Panorama. Sinais positivos no setor produtivo e repique da inflação podem inibir o corte dos juros

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1 FEVEREIRO 2006

2 Panorama Sinais positivos no setor produtivo e repique da inflação podem inibir o corte dos juros O crescimento de 2,3% na produção industrial em dezembro foi mais um indicador favorável do final de 2005, ao lado da queda expressiva do desemprego e da recuperação da renda real do trabalho em relação aos anos anteriores. A sinalização de retomada da atividade produtiva, ao lado da alta inesperada da inflação, podem fortalecer posições mais cautelosas do Banco Central quanto ao ritmo de corte dos juros, pelas incertezas quanto aos níveis dos juros reais projetados para os próximos meses. O setor externo continua emitindo sinais positivos bastante robustos, não apenas pelos elevados superávits comerciais, apesar da valorização do real, mas também pela queda do risco país e pelas avaliações favoráveis dos mercados sobre as iniciativas adotadas para a redução do endividamento externo. O crédito interno continua crescendo, apesar dos juros elevados, que foram os principais responsáveis pela manutenção da dívida pública em 51,6% do PIB no final de Atividade Econômica Inflação, % PIB (var. em 4 trim % real) 1 4,9 3,1 3o trim IPC-Fipe 4,5 4,5 jan Indústria 1 6,2 3,7 3o trim IPCA Brasil 5,7 5,7 jan Agropecuária 1 5,3 1,8 3o trim IGP-DI 1,2 1,6 jan Serviços 1 3,3 2,5 3o trim IPA-DI geral -1,0-0,2 jan PIB, R$ bi (correntes) o trim IPA-DI industrial 0,9 1,4 jan PIB, US$ bi (correntes) 604-3o trim IPA-DI agrícola -6,3-5,1 jan Formação Bruta Capital Fixo (%) 10,9 3,2 3o trim Massa real de rendimentos (%) 2 5,4 8,4 dez Contas externas, US$ bi Câmbio, juros e risco-país Conta corrente 11,7 14,2 dez R$/US$ (var. %) 4-8,1-15,6 jan Em % do PIB 1,9 1,8 dez Cotação fim de período (R$) 2,654 2,216 jan Serviços e rendas -25,2-34,1 dez Juros nominais (CDI) 5, % 16,2 19,1 jan Conta capital e financeira -7,3-8,8 dez Juros reais (IGPM), % 3,3 17,0 jan Investimento externo direto 18,2 15,2 dez Juros em dólar, % 26,4 41,0 jan Risco-país fim de período (Embi+) jan Contas externas, US$ bi Contas públicas, % do PIB Saldo comercial 44,8 45,4 jan Resultado primário -4,6-4,8 dez Exportações 118,3 120,1 jan Carga de juros nominais 7,2 8,1 dez Importações 73,6 74,7 jan Resultado nominal 2,7 3,3 dez Reservas internacionais 53,8 56,9 jan Dívida líquida total 51,7 51,6 dez 1 Taxa acumulada nos últimos 4 trimestres; 2 Variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior (nova PME); 3 Estatísticas acumuladas em 12 meses até o período mencionado; 4 Fim de período; 5 Taxa acumulada nos últimos 12 meses findos no mês indicado; 6 Valores positivos correspondem a déficits e negativos a superávits. Indicadores relacionados à Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP), excluem desvalorização cambial. Fontes: IBGE, MDIC, Gazeta Mercantil e Banco Central do Brasil. Elaboração própria. 2

3 Balança Comercial Superávit alcança US$ 2,84 bilhões em janeiro A s exportações começaram 2006 com a mesma tendência de alta firme dos últimos anos e totalizaram US$ 9,27 bilhões, o melhor resultado já observado no primeiro mês do ano. Além do crescimento das vendas de tradicionais produtos da pauta, observou-se significativo crescimento de produtos com pequena participação e houve aumento das vendas para todos os principais blocos e países compradores. Com o número de janeiro, as exportações acumulam US$ 120,13 bilhões em doze meses, montante 22,4% maior que o acumulado nos doze meses decorridos até janeiro de As importações somaram US$ 6,43 bilhões em janeiro, recorde para o mês. Da mesma forma que as exportações, as compras externas registraram aumento em todas as categorias de produtos em relação ao primeiro mês de 2005: a aquisição de bens de consumo subiu 32,5%; de combustíveis e lubrificantes, 22,7%; de bens de capital, 21%; de matérias-primas e bens intermediários, 10,5%. Nos doze meses encerrados em janeiro, as importações atingiram a marca de US$ 74,72 bilhões, 17% acima do acumulado em doze meses até janeiro de Como as exportações continuam crescendo em ritmo superior ao das importações, 24,54 e 22,26% na comparação de janeiro de 2006 contra janeiro de 2005, respectivamente, o saldo comercial cresceu 30,04% na mesma base de comparação. O saldo da conta-corrente do balanço de pagamentos foi de US$ 14,2 bilhões em 2005, o maior valor já registrado nas contas externas brasileiras, equivalente a 1,79% do PIB. Em dezembro o superávit foi de US$ 570 milhões, enquanto a conta capital e financeira teve déficit de US$ 10,8 bilhões, com a quitação antecipada da dívida com o FMI, de US$ 15,5 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos líquidos tiveram superávit de US$ 1,4 bilhão em dezembro e fecharam 2005 com saldo de 15,2 bilhões, 16,4% menor que o de

4 Setor Externo Valores em US$ bi Var. % sobre igual período do ano anterior nov/05 dez/05 jan/06 Acum nov/05 dez/05 jan/06 Acum Balança comercial Exportações 10,79 10,90 9,27 9,27 32,25 18,52 24,54 24,54 Importações 6,70 6,55 6,43 6,43 10,14 15,21 22,26 22,26 Saldo 4,09 4,35 2,84 2,84 97,01 23,86 30,04 30,04 Reservas internacionais Valores em US$ bi Var. % sobre igual período do ano anterior nov/05 dez/05 jan/06 Acum nov/05 dez/05 jan/06 Acum Liquidez internacional 64,28 53,80 56,92-28,21 1,63 5,37 - Líquidas ajustadas 50, , Fontes: MDIC e Banco Central. 4

5 Juros e Câmbio Repique da inflação pode moderar o corte dos juros A umentaram as dúvidas sobre a possibilidade de o BC manter o ritmo de redução dos juros em 0,75% a cada 45 dias, intervalo em que ocorrem agora as reuniões do Comitê de Política Monetária, o Copom. Na primeira reunião do ano, em janeiro, a taxa básica de juros foi reduzida para 17,25% ao ano, dando seqüência à flexibilização da política monetária que teve início no segundo trimestre de O corte de 0,75%, equivalente a um corte mensal de 0,5%, com o novo calendário de reuniões, foi atribuído ao cenário favorável identificado pelo Copom: A convergência ininterrupta da inflação para a trajetória de metas e a resultante consolidação de um cenário de estabilidade macroeconômica duradoura contribuirão para a manutenção do processo de redução progressiva da percepção de risco macroeconômico que vem ocorrendo nos últimos anos. O espaço para que observemos juros reais menores no futuro continuará se consolidando de forma natural como conseqüência dessa melhora de percepção. Resta ver como o BC avaliará a tendência dos juros reais com as projeções da inflação a partir dos percentuais do início do ano. O câmbio terminou janeiro a R$ 2,22 por dólar, apreciação de 5,33% em relação ao fechamento de dezembro. As intervenções da autoridade monetária nos mercados à vista e futuro têm se mostrado insuficientes para deter a tendência de valorização da moeda brasileira, provocada pela forte demanda externa por investimentos em carteira e pelos robustos superávits comerciais. O crédito continuou crescendo no final de Em dezembro as operações do SFN atingiram R$ 606,9 bilhões, equivalentes a 31,27% do PIB, 21,47% acima do mesmo mês do ano anterior. As operações com recursos livres cresceram 26,97% e chegaram a R$ 404,8 bilhões, enquanto as operações com recursos direcionados aumentaram 11,78% e ficaram em R$ 202,1 bilhões. O spread bancário médio terminou o ano em 28,8%, com taxa de aplicação média de 45,9% nas operações ativas dos bancos e taxa de captação média de 17,1%. 5

6 Câmbio e juros básicos Valores em % Em 12 meses 4 nov/05 dez/05 jan/06 nov/05 dez/05 jan/06 Taxa de câmbio (R$/US$) 1 2,21 2,34 2,22-19,18-11,82-15,57 Juros anualizados (CDI) 2 18,42 18,00 17, Juros mensais (CDI) 3 1,38 1,47 1,43 19,01 19,00 19,06 Juros reais mensais (IGP-M) 0,98 1,48 0,51 16,72 17,57 17,02 Moeda e crédito Valores em R$ milhões Var. % mesmo mês do ano anterior out/05 nov/05 dez/05 out/05 nov/05 dez/05 Base monetária ,46 13,87 14,10 Meio de pagamento M ,95 10,76 12,99 Meio de pagamento M ,45 16,53 17,98 Meio de pagamento M ,30 17,46 17,89 Meio de pagamento M ,39 17,55 18,22 Crédito SFN ,78 19,56 21,47 Em % PIB 5 30,16 30,67 31,27 3,31 3,82 4,29 Crédito rec. livres ,63 25,41 26,97 Pessoas físicas ,58 38,89 37,64 Pessoas jurídicas ,69 15,36 18,77 Crédito rec. Direcionados ,47 9,24 11,78 Juros e spread bancário Valores em % ao ano Var. p.p. mesmo mês do ano anterior out/05 nov/05 dez/05 out/05 nov/05 dez/05 Taxa aplicação rec. livres (a) 5 48,20 47,10 45,90 3,00 1,90 1,30 Taxa captação rec. livres (b) 5 18,40 17,70 17,10 0,90-0,20-0,70 Spread bancário (a - b) 5 29,80 29,40 28,80 2,10 2,10 2,00 1 Fim de período - Ptax. 2 Taxa diária do último dia do mês anualizada, tomando-se por base 1 ano = 252 dias; 3 Taxa acumulada no mês e nos últimos 12 meses, respectivamente; 4 taxa de câmbio refere-se à variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto os demais indicadores refletem o acumulado no período; 5 variação em ponto percentual (p.p.); 6 Inclui crédito referenciado em moeda estrangeira. Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. 6

7 Inflação Fortes pressões sobre os preços em janeiro O s principais índices de preços registraram em janeiro variação bastante acima dos níveis observados nos últimos meses do ano passado. O IPCA subiu 0,59%, percentual quase igual ao de janeiro de 2005, 0,58%, e bem superior aos 0,36% de dezembro último, o que levou a inflação acumulada em doze meses para 5,7%. O maior vilão foi o álcool combustível: o aumento médio de 9,87% gerou inflação de 0,11% no IPCA, quase 20% da variação total do índice em janeiro, impulsionado pela alta das cotações da cana-deaçúcar. As tarifas de ônibus urbanos também pesaram bastante, com reajustes em Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, e responderam por 0,09% no IPCA. O salto do IPCA só não foi maior devido ao corte de 0,94% nos preços da energia elétrica, com o fim do Encargo de Capacidade Emergencial, mais conhecido como seguro apagão criado com a finalidade de contratar usinas termelétricas que ficam disponíveis para serem acionadas sempre que o sistema elétrico necessite, por problemas relacionados a riscos hidrológicos, ou problemas de transmissão e distribuição, e a desaceleração dos grupos alimentação e bebidas e vestuário. O IGP-M registrou alta de 0,92% em janeiro, a maior desde agosto de 2004 (1,22%), e acumula 1,74% em doze meses. O grupo combustíveis pressionou os preços no atacado e no varejo e respondeu sozinho por quase um terço da variação do índice em janeiro, mas também pesaram muito alguns fatores sazonais, como mensalidades escolares, e temporários, como os preços externos de algumas commodities. Na composição do IGP-M, destacou-se o salto de 1,10% no IPA, puxado pelos produtos agrícolas (2,09%); o IPC subiu 0,70%, sob influência dos itens educação, leitura e recreação (2,41%), transportes (1,20%) e alimentação (0,99%); e o INCC ficou em 0,24%, por conta do aumento do item materiais e serviços (0,45%). A inflação em São Paulo medida pelo IPC-FIPE subiu 0,50% em janeiro, muito acima do 0,29% de dezembro, sob influência dos reajustes de mensalidades escolares, combustíveis e pacotes de viagens. Os grupos educação (4,51%) e transportes (1,10%) responderam juntos por pouco mais de dois terços da inflação de janeiro, e maior surpresa foi a queda dos preços do grupo alimentação (-0,21%). O índice acumula 4,46% em doze meses e espera-se que a inflação de fevereiro seja bem menor, com a estabilização do preço do álcool e a ausência de pressões significativas em itens ligados a educação e viagens. Índices de Inflação Variações mensais Acumulado no ano Acum. Em 12 meses Expectativas de mercado (%) (%) (%) (10/02/2006) nov/05 dez/05 jan/06 nov/05 dez/05 jan/06 nov/05 dez/05 jan/06 fev/ Índice geral de preços (IGP-DI) 0,33 0,07 0,72 1,16 1,22 0,72 1,68 1,22 1,62 0,30 4,76 4,50 Índice geral de preços (IGP-M) 0,40-0,01 0,92 1,22 1,21 0,92 1,96 1,21 1,74 0,22 4,81 4,50 Preços no atacado (IPA-M) 0,40-0,27 1,10-0,69-0,96 1,10 0,11-0,96-0, Preços ao consumidor (IPCA) 0,55 0,36 0,59 5,31 5,69 0,59 6,22 5,69 5,70 0,46 4,66 4,50 Preços ao consumidor (Fipe) 0,29 0,29 0,50 4,22 4,53 0,50 4,92 4,53 4,46 0,30 4,50 4,50 Fontes: IBGE, Fipe, FGV e Banco Central. Elaboração própria.

