, riqueza diferente das anteriores Disponibilidade Jurídica: Refere-se a uma disponibilidade definida pelo direito, apesar de ainda não ter ocorrido o efetivo ingresso do recurso. Disponibilidade Econômica: A renda já realizada materialmente, como o recebimento de um pagamento, de uma receita específica. Por exemplo: Caso o contribuinte venda um veículo com o preço maior que o da compra, haverá ganho de capital. O imposto será devido pelo aumento de capital. Doação paga IR? Doação é isenta no Imposto de Renda, mas há um imposto estadual cobrado sobre doações, pago pelo donatário. Esse imposto se chama ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) e as alíquotas variam conforme o Estado. Diária paga IR? Não, é verba indenizatória. Será concedida a isenção do IRPF, na fonte e na Declaração de Ajuste Anual (DAA), sobre as remunerações, ainda que habituais, pagas a título de diárias para viagem. Regime de tributação refere-se ao período que é considerado para efeito de cobrança do tributo. Pode ser de competência ou caixa. O IR é imposto de caixa. Ocorrem no período de seu efetivo recebimento ou pagamento, independentemente do momento em que foram realizadas. PESQUISAR SOBRE 1/3 DE FÉRIAS (TRIBUTAÇÃO)(IR) ADICIONAL DE FÉRIAS CF/88 ART. 7º INCIDE IRRF Definição: É a remuneração adicional de férias de, pelo menos 1/3 (um terço) a mais do que o salário normal, devida a partir de 05/10/88, na forma prevista no inciso XVII do art. 7º da Constituição Federal. Quando é devido: Por ocasião do pagamento das férias gozadas na vigência do contrato de trabalho ou indenizadas, integrais e/ou proporcionais na rescisão do contrato de trabalho. A quem é devido: Empregados Trabalhadores Avulsos Empregados Domésticos Incidência de contribuição: Quando o adicional é pago juntamente com a remuneração de férias gozadas, na vigência do contrato de trabalho. Não-incidência de contribuição: FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 9

10 Quando o adicional é pago relativamente às férias indenizadas integrais e/ou proporcionais, na rescisão do contrato de trabalho (art. 28, 9º, "d", da Lei nº 8.212/91). ABONO PECUNIÁRIO NÃO INCIDE IRRF Definição: É a conversão de 1/3 de período de férias a que tem direito, em espécie (dinheiro), ou seja, a venda de 10 dias de férias. Provento não é rendimento de salário. O IR não incide sobre proventos de aposentados e pensionistas portadores de doenças previstas na lei. Aposentados que não são portadores de doenças previstas na lei paga IR normalmente. 27/02/2019 RENDA Deve ser entendida como o resultado do trabalho, do capital ou da combinação de ambos: a) Produto do trabalho: é a remuneração por serviços, salários, pagamentos diversos. b) Produto do capital: os juros incidentes sobre numerários. PROVENTOS Acréscimo patrimonial que não esteja compreendido no conceito de renda. Art. 43, CTN O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. O IMPOSTO DE RENDA É APLICÁVEL: Pessoas Físicas (IRPF) a) Que perceberem renda ou proventos de qualquer natureza, inclusive rendimentos e ganhos de capital, são contribuintes do imposto sobre a renda, sem distinção de nacionalidade, sexo, idade, estado civil ou profissão. b) O tributo incidente sobre a totalidade das receitas auferidas, descontada apenas algumas despesas autorizadas por lei (Art.35, Dec /18) IRRF - IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE a) Incide sobre os rendimentos tributáveis por ocasião de seu pagamento ou crédito em conta do beneficiário. Quando uma empresa for pagar a uma pessoa física (salário, prestação de serviço), deve reter o imposto devido. b) A fonte pagadora (pessoa física ou jurídica que pagar rendimentos a terceiros) fica obrigada ao recolhimento do imposto, ainda que não o tenha retido. Mesmo que a empresa não tenha retido o imposto devido deverá, o mesmo, ser recolhido. c) Pode ser considerado: redução do imposto devido apurado pela pessoa física (na declaração anual - ajustes) e jurídica (submetida à tributação pelo lucro rela/presumido/arbitrado). Tributação definitiva (exclusiva na fonte). OBSERVAÇÃO Segundo o art. 950 do CC, se uma pessoa for vítima de dano físico que cause a diminuição de sua capacidade de trabalho, ela deverá receber do causador do dano pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ela sofreu. Tais valores estão sujeitos ao pagamento de Imposto de Renda (IR). Assim, decidiu o STJ que os valores percebidos a título de pensionamento por redução da capacidade laborativa decorrente de dano físico causado por terceiro, em cumprimento de decisão judicial, são tributáveis pelo imposto de renda e sujeitam a fonte pagadora à retenção do imposto por ocasião do pagamento. FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 10

