UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DANIELE COSTA

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1 UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DANIELE COSTA ANÁLISE ERGONÔMICA EM POSTOS DE TRABALHO INFORMATIZADOS APLICADO À REVIVER ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL PRIVADA LTDA- PRESÍDIO MASCULINO DE LAGES Lages 2018

2 DANIELE COSTA ANÁLISE ERGONÔMICA EM POSTOS DE TRABALHO INFORMATIZADOS APLICADO À REVIVER ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL PRIVADA LTDA- PRESÍDIO MASCULINO DE LAGES Relatório de estágio submetido à Universidade do Planalto Catarinense como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Produção. Orientador: Prof. Esp. Luis Antônio Pereira Lages 2018 i

3 DANIELE COSTA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Este Relatório de Estágio foi julgado adequado para obtenção dos créditos da Disciplina de Estágio Supervisionado do 10º semestre, área de concentração de Engenharia de Produção e aprovada em sua forma final pela coordenação do Curso de Engenharia de Produção da Universidade do Planalto Catarinense como parte do título de Bacharel em Engenharia de Produção. Prof. Esp. Luis Antônio Pereira Orientador Pedagógico Prof. Carlos Eduardo de Liz Professor da Disciplina de Estágio Supervisionado LAGES, 07 Novembro de ii

4 Dedico este trabalho primeiramente а Deus, meu pai e minha mãe, a minha irmã, marido e filho que sempre me apoiaram. iii

5 AGRADECIMENTOS À Deus que está sempre presente na minha vida, me protegendo e me iluminando. Ao meu esposo Robson pela cumplicidade, apoio, amor e carinho, não medindo esforços para que еu chegasse аté esta etapa dе minha vida. Ao meu filho João Victor pelo amor incondicional. Aos meus pais pelos ensinamentos. À Deisy por ser mais que uma irmã, pela dedicação e por fazer um papel essencial na minha vida, e à minha sobrinha Ana pelo carinho. Aos meus colegas e amigos, que sempre estiveram do meu lado. Ao professor orientador, Luis, pela sua dedicação e atenção, que me ajudou a concluir este trabalho. Aos professores do curso de Engenharia de Produção por transmitirem seus conhecimentos, que colaboraram com a minha formação profissional e pessoal. À empresa Reviver e a Gerente, Rosimeri Bianchini, pela oportunidade de estágio. À Universidade do Planalto Catarinense por conceder esta oportunidade de crescimento. Enfim, à todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para a realização desta importante etapa de crescimento e para o desenvolvimento deste trabalho. iv

6 Se existe um único segredo do sucesso, ele está na capacidade de ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa. (Henry Ford) v

7 RESUMO Nos dias de hoje, as empresas utilizam como estratégia competitiva a produtividade, e com o aumento da produtividade começaram a se preocupar em proporcionar qualidade de vida, saúde e bem estar aos trabalhadores. Neste contexto, os procedimentos ergonômicos ajudam a diminuir o cansaço e a evitar lesões, para o trabalhador permanecer confortável, seguro e produtivo, com redução de erros, acidentes e doenças ocupacionais. Sendo a ergonomia o estudo que busca a adequação do trabalho ao ser humano. Nos postos de trabalho com computadores, o uso prolongado, leva o individuo a ficar horas e horas trabalhando em uma postura aparentemente confortável, levando a complicações como problemas de coluna (lombalgia), ler/dort. Com aplicação da análise ergonômica do trabalho, os riscos ergonômicos poderão ser identificados e medidas corretivas serão recomendas, com intuito de prevenir o aparecimento de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho - dort e promover melhora nas condições de trabalho e bem-estar. No decorrer deste trabalho, será feita a coleta de dados, para detectar e apontar as posturas no trabalho. No final foram propostas medidas de correção postural e de adequação do posto de trabalho aos funcionários. Palavras-Chave: ergonomia, análise ergonômica. vi