8 Finanças públicas Superávit primário alcança 4,84% do PIB em 2005 O superávit primário do setor público não-financeiro atingiu R$ 93,5 bilhões em 2005, o equivalente a 4,84% do PIB, e superou em R$ 12,4 bilhões o número de O governo central respondeu pela maior parcela do resultado, R$ 55,7 bilhões, e coube R$ 21,3 bilhões aos governos subnacionais e R$ 16,4 bilhões às empresas estatais. O déficit observado no mês de dezembro, R$ 5,1 bilhões, deveu-se ao pagamento do 13º salário ao funcionalismo. A carga de juros nominais, apurada pelo critério de competência, acumulou em 2005 o total de R$ 157,8 bilhões, 8,13% do PIB, valor bem superior aos R$ 128,3 bilhões em O resultado de dezembro, R$ 10,7 bilhões, foi R$ 2,3 bilhões menor que o do mês anterior, reflexo do aumento das receitas sobre os ativos atrelados ao dólar, da maior remuneração das aplicações financeiras de empresas estatais e da menor incorporação de encargos sobre a dívida externa, cujo estoque foi reduzido com a quitação do empréstimo junto ao FMI. Como o aumento do superávit primário 2005 foi inferior ao aumento da carga de juros, o déficit nominal do setor público não financeiro atingiu R$ 63,6 bilhões no ano, 3,29% do PIB, ante R$ 47,1 bilhões em 2004, 2,67% do PIB. A piora do resultado veio da combinação de maior estoque de dívida nominal com taxa de juros média anual também superior. A dívida líquida do setor público ultrapassou R$ 1,0 trilhão em dezembro. Em relação ao PIB, a dívida terminou 2005 praticamente no mesmo patamar de 2004, 51,6%, apesar do superávit primário de 4,84% do PIB registrado no período, da apreciação cambial de 11,8% e do crescimento do PIB. A dívida mobiliária federal fora do Banco Central alcançou R$ 979,7 bilhões, 50,5% do PIB, com aumento de R$ 20,2 bilhões em relação a Entre 2004 e 2005, observou-se um aumento da participação dos títulos prefixados na composição da dívida mobiliária, de 19%, para 27,2% do total, com a contrapartida da redução dos papéis indexados ao câmbio, que caíram de 9,3%, para 1,2% do total. 8

9 Necessidade de Financiamento Acum. nos últimos 12 meses, em % do PIB out/05 nov/05 dez/05 Resultado nominal 3,00 3,29 3,29 Juros nominais 8,15 8,23 8,13 Resultado primário -5,15-4,94-4,84 Endividamento do Setor Público Acum. nos últimos 12 meses, em % do PIB out/05 nov/05 dez/05 Dívida líquida total 51,27 51,19 51,65 - Governo federal 33,18 33,21 34,01 - Banco Central 0,53 0,63 0,21 - Governos estaduais 15,74 15,61 15,75 - Governos municipais 2,30 2,29 2,28 - Empresas estatais -0,47-0,53-0,61 - Dívida interna líquida 47,72 48,23 49,06 - Dívida externa líquida 3,56 2,97 2,59 Títulos Públicos Federais e Op. de Mercado Aberto - Composição Em % do total out/05 nov/05 dez/05 Over selic 1 52,70 51,18 52,07 Câmbio 1 3,63 3,17 1,15 Prefixado 23,18 25,86 27,22 TR 2,09 2,10 2,10 Índice de preços 13,12 13,91 15,18 Outros 0,00 0,00 0,00 Operações mercado aberto 5,28 3,78 2,28 Total 100,00 100,00 100,00 1 Com swap. Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria.

10 Emprego e renda Redução expressiva do desemprego e ligeira alta da renda no final de 2005 E m dezembro a taxa de desemprego medida pelo IBGE foi de 8,30%, com forte queda em relação aos 9,60% dos dois meses anteriores. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica com a nova metodologia de cálculo, iniciada em março de A redução deveu-se ao aumento do número de pessoas ocupadas, de 20,13 milhões em novembro para 20,23 milhões em dezembro, e à redução da População Economicamente Ativa (PEA), que no mesmo período caiu de 22,26 milhões para 22,08 milhões. Também houve redução da taxa de desemprego da PEA da região metropolitana de São Paulo, medida pelo Seade/Dieese, de 16,4% em novembro para 15,8% em dezembro, resultado da queda da taxa de desemprego aberto, de 10,2% para 9,7%, e do desemprego oculto, de 6,2%, para 6,1%. Foram criadas em dezembro 163 mil ocupações na região, número superior às pessoas que entraram no mercado de trabalho no período, 122 mil. O total de desempregados foi estimado em 1,61 milhão de pessoas na região. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram extintas em dezembro 286,72 mil vagas de trabalho, sob forte influência das demissões realizadas na indústria de transformação (103,3 mil vagas), na agropecuária (102,7 mil vagas) e nos serviços (47,4 mil), com as influências sazonais negativas da redução da demanda industrial, da entressafra agrícola e do término do ciclo escolar. Os números, contudo, são inferiores aos do mesmo período de 2004, além de representarem o melhor resultado dos últimos três anos. No acumulado do ano, em 2005 foram criados 1,25 milhão de novos postos formais de trabalho, e 1,52 milhão em No último mês de 2005 o rendimento médio real das pessoas ocupadas no trabalho principal alcançou R$ 995,40, aumento real de 1,77% em relação a novembro. O maior do número de pessoas ocupadas, associado ao crescimento da renda real, implicou elevação da massa real de rendimentos, que atingiu R$ 20,14 bilhões em dezembro, 8,38% acima de igual mês de Emprego Var. % mesmo mês do ano anterior out/05 nov/05 dez/05 out/05 nov/05 dez/05 Taxa de desemprego (Seade/Dieese), em % 1 16,90 16,40 15,80-0,70-1,00-1,30 Taxa de desemprego (IBGE), em % 1 9,60 9,60 8,30-0,90-1,00-1,30 PEA, pessoa (mil) ,12 0,77 0,99 Pessoas ocupadas, pessoa (mil) ,11 1,98 2,39 Rendimento Var. % mesmo mês do ano anterior out/05 nov/05 dez/05 out/05 nov/05 dez/05 Rendimento médio nominal (R$) 966,10 974,50 995,40 7,32 7,72 11,17 Rendimento médio real (R$) 2 974,44 978,07 995,40 1,78 2,08 5,84 Massa real de rendimentos (R$ milhão) ,29 3,92 8,38 1 Variação expressa em ponto percentual (p.p.). 2 A preços do último mês considerado. Valores inflacionados pela média ponderada do INPC das seis regiões metropolitanas. Fonte: IBGE e Seade/Dieese. Elaboração própria. 10

11 Panorama do Mercado de Capitais A bolsa de valores foi o grande destaque de rentabilidade do mercado financeiro brasileiro em janeiro. O Índice Bovespa (Ibovespa), que bateu o recorde histórico de pontuação por dez vezes, encerrou o mês em pontos, com uma alta de 14,7% em termos nominais e de 21,2% em dólar. O Índice Brasil 50 (IBrX-50), da mesma forma, exibiu uma alta nominal de 18,7%, atingindo pontos. Os demais indicadores da BOVESPA também apresentaram comportamento positivo no mês. O Índice Brasil (IBrX) exibiu uma alta de 18,3%; o Índice Valor Bovespa (IVBX-2), de 10,3%; o Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL), de 6,3%; o Índice de Energia Elétrica (IEE), de 12,5%; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC), de 17,9%; o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG), de 19,4%; e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de 18,3%. O volume total negociado de R$ 46,3 bilhões foi 23,7% superior ao do mês anterior, correspondendo a uma média diária de R$ 2.204,9 milhões, nível nunca antes alcançado. As transações a vista (lotepadrão), responsáveis por 87,8% das negociações, somaram R$ 40,7 bilhões, representando uma média diária de R$ 1.936,9 milhões. Valor de Mercado das Ações do Ibovespa e do IBrX Empresas R$ mil Variação US$ mil Variação Dezembro/05 Janeiro/06 (%) Dezembro/05 Janeiro/06 (%).PETROBRAS , ,42 +25, , ,79 +32,7.VALE R DOCE N , ,74 +18, , ,74 +24,6.BRADESCO N , ,26 +27, , ,18 +34,8.ITAUBANCO N , ,09 +19, , ,96 +26,5.AMBEV , ,40 +1, , ,96 +7,7.BRASIL , ,57 +26, , ,52 +34,0.ITAUSA N , ,09 +20, , ,95 +26,8.UNIBANCO N , ,34 +26, , ,35 +33,8.TELESP , ,92 +8, , ,62 +14,4.ELETROBRAS , ,08 +5, , ,05 +10,9.ARCELOR BR N , ,58 +18, , ,19 +25,4.GERDAU N , ,95 +23, , ,21 +30,4.SID NACIONAL , ,81 +29, , ,61 +36,5.TELEMAR , ,79-5, , ,96 +0,2.TELEMAR N L , ,21-2, , ,05 +3,4 SUBTOTAL (CIAS DO IBOVESPA) , ,77 +17, , ,66 +23,8 SUBTOTAL (CIAS DO IBrX) , ,19 +19, , ,12 +25,8 TOTAL GERAL (339 CIAS) , ,71 +14, , ,56 +20,9 NOTAS: NÚMERO TOTAL DE EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA EM 31/12/2005 = 381 Total IBrX: Valor de Mercado das empresas da CarteiraTeórica do IBrX. Total Ibovespa: Valor de Mercado das empresas da CarteiraTeórica do Ibovespa (somente empresas com o sinal (.) à esquerda). N1 - Companhia do Nível 1 de Governaça Corporativa. N2 - Companhia do Nível 2 de Governaça Corporativa. 11

12 O número médio diário de negócios passou de em dezembro para em janeiro, apontando um aumento de liquidez no mês, confirmado pelo indicador de liquidez do mercado, medido pela relação do volume a vista anualizado/capitalização bursátil, que passou de 0,34 em dezembro para 0,37 em janeiro. O montante de prêmios transacionado no mercado de opções sobre ações totalizou R$ 1.650,6 milhões, revelando um crescimento de 38,9% relativamente ao mês anterior. O segmento de opções sobre o índice também apresentou performance positiva, tendo sido realizados 701 negócios, envolvendo contratos, cifras 45,1% e 51,5%, respectivamente, superiores às de dezembro. Participação dos Investidores na BOVESPA - (Compras + Vendas) - Janeiro/2006 Tipos de Investidores Vista (R$) Termo (R$) Opções (R$) Futuro (R$) Outros (R$) Total (R$) (%) Pessoas Físicas ,44 Institucionais ,92 Investidores Estrangeiros ,13 Empresas Públicas e Privadas ,09 Instituições Financeiras ,20 Outros ,22 Total Geral ,00 Evolução dos Índices no Mês Índice Abertura Mínimo Médio Máximo Fechamento Oscilação(%) 2/1/ /1/2006 IBOVESPA Pontos ,7% US$ ,2% IBrX - Índice Brasil Pontos ,3% US$ ,0% IVBX-2 - Índice Valor Bovespa 2 Pontos ,3% US$ ,6% ITEL - Índice de Telecomunicações Pontos ,3% US$ ,4% IEE - Índice Setorial de Energia Elétrica Pontos ,5% US$ ,9% IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada Pontos ,9% US$ ,6% IBrX-50 Pontos ,7% US$ ,4% ITAG - Índice de Ações com Tag Along Diferenciado Pontos ,4% US$ ,2% ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial Pontos ,3% US$ ,0% Obs: Deflacionado pela variação da cotação R$/US$ de fechamento diário (Taxa de Venda - Dólar Comercial). Fonte: Banco Central. 12

13 No mercado a termo, o número de negócios passou de em dezembro para em janeiro, respondendo por um movimento financeiro de R$ 1.339,6 milhões, valor 13,5% superior ao mês anterior. Do total dos contratos negociados, 58,3% foram para prazos até 30 dias, 28,2% para prazos entre 31 e 60 dias e 13,5% para prazos superiores a 60 dias. A capitalização bursátil das 339 empresas com ações listadas na BOVESPA, ao final de janeiro, foi de R$ 1.292,0 bilhões, registrando um aumento de 14,49% comparativamente a dezembro. As empresas integrantes do Ibovespa e do IBrX representaram 76,3% e 88,3%, respectivamente, do valor total da capitalização. Em janeiro, os investidores estrangeiros foram os que apresentaram maior participação na BOVES- PA, respondendo por 35,13% do volume total negociado. Em segundo lugar vieram os investidores institucionais, com 27,9%, seguidos pelos investidores pessoas físicas, com 25,4%. O aumento da participação dos investidores estrangeiros evidencia o interesse deles pelo mercado brasileiro. De fato, eles registraram um saldo líquido comprador de R$ 2.614,0 milhões em janeiro - resultado de compras no valor de R$ ,4 milhões e de vendas no valor de R$ ,4 milhões. No dia 3 foi realizada operação no mercado futuro de ações, envolvendo ações da Petrobras. Essa modalidade de derivativo, lançada pela BOVESPA em 2001, apresenta como principais características o ajuste diário de resultados, a possibilidade de realização de vendas a descoberto, a data de vencimento coincidente com o mercado de opções e a liquidação física para as posições não encerradas até o vencimento. Em janeiro, duas novas empresas passaram a contar com as atividades do Formador de Mercado para suas ações: a Rossi Residencial e a Natura, ambas tendo a Pactual Corretora como Formador de Mercado. A BOVESPA, a partir de seu Programa Educacional, lançou o Projeto Educar, cujo objetivo é fomentar uma cultura de poupança e formação de patrimônio, explicando à população, por meio de cursos e palestras gratuitos, como administrar suas finanças. Finalizando, informamos que a BOVESPA implementou alterações no conteúdo do Regulamento de Listagem do Novo Mercado e dos Regulamentos de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 1 e 2. As novas versões desses regulamentos estão disponíveis no site da BOVESPA, na seção Empresas, itens Para Investidores / Governança Corporativa, opções Novo Mercado ou Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa. 13

14 ATENÇÃO Este texto não é uma recomendação de investimento. Para esclarecimentos adicionais, sugerimos a leitura de outros folhetos editados pela BOVESPA. Procure sua Corretora. Ela pode ajudá-lo a avaliar os riscos e benefícios potenciais das negociações com valores mobiliários. Publicação da Bolsa de Valores de São Paulo. É expressamente proibida a reprodução de parte ou da totalidade de seu conteúdo, mediante qualquer forma ou meio, sem prévia e formal autorização, nos termos da Lei n.o 9.610/98. Para maiores informações a respeito dessa publicação, favor enviar para: eco@bovespa.com.br Rua XV de Novembro, São Paulo SP Tel.: (5511) Fax (5511) bovespa@bovespa.com.br

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