11 IRPJ - IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA JURÍDICA É definido como a totalidade das receitas positivas, descontados todos os custos para a produção do bem ou aquisição da receita. Decreto 9.580/18 Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Art. 158 São contribuintes do imposto sobre a renda e terão seus lucros apurados de acordo com este Regulamento 3º As empresas públicas e as sociedades de economia mista, e as suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas IRPJ - Fato gerador Dá-se pela obtenção de resultados em positivos (lucros) em suas operações industriais, mercantis, comerciais e de prestação de serviços, além dos acréscimos patrimoniais decorrentes de ganhos de capital e outras receitas não operacionais. e) BASE DE CÁLCULO Art. 44, CTN A base de cálculo do imposto é o montante, REAL, ARBITRADO ou PRESUMIDO, da renda ou dos proventos tributáveis. A definição da base de cálculo desse imposto deve ser definida e verificada dentro de um determinado lapso. O lapso temporal do IRPF é até o dia 31 de dezembro do ano anterior a declaração de ajuste anual. No caso do IRPJ a apuração será trimestral, quer seja LUCRO REAL ou LUCRO PRESUMIDO. No caso do IRPJ por LUCRO ARBITRADO a apuração é feita pelo fiscal. LUCRO REAL É o valor contabilmente auferido, decorrente das operações realizadas pelo sujeito passivo. Sua principal característica é a apuração dos tributos tendo como base o resultado determinado através da contabilidade e, ocorrendo prejuízo fiscal, não serão apurados IRPJ e CSLL, ou seja, o prejuízo poderá ser compensado com futuros lucros, sempre observando o limite máximo de 30% do lucro real. LUCRO PRESUMIDO É o percentual do faturamento, definido pela legislação e opcional ao sujeito passivo. A principal característica desta sistemática de tributação é que a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é apurada a partir de percentuais de presunção de lucro aplicados sobre a receita bruta auferida no trimestre, sendo o resultado acrescido das receitas financeiras e ganhos de capital não decorrentes da atividade operacional da pessoa jurídica. LUCRO ARBITRADO É aquele estipulado pela fiscalização, em decorrência da inaptidão ou falta de documentação por parte do sujeito passivo. Ocorre geralmente por iniciativa do Fisco, nos casos em que a empresa tenha sua escrituração contábil ou mercantil desqualificadas. Por algum motivo, considerada sem valor ou inidônea, ou então, em casos específicos, por iniciativa da própria empresa. Nesses casos, a determinação das bases de cálculo de IRPJ e CSLL é semelhante à do Lucro Presumido, com acréscimo de 20%. Se HOUVE PREJUÍZO NÃO há FATO GERADOR do IR. OBSERVAÇÃO LUCRO REAL As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados tributáveis com base no Lucro Real. Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia tributária (planejamento fiscal). Período de apuração do lucro real: Apurado em cada trimestre ou apurado anualmente (arts. 217 e 218 Dec. 9580/18). FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 11

