Panorama. Deflação nos preços ao consumidor não garante corte mais rápido dos juros

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1 JULHO 2006

2 Panorama Deflação nos preços ao consumidor não garante corte mais rápido dos juros A tendência de deflação nos índices de preços ao consumidor nos últimos meses ainda não parece suficiente para estimular um corte mais acentuado dos juros. O repique de alguns itens nos preços por atacado e os possíveis efeitos da progressiva recuperação do ritmo de crescimento da atividade produtiva acentuam as preocupações do BC com os efeitos, no médio prazo, de definir juros mais baixos agora. A reacomodação dos mercados à alta dos juros nos EUA ainda desperta preocupações com a conjuntura internacional, mesmo com a postura mais amena do Fed no último aumento dos juros no final de junho, para 5,25% ao ano. O saldo comercial brasileiro dá sinais de estabilização em patamar elevado, mas com crescimento significativo das exportações e das importações. O aumento do crédito mantém o ritmo dos últimos anos e o rendimento do trabalho continua subindo lentamente, o que estimula adicionalmente a produção e as vendas para o mercado doméstico. Os resultados fiscais não apresentam novidades relevantes e a dívida pública mantém-se estável Atividade Econômica Inflação, % PIB (var. em 4 trim % real) 1 2,3 2,4 1o trim IPC-Fipe 4,5 1,8 jun Indústria 1 2,5 3,0 1o trim IPCA Brasil 5,7 4,0 jun Agropecuária 1 0,8 0,0 1o trim IGP-DI 1,2 0,98 jun Serviços 1 2,0 2,2 1o trim IPA-DI geral -1,0 0,1 jun PIB, R$ bi (correntes) o trim IPA-DI industrial 0,9 2,8 jun PIB, US$ bi (correntes) 796-1o trim IPA-DI agrícola -6,3-7,9 jun Formação Bruta Capital Fixo (%) 1,6 3,2 1o trim Massa real de rendimentos (%) 2 8,4 8,6 mai-06 Contas externas, US$ bi Câmbio, juros e risco-país Conta corrente 14,2 12,7 mai R$/US$ (var. %) 4-11,8-7,9 jun Em % do PIB 1,8 1,5 mai Cotação fim de período (R$) 2,341 2,164 jun Serviços e rendas -34,1-35,7 mai Juros nominais (CDI) 5, % 19,0 17,7 jun Conta capital e financeira -9,6-10,3 mai Juros reais (IGP-M), % 17,6 16,7 jun Investimento externo direto 15,1 14,2 mai Juros em dólar, % 34,9 27,9 jun Risco-país fim de período (Embi+) jun Contas externas, US$ bi Contas públicas, % do PIB Saldo comercial 44,7 44,6 jun Resultado primário -4,8-4,5 mai Exportações 118,3 125,5 jun Carga de juros nominais 8,1 7,8 mai Importações 73,6 80,9 jun Resultado nominal 3,3 3,3 mai Reservas internacionais 53,8 62,7 jun Dívida líquida total 51,5 50,7 mai 1 Taxa acumulada nos últimos 4 trimestres; 2 Variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior (nova PME); 3 Estatísticas acumuladas em 12 meses até o período mencionado; 4 Fim de período; 5 Taxa acumulada nos últimos 12 meses findos no mês indicado; 6 Valores positivos correspondem a déficits e negativos a superávits. Indicadores relacionados à Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP), excluem desvalorização cambial. Fontes: IBGE, MDIC, Gazeta Mercantil e Banco Central do Brasil. Elaboração própria. 2

3 Balança Comercial Superávit do primeiro semestre ligeiramente menor que em 2005 O superávit comercial de US$ 19,54 bilhões no primeiro semestre ficou 0,57% abaixo do verificado no mesmo período de Seguindo a tendência dos primeiros meses do ano, as importações acumularam crescimento maior que o das exportações no semestre e atingiram US$ 41,36 bilhões, alta de 21,56%, enquanto as vendas externas subiram 13,46%, com o total de US$ 60,90 bilhões na primeira metade do ano. O saldo recorde de junho de R$ 4,08 bilhões, contudo, mostrou ligeira recuperação de 1,21% em relação ao mesmo mês de As exportações cresceram 12,04% sobre junho anterior e alcançaram US$ 11,44 bilhões, com US$ 6,16 bilhões de produtos manufaturados, US$ 1,76 bilhões de semimanufaturados e US$ 3,31 bilhões de produtos básicos. Já as importações, US$ 7,35 bilhões, saltaram 19,12% em relação a junho de 2005 e mantiveram a tendência de crescimento vigoroso dos últimos meses, favorecidas pela taxa de câmbio e impulsionadas pela renda interna em expansão. Houve aumento significativo em quase todas as categorias de produtos, sobre junho anterior: combustíveis e lubrificantes, 93,8%; bens de consumo, 36,5%; bens de capital, 21,9%; matérias-primas e intermediários, 9,3%. Embora as importações de bens de capital sinalizem um aumento da capacidade de oferta futura, cerca de 23,8% do valor referente a esta categoria corresponderam à aquisição de máquinas e aparelhos de escritório, cujo crescimento em relação ao ano anterior se mostrou inclusive ligeiramente superior ao das compras de maquinaria industrial, 34,9% contra 33,0%. Em maio o balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 6,8 bilhões, sob forte influência do superávit da conta financeira, de US$ 5,6 bilhões, com ingresso líquido de investimentos em carteira de US$ 2,6 bilhões e mais US$ 1,6 bilhão em investimento estrangeiro direto. O saldo em transações correntes ficou em US$ 475 milhões no mês e acumulou o equivalente a 1,51% do PIB em doze meses até junho. 3

