FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos
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- Joaquim Aragão Avelar
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1 FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos
2 Objetivos Apresentar o conceito e em que contexto está inserido o capital de giro; Explicar a importância do capital de giro; Apresentar noções fundamentais para a gestão do capital de giro; Mostrar a importância de uma boa gestão do capital de giro; Apresentar conceitos como capital de giro líquido e necessidade de capital de giro.
3 Capital de giro Contexto Âmbito macro de finanças Âmbito micro de finanças
4 Finanças Âmbito Macro Âmbito Micro Macroeconomia Fluxos Internacionais de Capitais Sistemas Financeiros Mercado de Capitais Longo prazo: Estrutura de capital Curto Prazo: Capital de Giro
5 Capital de giro e ciclo operacional Ciclo operacional: Atividades rotineiras, operações repetitivas. Ciclo rotineiro financeiro: Fornecedores Disponível Estoques Clientes
6 O montante de recursos necessário para a manutenção desse ciclo rotineiro é representado pelo CAPITAL DE GIRO. Assim o capital de giro refere-se aos recursos financeiros, próprios ou de terceiros necessários para sustentar as atividades operacionais da empresa.
7 Volume de Capital de Giro Varia de acordo com os seguintes fatores: Volume de Vendas Sazonalidade Tecnologia Volume do CG Política e Negócios Fatores cíclicos
8 Conceitos de contabilidade Capital social Ativos Passivo e Patrimônio líquido
9 Conceitos de Contabilidade Ativo ATIVO CIRCULANTE (AC) Disponível Aplicações financeiras Contas a receber Estoques ATIVO NÃO CIRCULANTE (ANC) Investimentos Imobilizado Diferido Passivo PASSIVO CIRCULANTE (PC) Fornecedores Empréstimos CP Duplicatas Descontadas Salários a pagar Encargos e tributos a pagar PASSIVO NÃO CIRCULANTE (PNC) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Capital Reservas Lucros ou prejuízos acumulados
10 Conceitos de contabilidade Vendas e Lucro
11 DRE Receita Bruta de Vendas (-)Deduções da receita bruta (=)Receita Líquida de Vendas (-)CPV (=) Lucro Bruto (-) Despesas operacionais Das vendas Administrativas Receitas financeiras Despesas financeiras (+) Resultados nãooperacionais (=)Lucro antes do IR e CS (-)Provisão IR e CS (=) Lucro líquido Total de vendas do período Ex: devoluções, descontos concedidos e impostos sobre vendas Valores que representam o quanto foi gasto para produzir os produtos que foram vendidos Valores incorridos para a obtenção das receitas (não na produção dos produtos) Ganhos ou perdas obtidos em operações que não são objeto principal da empresa Imposto de Renda e Contribuições Sociais Quanto a empresa ganhou em termos líquidos no período
12 Capital de Giro Total (CGT) A gestão de capital de giro diz respeito aos elementos de giro, ou seja, elementos de curto prazo da empresa. Estão incluídos os ativos circulantes e os passivos circulantes. Refere-se a capacidade da empresa de saldar os seus compromissos de curto prazo.
13 Capital de Giro Total (CGT) Representado pelo ativo ATIVO CIRCULANTE (AC) Disponível Aplicações financeiras Contas a receber Estoques
14 Capital de Giro Líquido (CGL) Diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa. CGL ou CCL CGL = AC PC Duas situações possíveis: CGL positivo e CGL negativo
15 Capital de Giro Liquido Positivo O ativo circulante supera o passivo circulante. AC ANC PC PNC PL
16 Capital de Giro Líquido Negativo Quando o ativo é menor que passivo circulante. AC ANC PC PNC PL
17 Alterações no CGL Sofre alterações de acordo com modificações nas contas que não são de curto prazo que afetam contas circulantes. Relembrando a fórmula: CGL = AC-PC Ex: Compra de uma máquina a vista. AC AP PC = CGL
18 Capital de Giro Próprio (CGP) É a parcela de recursos próprios que estão sendo utilizada no financiamento do capital de giro(ativos de curto prazo)
19 O Capital de Giro Operacional A gestão do capital de giro operacional aborda os elementos operacionais do ativo e do passivo circulante. Passivo operacional: origem dos recursos (fornecedores, contas a pagar) Ativo operacional: aplicação dos recursos (contas a receber, estoques) Ciclo operacional, Ciclo econômico e Ciclo financeiro
20 Compra de MP Início da fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento de vendas Ciclo operacional Ciclo econômico Ciclo Financeiro (caixa) Pagamento de compras
21 Necessidade de Capital de Giro (NCG) Envolve as contas operacionais, do ativo e do passivo circulante. NCG = AC operacional PC operacional
22 Capital de Giro Financeiro Focaliza as origens e as aplicações de recursos financeiros para capital de giro. Passivo financeiro: origem dos recursos financeiros (financiamentos bancários, duplicatas descontadas). Ativo financeiro: Aplicações dos recursos financeiros (caixa e bancos, aplicações financeiras)
23 Saldo de Tesouraria (ST) Envolve contas financeiras, do ativo e do passivo circulantes. ST = AC financeiro PC financeiro
24 Gestão Integrada do Capital de Giro Pode-se representar as relações entre CGL, NCG e ST da seguinte maneira: CGL= NCG + ST
25 Gestão Integrada do Capital de Giro A partir desta relação, pode-se identificar dois tipos extremos de estruturas financeiras: De baixo risco - Operacional + Financeiro (ST)
26 Gestão Integrada do Capital de Giro De alto risco - Operacional + Financeiro
27 Efeito Tesoura O crescimento da NCG superior ao aumento do CGL faz com que ocorra o efeito tesoura. R $ NCG 2 CGL Saldo negativo de tesouraria 1 t
28 Overtrading É a condição de impossibilidade de financiamento do efeito tesoura. O efeito tesoura é uma das principais causas de ocorrência do overtrading. OVERTRADING = SALDO DE TESOURARIA NEGATIVO > LIMITES DE CRÉDITO
29 Financiamento da necessidade de capital de giro com recursos próprios NCG pode ser coberta pelo CGP( capital de giro próprio) CGP = PL -AP - RLP ANC CGP constitui-se em uma folga orçamentária para a empresa, no sentido de que são recursos não exigíveis por terceiros.
30 Financiamento da necessidade de CG com recursos de terceiros de LP A empresa estará captando recursos a longo prazo e aplicando-os a curto prazo. Menor risco financeiro
31 Avaliação da liquidez na gestão de capital de giro Risco financeiro (de insolvência), é a probabilidade da firma não conseguir saldar seus compromissos de curto prazo, ou seja, tornar-se insolvente. Há indicadores de liquidez estática e de liquidez dinâmica.
32 Avaliação da liquidez na gestão de capital de giro INDICADORES DE LIQUIDEZ ESTÁTICA 1) Liquidez corrente (LC) Liquidez corrente = Ativo circulante Passivo circulante Ex: AC=$8000, PC=$6150; LC=8000/6150 LC= 1,30
33 Avaliação da liquidez na gestão de capital de giro 2) Liquidez seca (LS) Liquidez seca = Ativo circulante Estoques Passivo circulante EX: AC=$8000, PC=$6150, E=$1150 LS= LS= 1,
34 Avaliação da liquidez na gestão de 3) Liquidez imediata (LI) capital de giro Liquidez imediata = Disponibilidades Passivo circulante Ex: D=$1850, PC=$6150 LI= 1850/6150 LI= 0,30
35 Avaliação da liquidez na gestão de capital de giro INDICADORES DE LIQUIDEZ DINÂMICA 1) Coeficiente do efeito tesoura Coeficiente do efeito tesouraria = ST/ Receitas 2) Coeficiente de overtrading Coeficiente de overtrading = (LC + ST)/ Receitas
36 Avaliação da liquidez na gestão de capital de giro 3) Coeficiente de equilíbrio financeiro Coeficiente de equilíbrio financeiro = CGL/Receitas Indicadores de liquidez e insolvência
37 O dilema liquidez versus rentabilidade na gestão do capital de giro Decisões relacionadas à gestão do CG apresentam uma relação entre risco e retorno. Sob condições econômicas normais, quanto maior a liquidez, menor a rentabilidade. Essência da gestão do capital de giro: equilíbrio entre liquidez e rentabilidade.
38 A Dinâmica do Capital de Giro 1) A dinâmica do capital de giro total O volume do ativo circulante depende de: Volume de vendas; Ciclo operacional; Setor de atividade econômica; Capacidade de financiamento.
39 A Dinâmica do Capital de Giro 2) A dinâmica do CGL, da NCG e do ST O nível adequado de CGL e NCG depende dos padrões de fluxo de caixa das empresas. A liquidez e o risco associado vão variar de setor para setor, e de empresa para empresa. Índices de liquidez e o nível de CGL e NCG devem ser analisados com critério e adequado entendimento da estratégia do negócio.
40 A Dinâmica do Capital de Giro 3) Síndromes na gestão do capital de giro Síndrome do Distribuidor Síndrome do Supermercado
41 Dimensionamento da Necessidade de Capital de Giro Dimensionamento por dados contábeis; Dimensionamento pelo movimento financeiro; Dimensionamento por metas setoriais; Dimensionamento por limitação de capital; Dimensionamento por geração de valor do capital investido no giro.
42 Referências GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira, 10 ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, MATIAS, A. B. (Coord.). Finanças Corporativas de Curto Prazo e a Gestão do Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 2007.
43 FIM
44 Obrigada!!
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