12 Mesmo no caso da apuração anual, a cada trimestre deve haver antecipação do imposto (estimativa). No final do período será efetuado o ajuste anual. Apuração trimestral do lucro: O resultado deve ser apurado mediante levantamento das demonstrações contábeis, com observância da legislação comercial e fiscal, ajustado pelas adições, exclusões e compensações. O lucro líquido é o resultado final das operações da empresa, após o IRPJ e antes dos dividendos (distribuição entre os sócios). O LUCRO REAL é o lucro líquido ajustado. EMPRESAS OBRIGADAS À APURAÇÃO DO LUCRO REAL Art. 257, Decreto 9.580/18 Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Ficam OBRIGADAS À APURAÇÃO DO LUCRO REAL AS PESSOAS JURÍDICAS: I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ ,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses; II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades abertas de previdência complementar. III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou à redução do imposto sobre a renda V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma estabelecida no art VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio; VIII - que tenham sido constituídas como sociedades de propósito específico, formadas por microempresas e empresas de pequeno porte, observado o disposto no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006; e IX - que emitam ações nos termos estabelecidos no art. 16 da nº Lei , de INCENTIVOS FISCAIS DEDUTÍVEIS DE IRPJ Art. 226, Decreto 9.580/18 Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Incentivos fiscais dedutíveis do IRPJ devido: I- às despesas de custeio do PAT; II - às doações realizados a título de apoio aos Fundos da Criança e do Adolescente e do Idoso. III - às doações e aos patrocínios realizados a título de apoio às atividades culturais ou artísticas; IV - ao vale-cultura distribuído no âmbito do Programa de Cultura do Trabalhador; V - aos investimentos, aos patrocínios e à aquisição de quotas de Funcines, realizados a título de apoio às atividades audiovisuais; VI - às doações e aos patrocínios realizados a título de apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos; e VII - à remuneração da empregada e do empregado paga no período de prorrogação da licença-maternidade ou da licença-paternidade, observados os limites e os prazos previstos para estes incentivos. DAS ALÍQUOTAS Art. 623, Decreto-9580/18 A pessoa jurídica pagará o imposto sobre a renda à alíquota de QUINZE POR CENTO SOBRE O LUCRO REAL, PRESUMIDO OU ARBITRADO. Art. 624, Decreto-9580/18 A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder o valor resultante da multiplicação de vinte mil reais pelo número de meses do período de apuração fica sujeita à incidência de adicional de imposto sobre a renda à alíquota de dez por cento FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 12

13 13/03/2019 f) LANÇAMENTO Por HOMOLOGAÇÃO: O Contribuinte presta sua declaração, antecipando o imposto devido, sem prévio exame da autoridade administrativa A autoridade Administrativa realiza a posterior homologação. g) IMUNIDADES Art. 150, VI, CF Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. Imunidade Recíproca Partidos políticos e entidades sindicais dos trabalhadores Templos de qualquer culto Instituições de educação e de assistência social Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão Art. 172, CTN Art. 173, CTN Art. 174, CTN Art. 175, CTN Art. 176, CTN Art. 178, CTN Art. 179, CTN Art. 180, CTN Art. 181, CTN 1.7 IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS AULA 3 (SLIDES) a) LEGISLAÇÃO BÁSICA Art. 153, IV, CF Compete à União instituir impostos sobre: IV - produtos industrializados; Art. 46, CTN O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 13

14 III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. Art. 47, CTN A base de cálculo do imposto é: I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante: a) do imposto sobre a importação; b) das taxas exigidas para entrada do produto no País; c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; II - no caso do inciso II do artigo anterior: a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria; b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente; III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação. Art. 48, CTN O imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos. Art. 49, CTN O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados. Parágrafo único. O saldo verificado, em determinado período, em favor do contribuinte transfere-se para o período ou períodos seguintes. Art. 50, CTN Os produtos sujeitos ao imposto, quando remetidos de um para outro Estado, ou do ou para o Distrito Federal, serão acompanhados de nota fiscal de modelo especial, emitida em séries próprias e contendo, além dos elementos necessários ao controle fiscal, os dados indispensáveis à elaboração da estatística do comércio por cabotagem e demais vias internas. Art 51, CTN Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante. b) CARACTERÍSTICAS FISCAL A função principal é arrecadar recursos. EXTRAFISCAL Efeito sobre a intervenção na economia do país. Regulação de mercado. Exceção ao princípio da ANTERIORIDADE (Art. 150, III, b, CF). Art. 150, III, b, CF Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; Aplica-se a NOVENTENA. Art. 150, III, c, CF Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos NOVENTA DIAS da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 14

