Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis
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1 Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Autoria: Clóvis Luís Padoveze Resumo As demonstrações publicadas de acordo com o formato aprovado pelos órgãos regulatórios, tanto da esfera governamental quanto da classe contábil, apresentam as rubricas denominadas de Lucro Operacional e Resultados Não Operacionais. O objetivo desta evidenciação e classificação é destacar os aspectos ligados aos resultados decorrentes das atividades normais da empresa, ligadas ao seus objetos principais, que são considerados operacionais, dos demais resultados ocorridos dentro de um período contábil. O presente estudo discute essas questões, considerando o conceito de operacionalidade ligado às atividades empresariais, e o conceito de operacionalidade ligado à analise da rentabilidade do investimento, mostrando que o conceito de operacionalidade pode ser visto de forma diferente, se adotados pontos referenciais diferentes. Introdução e objetivo As demonstrações contábeis publicadas tem o intuito de atender diversos usuários. A maior parte deles é considerada usuários externos, se bem que, sua utilização para os usuários internos também mostra-se extremamente útil. O formato de publicação dos demonstrativos contábeis contém uma estrutura relativamente similar nos principais mercados mundiais para as principais peças contábeis, o balanço patrimonial e a demonstração de resultados. O objetivo deste artigo é discutir o conceito de operacionalidade contido nesses dois relatórios contábeis. O conceito de operacionalidade na demonstração de resultados é evidenciado em duas rubricas: 1) o conceito de lucro operacional, que apresenta a resultante das receitas das atividades de venda e prestação de serviços normais da empresa, menos os custos e despesas necessárias para obtenção dessas receitas; 2) os resultados não operacionais, que evidenciam as receitas e custos decorrentes das atividades não contidas no item anterior, que, normalmente são atividades de desativação de ativos permanentes, representadas na demonstração de resultados pela receita de venda de itens permanentes e as despesas de baixas de ativos permanentes. O conceito de operacionalidade no balanço patrimonial não é visível. Em tese, todos os elementos do ativo e passivo devem ser considerados operacionais, pois os ativos são necessários para a execução das atividades ligadas à produção e comercialização dos produtos e serviços da empresa, enquanto que os passivos evidenciam as fontes de recursos obtidas para financiamento desses ativos. O objetivo deste trabalho é mostrar primeiramente que a demonstração de resultados apresentada dentro do atual formato não deixa claro o que é operacional e não operacional. Um segundo objetivo está em discutir o aspecto operacional em relação aos referenciais possíveis, quais sejam, em relação aos produtos e serviços produzidos e os ativos necessários para isso, e em relação à estrutura de capital que suporta os investimentos. Um objetivo adicional deste trabalho está em verificar que determinadas receitas e despesas tem sido muitas vezes classificadas de forma incorreta. Algumas despesas operacionais são consideradas financeiras e algumas receitas financeiras são consideradas operacionais. Complementaremos nosso trabalho com a revisão dos conceitos de operacionalidade para fins de gestão financeira. Para desenvolvermos nossa argumentação, tomaremos como referencial empresas industriais e comerciais. 1