8 ABSTRACT Today, companies use productivity as a competitive strategy, and with increasing productivity they began to worry about providing quality of life, health and well-being for workers. In this context, ergonomic procedures help reduce fatigue and prevent injuries, so the worker remains comfortable, safe and productive, reducing errors, accidents and occupational diseases. Being the ergonomics the study that seeks the adequacy of the work to the human being. In computer jobs, prolonged use leads the individual to spend hours and hours working in an apparently comfortable posture, leading to complications such as spinal (low back pain), read / dort problems. With the application of the ergonomic analysis of the work, ergonomic risks can be identified and corrective measures will be recommended, in order to prevent the onset of musculoskeletal disorders related to work - dort and promote improvement in working and well - being conditions. In the course of this work, the data will be collected to detect and point out the postures at work. In the end, measures were proposed for postural correction and for the adequacy of the work station to the employees. Keywords: ergonomics, ergonomic analysis. vii

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Funcionária do setor CRC em seu posto de trabalho 21 Figura 2- Funcionária do setor CRC em seu posto de trabalho 22 Figura 3- Funcionária do setor CRC em seu posto de trabalho 23 Figura 4- Funcionária do setor CRC em seu posto de trabalho 24 Figura 5- Funcionária do setor RH em seu posto de trabalho 25 Figura 6- Funcionária da secretaria em seu posto de trabalho 26 Figura 7- Funcionária da secretaria em seu posto de trabalho 27 Figura 8- Funcionária da secretaria em seu posto de trabalho 28 Figura 9- Apoio para os pés 32 Figura 10- Suporte para documentos 33 Figura 11- Ajustes em um posto de trabalho com computadores 33 Figura 12- Dimensões para o projeto de um posto de trabalho com computadores 34 Figura 13- Ciclo de evolução do comportamento ergonômico 35 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Fatores Complementares 29 Quadro 2 Avaliação percentual dos postos de trabalho 30 viii

10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABERGO AET CRC DORT INBEP INSS LER NR OIT RH Associação Brasileira de Ergonomia. Avaliação Ergonômica do Trabalho Cartório de Registro e Controle Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho Instituto Brasileiro de Educação Profissional Instituto Nacional do Seguro Social Lesões por Esforço Repetitivo Norma regulamentadora Organização Internacional do Trabalho Recursos Humanos ix

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 13 2 JUSTIFICATIVA 14 3 PROBLEMA 14 4 HIPÓTESE 15 5 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS 15 6 METODOLOGIA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA 16 7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A ERGONOMIA Tipos De Ergonomia NR 17(ERGONOMIA) Objetivo Da NR AET AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO O Objetivo Da AET O USO DA ERGONOMIA COMO PREVENÇÃO DA LER E DO DORT 20 8 ANÁLISE ERGONÔMICA DE ESCRITÓRIO INFORMATIZADO SETOR CRC (CARTÓRIO DE REGISTRO E CONTROLE) Monitor Cadeira Suporte CPU Suporte Documentos e suporte de teclado SETOR RH (RECURSOS HUMANOS) Mouse SECRETARIA Teclado e Mouse Cadeira (Secretaria) Gaveteiro/mesa (Secretaria) 28 x

12 8.4 FATORES COMPLEMENTARES PERCENTUAL A PARTIR DO CHECK LIST PARA AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DE POSTOS DE TRABALHO AO COMPUTADOR RECOMENDAÇÕES GERAIS Reposicionamentos Dispositivos auxiliares ergonômicos Adequações Ginástica laboral e orientação postural Palestras Pausas para descanso 35 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37 APÊNDICE A - CHECKLIST CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO INFORMATIZADOS 39 ANEXO A NR 17 - ERGONOMIA 46 ANEXO B TABELA DE ILUMINANCIA NBR5413/ABNT 51 xi

13 12 1 INTRODUÇÃO A palavra ergonomia vem do grego: ergon=trabalho e nomos=- legislação, normas. De forma abreviada, a ergonomia pode ser definida como a ciência da configuração de trabalho adaptada ao homem. (Grandjean, 1998). A ergonomia surgiu como uma ciência inovadora, agrupada às várias ciências e especialidades da engenharia, da arquitetura, da sociologia, da psicologia, da medicina, da medicina do trabalho e de outras. Tudo isso para humanizar o trabalho, determinar regras, normas e precauções. O alvo da ergonomia é dotar o homem de atenção e cuidados. (Pinheiro, Ed.2006, pg.3). Nos dias de hoje, com os avanços tecnológicos a maior parte do trabalho é feito por meio de computadores, e por vezes com longas jornadas de trabalho, isso faz com que o trabalhador assuma posturas diversas procurando conforto, que na maioria das vezes são posturas erradas, que poderão levar ao aparecimento de algumas doenças como ler/dort e problemas de coluna. O objetivo da ergonomia é adaptar o trabalho ao homem, ou seja, ajudar a diminuir o cansaço e a evitar lesões, e também contribuir para o trabalhador permanecer confortável, seguro e produtivo. Segundo o ranking de auxílios-doença concedidos pelo INSS, a dor nas costas é a doença que mais afasta trabalhadores no Brasil por mais de 15 dias. Em 2016, pessoas tiveram de se ausentar do emprego por, no mínimo, duas semanas em razão dessa enfermidade. O número representa 4,71% de todos os afastamentos (BRASIL, 2018). Também conhecidas como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), essas lesões atingem cerca de 100 mil colaboradores por ano só no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para mudar esse quadro, todas as empresas devem entender suas possíveis causas, qual sua relação com o trabalho e como promover um ambiente seguro (BCB, 2018). Com base nas informações à cima, a ergonomia vem ganhando espaço nas empresas, sendo que ela previne doenças e possíveis afastamentos, diminuindo os custos e aumentando a produtividade. O presente estudo objetiva refletir sobre como inserir a ergonomia no dia a dia nos postos de trabalho computadorizados, prevenindo doenças relacionadas ao trabalho.

14 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA A REVIVER é uma empresa privada especializada em administração prisional, sendo a única em sua área de atuação com certificação ISO 9001:2008, desde dezembro de A empresa iniciou suas atividades em 2002 e assumiu a primeira unidade prisional em 2006, atuando através do sistema de cogestão no Conjunto Penal de Serrinha, em parceria com o Estado. Com equipe coesa e bem preparada, em constante capacitação, a REVIVER também detém aparato tecnológico que lhe possibilita amplo controle e acompanhamento seja de registros ou processos evolutivos, através de seus sistemas, a exemplo do SIAP e BI. Todo esse suporte tecnológico é fruto de constante investimento no NIR (Núcleo de informação da REVIVER) (REVIVER, 2018). A Reviver ter como missão: Oferecer ao cliente soluções de excelência em gestão prisional, assegurando condições dignas no cumprimento da pena ao indivíduo privado de liberdade e na assistência ao egresso, com colaboradores capacitados e motivados, em apoio aos Servidores Públicos, garantindo resultados aos acionistas e sustentabilidade da empresa com responsabilidade sócia. (REVIVER, 2018). A empresa Reviver atua em 09 Unidades Prisionais, nos estados de Sergipe, Bahia, Espirito Santo, Alagoas e Santa Catarina, com sede na cidade de Salvador/BA, totalizando um quantitativo aproximado de colaboradores diretos. A empresa Reviver Administração Prisional Privada Ltda., foi inaugurada nesta Comarca em 05/12/2011, em parceria com poder público - Departamento de Administração Prisional. A Reviver Administração Prisional Privada Ltda. segue acreditando na realização de um trabalho sério, técnico, permanente, comprometido e eficaz no sistema prisional, convidando o Estado, a classe política e a sociedade como um todo, a lançarem um novo olhar sobre o sistema Penitenciário em nosso País, tendo como objetivo a ressocialização humana e sendo uma das maiores empresas em gestão prisional no Brasil, buscando assim desenvolvimento de projetos de ressocialização e capacitação dos seus colaboradores. A empresa busca a certificação para todas as Unidades, com necessidade crucial de sistematizar os procedimentos realizados pela Reviver nos padrões da ISO, em 2009, creditados com o reconhecimento dos organismos nacionais e internacionais de sua capacidade, sendo a primeira empresa direcionada ao sistema prisional em todo o mundo a deter a certificação ISO 9001:2008.

15 14 A unidade de Lages/SC, objeto de estudo, possui uma capacidade para 352 internos, e que devido à superlotação no sistema carcerário nos últimos tempos, são segregados o quantitativo superior ao número projetado. A Unidade conta hoje com 145 colaboradores diretos, que atuam em conjunto com o DEAP. A estrutura física do local conta com aproximadamente 3.900m², tendo cozinha, consultórios (médico, enfermagem, odontológico, psicológico, assistente social, terapia ocupacional), espaço para o administrativo, solários, locais para revista e alojamentos, tendo ainda galpões de trabalho e salas de aula. As condições internas de trabalho são proporcionadas pela organização para a garantia da obtenção da segurança de cada colaborador e consequentemente para o alcance dos objetivos esperados, suprindo assim, a empresa diariamente. 2 JUSTIFICATIVA Este trabalho foi desenvolvido para identificar eventuais riscos ergonômicos em postos informatizados, apresentar recomendações e sugestões ergonômicas para empresa, pois a ferramenta traz melhora nas condições de trabalho evitando doenças. Este estudo justifica-se pela importância do tema, sendo que traz como benefício empresarial o aumento da produtividade, e pela grande quantidade de pessoas que sofrem de ler/dort, problemas na coluna, muitas vezes gerando afastamentos. A escolha do tema se deu pelo interesse da autora ser maior nesta disciplina, dentre as outras do curso de Engenharia de Produção, pois a mesma trabalha em ambiente computadorizado, e por vezes acaba assumindo postura errada, gerando desconforto e dor. Sendo assim, este trabalho será de interesse para empresa, pois age positivamente, melhorando as condições de trabalho e com isso aumentando a produtividade do trabalhador. 3 PROBLEMA Nos dias de hoje, as empresas utilizam como estratégia competitiva a produtividade, e com o aumento da produtividade, precisam começar a se preocupar em proporcionar qualidade de vida, saúde e bem estar aos trabalhadores. Pois essa preocupação ainda não é alvo de investimento em muitas empresas, principalmente nas pequenas. Neste contexto, os procedimentos ergonômicos ajudam a diminuir o cansaço e a evitar lesões, para o trabalhador

16 15 permanecer confortável, seguro e produtivo, com redução de erros, acidentes e doenças ocupacionais. Sendo a ergonomia o estudo que busca a adequação do trabalho ao ser humano. Na Empresa Reviver, na área administrativa, parte do trabalho é realizado com computadores, na posição sentada, e o uso prolongado, leva o individuo a ficar horas e horas trabalhando em uma postura aparentemente confortável, levando a complicações como problemas de coluna z (lombalgia), ler/dort. Com aplicação da análise ergonômica do trabalho, os riscos ergonômicos poderão ser identificados e medidas corretivas serão recomendas, com intuito de prevenir o aparecimento de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho - DORT e promover melhora nas condições de trabalho e bem estar. 4 HIPÓTESE A avaliação ergonômica visa humanizar o trabalho, evitar acidentes e doenças do trabalho, melhorar a utilização dos recursos humanos, e oferecer mais conforto, saúde e satisfação ao trabalhador. Portanto, para melhorar as condições de trabalho faz-se necessário realizar uma avaliação ergonômica e atender às recomendações da NR 17 (PINHEIRO, 2008). Sendo assim a empresa está preparada para atender as recomendações da NR 17? E fazendo análise dos postos de trabalho, é possível encontrar melhorias? 5 OBJETIVOS 5.1 OBJETIVO GERAL Realização de uma análise ergonômica nos POSTOS de trabalho INFORMATIZADOS, na empresa Reviver Administração Prisional Privada Ltda Unidade Lages, e com base nos resultados dessa avaliação e no conteúdo teórico pesquisado, propor medidas ergonômicas a fim de prevenir doenças ocupacionais. 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar as atividades nos postos de trabalho, administrativo; Analisar as condições ergonômicas, por meio de observações, entrevistas, filmagens e fotografias;

17 16 Aplicar Instrumento de avaliação ergonômica e posterior diagnóstico; Apresentar com base nos resultados recomendações ergonômicas. 6 METODOLOGIA O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, com escopo em um estudo de caso. Gil (2007, p. 58) conceitua o estudo de caso como um estudo aprofundado sobre objetos que podem ser um indivíduo, uma organização, um grupo ou um fenômeno e que pode ser aplicando nas mais diversas áreas do conhecimento. O estudo de caso permite, conforme Gil (2007), que o objeto estudado tenha preservada sua unidade, mesmo que ele se entrelace com o contexto onde está inserido; que sejam formuladas hipóteses e teorias; e permite a explicação de variáveis em situações ainda que complexas. 6.1 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA O presente estudo ergonômico está baseado na norma regulamentadora 17 foi direcionado a Reviver Administração Prisional Privada Ltda, uma empresa do setor privado que administra através da cogestão com o DEAP o Presídio Masculino de Lages, estando em operação desde o final de 2011, contando com 145 colaboradores, sendo a maioria Monitores de Ressocialização Prisional, e outra parte são colaboradores do administrativo, e corpo técnico, sendo que ambos trabalham fazendo uso do computador nas suas tarefas diárias. Em um primeiro momento a obtenção de dados, será feita através de pesquisa bibliográfica, artigos, livros e por fim pesquisa de campo. Após esta etapa, será realizada a observação nos postos de trabalho (registros fotográficos e filmagens), com descrição de atividades, analise da dinâmica laboral e análise do mobiliário, para então aplicar o instrumento de avaliação ergonômica - check-list para avaliação das condições ergonômicas em postos de trabalho e ambientes informatizados. Por fim, apresentar recomendações, com base neste estudo.

18 17 7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7.1 A ERGONOMIA Segundo Grandjean (1998) a palavra ergonomia vem do grego: ergon = trabalho e nomos = legislação, normas. Sendo assim a ergonomia é definida como a ciência da configuração de trabalho adaptada ao homem. Na ergonomia, nos seus fundamentos, portanto, possibilita-se a humanização da tecnologia, a melhoria das condições de trabalho e da qualidade de vida. O homem é o centro, o homem é o foco, o homem é o objeto principal. (FIALHO, 1997). Para Rio e Pires (2001, p. 28), ergonomia é a junção de vários estudos científicos em relação aos trabalhadores e importantíssimo para concepção de ferramentas, máquinas e aparelhos que possam ser utilizados com o máximo de comodidade, segurança e potência Tipos De Ergonomia Conforme a Abergo (2000) a IEA considera que a Ergonomia se divide em três eixos de especialização, quais sejam: 1. Ergonomia física: cuida dos aspectos anatômicos do ser humano, antropométricos (área da Antropologia que trata das medições do corpo humano e suas partes), fisiológicos (área da Biologia que estuda as funções mecânicas, físicas e bioquímicas do ser humano) e biomecânicos partindo da atividade física que deve ser desenvolvida pelo trabalhador. É nesse ramo da Ergonomia que serão estudadas as posturas corretas que devem ser adotadas no trabalho, manuseio adequado dos materiais disponíveis no ambiente de trabalho, exercícios para prevenir doenças por movimentos repetitivos, as alterações músculo-esqueletais resultantes do desenvolvimento do trabalho, aspectos indispensáveis para a segurança e a saúde (ABERGO, 2000). 2. Ergonomia cognitiva: essa área estuda os aspectos psicológicos do trabalhador, isto é, e todo o desenvolvimento dos processos mentais no ambiente de trabalho, entre eles: a capacidade de percepção, memória, decisão e atitudes que possam interferir na organização como um todo. Os tópicos mais importantes dessa área estão relacionados com a preocupação com carga mental de trabalho, dentre outros aspectos que envolvem a psique do trabalhador, como por exemplo, as tomadas de decisões, os níveis de stress, o seu desempenho, treinamentos envolvendo a interação humana e os sistemas, etc (ABERGO, 2000).

19 18 3. Ergonomia organizacional: esse ramo trata do aspecto de dinamização e otimização dos diversos sistemas componentes do ambiente de trabalho, como: sistemas sócios técnicos, estruturas organizacionais, políticas e dos vários processos pertencentes ao desenvolvimento de determinado trabalho. Entre os pontos mais importantes tratados por essa área da Ergonomia estão as comunicações propriamente ditas, e toda a organização do sistema de trabalho que somente pode ser provida pela interação e divulgação de ideias e determinações. É por meio dessa que os projetos de trabalho são desenvolvidos, a cultura organizacional é criada e muitos outros processos são formados (ABERGO, 2000). Dessa forma, a Ergonomia Organizacional se relaciona com o andamento dos processos de comunicação dentro do ambiente de trabalho para o bom e eficaz desenvolvimento dos serviços no dia a dia. 7.2 NR 17(ERGONOMIA) A NR 17 trata especificamente da ergonomia. Embora pareça algo bastante específico, o escopo da atenção à ergonomia pode ser muito amplo. Ela pode dizer respeito ao ambiente de trabalho, aos equipamentos utilizados, à fisiologia dos movimentos realizados pelos trabalhadores durante sua rotina e a uma série de outros fatores que influenciam diretamente na correta aplicação de boas práticas da ergonomia (DIREITOS BRASIL, 2018) Objetivo Da NR 17 O Objetivo principal da NR 17 é prevenir a ocorrência de doenças laborativas no âmbito profissional. Elas representam uma grande parcela dos problemas relacionados ao ambiente de trabalho (DIREITOS BRASIL, 2018). Conforme site da INBEP (2017), uma instituição dedicada a produção/distribuição de conteúdo que vem crescendo e conquistando espaço na área de Segurança do Trabalho, segue abaixo o que eles definem com objetivo da NR 17 (Ergonomia). A norma regulamentadora nº 17 tem como objetivo estabelecer os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. De acordo, estabelece o subitem da norma regulamentadora nº 17, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho ou AET, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme especifica a norma regulamentadora nº 17. A NR-17 é de grande importância pois uma das maiores doenças de trabalho são

20 19 desenvolvidas a partir da exposição ao risco ergonômico que muitos trabalhadores passam, como por exemplo: Trabalhos realizados em pé durante toda a jornada; Esforços repetitivos (LER); Levantamentos de cargas; Monotonia. Além da saúde do trabalhador, o que se deve estar consciente é que o desconforto do trabalho pode gerar também baixa produtividade para as empresas, portanto, no final das contas, o não comprimento desta norma não é vantajoso em nenhuma circunstância. 7.3 AET AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO Segundo a legislação brasileira na Norma Regulamentadora 17, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. (PORTAL DA ERGONOMIA NO TRABALHO, 2018) O Objetivo Da AET A avaliação ergonômica visa humanizar o trabalho, evitar acidentes e doenças do trabalho, melhorar a utilização dos recursos humanos, e oferecer mais conforto, saúde e satisfação ao trabalhador. Portanto, para melhorar as condições de trabalho faz-se necessário realizar uma avaliação ergonômica e atender às recomendações da NR17. (PINHEIRO,2008). Ainda segundo Pinheiro (2008), a avaliação ergonômica do trabalho objetiva modificar os sistemas de trabalho. Então é preciso: Elaborar ergonomicamente os meios de produção, propiciando as pessoas uma boa postura e confiabilidade em painéis, para elas fazerem movimentos corretos; Prover conforto os mobiliários, os equipamentos, as máquinas, as ferramentas, os ambientes, os arranjos físicos, a iluminação e a ventilação; Projetar com medidas preventivas o ambiente físico, o químico e o biológico sobre ruídos, vibrações, temperaturas extremas, iluminação, emissão de poeiras, de gases, de fuligens e de substâncias químicas;

21 20 Treinar os colaboradores para um trabalho com aspecto qualitativo, mais participativo e sugestivo de melhorias, com avaliação de desempenho; Propor o método de trabalho, com menos esforços localizados e menos movimentos repetitivos, introduzir pausas no trabalho e organizar os períodos de trabalho, para a redução de fadiga no trabalho. 7.4 O USO DA ERGONOMIA COMO PREVENÇÃO DA LER E DO DORT Segundo Pinheiro (2008), Um poderoso agente de prevenção para a LER e para o DORT é a aplicação da ergonomia no trabalho. Inicia-se pela identificação dos fatores de risco presentes nos postos de trabalho, como: análise de tarefas realizadas, movimentos bruscos e repetitivos, uso de força, posições forçadas, tempo prolongado, aspectos organizacionais do trabalho e aspectos psicossociais. Dessa forma, a identificação dos riscos propicia a prevenção de LER e de DORT.

22 21 8 ANÁLISE ERGONÔMICA DE ESCRITÓRIO INFORMATIZADO No setor administrativo são realizadas diversas atividades. Cada funcionário no seu posto dispõe de uma mesa, uma cadeira, computador (incluindo suporte de monitor), telefone, e demais materiais de escritório. Alguns setores possuem também impressora. As maiores dificuldades citadas pelos colaboradores são relativas a: Dificuldades em manter a postura. Falta de Orientação. 8.1 SETOR CRC (CARTÓRIO DE REGISTRO E CONTROLE) Monitor Figura 1- Funcionária do setor CRC em seu posto de trabalho Fonte: A autora Situação Ergonomicamente Inadequada: O mobiliário afasta a colaboradora do monitor gerando mais que 70 cm de distância. Também, a altura da borda superior do monitor não está na mesma linha dos olhos. Parte Do Corpo Envolvida: Coluna; Pescoço.

23 22 Gravidade: Desconforto, Dificuldade ou Fadiga (DDF); Risco Ergonômico (R). Solução Proposta: Abaixar o monitor para que a borda superior fique na linha dos olhos, usar suporte para monitor, na altura e distância corretas; Retirar o suporte retrátil do teclado e colocá-lo juntamente com o mouse sobre a mesa Cadeira Figura 2- Funcionária do setor CRC em seu posto de trabalho Fonte: A autora Situação Ergonomicamente Inadequada: A altura do assento da cadeira não está adequada para a colaboradora, os pés não estão totalmente apoiados no piso. Parte Do Corpo Envolvida: Coluna. Gravidade: Desconforto, Dificuldade ou Fadiga (DDF); Risco Ergonômico (R).

24 23 Solução Proposta: Colocar para esta colaboradora apoio para pés Suporte CPU Figura 3- Funcionária do setor CRC em seu posto de trabalho Fonte: A autora Situação Ergonomicamente Inadequada: O CPU neste local, pode restringir os movimentos dos membros inferiores. Parte Do Corpo Envolvida: Membros inferiores. Gravidade: Desconforto, Dificuldade ou Fadiga (DDF). Solução Proposta: Orientar os colaboradores a posicionarem o suporte da CPU no lado da mesa que não utilizam.

25 Suporte Documentos e suporte de teclado Figura 4- Funcionária do setor CRC em seu posto de trabalho Fonte: A autora Situação Ergonomicamente Inadequada: Documentos estão espalhados na mesa. Suporte de teclado afastando a colaboradora do tampo da mesa, diminuindo a mobilidade. Parte Do Corpo Envolvida: Coluna Cervical. Corpo todo. Gravidade: Desconforto, Dificuldade ou Fadiga (DDF); Risco Ergonômico (R). Solução Proposta: Disponibilizar e/ou sugerir uso de porta documentos, tanto para organização, quanto para leitura com a coluna na posição neutra. Retirar o suporte de teclado.

26 SETOR RH (RECURSOS HUMANOS) Mouse Figura 5- Funcionária do setor RH em seu posto de trabalho Fonte: A autora Situação Ergonomicamente Inadequada: O mouse está distante do corpo, estendendo o braço. Posição do monitor, recebendo reflexo. