ANÁLISE FUNDAMENTALISTA DE INVESTIMENTOS

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS ANÁLISE FUNDAMENTALISTA DE INVESTIMENTOS UMA FERRAMENTA PARA O SUCESSO ELABORADO POR : LAURO BARILLARI LÜCK DE CASTRO ORIENTADOR : PROF. MARCO ANTÔNIO CHAVES Rio de Janeiro, RJ, dezembro / 2001.

2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS ANÁLISE FUNDAMENTALISTA DE INVESTIMENTOS UMA FERRAMENTA PARA O SUCESSO ELABORADO POR : LAURO BARILLARI LÜCK DE CASTRO TRABALHO MONOGRÁFICO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE ESPECIALISTA EM FINANÇAS E GESTÃO CORPORATIVA. Rio de Janeiro, RJ, abril / 2001.

3 Tenho a honra de ter contado com o apoio de pessoas que me auxiliaram em diversos momentos, dispensando a atenção e o apoio que precisei para concluir com sucesso este trabalho monográfico. Dentre muitos colaboradores, gostaria de referenciar os nomes de Lauro Lück de Castro e Souza, meu pai ; Cézar Barillari, meu avô; e de Danielle Lisboa Madlum, minha namorada. A vocês gostaria de deixar registrado a minha gratidão e a imensa satisfação em tê-los em minha vida.

4 Dedico este trabalho a todos àqueles que contribuíram de forma direta ou não para a sua elaboração, assim como aos empresários que desejam ocupar uma posição de mercado privilegiada, novos estudantes e demais interessados pelo tema abordado.

5 QUANTO MAIS BUSCAMOS O APRIMORAMENTO DE NOSSA MENTE, O HORIZONTE DO CONHECIMENTO TORNA-SE CADA VEZ MAIS LONGE ( HERÁCLITO )

6 SUMÁRIO Páginas INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS CAPÍTULO 2 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL CAPÍTULO 3 ANÁLISE POR QUOCIENTES CAPÍTULO 4 FLUXO DE CAIXA CAPÍTULO 5 INDICADORES ECONÔMICOS CAPÍTULO 6 PROJEÇÕES FINANCEIRAS CAPÍTULO 7 O VALOR DA EMPRESA CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXO I : TABELAS ANEXO II : ESTUDO DE CASO ANEXO III : REQUISITOS DA PÓS-GRADUAÇÃO

7 INTRODUÇÃO O panorama econômico brasileiro num passado recente foi marcado pela alta volatilidade da economia e por uma forte especulação financeira, o que influenciou de forma negativa a condução dos negócios no país. Ainda hoje, podemos observar os reflexos deixados, principalmente através das dificuldades de liquidez da economia. No atual momento, o governo, de certa forma, tenta controlar uma situação que tende ao desenvolvimento econômico, mas que também depende de uma série de medidas e reformas drásticas que serão fundamentais para o processo de crescimento dos negócios, e para que o Brasil seja uma referência no mercado mundial. Com a intensificação do processo de globalização da economia, o mercado passa a exigir dos empreendedores maior grau de eficiência e competitividade, para que estes ocupem os seus espaços, sendo flexíveis o suficiente para adaptarem-se ao novo ambiente de mudanças e criarem mecanismos de resposta rápida ao mercado. A administração financeira passou a ser fundamental, visto que as margens de retorno são cada vez menores, e o planejamento dos investimentos é estratégico para o sucesso da empresa. No passado, haviam empresas super-rentáveis e os lucros cobriam as falhas de falta de controles gerenciais. No presente, uma manobra errada, uma estratégia mal elaborada ou mesmo a omissão numa decisão pode ser fatal. Os tempos mudaram e podemos observar que as antigas falhas, a falta de previsões e a indevida avaliação do risco empresarial constituem características altamente negativas em uma empresa moderna. O planejamento e o controle, rigorosos e sistemáticos, como o acompanhamento de mercado e avaliações corretas, em paralelo a ações eficazes de correção são elementos básicos e imprescindíveis para uma gestão empresarial de vanguarda. Este trabalho foi proposto com o objetivo de ressaltar aos estudantes, empresários e interessados no tema a importância da análise para a decisão de aplicação do

8 capital, tendo em vista o novo cenário econômico mundial, onde são caracterizadas profundas mudanças no ambiente de gestão, devido ao surgimento da visão de competitividade entre cadeias produtivas e a tendência a formação dos grandes blocos econômicos. Dentre as grandes tendências mundiais que influenciaram este estudo, pode-se destacar o processo de fusões, incorporações e associações; que tem sido um elemento de grande relevância para o estudo de novos investimentos. Esta monografia não tem, em nenhum momento, o intuito de esgotar o tema, que em muitos casos é de extrema complexidade, porém ao longo da mesma tenta-se mostrá-lo da forma mais prática possível, com estudos de casos, índices e alguns dos conceitos mais utilizados pelos profissionais atuantes na área, assim como mencionados em grandes obras literárias por estudiosos da administração financeira. A análise de investimentos é abordada nas páginas a seguir como uma importante ferramenta na gestão de recursos financeiros, especificamente no processo de tomada de decisão, através da comparação dos resultados obtidos com a realidade dos preços e riscos do mercado. O processo, a ser mostrado, tem como ponto fundamental a idéia de que a origem do preço justo ( target price ) de uma empresa é a capacidade que esta tem de gerar caixa e lucros futuros. Umas das principais intenções deste trabalho é situar o leitor dentro do universo da análise, colocando os principais cuidados a serem tomados e as dificuldades ao emitir um parecer ou mesmo fazer uma recomendação de compra ou venda. Serão mostradas no desenvolvimento do tema as divisões e os diferentes tipos de análises, como a vertical e a horizontal. Além disto, as páginas a seguir versarão sobre índices de estrutura e liquidez, indicadores de desempenho econômico, valor da empresa, análise de risco, projeções financeiras, e por fim, alguns comentários pessoais, que servem somente para facilitar um posicionamento do leitor sobre o assunto, tentando também relacionar a ciência com o atual mundo dos negócios.

9 No contexto geral, pode-se afirmar que os indicadores e soluções apresentadas nesta monografia não podem, em grande parte, serem aplicados de forma isolada, ou seja para atingir-se um resultado satisfatório é necessário que a análise relacione todos os indicadores e considere as diversas variáveis de mercado. Esta monografia foi elaborada, em sua grande parte, através de um estudo bibliográfico, entrevistas com profissionais da divisão de análise da empresa BB DTVM - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., estudo de casos e os canais de informações utilizados foram revistas, jornais, relatórios de empresas de consultoria, associações, páginas da internet, entre outros.

10 CAPÍTULO 1 A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Este procedimento é de extrema importância para a gestão empresarial, fornecendo diagnóstico sobre a evolução e performance da empresa, subsídios para a tomada de decisões, propiciando a reorientação das operações, direcionando os investimentos, sustentando a elaboração de orçamentos e projeções e utilizada como uma efetiva ferramenta de controle, que permite comparações entre performance planejada e atingida. A análise econômico-financeira tem por finalidade detectar os pontos fortes e fracos do processo operacional e financeiro da companhia; objetivando propor alternativas de curso futuro a serem tomadas pelos gestores da empresa. Pode-se também ressaltar como resultado da análise a avaliação da entidade em pagar suas dívidas ( situação financeira ), da rentabilidade do capital investido e da capacidade de gerar resultados ( Situação econômica ), a definição da situação patrimonial em casos de fusão, cisão, incorporação e associação de entidades, a avaliação para a consolidação de dados de atividades de determinados segmentos ou setores econômicos, assim como a comparação com concorrentes. Para introduzir uma linha de trabalho deve-se buscar respostas para algumas questões, como : ONDE ESTAMOS? ( Diagnóstico situacional ) ONDE QUEREMOS CHEGAR? ( Planejamento Estratégico ) COMO CHEGAREMOS LÁ? (Objetivos, Estratégias, Planos e Metas) apresenta: Conhecidas as respostas acima, uma nova e importante questão se

11 COM QUE RECURSOS? ORÇAMENTOS Na sociedade que vivemos é comum comentários leigos sobre a situação econômica do país e das empresas, porém muitas reivindicações trabalhistas, reportagens, anúncios de concordatas ou falências de grandes grupos, entre outros fatos do nosso cotidiano não conseguem levar ao público em geral alguns temas mais específicos, que podem elucidar melhor esta situação, como por exemplo: O que é uma boa empresa? O que é uma empresa sólida? o que é um empresário sério e bem intencionado? Que razão levaria um juiz a deferir uma concordata ou a falência de uma empresa? Algumas decisões governamentais, por exemplo, afetam significativamente a vida das empresas, ao mesmo tempo que muitas concordatas têm suas causas atribuídas ao governo, que de fato pode ou não ser responsabilizado com a intensidade que as coisas são divulgadas. Uma concordata, deferida por atender a condições legais, pode ter explicação diferente segundo um ponto de vista técnico. Todas estas questões levantadas nesta monografia têm o propósito de gerar uma reflexão e um posicionamento sobre as verdadeiras causas que afetam a vida das empresas e que são objetos de estudo da análise. Conforme as grandes obras de Administração financeira mostram não existe uma receita única e rígida para se conhecer uma empresa, porém aqui serão apresentadas algumas mais utilizadas por grandes grupos empresariais. Para o início de um estudo mais elaborado existem alguns pontos que poderão nortear o processo, tais como : Qual o ramo da empresa? Quem a controla? A empresa é lucrativa? Qual a sua solidez ( risco )? Quem a administra? Qual o seu endividamento? Qual o perfil do seu cliente? Principais concorrentes? Poder de Barganha sobre o mercado? Tendências? Entre muitas outras questões podem e devem ser levantadas para facilitar o conhecimento da mesma. Numa economia de mercado e de acordo com as modernas teorias da administração financeira são as decisões relativas aos investimentos e seus respectivos financiamentos que determinarão o risco financeiro, o lucro e, o que é mais importante, o

12 valor econômico intrínseco à empresa que será refletido em seu preço de mercado, em última análise, a medida final e definitiva de sua eficiência econômica e social. O parecer da Análise de Balanços não deve estar fundamentado em um ou outro índice, mas sim num sistema de indicadores relacionados entre si, a fim de compreender o fenômeno analisado no seu conjunto. Caso contrário, poderá atingir uma conclusão não condizente com a real situação da empresa. Os critérios de valores são extremamente difíceis de serem estabelecidos, e devemos sempre considerar o cenário econômico geral, como também a realidade do mercado em que determinada empresa atua, pois estas variáveis serão fundamentais no processo de julgamento. Além disto, o profissional de análise deve considerar o aspecto temporal, ou seja, é fundamental realizar a comparação dos resultados ao longo dos períodos para se obter uma resposta sobre a performance dos gestores de determinada empresa. Uma empresa pode num determinado momento não apresentar os melhores resultados do mercado, porém um estudo da evolução poderá apresentar indícios favoráveis, devido as melhorias contínuas realizadas e observadas nos seus resultados. O relatório de análise é um dos grandes subsídios para a decisão sobre determinado investimento, e este deve considerar alguns pontos básicos, como : análise do setor, visão geral da empresa, aspectos da atividade operacional, análise econômicofinanceira, entre outras informações como sugestões dos analistas, recomendações e a identificação clara e objetiva dos principais pontos observados. Abaixo temos um roteiro padrão para a elaboração de um relatório de A.P.F.E. ( Análise Patrimonial, Financeira e Econômica ) : 1. Introdução : definindo o objetivo da análise, relatando restrições encontradas e parâmetros adotados. 2. Descrever em breve resumo histórico, o perfil da Empresa.

13 3. Apresentar pela Análise Horizontal, a Estrutura de formação dos valores patrimoniais e de resultado da Entidade analisada. 4. Demonstrar pela Análise Horizontal, a evolução no período analisado dos elementos patrimoniais, financeiros e econômicos. 5. Apresentar os principais indicadores referentes a gestão econômico financeira da Entidade, calculados na Análise por Quocientes. 6. Concluir com diagnósticos objetivos, mostrando tendências e perspectivas, pontos fortes e pontos frágeis. 7. Finalizar com recomendações para correção ou manutenção de rumos. 8. Anexar Gráficos e papéis de trabalho para melhor elucidação de eventuais dúvidas.

14 CAPITULO 2 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL Estes métodos são os mais conhecidos e utilizados no processo de análise das demonstrações financeiras de uma empresa. A análise horizontal, de evolução ou de crescimento corresponde ao estudo comparativo, em períodos de tempos consecutivos, da evolução das contas que compõem as demonstrações financeiras em análise. Em referência ao Balanço Patrimonial, estuda-se a evolução, em determinado período, das várias contas que compõem o Ativo e o Passivo. Para isto deve-se verificar a evolução das contas ao longo de um adequado número de períodos. Para uma fácil compreensão desta relação, encontra-se, no Anexo I, uma série de tabelas criadas pelo Profº. José da Rocha Pereira mostrando os métodos de análise horizontal e vertical da forma bem clara, assim como pode-se também observá-los através do estudo de caso contido no Anexo II desta monografia. A análise vertical, de estrutura ou de composição das demonstrações financeiras tem como objetivo verificar a evolução, ao longo do tempo, da composição percentual das principais contas do Balanço Patrimonial e D.R.E.. Na análise vertical não precisa-se descontar a inflação, uma vez que o que se mede são relações percentuais de uma subconta em relação a sua categoria ou conta base. A inflação neste caso atinge, igualmente a todas as contas. A análise por quocientes é a modalidade utilizada para calcular os indicadores econômicos financeiros referentes ao desempenho da gestão empresarial.

15 Nesta podemos obter índices de liquidez, endividamento, imobilização do capital, entre outros que serão mostrados ao longo dos próximos capítulos. Pode-se, por exemplo, observar o comportamento do passivo circulante em relação ao passivo total, nos últimos exercícios sociais. Na Demonstrações de Resultados do Exercício deve-se comparar cada um dos componentes em relação à receita líquida do período. Em suma, podemos dizer que estas três análises fornecem importantes subsídios para a decisão, permitindo que o administrador ou o investidor possa visualizar a performance no passado, a situação presente, além de extrair dados para os estudos de projeções futuras.

16 CAPÍTULO 3 ANÁLISE POR QUOCIENTES Este tipo de análise, conforme mencionado no capítulo anterior é mais voltada para medir a performance da gestão empresarial e através da comparação dos índices em períodos diferentes, identificar as principais deficiências da empresa e por sua vez tomar as devidas ações corretivas, ou mesmo, manter o atual rumo, caso este apresente um bom nível de resultado. No campo da análise temos duas metodologias básicas : a estática e a dinâmica. A primeira encontra várias limitações, quando falamos de projeções e evoluções futuras, pois restringe-se a análise em determinado instante da empresa, desconsiderando as movimentações do mercado. A Segunda que deve servir como complemento da anterior, evidencia os fluxos de recursos originados pelas operações de uma empresa, sejam eles históricos ou projetados. Lawrence J. Gitman, em sua obra, diz que podemos comparar índices de duas formas básicas : Análise Cross Sectional e Análise de séries temporais. A primeira é a comparação de índices financeiros de uma empresas diferentes no mesmo ponto no tempo, podem essas ser do mesmo setor ou mesmo a comparação com as médias setoriais. Esta análise nos permite identificar o Benchmark, ou seja, ao comparar índices com uma empresa modelo do mesmo tipo de negócio e mesmo porte, pode-se identificar áreas na qual tem um bom desempenho ou não, podendo assim definir metas e novas melhorias para um resultado melhor. Segundo Gitman, antes de discutir índices específicos, nós devemos considerar as seguintes precauções : 1. Um índice jamais poderá expressar o desempenho de uma empresa.

17 2. Ao comparar demonstrações financeiras, elas têm de ser do mesmo período, caso contrário o efeito da sazonalidade podem produzir conclusões e decisões errôneas. 3. É preferível usar demonstrações financeiras auditadas para a análise de índices, caso contrário a confiabilidade dos dados será colocada em questão; 4. Os dados financeiros que estão sendo comparados devem ter sido desenvolvidos com os mesmos critérios. 5. Deve-se sempre considerar a inflação no processo da análise, Os efeitos da inflação geralmente têm um impacto maior quanto maiores forem as diferenças nas idades dos ativos das empresas sendo comparadas. Estes índices são considerados como um ponto de partida para a análise da situação financeira empresarial e dividem-se em índices de estrutura e liquidez. Usaremos nesta monografia a divisão acima, porém Lawrence J. Gitman divide os índices em quatro categorias básicas : liquidez, atividade, endividamento e lucratividade. O passivo de uma empresa representa a sua estrutura de financiamentos e a seleção dos fundos que irão financiar os seus investimentos deve ser realizada levando-se em conta a adequação dos seus custos com a capacidade de geração de lucros da empresa. Os índices de estrutura são aqueles relacionados com a composição de financiamentos ( próprios ou não ), que medem o grau de imobilização de recursos próprios e permanentes, e que buscam diversos relacionamentos na estrutura da dívida da empresa. Entre eles, temos : ET ( Endividamento Total ) = ( PT / AT ) x 100 O ET mede à percentagem de participação de recursos de terceiros ( curto/longo prazo ) no financiamento do ativo da empresa. Quanto maior o nível de

18 endividamento, maior o risco. A análise deste indicador exige a observação da participação da dívida com Bancos no Passivo Circulante, do cronograma de amortização da dívida a longo prazo e as taxas de juros reais, para cada um dos financiamentos de longo prazo. PCP ( Participação do Capital Próprio ) PCP = ( Patrimônio Líquido / Ativo Total ) x 100 Mostra a participação das fontes próprias no financiamento do Ativo Total da empresa, sendo assim o somatório deste com o anterior resultará em 100%. D / E (Dívidas / Patrimônio Líquido) ou ( Debt / Equity ) D / E = ( Capital de Terceiros + Patrimônio Líquido ) x 100 O Capital de Terceiros é a parcela do Passivo Exigível gerador de despesas financeiras, ou seja, que exigirão da empresa uma remuneração ( custo do capital de terceiros ). Este indicador nos diz quantos reais de fontes externas a empresa captou para cada real de fontes próprias. O grau de endividamento varia de acordo com o tipo de negócio da empresa. Empresas com patrimônios maiores e fluxos de caixa estáveis tendem a um endividamento de longo prazo mais elevado, enquanto empresas com menos ativos fixos tangíveis e fluxos de caixa incertos tem índices menores. Cada setor da economia possui um índice médio de endividamento, que deve ser comparado com a empresa avaliada, assim como a verificação das tendências e o custo de captação Além das verificações citadas acima, alguns cuidados devem ser tomados para a confiabilidade da análise, tais como : A dívida onerosa da empresa é subsidiada ou não? ( exportações ) A empresa aplica tais recursos a taxas maiores do que as de captação?

19 retorno sobre o Ativo é maior que o custo do endividamento?(alavancagem financeira favorável ). O nível de endividamento nos sugere maior risco, porém dependendo da geração de recursos da companhia, uma empresa poderá até mesmo ser mais endividada que uma outra e ao mesmo tempo representar um risco menor, o que nos permite dizer que o endividamento pode ser favorável ou não. Em regra geral, empresas de elevado risco econômico e elevados níveis de endividamento não são recomendadas para investimentos. ICP Imobilização do Capital Próprio ICP = Ativo Permanente / Patrimônio Líquido Quanto maior o grau de imobilização do capital próprio, maior será a alavancagem da empresa. O ICP depende de cada setor de atuação e do tamanho do empreendimento. O aumento do Ativo Permanente pode ser considerado normal numa fase de implantação ou expansão da capacidade produtiva do empreendimento, podendo parte desses investimentos ser financiado por capital de terceiros, amortizáveis a longo prazo. Uma relação importante deste indicador é com o custo fixo, que se eleva de acordo com o ativo permanente através da manutenção, depreciação, seguros, etc, o que modifica a relação de equilíbrio da empresa entre receita e custo. Com o aumento dos custos, a empresa tem que aumentar a escala da produção para conseguir atingir o mesmo resultado anterior ( ponto de equilíbrio ), ou elevar o preço de venda do produto, o que no atual cenário de mercado é uma hipótese pouco provável. Nesta análise, faz-se também necessário verificar a variação do Patrimônio Líquido no período, considerando lucros, prejuízos, aporte de capital, cisões, fusões, incorporações; se houve adição ou baixa no Ativo Imobilizado no período. Deve-se

20 especificar os investimentos em coligadas e controladas, analisando as principais participações. IRP Imobilização de Recursos Permanentes IRP = Ativo Permanente / ( Patrimônio Líquido + E.L.P.) Este indicador compara os investimentos no Ativo Permanente com o total de recursos permanentes. Revela a porcentagem dos recursos permanentes que se encontram aplicados no Ativo Permanente da empresa. Quanto mais capital aplicado em ativo permanente, menos capital sobrará para girar o negócio da empresa, portanto a velocidade no giro dos estoques permite, ou não, uma maior imobilização de recursos permanentes. As empresas que giram pouco devem destinar a maior parte dos recursos permanentes ao capital de giro. I.L.C. Índice de Liquidez Corrente I.L.C. = Ativo Circulante / Passivo Circulante Avalia a capacidade da empresa de pagar os seus fornecedores e saldar os seus compromissos de curto prazo. Ao olhar de forma isolada o I.L.C deve se tomar certos cuidados, pois este não demonstra a articulação entre os prazos de pagamentos das dívidas e os prazos de renovação dos ativos ( ciclo operacional ). Além disto, este indicador não revela a qualidade dos ativos, por exemplo, estoques podem estar obsoletos e invendáveis ou duplicatas com recebimento duvidoso, etc. Com isso, o analista considerando estes elementos deve se basear num estudo detalhado da necessidade de capital de giro da companhia.

21 Os indicadores de velocidade indicam a rotação dos ativos, e através do estudo deste ciclo é que poderemos obter de forma segura a capacidade da empresa pagar as suas dívidas nos prazos previstos, sem buscar outras fontes de financiamento. I.L.S. Índice de Liquidez Seca I.L.S. = (Ativo Circulante Estoques) / Passivo Circulante Este índice pressupões que os compromissos de curto prazo serão atendidos somente pela realização das duplicatas a receber e disponibilidades, considerando que os estoques são ítens renováveis e não realizáveis. I.L.I. Índice de Liquidez Imediata I.L.I = Disponibilidades / Passivo Circulante Este indicador mostra quantos reais existem em disponibilidades ( caixas, bancos, papéis de alta liquidez ) para pagar cada real das dívidas de curto prazo. A questão da liquidez é fundamental na Administração Financeira, portanto uma gestão de recursos que aplica em ativos de alta liquidez assume menos risco, por outro lado os que aplicam em ativos de longo prazo de realização correrão um maior risco pela baixa liquidez dos mesmos, tendo que trabalhar com um ciclo comprimido e gerador de recursos capazes de pagar as dívidas de curto prazo. Em geral, os investimentos de longo prazo devem ser mais atrativos, por isso o gestor deve sempre escolher entre risco e lucratividade, o que caracteriza o perfil de cada empresário. Sabe-se que esta relação é inversamente proporcional, porém existem soluções operacionais, principalmente com as novas tecnologias e o desenvolvimento da logística, que propiciam aos acionistas da empresa conseguirem um equilíbrio em suas aplicações, pulverizando o risco e controlando com rigor as operações e o nível de caixa ( considerando margens de segurança ).

22 O estudo e a projeção do Fluxo de Caixa que será mostrado nos próximos capítulos desta monografia é essencial no controle dessa liquidez, pois quanto mais sincronizados forem os recebimentos e pagamentos, menor será a necessidade de se manter saldos elevados de disponibilidades, e por consequência, a empresa pode diversificar as suas aplicações com o objetivo de maximizar a sua rentabilidade. P.M.R.V Prazo Médio de Recebimento de Vendas P.M.R.V. = saldo médio de duplicatas a receber / vendas diárias Este índice corresponde ao números de dias decorridos entre as vendas e o seu recebimento. Os investimentos em duplicatas a receber representam para muitas empresas uma parcela significativa do Ativo Circulante. A política de crédito exerce influência sobre os custos e receitas da empresa, e por consequência na sua rentabilidade. Se a empresa apertar o crédito, perderá menos com o cliente, porém corre-se o risco da perda de vendas e redução da margem obtida no produto / serviço. A definição dos prazos de crédito depende entre outros fatores, da política da concorrência, das características e do risco inerentes ao mercado consumidor, da natureza do produto vendido, da conjuntura econômica, do cumprimento dos objetivos da organização, do prazo obtido para o pagamento de fornecedores e da capacidade de tal empresa em financiar o investimento. O aumento no prazo de recebimento implica numa maior necessidade de capital de giro, para que a empresa possa sustentar as suas operações. Deve-se salientar também, que a tomada de empréstimos, se for bem dimensionada para determinado momento, pode ser benéfica. O financiamento de curto e longo prazo se encaixam de acordo com a redução ou o aumento dos investimentos em duplicatas a receber, ou seja, se o recebimento não tiver tempo definido, o financiamento deve ser negociado também com tempo indeterminado ou vice versa.

23 Para a análise deste índice é importante que o analista identifique o risco de crédito do cliente, ou seja, conheça a qualidade dos clientes em relação a capacidade de pagamento, e ao mesmo tempo saber se a empresa é dependente de um ou alguns poucos clientes. Para obter-se uma análise anual, deve-se aplicar o seguinte cálculo : P.M.R.V. = 360 / Giro Duplicatas a Receber ( Giro DR ) receber. Onde, o Giro DR = Vendas Brutas / Saldo médio de duplicatas a P.M.E. Prazo médio de Estocagem P.M.E = Saldo Médio de Estoques / CMV diário Este indicador nos possibilita saber quantos dias em média a empresa ou a indústria leva entre as compras e as vendas. Para obter este dado anualizado, tem-se : P.M.E = 360 / giro de estoques O giro de estoques mede o número de vezes que os estoques são renovados ao longo do ano, ou seja : Giro de Estoques = C.M.V / Estoque Médio A avaliação do estoque médio seria muito mais precisa se tivermos uma média de estoques mensais, no entanto, essa maior precisão só seria acessível ao analista interno. O analista externo está limitado às demonstrações financeiras publicadas periodicamente pelas empresas. O analista externo deve concentrar suas atenções nas tendências e variações dos índices calculados e na comparação dos mesmos com outras empresas do setor.

24 Quanto menor o giro dos estoques, menos eficiência a empresa apresenta, o que influenciará a Taxa de Retorno sobre o Ativo Econômico. Quando o prazo de estocagem é maior, implica numa necessidade de maiores investimentos no capital imobilizado da empresa, alterando a rentabilidade. Cada setor possui particularidades em relação a faixa de giro de estoques. Por exemplo, um giro de 42 seria normal para supermercados, assim como o giro de 1 seria normal para uma fábrica de aviões. A questão da análise de estoques envolve uma série de variáveis como por exemplo a época do ano, que devem ser consideradas. O nível ótimo de estoque, ou o chamado estoque de equilíbrio é um cálculo eficiente para determinar o lote econômico, porém teríamos que entrar no campo da Logística empresarial, o que desencadearia diversos outros assuntos que se afastariam do tema proposto. A sintonia entre as divisões de vendas e produção constitui num grande problema para as industrias. Estoques excessivos de produtos obsoletos, ou de lenta rotação, podem elevar substancialmente o fator risco. Muitas vezes se verifica uma variação do volume de estoques das empresas que pode ser originado por diversos fatores, como por exemplo : 1. Crescimento dos estoques em períodos de baixa demanda para que possa ocorrer uma redução da produção ou mesmo paralisação de máquinas. 2. Vendas sazonais elevação dos estoques anteriormente ao pico de vendas 3. Compras sazonais nos períodos de safras, as compras de MP cobrem um longo período da produção. Para empresas que operam em função da sazonalidade, é importante trabalhar com modelos de análise e projeção trimestrais ou mensais. A ciclometria tem

25 como objetivo medir o desempenho da empresa, com base no seu ciclo financeiro, relacionando os giros de vendas, de recebimentos e pagamentos, a movimentação de estoques e tabelando os dados para facilitar a comparação de dados de dois períodos diferentes. P.M.P. Prazo Médio de Pagamento P.M.P. = fornecedores / compras médias diárias Este índice nos fornece o tempo médio entre o recebimento das mercadorias e o pagamento. A análise deste índice nos mostra a necessidade de capital de giro. Quanto maior o prazo, menor é a necessidade de capital de giro, em contrapartida maior deverá ser o custo da mercadoria, visto que a empresa não gozará de descontos. Para um analista externo, este índice apresenta a dificuldade de não se encontrar o valor das compras anuais a prazo, nas demonstrações financeiras publicadas. No modelo anual, tem-se : P.M.P. = 360 / Giro de fornecedores Onde : Giro de fornecedores = Compras / Saldo Médio de Fornecedores P.M.R.O.F. Prazo Médio de Recolhimento das Obrigações Fiscais P.M.R.O.F. = obrigações fiscais / impostos sobre vendas médias diárias Quanto maior for esse prazo, maior será o financiamento obtido pela empresa junto ao governo com relação aos impostos, reduzindo assim a necessidade de capital de giro. Normalmente um elevado valor calculado do prazo médio de recolhimento das obrigações fiscais está associado a um atraso no recolhimento de impostos. Neste caso

26 é importante destacar qual a parcela das obrigações fiscais que é operacional e a parcela financeira, ou seja, em atraso. Para complementar este estudo, pode-se observar, no Anexo I, uma tabela que possibilita a visualização da fórmula de cada índice, assim como mostra um caso de análise de desempenho da empresa Alcott, publicada na obra de Lawrence J. Gitman. CAPÍTULO 4 FLUXO DE CAIXA A projeção do fluxo de caixa da companhia permite avaliar a capacidade da mesma gerar recursos para cobrir o incremento da sua necessidade de capital de giro, dos investimentos em ativo imobilizado, além de satisfazer as necessidades relativas ao pagamento de dividendos, de imposto de renda, pagamento de juros e das parcelas do financiamento de longo prazo que estejam vencendo. O modelo de fluxo de caixa permite avaliar a política de investimentos e de financiamentos da empresa, e constitui uma poderosa ferramenta para o administrador a medida que permite a comparação entre o fluxo de caixa projetado e o realizado. As Demonstrações de Resultados isoladas não fornecem dados suficientes para um preciso diagnóstico de empresa, é necessário que os investidores saibam sobre a administração do caixa, pois a sua ineficiência tem sido causa do desaparecimento de várias empresas do mercado. tais como : A demonstração do fluxo de caixa responde a importantes questões, A empresa tem um fluxo de caixa operacional positivo? Será que mesmo tendo boa geração de caixa operacional a empresa desperdiçou recursos em elevados investimentos?

27 Será que aparentemente a empresa era lucrativa, mas tinha necessidade de buscar volumes elevados de empréstimos para poder continuar sobrevivendo? Como é usado o caixa gerado pelas operações? Será que a empresa exige pesados investimentos em ativos fixos, relacionados a novos equipamentos que incorporam mudanças tecnológicas? Será que a empresa só consegue pagar as dívidas com bancos porque obtém recursos com a controladora? Como são financiados os novos investimentos? É mais interessante a empresa comprar a prazo ou obter um desconto a vista? Será que a empresa somente sobrevive porque está vendendo seus ativos a fim de financiar a drenagem de dinheiro relacionada a atividade operacional? Qual é o impacto no fluxo de caixa de uma elevação no prazo concedido aos clientes? que acontece com o fluxo de caixa da empresa se houver uma redução pela metade no prazo médio concedido pelos fornecedores? A demonstração do fluxo de caixa operacional é uma ferramenta importante para analisar a capacidade financeira da empresa. Existem dois métodos de demonstração do fluxo de caixa : o direto e o indireto. Pelo método indireto, podemos chegar ao fluxo de caixa operacional, partindo do lucro líquido da atividade, tal como demonstrado abaixo :

28 Lucro da Atividade + depreciação e amortização -variação da necessidade de capital de giro ou ainda, através do seguinte modo : Lucro Liquido +- Ajustes para reconciliar o lucro líquido com recursos provenientes das atividades operacionais - estoques - duplicatas a receber - outros ativos + fornecedores + obrigações fiscais + outros passivos = Fluxo de Caixa Operacional - Compras de imobilizado + Produto da venda de imobilizado - Compras de valores negociáveis e outros investimentos - Produto da venda de valores negociáveis e outros investimentos + Produto de novos empréstimos - Pagamento para liquidação de empréstimos - Dividendos pagos = Fluxo de Caixa

29 Temos dentro do fluxo de caixa os fluxos operacionais, os fluxos de investimentos e os fluxos de financiamentos. A demonstração de caixa resume as origens e aplicações de caixa durante um dado período. A utilização de índices com base no fluxo de caixa é de grande importância para o processo de análise. Um dos melhores índices para a previsão de falências, é a relação entre Fluxo de Caixa ( Lucro Líquido + depreciação ) e o total da dívida. A relação entre o Lucro Líquido e o Ativo Total também pode revelar importantes indícios sobre a situação financeira da entidade. Segundo, Leite, H.P. e Hopp, J.C.,... as relações entre fluxos de caixa e estoques de dívidas parecem mais efetivos na avaliação de solvência. Com efeito, a previsão de falências ( um evento raro ) e a previsão de dificuldades financeiras ( um evento mais comum ) são exercícios de antecipação de cenários operacionais críticos para a empresa, os quais somente podem ser esboçados a partir de um razoável conhecimento da operação que ela desenvolve e das condições do setor específico onde ela está estabelecida. Com relação especificamente, à contribuição da análise econômico-financeira tradicional ao exercício de previsão de falências ou de crises de liquidez, cremos que ela tem sido super valorizada. Um detalhado exame da sequência de demonstrativos de fluxo de caixa irá ilustrar melhor a iminência de uma deteriorização financeira... O ritmo das entradas de caixa provenientes das operações deve estar coerente com a disponibilidade de fundos levantados junto aos acionistas, credores de longo prazo, ou acumulados pelas próprias operações.

30 O diagnóstico se resume, portanto, numa análise de tendências desses fluxos, de forma dinâmica, por um analista não apenas inteirado dos demonstrativos financeiros básicos da empresa, mas sobretudo, bem informado sobre o negócio da empresa e situação do seu setor; jamais esse diagnóstico pode se limitar a uma divisão elementar de saldos devedores por saldos credores. O produto final do diagnóstico deve constituir-se de projeções dos fluxos de caixa da empresa em análise e, por isso mesmo, a análise de solvência torna-se mais complexa e mais arriscada do que a simples conferência se o índice de liquidez corrente supera ou não o nível de 2. Para realizar esse diagnóstico, é indispensável o domínio de técnicas de previsão. No Anexo I, pode-se encontrar um exemplo do livro Princípios da Administração Financeira, de Lawrence J. Gitmam, que apresenta a demonstração de fluxo de caixa da Elton Corporation para o ano Podemos extrair diversos indicadores a partir da demonstração de caixa de uma empresa, especialmente aqueles que comparam o fluxo de caixa operacional com ítens do passivo, com vendas, ativo total e novas imobilizações. Temos abaixo alguns índices utilizados na análise de fluxo de caixa por analistas de grandes administradoras de recursos financeiros. Índices de Solvência Adequação do Fluxo de Caixa = F.C.O. Dívidas + novos investimentos + dividendos Pagto. de dívidas de longo prazo = F.C.O. Pagto de dívidas de longo prazo Payout de Dividendos = F.C.O. Dividendos Reinvestimentos = Novos Investimentos F. C. O.

31 Proporção de Dívida = Dívida Total F. C. O. Índices de Eficiência Fluxo de Caixa sobre Vendas = Vendas F.C.O. Índice de Operações = F.C.O. Resultado das operações Retorno de Fluxo de Caixa Sobre o Ativo = F.C.O. Ativos Totais

32 CAPÍTULO 5 INDICADORES ECONÔMICOS A maioria dos índices que avaliam a performance econômica das empresas é extraída da análise vertical das demonstrações dos resultados do exercício, uma vez que eles tem por base as vendas líquidas. Existem diversos indicadores que medem a situação econômica da empresa, entre eles temos : Margem Bruta Margem Bruta = (Lucro Bruto / Vendas Líquidas) x 100 Este indicador representa a porcentagem de cada unidade monetária que restou após a empresa ter deduzido os custos de suas mercadorias. Deve se comparar as margens brutas somente de empresas do mesmo ramo de atividade. Uma queda neste índice pode estar sinalizando uma série de causas, como por exemplo : liquidação de estoques, redução do volume produzido e vendido, elevação de custos, ineficiência na produção, mudanças de critérios contábeis que alterem o método de cálculo, controle de preços exercido pelo governo, entre outras. Margem da Atividade Operacional

33 M A = (Resultado da Atividade / Vendas Líquidas) x 100 Representa a porcentagem de cada real de venda que restou após a empresa Ter deduzido os custos de suas mercadorias, suas despesas administrativas, tributárias e de vendas. Na apuração dos resultados da atividade não são deduzidas as despesas financeiras nem somadas as receitas financeiras, isto é, deve-se separar o lucro da atividade operacional da empresa. A margem de atividade é denominada como margem pura, ou seja, o que realmente foi ganho em cada unidade monetária de venda da empresa, em suas operações, antes do efeito do custo financeiro e do Imposto de Renda. Margem Operacional M o = (Resultado Operacional / Vendas Líquidas) x 100 Este representa a porcentagem de cada unidade monetária de venda que restou após a empresa ter deduzido os custos de suas mercadorias, suas despesas operacionais, resultado financeiro e resultado de equivalência patrimonial. É importante verificar em quanto o resultado de equivalência patrimonial impactou sobre o resultado operacional. Margem Líquida M l = ( Resultado Líquido / Vendas Líquidas ) x 100

34 É importante para verificar quanto as despesas e receitas não operacionais afetaram o resultado líquido obtido. Este índice também varia conforme o setor. Desse modo, o analista deve tomar o cuidado em saber a média do setor. Abaixo encontra-se uma tabela, retirada da Revista EXAME Melhores e Maiores, que apresenta a margem líquida dos principais setores de 1994 a 1997 : Margem Líquida (%) Média Desvio- Padrão ALIMENTOS 2,8 2,2 1,7 0,9 1,9 0,8 AUTOMÓVEIS E AUTOPEÇAS 5,4 0,5-1,6 3,1 1,9 3,0 BEBIDAS E FUMO 7,0 9,4 4,3 7,2 7,0 2,1 COMÉRCIO ATACADISTA 2,9 0,4 1,1 1,2 1,4 1,1 COMÉRCIO VAREJISTA 1,6 1,7 1,5 1,4 1,6 0,1 COMPUTAÇÃO 10,8 0,7 0,7 3,2 3,9 4,8 CONFECÇÕES E TÊXTEIS 6,5 5,7 1,1 0,6 3,5 3,1 CONSTRUÇÃO 4,9 3,0 2,4 1,9 3,1 1,3 ENERGIA ELÉTRICA ELETROELETRÔNICA 6,0 2,9 4,3 3,1 4,1 1,4 FARMACÊUTICA 11,7 8,2 8,7 5,2 8,5 2,7 HIGIENE E LIMPEZA 7,3 4,1 2,5 3,6 4,4 2,1 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 7,6 5,6 1,9 2,0 4,3 2,8 MECÂNICA 1,5-1,2 3,7 5,1 2,3 2,8 MINERAÇÃO 8,5 6,7 7,3 7,1 7,4 0,8 PAPEL E CELULOSE 6,6 0,8 0,1-0,7 1,7 3,3 PLÁSTICOS 3,6 0,7 3,8 2,7 2,7 1,4 QUÍMICA E PETROQUÍMICA 6,0-0,1 3,0 3,4 3,1 2,5 SERVIÇOS DE TRANSPORTES 6,3 4,2 3,7 2,1 4,1 1,7 SIDERURGIA E METALURGIA 8,8 3,6 2,6 5,0 3,3 TELECOMUNICAÇÕES 18,8 18,8 R EN TABILID AD E D O ATIVO TOTAL Este índice mede a eficiência global da administração quanto a obtenção de lucros com seus ativos disponíveis, ou seja, indica a lucratividade que a empresa propicia em relação aos investimentos totais realizados. como também de terceiros. líquida pelo giro do ativo. Este índice serve para medir não só a rentabilidade dos acionistas, O retorno sobre o investimento total é igual ao produto da margem RAT = ( L.L. / Vendas líquidas ) x ( Vendas líquidas / Ativo Total ) Rentabilidade sobre o Ativo Econômico ou ROA Return on Assets

35 As margens obtidas não são suficientes para a avaliação do desempenho de uma organização. Um volume excessivo de capital imobilizado em ativo pode ser um obstáculo à lucratividade devido aos elevados dispêndios. Este índice mede o desempenho da companhia, antes de se considerar o efeito do financiamento. Os números obtidos são utilizados para comparar a eficiência operacional de empresas do mesmo ramo de negócio, pois varia bastante de setor para setor. A variação deste índice está relacionada ao risco diferenciado de cada setor e aos aspectos relativos a competitividade de mercado. Caso um determinado setor A que possua uma rentabilidade acima do que seria a rentabilidade exigida para o seu nível de risco, tenderá a atrair novos concorrentes, o que forçará um aumento da oferta e queda dos preços e rentabilidade no futuro. O desmembramento da rentabilidade em giro e margem ( método Du Pont ) é um modelo bastante utilizado para se analisar o desempenho econômico de uma empresa. Este método foi desenvolvido pelo grupo Du Pont para avaliação e controle de unidades integrantes de uma mesma empresa, podendo, entretanto, ser aplicado para medir o desempenho global da companhia. A margem da atividade e o total de transações do Ativo ( giro do Ativo Econômico ) são dados fundamentais para avaliar o desempenho da companhia. A margem da atividade é a medida de eficiência operacional ou lucratividade. Por outro lado, o giro anual do ativo é o meio de se chegar na rentabilidade da empresa. Se observarmos um supermercado, veremos que ele apresenta uma margem pequena, mas com um elevadíssimo giro. No entanto, uma griffe de roupas de luxo trabalhará com um giro pequeno, mas com uma elevada margem.

36 O ativo econômico de uma companhia representa o capital investido, isto é, o resultado da soma do investimento no giro e do Ativo Permanente operacional ( Imobilizado e Diferido ). O que todo empresário deseja é minimizar a necessidade de ativos no seu negócio, para um determinado nível de vendas, isto é, elevar o giro do Ativo Econômico. O conceito de Lucro Econômico surge quando uma empresa obtém uma taxa de retorno sobre o ativo econômico acima do seu custo de capital, caso contrário cria-se uma situação insustentável para a companhia. O custo de capital corresponde à média ponderada das taxas exigidas das diversas fontes de financiamento que integram a estrutura de capital da empresa, o que será mostrado no capítulo 7 desta monografia. Os acionistas, devido ao maior risco que assumem nos negócios da empresa, devem ser remunerados a taxas privilegiadas. Caso uma empresa obtenha empréstimos à taxa de juros superiores ao retorno gerado pelos seus ativos, terá implicações prejudiciais na sua rentabilidade. O mais interessante para o administrador seria conseguir taxas menores que o retorno esperado, porém nunca deve deixar de considerar o risco do empréstimo. Rentabilidade do Patrimônio Líquido ou ROE Return on Equity O ROE é utilizado para medir o desempenho econômico da empresa sob o ponto de vista dos acionistas. A rentabilidade deste índice deve ser comparada com o custo do capital próprio, pois caso a mesma não atinja os anseios dos proprietários haverá um desestímulo ao investimento em capital de risco. Para este cálculo temos a seguinte fórmula : Rpl = Resultado Líquido / ( PL final Lucro Líquido )

37 No entanto, quando ocorrerem alterações do PL próximas do início ou do final do exercício o mais indicado seria calcular a Taxa Interna de Retorno ( TIR ) correspondente. O ROE tende a ser maior nos setores mais arriscados, cujo custo do capital próprio é mais elevado. Com base no levantamento da revista EXAME Melhores e Maiores, temos na tabela seguinte a rentabilidade sobre o patrimônio Líquido dos principais setores de 1994 a 1997 : Retorno s/ o P.Líquido (%) Média ALIMENTOS ,2 5,8 AUTOMÓVEIS E AUTOPEÇAS 17,5 1,6-2,7 8 6,1 BEBIDAS E FUMO 12 16,7 10,2 8,4 11,8 COMÉRCIO ATACADISTA 21,3 2,6 11 7,2 10,5 COMÉRCIO VAREJISTA 16,3 9,9 10,5 8,3 11,3 COMPUTAÇÃO 35,8 4,5 3,9 9,9 13,5 CONFECÇÕES E TÊXTIL 16,6 10 3,7 0,8 7,8 CONSTRUÇÃO 5,2 3 2,2 3 3,4 ELETROELETRÔNICA 14,6 11,7 15 6,5 12 FARMACÊUTICA 33,9 27,5 25,2 18,3 26,2 HIGIENE E LIMPEZA 23,1 13,2 12,4 12,2 15,2 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 6 5,3 1,9 2,3 3,9 MECÂNICA 4,8-1,4 2,4 7,8 3,4 MINERAÇÃO 6,2 4,6 5,9 5,3 5,5 PAPEL E CELULOSE 3,9 4,9 0,1-0,7 2,1 PLÁSTICOS 8,9 1,1 8,8 6,2 6,3 QUÍMICA E PETROQUÍMICA 11,7 0,7 3,5 5 5,2 SERVIÇOS DE TRANSPORTES 5,4-1,6 11,4 9 6,1 SIDERURGIA E METALURGIA 3,4 2,2 4,1 3,2 TELECOMUNICAÇÕES 9,9 9,9 SERVIÇOS PÚBLICOS 3,2 3,7 3,5 A medida que a empresa aumenta o endividamento ( D / E ), supondo ROA maior que o custo de capital de terceiros, eleva o ROE, o que gera também uma elevação de seu risco e, consequentemente, do custo do capital próprio. Assim pode-se entender que para a alavancagem ser interessante para a empresa deverá se elevar mais do que o custo do capital próprio. Alavancagem Financeira

38 O estudo da alavancagem financeira possibilita uma avaliação se o endividamento da empresa está melhorando ou prejudicando a rentabilidade de seus proprietários. Os compromissos de pagamentos de encargos, juros e amortizações sobre os recursos de terceiros devem estar compatíveis com os prazos e os montantes de cacaixa gerados pela empresa. É possível medir o grau de alavancagem financeira ( GAF ) através da seguinte fórmula : GAF = [ Ret. S/ Ativo + (( Ret. S/ Ativo CCT ) x D/E )] / ROA Ou GAF = ROE / ROA Onde CCT = custo efetivo do capital de terceiros D = Capital de terceiros (gerador de despesas financeiras) E = Capital Próprio ROA = Lucro da atividade / Ativo ROE = Lucro Líquido / PL No entanto, quanto mais a empresa se endividar a fim de alavancar a rentabilidade do PL, maior será o risco, pois uma alta nas taxas de juros pode provocar uma forte alavação nas despesas financeiras e assim prejudicar o retorno sobre o capital próprio. Quando o GAF for maior que 1, indica que o capital de terceiros está influenciando positivamente o retorno dos proprietários da empresa. Ao contrário disto, quando for menor que 1, reflete uma situação desfavorável para a companhia. Índices de Cobertura

39 Os índices de cobertura tem por finalidade avaliar a capacidade da empresa em cumprir com as suas obrigações perante os financiadores, o governo e os próprios acionistas. Índice de Cobertura de Juros ICJ = Lucro da atividade operacional / Despesas financeiras Capacidade de Amortização de Dívidas CAD = Fluxo de Caixa Operacional / ( juros + principal ) Muitas vezes uma empresa com um índice de endividamento elevado em relação a outras do mesmo setor pode representar um risco menor, se possuir uma elevada capacidade de geração de recursos em relação ao serviço da dívida. Como os juros e a amortização do principal devem ser pagos a partir da geração de caixa da empresa, e não com a liquidação de seus ativos é muito mais lógico associarmos um risco maior para as empresas que não consigam gerar caixa em termos operacionais ao longo do tempo. Custo Financeiro O custo financeiro significa a taxa média que está sendo incorrida ao tomador de recursos. Se este for superior ao ROA, quanto maior o endividamento pior será a rentabilidade do acionista. Para o cálculo deste custo temos o seguinte : CF = ( Despesas financeiras / Exigível Oneroso Médio ) x 100 CAPÍTULO 6 PROJEÇÕES FINANCEIRAS

40 As projeções são uma das mais importantes ferramentas estratégicas para um administrador financeiro e através delas pode-se antever o futuro e criar novas alternativas para a organização. O processo decisório sempre se baseia em algum tipo de previsão e hoje temos as ferramentas tecnológicas, que nos permitem manipular grande número de dados e obter um resultado satisfatório. A formulação do problema a ser estudado determina a natureza do modelo a ser empregado. Em função dos objetivos do estudo, deve-se definir nesta etapa quais são os fenômenos de interesse, quais são as variáveis que devem ser simuladas, quais os dados que deverão estar disponíveis. Os modelos de Projeções Financeiras podem ser classificados em : Determinísticos, Estocásticos, Estáticos e Dinâmicos. Assim através de um sistema de projeções que considere o tempo, como o Dinâmico, pode ser estimado por exemplo, qual o impacto no resultado futuro da companhia proveniente de diferentes decisões, como por exemplo : Investimentos em Ativo Imobilizado Compras de Empresas Captações de financiamentos de longo prazo Integralização de capital Venda de Ativos Aumento das exportações ( com redução nas vendas para o mercado interno ) a fim de se financiar via ACC ( adiantamento de contrato de câmbio ) Não recebimento de uma carta de crédito, inviabilizando o financiamento da matéria prima

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