15 c) CRITÉRIOS Art. 153, IV, CF Compete à União instituir impostos sobre: IV - produtos industrializados; Art. 153, 3º, CF Compete à União instituir impostos sobre: 3º - O imposto previsto no inciso IV: I - será SELETIVO, em função da essencialidade do produto; II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) SELETIVIDADE Graduação das alíquotas do imposto conforme a ESSENCIALIDADE dos produtos tributados. Com isso, produtos essenciais e necessários a toda a população serão tributados de maneira menos intensa, tendo preço final menor. O princípio da seletividade tem por finalidade a variação da alíquota de determinados bens em razão de sua essencialidade. Deste modo, bens que seja considerados essenciais, como arroz, medicamentos entre outros, incidirá uma alíquota menor, de modo contrário aqueles bens que sejam estipulados como supérfluos, como bebidas, cigarros, haverá uma maior alíquota (SABBAG, 2012, p.185). NÃO-CUMULATIVIDADE Possibilidade de COMPENSAR o imposto devido nas etapas anteriores de uma cadeia de produção com o MONTANTE DEVIDO NAS OPERAÇÕES SUBSEQUENTES, constituindo o mecanismo de créditos e débitos. Haverá, com isso, um abatimento do valor pago anteriormente. O ICMS e o IPI são não-cumulativos. O Princípio da Não-Cumulatividade conforme o artigo 153, 3, II, CF, significa que, o imposto pago em operações anteriores representa um crédito compensável do contribuinte adquirente, que o utilizará para abater o montante correspondente do valor do IPI devido em operação posterior. STF O aproveitamento dos créditos do IPI não se caracteriza quando a matéria-prima utilizada na fabricação de produtos tributados reste desonerada, sejam os insumos isentos, sujeitos à alíquota zero ou não-tributáveis. IMUNIDADE ESPECÍFICA DO IPI Não incidirá IPI sobre produtos industrializados destinados ao exterior, ou seja, produtos exportados. O objetivo nítido de tal IMUNIDADE é tornar o produto brasileiro mais barato para a exportação, favorecendo a balança comercial do País. OBSERVAÇÃO Outras IMUNIDADES ao IPI: Art. 150, VI, d, CF Livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão. Art. 153, 5º, CF Ouro, quando definido em lei como ativo financeiro. Art. 155, 3º, CF Energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais no País. Imunidade e isenção é a mesma coisa? A imunidade é prevista na Constituição. A isenção é prevista na lei. A IMUNIDADE é uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada. É uma limitação constitucional ao poder de tributar. Já a ISENÇÃO pode ser considerada uma hipótese de não incidência legalmente qualificada ou a dispensa legal do pagamento de determinado tributo devido. REDUZIDO IMPACTO SOBRE A AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL, NA FORMA DA LEI Incentivo àqueles que adquirirem os denominados bens de capital, com a finalidade de promover o desenvolvimento econômico. FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 15

16 OBSERVAÇÃO Bens de capital São aqueles utilizados para produzir outros bens, assim, não são diretamente incorporados no produto final. Ex.: Máquinas industriais Art. 65, 4º, da LC 123/06 Reduz a zero a alíquota de alguns tributos, entre eles o IPI, na aquisição de bens de capital por microempresa e empresa de pequeno porte optantes pelo simples. TRIBUTOS EM ESPÉCIES (RAFAEL FONSECA) TRABALHO NP1 - Individual. - Manuscrito. - Não é obrigatório. - Pontuação: Até 3 pontos (A prova valerá 7 para quem entregar o trabalho). - Entrega: No dia da prova (10/04/2019). - O itens do trabalho serão assuntos da prova. Tema: TRIBUTOS FEDERAIS 1. Contribuições Sociais; 2. Contribuições de intervenção no domínio econômico; 3. Contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas. - Duas laudas para cada item. - Tópicos para cada item: a) Legislação pertinente; b) Características; c) Fato gerador; d) Base de cálculo; e) Contribuinte; f) Lançamento. 20/03/2019 d) FATO GERADOR O elemento central desse imposto federal é a ocorrência de operações envolvendo produtos industrializados. Incide sobre qualquer tipo de bem, seja mercadoria (bem considerado para comércio), como bens destinados a consumo próprio, bens para ativo fixo, entre outros. PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Decreto 7212/10 (RIPI) Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. Art. 4º Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como I a que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie nova (TRANSFORMAÇÃO); II a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (BENEFICIAMENTO); III a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (MONTAGEM); IV a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (ACONDICIONAMENTO OU REACONDICIONAMENTO); V a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (RENOVAÇÃO OU RECONDICIONAMENTO). FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 16

17 Art. 46, CTN O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu DESEMBARAÇO ADUANEIRO, quando de procedência estrangeira; II - a sua SAÍDA DOS ESTABELECIMENTOS a que se refere o parágrafo único do artigo 51 (importador, industrial, comerciante ou arrematante); III - a sua ARREMATAÇÃO, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. e) BASE DE CÁLCULO Art. 47, CTN A base de cálculo do imposto é: I - no caso do inciso I do artigo anterior, o PREÇO NORMAL, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante: a) do imposto sobre a importação; b) das taxas exigidas para entrada do produto no País; c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; Tratando-se de operação de importação de produtos -> Ocorre o fato gerador do IPI com o desembaraço aduaneiro -> Sendo que a base de cálculo é o preço normal. II - no caso do inciso II do artigo anterior: a) o VALOR DA OPERAÇÃO DE QUE DECORRER A SAÍDA DA MERCADORIA; b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente; No caso de saída de produtos industriais nacionais dos estabelecimentos -> A base de cálculo é o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria (valor do produto + valor do frete + despesas acessórias) III - no caso do inciso III do artigo anterior, o PREÇO DA ARREMATAÇÃO. Produtos apreendidos ou abandonados -> Levados a leilão -> a base de cálculo é o preço da arrematação. SITUAÇÃO HIPOTÉTICA João decide importar da Itália, por conta própria, uma Ferrari para utilizar durante os finais de semana. A Receita Federal cobrou dele o pagamento do IPI, com base no art. 46, I, do CTN. O advogado ajuizou ação contestando a cobrança sob o argumento de que não incidiria IPI no desembaraço aduaneiro de veículo importado por consumidor para uso próprio. Segundo argumentou João, o fato gerador do IPI é o exercício de atividade mercantil ou assemelhada, quadro no qual não se encaixa o consumidor final que importa o veículo para uso próprio e não para fins comerciais. A questão chegou até o STF. O que decidiu a Corte? Incide IPI no caso de importação de veículos para uso próprio? Resposta: SIM! Incide o IPI em importação de veículos automotores por pessoa natural, ainda que não desempenhe atividade empresarial, e o faça para uso próprio. STF. Plenário. RE /PR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 03/02/2016. Não existe imunidade para a importação de veículos. A cobrança do IPI não afronta o princípio da não cumulatividade. FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 17

18 f) CONTRIBUINTE Art. 51, CTN Contribuinte do imposto é: I - o IMPORTADOR ou quem a lei a ele equiparar; II - o INDUSTRIAL ou quem a lei a ele equiparar; III - o COMERCIANTE de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV - o ARREMATANTE de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante. g) LANÇAMENTO Por HOMOLOGAÇÃO É o próprio sujeito passivo que, respeitando a sistemática de débitos e créditos, calcula o valor do imposto devido e antecipa o pagamento, sem o prévio exame da autoridade administrativa. 1.8 IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS a) LEGISLAÇÃO BÁSICA Art. 153, V, CF Art. 63 a 66, CTN b) CARACTERÍSTICAS Caráter EXTRAFISCAL Instrumento de política monetária EXCEÇÃO ao princípio da LEGALIDADE (as alíquotas podem ser alteradas por ato do Poder Executivo) EXCEÇÃO ao princípio da ANTERIORIDADE e da NOVENTENA. c) FATO GERADOR Art. 63, CTN O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador: I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado (IO-CRÉDITO). Ex.: Incidirá sobre operações envolvendo empréstimos de qualquer natureza, financiamentos, abertura de créditos, entre outras II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este (IO-CÂMBIO) FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 18