4 Setor Externo Valores em US$ bi Var. % sobre igual período do ano anterior abr/06 mai/06 jun/06 jan06-jun06 abr/06 mai/06 jun/06 jan06-jun06 Balança comercial Exportações 9,80 10,28 11,44 60,90 6,54 4,65 12,04 13,46 Importações 6,71 7,25 7,35 41,36 25,86 13,73 19,12 21,56 Saldo 3,09 3,03 4,08 19,54-20,08-12,13 1,21-0,57 Reservas internacionais Valores em US$ bi Var. % sobre igual período do ano anterior abr/06 mai/06 jun/06 Acum abr/06 mai/06 jun/06 Acum Liquidez internacional 56,55 63,38 62, ,18 4,39 4,65 - Meses de importação de bens 1 8,61 9,54 9, ,71-11,15-11,33 - Fontes: MDIC e Banco Central; nd = não disponível. 1 Toma-se por base a média dos últimos 12 meses das importações de bens FOB.

5 Juros e Câmbio Crédito atinge 32,6% do PIB A s operações de crédito mantiveram em maio a tendência de forte expansão iniciada em 2003 e acumularam posição de R$ 654,7 bilhões, ou 32,6% do PIB, o maior número registrado desde novembro de 1997 como proporção do PIB. Dos empréstimos com recursos livres, que foram a R$ 443,9 bilhões, o volume destinado a pessoas físicas somou R$ 212,8 bilhões, com aumento de 32,2% em relação a maio de 2005, enquanto as empresas receberam R$ 231,2 bilhões, 22,0% a mais em igual base de comparação. As operações com recursos direcionados totalizaram R$ 210,7 bilhões, aumento de 14,8% na mesma comparação. O crescimento dos empréstimos com recursos livres em ritmo tão forte vem reduzindo o tradicional predomínio das operações direcionadas na composição do crédito no Brasil. Os meios de pagamentos apresentaram significativo aumento em maio, sob todos os conceitos, em comparação com o mesmo mês de O M1 atingiu R$ 131,1 bilhões, com alta de 13,20%, movimento que reflete a expansão da atividade econômica e do crédito, considerando que o nível de preços tem se mantido em patamar baixo e estável. Em junho o real fechou o mês com apreciação de 5,9%, cotado a R$ 2,16 por dólar. As declarações mais amenas e coordenadas do Fed quanto à condução da política monetária nos EUA contribuíram para reduzir a instabilidade dos mercados, apesar do aumento da taxa de juros básica nos EUA para 5,25% ao ano. Não obstante a redução do diferencial entre juros internos e externos nos últimos meses, as expectativas para a inflação indicam a possibilidade de corte adicional da Selic na próxima reunião do Copom, embora o BC continue adotando posicionamento cauteloso em relação ao comportamento da inflação em 2007, quando os efeitos da redução dos juros nos últimos meses devem se fazer sentir de forma mais pronunciada. 5