2 O conceito contábil tradicional de operacionalidade Normalmente, o conceito de operacional adotado pela contabilidade, invoca a classificação como tal das despesas necessárias para produzir e comercializar os produtos e serviços da empresa, constantes de seu objeto social e de sua missão. Por conseguinte, são operacionais as receitas decorrentes da venda desses produtos e serviços. O resultado, lucro ou prejuízo, é denominado resultado operacional. O conceito de operacional liga-se então ao conjunto das atividades normais da empresa, relacionadas com o fornecimento dos seus produtos e serviços, atividades estas caracterizadas como rotineiras. Este conceito é denominado de conceito operacional corrente de lucro (Hendriksen e Breda, 1999) Em linhas gerais, a contabilidade considera como não operacional exclusivamente o resultado proveniente da alienação e baixa de ativos permanentes. Ou seja, entende-se que, como regra geral, a empresa não tem como objetivo social a venda de ativos permanentes, e, sim, apenas a sua posse e seu uso. A alienação e baixa de ativos permanentes é uma atividade não rotineira, eventual, e o resultado desta atividade não deve ser misturada com os resultados das atividades comuns da empresa de produzir e comercializar seus produtos e serviços. Desta maneira, outros resultados empresariais, que não estão exatamente entre essas duas classificações, terminam também por ser considerados operacionais. Enquadram-se neste caso, as despesas financeiras (líquidas das receitas financeiras), e os resultados decorrentes dos investimentos em outras empresas (coligadas, controladas, participação em outras empresas), apresentados normalmente sob a rubrica equivalência patrimonial. Se aplicarmos a esses dois elementos da demonstração de resultados o conceito de relação com os produtos e serviços produzidos, eles também poderiam ser considerados não operacionais. Em termos de contabilidade gerencial de análise de rentabilidade de produtos, esta é uma verdade. Em termos de gestão financeira, esses elementos também deveriam ser tratados diferentemente, como discutiremos mais a seguir. O formato legal da Demonstração de Resultados Apresentamos a seguir um exemplo sintético de uma demonstração de resultados da forma como é comumente publicada, decorrente da ordenação discriminada no artigo 187 da Lei 6404/76 (Lei das S/A) 2
3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO - Apresentação Contãbil RECEITA OPERACIONAL BRUTA (-) Impostos sobre Vendas (10.000) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (30.000) LUCRO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (8.455) Administrativas Comerciais Financeiras Líquidas Equivalência Patrimonial 200 LUCRO OPERACIONAL Resultados Não Operacionais 20 LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS Imposto de Renda e Contribuição Social (525) LUCRO LÍQUIDO Para fins de análise financeira gerencial, este formato não é adequado. A aglutinação das despesas financeiras líquidas, mais a equivalência patrimonial, dentro do conceito de lucro operacional, impede uma visão adequada da rentabilidade das atividades de produção e venda dos produtos e serviços. Para que possamos ter uma idéia da rentabilidade operacional dos produtos e serviços devemos considerar a receita operacional líquida, deduzida apenas do custo dos produtos vendidos e das despesas administrativas e comerciais. Despesas Financeiras Líquidas Apresentamos a seguir uma série de elementos de despesas e receitas normalmente classificadas como despesas financeiras líquidas, onde faremos uma breve apreciação dos itens que merecem um reparo. 3
4 Financeiras Líquidas Juros sobre Títulos Descontados 400 Juros pagos a fornecedores por atrazos 20 Descontos concedidos à clientes 40 CPMF 300 Juros sobre Financiamentos de Curto Prazo 480 Juros sobre Financiamentos de Longo Prazo 600 Despesas Bancárias 30 (-) Receitas Financeiras de Aplicações (120) (-) Juros recebidos de clientes por atrazos (80) (-) Descontos obtidos junto à fornecedores (16) PIS/COFINS sobre Receitas Financeiras 1 Despesas de Juros sobre o Capital Próprio 900 (-) Receitas de Juros sobre o Capital Próprio (900) Note-se que há uma série de itens incluídos neste grupo de contas, que não necessariamente devam aí ser classificados. Vejamos as principais considerações.. Despesas bancárias: muitas empresas classificam os gastos com taxas de cobrança de títulos, taxas de protesto de duplicatas, despesas com comunicações bancárias, etc. como despesas financeiras, o que é incorreto. Esses gastos são de natureza de prestação de serviços, operacionais, e devem ser classificados como tal no centro de custo do setor financeiro que cuida desta