19 Operação de câmbio: a troca de moeda estrangeira por moeda nacional. III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável (IO-SEGUROS) IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável (IO-TÍTULOS) Ex.: Títulos de investimentos, representados por ações, debêntures, partes beneficiárias, certificados de participação em fundos de investimento e outros. CADERNETA DE POUPANÇA? Apesar da previsão legal, o STF entende que é indevida a incidência do imposto sobre créditos nas operações de saque de cadernetas de poupança e de depósitos judiciais, por não envolverem qualquer negócio de crédito. (Súmula 664). Art. 63, CTN Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito. Em algumas operações, o crédito (inciso I) pode estar representado por um título (inciso IV). Nesse caso, o artigo elucida que NÃO haverá incidência cumulativa de IOF. d) IOF SOBRE O OURO Art. 153, 5º, CF Incide sobre o OURO -> quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial -> se sujeita exclusivamente à incidência de IOF, devido na operação de origem. Alíquota: No mínimo 1%. Transferência do montante da arrecadação: 30% para o Estado/DF, conforme a origem. 70% para Município de origem. e) BASE DE CÁLCULO Art. 64, CTN A base de cálculo do imposto é: I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros; (valor do crédito cedido) II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição; III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio; IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários: a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver; b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei; c) no pagamento ou resgate, o preço. f) LANÇAMENTO Por HOMOLOGAÇÃO É o próprio sujeito passivo que calcula o valor do imposto devido e antecipa o pagamento, sem o prévio exame da autoridade administrativa. 1.9 ITR - IMPOSTO TERRITORIAL RURAL a) LEGISLAÇÃO BÁSICA Art. 153, VI, da CF Arts. 29 a 31 do CTN Lei n /96 FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 19

20 b) CARACTERÍSTICAS Caráter EXTRAFISCAL Instrumento de política agrária, função social da propriedade das propriedades rurais. Deve RESPEITAR os princípios da Legalidade, Anterioridade, Noventena. c) FATO GERADOR Art. 29, CTN O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a PROPRIEDADE, o DOMÍNIO ÚTIL ou a POSSE de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município. Considera-se ocorrido o fato gerador do tributo (propriedade rural) em 1º de janeiro de cada exercício. IMÓVEL POR NATUREZA: o solo nu e o que lhe foi agregado pela própria natureza, como árvores e vegetação. IMÓVEL LOCALIZADO FORA DA ZONA URBANA Propriedade RURAL é toda aquela localizada na área rural. O conceito de área rural é dado pelo legislador por exclusão do conceito de área urbana. Nos termos do art. 32 do CTN, considera-se ÁREA URBANA toda aquela definida em lei municipal, desde que presentes alguns requisitos ou melhoramentos mínimos. (Art. 32, CTN) Assim, em regra, o ITR incide apenas sobre imóveis rurais. Se o imóvel for urbano, o imposto devido é o IPTU. EXCEÇÃO? Segundo o STJ, incide o ITR (e não o IPTU) sobre imóveis comprovadamente utilizados para exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, ainda que localizados em áreas consideradas urbanas pela legislação municipal. (STJ. 1ª Seção. REsp /SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 26/08/2009) d) BASE DE CÁLCULO Art. 30. A base do cálculo do imposto é o VALOR FUNDIÁRIO. VALOR FUNDIÁRIO O valor da TERRA NUA significa o valor do terreno, desconsiderada as eventuais obras ou melhorias (construções, plantações, pastagens, culturas diversas, entre outras) e excluídas as áreas de reserva ambiental ou não utilizáveis. Esse valor da terra nua deve ser calculado com base no preço de mercado das terras, apurado em 1º de janeiro do ano de ocorrência do fato gerador. e) ALÍQUOTAS A alíquota aplicável é progressiva, variando de 0,03 a 20%, sendo aplicável sobre o valor da terra nua. PROGRESSIVIDADE DAS ALÍQUOTAS: de forma a DESESTIMULAR a manutenção de propriedades improdutivas. Isso significa dizer que a variação do ITR deve ser pautada não apenas no valor da propriedade como também na maior ou menor utilização eficiente da terra. FACAR Direito 7º Período Turma Q Pág 20

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