6 Câmbio e juros básicos Valores em % Em 12 meses 4 abr/06 mai/06 jun/06 abr/06 mai/06 jun/06 Taxa de câmbio (R$/US$) 1 2,09 2,30 2,16-17,47-4,30-7,92 Juros anualizados (CDI) 2 16,16 15,66 15, Juros mensais (CDI) 3 1,08 1,28 1,18 18,45 18,19 17,73 Juros reais mensais (IGP-M) 1,50 0,89 0,42 19,55 18,57 16,79 Moeda e crédito Valores em R$ milhões Var. % mesmo mês do ano anteiror mar/06 abr/06 mai/06 mar/06 abr/06 mai/06 Base monetária ,36 14,30 8,06 Meio de pagamento M ,12 12,01 13,20 Meio de pagamento M ,11 15,13 17,75 Meio de pagamento M ,87 18,79 20,36 Meio de pagamento M ,98 18,73 19,58 Crédito SFN ,03 20,33 22,62 Em % PIB 5 31,70 32,04 32,60 4,02 3,99 4,26 Crédito rec. livres ,50 24,46 26,69 Pessoas físicas ,09 33,09 32,19 Pessoas jurídicas ,79 17,45 22,01 Crédito rec. direcionados ,74 12,54 14,85 Juros e spread bancário Valores em % ao ano Var. p.p. mesmo mês do ano anteiror mar/06 abr/06 mai/06 mar/06 abr/06 mai/06 Taxa aplicação rec. livres (a) 5 45,70 45,00 43,90-1,00-2,10-3,90 Taxa captação rec. livres (b) 5 15,50 15,20 15,30-3,50-4,20-4,10 Spread bancário (a - b) 5 30,20 29,80 28,60 2,50 2,10 0,20 1 Fim de período - Ptax. 2 Taxa diária do último dia do mês anualizada, tomando-se por base 1 ano = 252 dias; 3 Taxa acumulada no mês e nos últimos 12 meses, respectivamente; 4 taxa de câmbio refere-se à variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto os demais indicadores refletem o acumulado no período; 5 variação em ponto percentual (p.p.); 6 Inclui crédito referenciado em moeda estrangeira. Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. 6

7 Inflação Inflação no atacado e deflação no varejo O s produtos agrícolas e industriais pressionaram os índices de preços no atacado em junho, mas os alimentos e os combustíveis derrubaram a inflação para o consumidor. O IPCA registrou deflação de 0,21%, com o recuo dos combustíveis respondendo por -0,18%. O preço do álcool caiu 8,77% e o da gasolina recuou 1,6%. Também puxou na mesma direção a queda de 0,61% no grupo alimentos. Com a deflação de junho, o IPCA fechou o primeiro semestre com alta de 1,54% no ano e de 4,03% em doze meses, patamar inferior ao centro da meta de 4,5% estipulada para No IGP-M, a inflação de 0,75% em junho, quase o dobro do 0,38% de maio, decorreu da forte pressão dos preços no atacado, 1,11% (muito acima do 0,43% de maio), com 1,80% nos produtos agrícolas e 0,90% nos industriais. Por estágios de produção, os preços dos bens finais caíram 0,81%, enquanto os bens intermediários subiram 1,63% e as matérias-primas brutas registraram 2,75%. Os principais itens responsáveis pela aceleração dos preços no atacado foram a cana-deaçúcar (11,01%), a soja em grão (6,34%), os fios e cabos de cobre isolados (17,71%), o milho em grão (5,42%) e o ferro gusa para fundição (11,50%). A queda de 0,44% nos preços ao consumidor foi puxada pelo recuo dos alimentos (-1,86%), enquanto o INCC subiu 1,45%. Com o resultado de junho, o IGP-M acumula alta de 1,40% no ano e de 0,86% em doze meses, com expectativa de desaceleração a partir de julho. Para o consumidor paulistano o mês de junho trouxe deflação outra vez, 0,31%, depois da queda de 0,22% em maio, segundo o IPC-FIPE. O grupo alimentação foi o grande responsável pela queda dos preços, com deflação de 1,36%. Também caíram os preços de transportes (-0,32%) e de despesas pessoais (-0,30%). Até junho o índice acumula alta de apenas 0,10% no ano e de 1,86% em doze meses. Índices de Inflação Variações mensais Acumulado no ano Acum. Em 12 meses Expectativas de mercado (%) (%) (%) (14/07/2006) abr/06 mai/06 jun/06 abr/06 mai/06 jun/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/ Índice geral de preços (IGP-DI) 0,02 0,38 0,67 0,23 0,61 1,28-0,77-0,14 0,98 0,40 3,50 4,62 Índice geral de preços (IGP-M) -0,42 0,38 0,75 0,27 0,65 1,40-0,92-0,33 0,86 0,42 3,76 4,53 Preços no atacado (IPA-M) -0,77 0,43 1,11-0,21 0,22 1,33-3,40-2,22-0, Preços ao consumidor (IPCA) 0,21 0,10-0,21 1,65 1,75 1,54 4,63 4,23 4,03 0,24 3,73 4,50 Preços ao consumidor (Fipe) 0,01-0,22-0,31 0,64 0,41 0,10 2,57 1,97 1,86 0, Fontes: IBGE, Fipe, FGV e Banco Central. Elaboração própria.

8 Finanças públicas Queda sazonal do superávit primário em maio O setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 6,3 bilhões em maio, bem abaixo do resultado de abril, R$ 19,4 bilhões, mas praticamente igual a maio de O movimento se explica no essencial pela sazonalidade típica da arrecadação em abril, com o recolhimento trimestral de tributos e o início da arrecadação do Imposto de Renda das Pessoas Físicas. Além disso, os gastos em maio incorporam o efeito do reajuste do salário mínimo. O resultado fiscal primário nos primeiros cinco meses do ano acumula superávit de R$ 46,7 bilhões, ou 5,8% do PIB, e de R$ 89,9 bilhões em doze meses até maio, ou 4,5% do PIB. O gasto com juros nominais, pelo critério de competência, caiu para R$ 7,2 bilhões em maio, depois de ter chegado a R$ 12,9 bilhões em abril. O recuo se deveu às operações de swap cambial, que passaram de um resultado desfavorável de R$ 2 bilhões em abril para um resultado positivo de R$ 3,6 bilhões em maio. A despesa com juros atinge R$ 64,2 bilhões no ano até maio e R$ 156,5 bilhões em doze meses, equivalentes a 7,9% do PIB. O déficit nominal de R$ 855 milhões em maio, apesar de muito inferior ao observado em maio de 2005, R$ 7,4 bilhões, interrompeu a seqüência de resultados nominais superavitários observados em março e abril. Até maio, o déficit nominal alcançou R$ 17,5 bilhões no ano e R$ 66,57 bilhões em doze meses, ou 3,34% do PIB. A dívida líquida do setor público (DLSP) recuou ligeiramente para 50,73% do PIB em maio, diante de 50,98% do PIB em abril. A dívida interna líquida atingiu 50,61%, enquanto a dívida externa líquida caiu para 0,12% do PIB. A dívida mobiliária fora do Banco Central ficou em 49,7% do PIB em maio, na posição de carteira. Manteve-se a tendência de redução dos papéis atrelados à Selic e de aumento dos títulos prefixados e a duração média dos títulos públicos federais emitidos em oferta pública continuou em torno de 16,5 meses.

9 Necessidade de Financiamento Acum. nos últimos 12 meses, em % do PIB mar/06 abr/06 mai/06 Resultado nominal 3,88 3,69 3,34 Juros nominais 8,29 8,22 7,85 Resultado primário -4,40-4,53-4,51 Endividamento do Setor Público Em % do PIB mar/06 abr/06 mai/06 Dívida líquida total 51,74 50,98 50,73 - Governo federal 34,52 33,70 34,46 - Banco Central 0,21 0,56-0,33 - Governos estaduais 15,48 15,27 15,22 - Governos municipais 2,26 2,24 2,24 - Empresas estatais -0,73-0,78-0,86 - Dívida interna líquida 50,66 50,42 50,61 - Dívida externa líquida 1,08 0,56 0,12 Títulos Públicos Federais e Op. de Mercado Aberto - Composição Em % do total mar/06 abr/06 mai/06 Over selic 1 47,40 46,62 44,35 Câmbio 1-1,50-1,50-1,63 Prefixado 27,51 25,77 27,12 TR 1,97 1,96 1,86 Índice de preços 20,32 20,48 20,10 Outros 0,00 0,00 0,00 Operações mercado aberto 4,31 6,67 8,21 Total 100,00 100,00 100,00 1 Com swap. Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria.

10 Emprego e renda Prossegue o aumento da massa real de rendimentos E m maio o desemprego medido pelo IBGE apresentou ligeiro recuo em relação ao mês anterior, de 10,4% para 10,2%. O movimento decorreu do aumento da ocupação em ritmo maior que o da População Economicamente Ativa (PEA), 0,56% contra 0,35%. Já o desemprego medido pelo Seade/Dieese seguiu na direção contrária e subiu de 16,9% em abril para 17% em maio, oscilação justificada pelo aumento do desemprego aberto, de 11,2% para 11,3%, já que o desemprego oculto permaneceu em 5,7%. Foram criados 198,84 mil empregos com carteira assinada em maio, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado reflete o aumento da massa salarial, bem como a queda da taxa de juros e a sazonalidade positiva do agronegócio, que juntos concorreram para dinamizar a demanda interna. Embora inferior ao observado no mesmo período de 2005 e em abril deste ano, quando foram criados 212,45 mil e 229,80 mil empregos formais, respectivamente, nos primeiros cinco meses de 2006 a geração de novos postos de trabalho atingiu patamar similar ao do mesmo período de 2005, 768,34 mil ante 770,77 mil. A massa real de rendimentos atingiu R$ 20,53 bilhões em maio e manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro, refletindo a recuperação do rendimento médio real, que alcançou R$ 1.027,80 em maio, e a tendência de aumento do nível de ocupação. Emprego Var. % mesmo mês do ano anterior mar/06 abr/06 mai/06 mar/06 abr/06 mai/06 Taxa de desemprego (Seade/Dieese), em % 1 16,90 16,90 17,00-0,40-0,60-0,50 Taxa de desemprego (IBGE), em % 1 10,40 10,40 10,20-0,40-0,40 0,00 PEA, pessoa (mil) ,40 0,97 0,77 Pessoas ocupadas, pessoa (mil) ,89 1,44 0,76 Rendimento Var. % mesmo mês do ano anterior mar/06 abr/06 mai/06 mar/06 abr/06 mai/06 Rendimento médio nominal (R$) 1.006, , ,80 6,52 7,86 10,18 Rendimento médio real (R$) , , ,80 2,47 4,72 7,73 Massa real de rendimentos (R$ milhão) ,41 6,23 8,55 1 Variação expressa em ponto percentual (p.p.). 2 A preços do último mês considerado. Valores inflacionados pela média ponderada do INPC das seis regiões metropolitanas. Fonte: IBGE e Seade/Dieese. Elaboração própria. 10

11 Panorama do Mercado de Capitais N o primeiro semestre de 2006, o mercado acionário apresentou-se como a aplicação financeira que melhor retorno proporcionou aos investidores. O Índice Bovespa (Ibovespa) fechou o semestre em pontos, com valorizações de 9,4% em termos nominais e de 18,4% frente à variação cambial do período. O IBrX-50, ponderado pelo valor de mercado do free-float das ações que o integram, da mesma forma, encerrou o semestre em pontos, com uma valorização nominal de 10,2%. O comportamento do mercado acionário ao longo do semestre pode ser dividido em três períodos distintos. No primeiro, que foi até 9 de maio, o Ibovespa acumulou uma valorização de 25,4%. O bom desempenho do mercado acionário nesse período foi marcado, principalmente, pela forte presença dos investidores estrangeiros. A expectativa de que o ciclo de elevação dos juros americanos estava próximo de seu final, aliada à divulgação de dados macroeconômicos, que mostravam crescimento mundial, alimentou a demanda global por ativos de risco. Internamente, contribuíram para o bom desempenho do mercado: a redução, por três vezes, na taxa de juros Selic; a manutenção da expectativa de que o ciclo de redução da taxa básica de juros teria continuidade; a medida provisória que estabeleceu que os investidores estrangeiros não terão de recolher o imposto de renda sobre lucros auferidos em títulos públicos e isentou a incidência de CPMF para quem comprar ações de Valor de Mercado das Ações do Ibovespa e do IBrX Empresas R$ mil Variação US$ mil Variação Maio Junho (%) Maio Junho (%).PETROBRAS , ,97-1, , ,44 4,17.VALE R DOCE N , ,75-0, , ,12 5,77.BRADESCO N , ,50-5, , ,01-0,01.ITAUBANCO N , ,13 2, , ,77 9,41.AMBEV , ,36-4, , ,13 1,95.BRASIL , ,40-11, , ,58-5,47.ITAUSA N , ,32 0, , ,60 6,71.UNIBANCO N , ,16-0, , ,57 5,69.ELETROBRÁS , ,52 9, , ,12 16,33.TELESP , ,10 7, , ,89 13,83.ARCELOR BR N , ,71-0, , ,08 5,41.GERDAU N , ,10 0, , ,68 6,51.SID NACIONAL , ,25 1, , ,68 8,31.USIMINAS , ,29-2, , ,49 3,84.TELEMAR N L , ,19-5, , ,86 0,33 SUBTOTAL (CIAS DO IBOVESPA) , ,12-0, , ,30 5,31 SUBTOTAL (CIAS DO IBrX-100) , ,68-0, , ,58 5,24 TOTAL GERAL( 341 CIAS) , ,05-1, , ,91 5,01 NOTAS: NÚMERO TOTAL DE EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA EM 30/06/2006 = 382 Total IBrX: Valor de Mercado das empresas da CarteiraTeórica do IBrX-100. Total Ibovespa: Valor de Mercado das empresas da CarteiraTeórica do Ibovespa (somente empresas com o sinal (.) à esquerda). N1 - Companhia do Nível 1 de Governaça Corporativa. N2 - Companhia do Nível 2 de Governaça Corporativa. NM - Companhias do Novo Mercado 11

12 ofertas públicas realizadas no mercado de balcão organizado. Como resultado, o Índice Bovespa bateu seu recorde histórico de pontuação em diversas ocasiões, atingindo seu máximo em 9 de maio, com pontos. A partir de 10 de maio e até 13 de junho, entretanto, o mercado passou a operar com pessimismo. A alteração vigente no ambiente internacional, decorrente do aumento do risco de que os juros subissem mais do que o esperado pelos mercados e a liquidez, por conseqüência, diminuísse de forma acelerada, gerou um clima de insegurança nos mercados mundiais, que se apresentaram em queda, e pela transferência de recursos de ativos de maior risco para títulos do tesouro americano. O Ibovespa acumulou desvalorização de 21,7% no período, perdendo quase toda a valorização obtida na primeira etapa. Participação dos Investidores na BOVESPA - (Compras + Vendas) - Junho/2006 Tipos de Investidores Vista Termo Opções Exerc. de Outros Total (%) (R$) (R$) (R$) Opções (R$) (R$) (R$) Pessoas Físicas ,88 Institucionais ,96 Investidores Estrangeiros ,60 Empresas Públicas e Privadas ,08 Instituições Financeiras ,06 Outros ,43 Total Geral ,00 Evolução dos Índices no Mês Índice Abertura Mínimo Médio Máximo Fechamento Oscilação(%) 1/6/ /6/2006 IBOVESPA Pontos ,2% US$ ,6% IBrX - Índice Brasil Pontos ,4% US$ ,9% IVBX-2 - Índice Valor Bovespa 2 Pontos ,3% US$ ,8% ITEL - Índice de Telecomunicações Pontos ,9% US$ ,3% IEE - Índice Setorial de Energia Elétrica Pontos ,1% US$ ,6% IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada Pontos ,2% US$ ,6% IBrX-50 Pontos ,3% US$ ,9% ITAG - Índice de Ações com Tag Along Diferenciado Pontos ,2% US$ ,6% ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial Pontos ,2% US$ ,6% Obs: Deflacionado pela variação da cotação R$/US$ de fechamento diário (Taxa de Venda - Dólar Comercial). Fonte: Banco Central. 12

13 No último período, que começou em 14 de junho e se estendeu até o final do mês, o mercado voltou a operar com mais otimismo. Merecem destaque: a divulgação das projeções inflacionárias do Banco Central apontando para números sensivelmente inferiores à meta definida para 2006, reforçando a expectativa de que o ciclo de queda dos juros deverá ter continuidade na reunião do Comitê de Política Monetária de julho. Além disso, registrou-se a melhoria da avaliação de risco da dívida de longo prazo brasileira. Demais Indicadores de Rentabilidade Quanto aos demais indicadores de lucratividade da BOVESPA, o único que apresentou comportamento inverso ao Ibovespa foi o Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL), com queda de 12,5% no semestre. Apresentaram performance positiva o Índice Brasil (IBrX-100), com alta de 10,4%; o Índice Valor Bovespa (IVBX-2), com 6,4%; o Índice de Energia Elétrica (IEE), com 13,4%; o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG), com 14,0%; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC), com 11,5%; e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), com 7,8%. No dia 3 de julho, a BOVESPA, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com o objetivo de medir o desempenho das ações mais representativas do setor industrial, lançou o Índice do Setor Industrial (INDX). Sua carteira teórica é composta pelas ações mais representativas da indústria de transformação, selecionadas entre as mais negociadas na BOVESPA em termos de liquidez e ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação. A carteira atual é composta por 53 ações de 48 empresas, que representam 20,0% da capitalização bursátil da BOVESPA. Evolução das Negociações O volume negociado apresentou crescimento significativo no primeiro semestre de 2006, sendo o maior já registrado ao longo de seis meses na história da BOVESPA. Ao longo do semestre foram transacionados R$ 302,6 bilhões, valor 59,6% superior ao verificado no primeiro semestre de Em termos médios diários, o giro financeiro foi de R$ 2.459,9 milhões. No dia 15 de fevereiro, o volume total transacionado na BOVESPA bateu seu recorde histórico, girando R$ 6,0 bilhões, valor 12,8% superior ao recorde anterior, em 31 de março de O número de negócios também apresentou crescimento no semestre. Foram efetuados negócios no primeiro semestre de 2006, representando uma média de negócios por dia, número 41,9% superior ao verificado no primeiro semestre de 2005 ( negócios/dia). Com a expansão do número de negócios, o recorde histórico do número total de negócios foi superado no dia 14 de junho, quando registrou negócios em um único dia (o recorde anterior era de negócios). As negociações no mercado a vista (lote-padrão), responsáveis por 86,5% do total movimentado nos seis primeiros meses do ano, registraram um montante médio diário de R$ 2.371,8 milhões, 87,5% maior que em Mercados Derivativos e Opções O mercado de opções sobre ações, com uma participação de 3,03% sobre o total negociado na BOVESPA, totalizou R$ 9.914,1 milhões no primeiro semestre de 2006, valor 9,2% inferior a igual período de

14 O segmento de opções sobre o Índice Bovespa também apresentou queda no semestre, registrando um volume de R$ 969,7 milhões, contra R$ 1.323,5 milhões no primeiro semestre de Foram realizados negócios com opções sobre o Ibovespa, sendo com opções de compra e com opções de venda. Em termos de número de negócios efetuados no mercado de opções, verificou-se um crescimento de 9,9% em relação ao primeiro semestre de O número de negócios passou da média de negócios por dia, no primeiro semestre de 2005, para negócios por dia, no primeiro semestre de Termo No mercado a termo, o número de negócios subiu da média diária de 835 negócios, no primeiro semestre de 2005, para negócios no mesmo período de O volume médio diário apresentou crescimento de 35,8%, passando de R$ 53,8 milhões para R$ 73,1 milhões. Dos negócios realizados, 56,7% foram para prazos até 30 dias, 29,1% para prazos de 31 a 60 dias e 14,2% para prazos superiores a 60 dias. Mercado Futuro de Ações Foram realizadas no primeiro semestre de 2006 operações no mercado futuro de ações, envolvendo as ações da Petrobras. Essa modalidade de derivativo, lançada pela BOVESPA em 2001, apresenta como principais características o ajuste diário de resultados, a possibilidade de realização de vendas a descoberto, a data de vencimento coincidente com o mercado de opções e a liquidação física para as posições não encerradas até o vencimento. Home Broker Apresentando evolução constante desde seu lançamento, em 1999, tanto em termos de volume financeiro, como de número de transações e investidores, o volume mensal negociado no Home Broker (conexão varejo), que foi de R$ 2.981,6 milhões em junho de 2005, passou para R$ 5.419,6 milhões em junho de 2006, revelando um incremento de 81,8%. A participação do Home Broker no volume total movimentado na BOVESPA encerrou junho de 2006 em 6,53%. Capitalização Bursátil O valor de mercado das companhias com ações listadas na BOVESPA atingiu R$ 1.283,5 bilhões em junho de 2006, exibindo um incremento de 48,8% relativamente ao valor obtido em junho de As empresas que integram a carteira do Índice Bovespa e do IBX-100, representaram 74,21% e 85,47%, respectivamente desse valor. Os cinco setores de atividade com maior valor de mercado no primeiro semestre de 2006 foram: instituições financeiras, com R$ 276,5 bilhões (21,5% do total); petróleo e gás, com R$ 206,8 bilhões (16,1%); mineração, com R$ 146,6 bilhões (11,4%); energia elétrica, com R$ 123,7 bilhões (9,6%) e telefonia fixa, com R$ 96,2 bilhões (7,5%). 14

15 Participação dos Investidores Os investidores pessoas físicas, os investidores institucionais, as instituições financeiras e as empresas públicas e privadas apresentaram redução em sua participação nas negociações da BOVESPA. As pessoas físicas passaram de uma participação no volume total transacionado de 25,3%, no primeiro semestre de 2005, para 24,0%, no primeiro semestre de Os investidores institucionais foram de 27,6% para 26,15%, as instituições financeiras de 12,1% para 10,3% e as empresas de 2,9% para 1,8%. Os recursos dos investidores estrangeiros direcionados para aplicações em bolsa foram os únicos que apresentaram crescimento na participação, respondendo por 37,4% do total geral, participação superior à de 31,9% obtida em Com um volume de compras de R$ ,2 milhões, contra vendas de R$ ,3 milhões no primeiro semestre de 2006, esses investidores foram vendedores líquidos na BOVESPA em R$ 550,1 milhões. BOVESPA FIX e SOMA FIX O BOVESPA FIX completou, em abril, cinco anos de atuação com números expressivos e projetos para crescer mais. As companhias emissoras, os gestores de recursos, os intermediários financeiros e os investidores têm dado cada vez mais importância aos ambientes eletrônicos de negociação de renda fixa. Atualmente, 244 ativos de 146 emissores estão registrados para negociação nos mercados de renda fixa da BOVESPA - BOVESPA FIX e SOMA FIX, com um volume de emissões de R$ 57,97 milhões. O número de emissores de debêntures passou de quatro, em 2001, para 146, em junho de Os CRIs começaram a ser negociados em 2003 e chegam a 36 emissões, com um valor de R$ 1,3 bilhão. Já os 63 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) registrados somam R$ 11,97 bilhões. No primeiro semestre de 2006, foram realizados negócios no valor de R$ 660,0 milhões. Vale ressaltar que, desde fevereiro, a BOVESPA passou a conceder, de forma automática, o registro para os Fundos de Recebíveis (FIDC) e dos FIC - FIDCs, Fundos dos Fundos de Recebíveis. Com isso, logo após o registro do Fundo na CVM, os administradores, coordenadores e investidores passam a utilizar o ambiente da BOVESPA para realizar a negociação primária e secundária das cotas dos Fundos. Formador de Mercado No primeiro semestre de 2006, seis novas empresas passaram a contar com a atividade de formador de mercado, sendo que a maior parte constituída por empresas que recentemente fizeram abertura de capital. Até o momento, somam 22 as empresas que possuem formador de mercado para ações, um para cotas do PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa) e um para debêntures no BOVESPA FIX. Dessas 22 ações, 16 já fazem parte de algum índice da Bolsa, sendo que sete empresas ingressaram em algum índice da BOVESPA no primeiro semestre de 2006: CCR ingressou no Ibovespa, Natura no IBrX-50 e ALL América Latina Logística, EDP - Energias do Brasil, Idéiasnet, Localiza e Tam, no IBrX-100. Novo Mercado e Níveis de Governança Corporativa Dando continuidade ao processo de retomada de abertura de capital de novas empresas na BOVES- PA, no primeiro semestre de 2006, 12 empresas abriram seu capital. Dentre elas, nove aderiram ao Novo Mercado (Gafisa, Company, Copasa, Totvs, BrasilAgro, CSU CardSystem, American BankNote, 15

16 Lupatech e Datasul), duas ao Nível 2 (Vivax e Equatorial) e a GP Investments via BDR. O número de IPOs no primeiro semestre de 2006 já supera os nove realizados em todo o ano de A Saraiva, empresa listada na BOVESPA desde 1972, aderiu ao Nível 2 de Governança Corporativa e o Banco do Brasil, Rossi Residencial, Perdigão e Embraer migraram para o Novo Mercado. Essas migrações demonstram a confiança das empresas de que mais transparência e maior equilíbrio de direitos entre os acionistas beneficiam o mercado e as próprias companhias. Já são 31 as empresas listadas no Novo Mercado, 13 no Nível 2 e 35 no Nível 1, ressaltando-se que tais empresas representam 52,1% do total da capitalização de mercado e 51,8% do volume negociado na BOVESPA. Em fevereiro, a BOVESPA implantou alterações no conteúdo do Regulamento de Listagem do Novo Mercado e dos Regulamentos de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 1 e Nível 2, tendo em vista as mudanças ocorridas na regulamentação aplicável ao mercado de capitais desde a criação desses segmentos especiais em 2000, bem como a evolução das próprias companhias listadas e dos mercados de capitais doméstico e internacional. Entre as principais novidades estão a exigência para empresas do Nível 2 e do Novo Mercado de que pelo menos 20% dos membros do Conselho de Administração sejam independentes; a possibilidade de ampliação da duração do mandato dos conselheiros para até dois anos; o aumento do percentual de tag along para ações preferenciais de 70% para 80% no Nível 2; e a inclusão de provisões que começam a lidar com uma nova realidade, a existência de companhias cujo controle é exercido de forma difusa. Banco de Títulos CBLC (BTC) Criado em 1996, o Banco de Títulos CBLC, um dos mais modernos e eficientes serviços de empréstimo de ações do mercado internacional, completou, em maio, dez anos de funcionamento. Em fevereiro, visando a uma maior integração entre as diversas áreas envolvidas, além de oferecer maior agilidade ao processo de empréstimo de títulos, foi implementado o BTC Trades. Por meio desse aplicativo, os operadores passaram a ter acesso on-line a informações sobre as ofertas e podem realizar, do seu local de trabalho, todas as etapas do processo de empréstimo de títulos, tais como lançamento de ofertas, fechamento de contratos, solicitações de renovação e de liquidação de contratos. Leilões Entre os leilões realizados no primeiro semestre de 2006, dois merecem destaque. No dia 31 de maio, foi realizado o 4 Leilão de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), emitidos pela Prefeitura do Município de São Paulo para a Operação Urbana Consorciada Água Espraiada. Foram vendidos certificados a R$ 370,00 a unidade, totalizando R$ ,00. O segundo, no dia 28 de junho, referiu-se ao Leilão de Venda da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista. A empresa de energia colombiana Interconexión Eléctrica S.A. ESP arrematou o lote de ações ordinárias, que representam 50,10% das ações ordinárias ou 21% do capital social da CTEEP por R$ 1,193 bilhão - um ágio de 57,89% sobre o preço mínimo fixado. 16

17 ATENÇÃO Este texto não é uma recomendação de investimento. Para esclarecimentos adicionais, sugerimos a leitura de outros folhetos editados pela BOVESPA. Procure sua Corretora. Ela pode ajudá-lo a avaliar os riscos e benefícios potenciais das negociações com valores mobiliários. Publicação da Bolsa de Valores de São Paulo. É expressamente proibida a reprodução de parte ou da totalidade de seu conteúdo, mediante qualquer forma ou meio, sem prévia e formal autorização, nos termos da Lei n.o 9.610/98. Para maiores informações a respeito dessa publicação, favor enviar para: eco@bovespa.com.br Rua XV de Novembro, São Paulo SP Tel.: (5511) Fax (5511) bovespa@bovespa.com.br

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