atividade. Não são absolutamente gastos financeiros.. Descontos obtidos/concedidos, juros em atrazo de duplicatas: decorrentes de recebimentos e pagamentos de duplicatas de clientes e fornecedores, esses elementos de resultado deveriam ser considerados juntamente com a receita operacional bruta e líquida, uma vez que aí originam. Portanto, sua classificação como resultados financeiros é inadequada. Nesta classificação também devem ser enquadradas as variações cambiais dos créditos e obrigações com o mercado externo, após as datas de embarque ou recebimento das mercadorias.. CPMF: apesar de sua base de cálculo ser a movimentação financeira, este gasto é uma despesa tributária e não financeira. Não se deve confundir a base de cálculo com a natureza do gasto. Portanto, é um gasto operacional tributário.. PIS/COFINS sobre Receitas Financeiras: este elemento deve ter duas classificações: este imposto, cuja base sejam as receitas financeiras de aplicações financeiras, deve ser considerado como redutor da receita financeira. Este imposto, sobre as demais receitas aparentemente financeiras, como as relatadas anteriormente (juros e descontos sobre duplicatas), é operacional e deveria ser classificado reduzindo tais receitas.. Juros sobre o Capital Próprio: como despesa, este elemento de resultado é uma distribuição de lucros, e, portanto, gerencialmente, não deve ser classificado como despesa financeira, e, sim, fazer parte da demonstração dos lucros acumulados ou das mutações do patrimônio líquido. Como receita, deve ser considerado como dividendo ou equivalência patrimonial, também não se caracterizando como financeiro, e sim, rentabilidade dos investimentos em outras empresas.. Juros sobre Títulos Descontados: este talvez seja o item mais polêmico. Nosso entendimento particular é que a operação de desconto de títulos e duplicatas deva ser uma 4
5 operação esporádica, para cobrir os vales das oscilações naturais do saldo de tesouraria, objetivando equalização do fluxo de caixa diário. Nesse sentido, esses juros (que já devem estar sendo cobrados embutidos na duplicata pois ela é decorrente de uma venda a prazo), nada mais são do que redutores da receita operacional bruta e líquida. Caso porém, o entendimento seja de que as dívidas com títulos descontados devam fazer parte da estrutura de capital, ou seja, sejam caracterizados como uma fonte permanente de recursos de terceiros, eles deveriam ser considerados como despesa financeira do capital de terceiros. Reforçamos, contudo, que nosso entendimento é que esta operação deveria ser característica de aporte de caixa para fazer face à eventual insuficiência temporária de fundos diários de tesouraria. Equivalência Patrimonial Este resultado não está ligado às operações necessárias para os produtos e serviços, e, considerando este referencial, não são operacionais. A equivalência é o resultado contábil do período proveniente das aplicações da empresa em títulos de outras companhias. Por outro lado, considerada como o resultado de um investimento, é operacional em relação à este investimento. Na realidade, a problemática está em juntar dois tipos de retornos sob o mesmo grupo de contas. Enquanto que os resultados operacionais clássicos referem-se aos produtos e serviços vendidos por esta empresa, a equivalência é o resultado de aplicações em outras empresas. A análise gerencial deve separar esses dois tipos de resultados. Resultados Não Operacionais Basicamente referem-se aos resultados decorrentes das alienações e baixas de bens e direitos do ativo permanente. Vejamos as principais contas: Resultados Não Operacionais 20 Alienação de Bens/Direitos do Ativo Permanente 120 Valor da Baixa de Bens/Direitos do Permanente (200) Recuperação de Sinistros do Permanente 100 Esta classificação em nosso entendimento pode ser considerada parcialmente incorreta. Esses resultados, quando decorrentes dos ativos permanentes ligados às operações da empresa, sejam eles investimentos, imobilizados ou diferidos, deveriam ser considerados como operacionais. O simples fato de sua desativação não ser rotineira, não tira a característica de operacionalidade desses resultados. É importante ressaltar que as empresas estão continuadamente atualizando seu parque industrial e comercial e os investimentos em direitos e despesas diferidas. Esses investimentos são operacionais. Esses investimentos provocam depreciações e amortizações adicionais, que estão consideradas dentro do custo dos produtos vendidos e das despesas administrativas e comerciais. Portanto, entendemos justo fazer o confronto do resultado das baixas e alienações do ativo permanente operacional com o resultado operacional, onde constam as novas amortizações e depreciações. Em outras palavras, o resultado das baixas e alienações de ativos permanentes operacionais é um elemento redutor das despesas operacionais de amortização e depreciação. A exceção à este conceito seria o resultado da baixa e alienação de ativos permanentes não ligados à produção e comercialização de seus bens e serviços, como por exemplo, 5
6 imóveis ou direitos sem utilização operacional. Com relação ao aspecto da gestão financeira e análise de rentabilidade do investimento, então não há nenhuma dúvida. Esses resultados devem ser considerados operacionais. Juros nas compras e vendas a prazo Este aspecto tem sido muito pouco discutido, e, em nosso conhecimento, muito menos aplicado. Dentro da receita operacional bruta e líquida, as vendas a prazo contêm seguramente um valor adicional, em relação a um preço de venda à vista, para fazer face a cobertura da espera do recebimento da duplicata. Como pela legislação fiscal brasileira, os juros adicionados nas vendas a prazo devem fazer parte da tributação dos impostos sobre vendas, o normal tem sido contabilizar a receita da venda da maneira como expressa nos documentos fiscais(iudícibus, Martins e Gelbcke, 1985). Isto é um erro gerencial. Devemos separar o resultado da venda como se fosse à vista, para isolar o fator juro da transação. Os juros devem ser considerados como receita financeira de venda e devem ser confrontados, gerencialmente, com custos financeiros de mercado, para verificarmos se o financiamento das operações de venda trazem um resultado financeiro positivo ou negativo( Catelli, 1999). A prática das empresas tem sido de ofertar as vendas a prazo de forma rotineira, algumas até com procedimento padrão. Para fazer face ao capital de giro necessário para esta atividade, as empresas captam recursos das formas tradicionais da estrutura de capital. Dentro desta concepção, nosso entendimento é que os juros das vendas a prazo não deva ser considerado como receita financeira de aplicação, e, sim, uma receita financeira operacional, e gerencialmente tratada como tal. As mesas considerações devem ser aplicadas sobre as compras a prazo. Os juros dessas transações devem ser considerados como despesa financeira operacional, e não como despesa financeira de financiamentos. Formato gerencial da Demonstração de Resultados Considerando todos os aspectos que apresentamos, é necessário uma readequação do formato da demonstração de resultados, apresentando os elementos operacionais, agora com nova interpretação, separando também os valores à vista dos valores adicionados nas transações efetuadas à prazo. Complementarmente, destacam-se as despesas financeiras líquidas das receitas financeiras, considerando exclusivamente dos gastos oriundos dos financiamentos de curto e longo prazo, não incorporando os gastos com títulos descontados. O fato de reduzirmos as despesas financeiras com capital de terceiros das receitas financeiras das aplicações, remetenos a introduzir o conceito de capital de terceiros líquido (ou passivo financeiro líquido ou financiamento líquido), qual seja, o total dos financiamentos de curto e longo prazo deduzido das aplicações financeiras de excedentes de caixa. Apresentamos a seguir uma proposta do formato gerencial para a demonstração de resultados. 6
7 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO - Formato Gerencial RECEITA OPERACIONAL BRUTA -Valores à Vista (-) Impostos sobre Vendas- Valores à Vista (9.000) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA- Valores à Vista (-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - Valores à Vista (27.000) LUCRO BRUTO - Valores à Vista (-) DESPESAS OPERACIONAIS (7.311) Administrativas Comerciais Outras Despesas e Receitas 331 CPMF 300 Despesas Bancárias 30 PIS/COFINS sobre Receitas Financeiras 1 Resultados Não Operacionais 20 Alienação de Bens/Direitos do Ativo Permanente 120 Valor da Baixa de Bens/Direitos do Permanente (200) Recuperação de Sinistros do Permanente 100 LUCRO OPERACIONAL - Valores à Vista RESULTADOS FINANCEIROS DAS OPERAÇÕES 636 Juros embutidos nas vendas à prazo Impostos sobre vendas sobre juros embutidos nas vendas (1.000) Juros embutidos nas compras à prazo (3.000) Juros sobre Títulos Descontados (400) Juros pagos a fornecedores por atrazos (20) Descontos concedidos à clientes (40) Juros recebidos de clientes por atrazos 80 Descontos obtidos junto à fornecedores 16 LUCRO OPERACIONAL - Valores à Prazo Despesas Financeiras Líquidas (960) Juros sobre Financiamentos de Curto Prazo 480 Juros sobre Financiamentos de Longo Prazo 600 (-) Receitas Financeiras de Aplicações (120) Equivalência Patrimonial 200 LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS Imposto de Renda e Contribuição Social (525) LUCRO LÍQUIDO
8 Elementos não operacionais do Balanço Patrimonial Apresentamos a seguir um quadro sintético da formatação tradicional do balanço patrimonial. BALANÇO PATRIMONIAL - Apresentação Contábil ATIVO Inicial Final CIRCULANTE Caixa/Bancos/Aplicações Financeiras Clientes (-) Títulos Descontados (2.500) (2.500) Estoques Outros realizáveis REALIZÁVEL LONGO PRAZO Clientes Outros realizáveis PERMANENTE Investimentos Imobilizado Diferido ATIVO TOTAL ATIVO Inicial Final CIRCULANTE Fornecedores Impostos a recolher Contas a pagar Financiamentos EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Financiamentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas Lucros Acumulados PASSIVO TOTAL Como já introduzimos, não são visíveis elementos não operacionais no balanço patrimonial. Em linhas gerais, são considerados não operacionais os ativos que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa (Iudícibus, Martins e Gelbcke, 1985). Esses itens normalmente são classificados como investimentos, mas nada impediria sua classificação como realizável a longo prazo ou mesmo no circulante, se houver intenção imediata de venda. Como passivos não operacionais, por consequência, deveriam ser assim entendidos os recursos obtidos e a pagar, para fazer face aos investimentos descritos acima. 8
9 Gestão Contábil e Gestão Financeira Normalmente a gestão contábil trabalha com os demonstrativos contábeis no formato tradicional, incluindo o ferramental de análise de balanço e de avaliação da rentabilidade do investimento. Já verificamos que a demonstração de resultados deve ser formatada diferentemente, para fins gerenciais, uma vez que o formato legal tem uma série de inadequações de classificação. A gestão financeira, outrossim, tem uma visão específica de análise e retorno do investimento, considerando dois conceitos fundamentais: 1) O conceito de capital circulante líquido, onde os passivos de funcionamento (fornecedores, impostos e contas a pagar), são considerados como elementos redutores dos ativos de funcionamento (contas a receber e estoques), gerando com isso o conceito complementar de ativo operacional. 2) O conceito de estrutura de capital, onde são considerados como fontes de financiamento para o ativo operacional, apenas os passivos financeiros de cunho de permanência (mesmo que esporadicamente com parcelas de curto prazo), denominados de financiamentos, remunerados por juros, e o capital próprio, representado pelo patrimônio líquido contábil, remunerado pelo lucro líquido da empresa. Esses conceitos de gestão financeira implicam numa apresentação diferenciada do balanço patrimonial, que evidenciamos a seguir. 9
10 BALANÇO PATRIMONIAL - Modelo Financeiro ATIVO Inicial Final CIRCULANTE LÍQUIDO Clientes (-) Títulos Descontados (2.500) (2.500) Estoques Outros realizáveis (-) Fornecedores (2.400) (2.600) (-) Impostos a recolher (1.200) (1.400) (-) Contas a pagar (1.000) (1.100) REALIZÁVEL LONGO PRAZO Clientes Outros realizáveis PERMANENTE Investimentos Imobilizado Diferido ATIVO TOTAL ATIVO Inicial Final CIRCULANTE Financiamentos (-) Caixa/Bancos/Aplicações Financeiras (1.200) (1.480) EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Financiamentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas Lucros Acumulados PASSIVO TOTAL A diferença entre o formato contábil tradicional e o modelo financeiro, além da classificação diferenciada, centra-se no valor total do ativo. No formato tradicional o valor do ativo do balanço final é de $ e no modelo gerencial é de $ O que implica isto? Excetuando o aspecto visual, a apresentação diferenciada conduzirá a mensuração diferenciada de vários aspectos normalmente analisados e considerados importantes para acompanhamento econômico financeiro da empresa, como por exemplo: a) o grau de endividamento da empresa, no passivo; b) a participação de capital próprio e capital de terceiros; c) a desconsideração, no modelo financeiro, dos índices de liquidez na sua visão clássica; d) o grau de imobilização do ativo; e) o índice de rotação ou giro do ativo; f) a rentabilidade do ativo etc. 10
11 Nos deteremos a seguir, a título de exemplo, no aspecto que julgamos mais importante em nosso trabalho, que é a análise do retorno do investimento e remuneração das fontes de recursos da estrutura de capital. Retorno do Investimento e Remuneração das Fontes de Capital No formato contábil, a rentabilidade operacional do ativo inicial (antes dos impostos sobre o lucro) seria de 6,54%: Lucro Operacional $ = = 6,54% Ativo Total $ No formato gerencial e financeiro, esta mesma rentabilidade seria de 13,06% Lucro Operacional $ = = 13,06% Ativo Total $ Em nosso entendimento, este último indicador é o mais correto. A análise da remuneração do capital de terceiros também mostra-se mais adequada. No formato contábil, o custo médio de capital de terceiros sobre o saldo inicial dos financiamentos de curto e longo prazo (antes dos impostos sobre o lucro) seria de 16,55%: Despesas Financeiras Líquidas $ = = 16,55% Total dos Financiamentos ($ $ 6.000) = $ No modelo gerencial e financeiro este mesmo custo seria de 10,90%: Despesas Financeiras Líquidas $ = = 10,90% Total dos Financiamentos ($ $ 6.000) = $ Relembramos os dois critérios básicos adotados para o formato gerencial/financeiro: primeiro, um expurgo de todos os itens normalmente denominados financeiros, que na realidade não o são (CPMF, despesas bancárias etc.); segundo: a adoção do conceito de financiamentos líquidos, com a redução do total dos financiamentos do valor das aplicações financeiras. Conclusão Verificamos que é necessário um revisionamento crítico permanente dos contadores sobre a classificação dos elementos de despesas e receitas quanto ao conceito de operacionalidade. É de suma importância esta revisão, uma vez que as conclusões das análises financeiras e de avaliação de desempenho dos investimentos, bem como da rentabilidade do capital, podem se mostrar enviesadas por classificações incorretas, prejudicando sensivelmente os modelos decisórios e a atuação dos gestores responsáveis por tais decisões. 11
12 Outro fator que também reputamos importante é que não devemos nos prender excessivamente aos modelos tradicionais, buscando sempre novos modelos de informação que sejam os mais adequados para os gestores empresariais. Isto não implica no abandono dos modelos existentes e obrigatórios, mas sim, a construção de modelos de informação contábeis alternativos, adaptados à cada empresa e às diversas necessidades gerenciais de tomada de decisão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo, Ed. Atlas, HENDRIKSEN, Eldon S. e BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. São Paulo, Ed. Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de., MARTINS, Eliseu e GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. 2 ª ed., São Paulo, Ed. Atlas, MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo, Ed. Atlas, MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 3 ª Ed., São Paulo, Ed. Atlas,
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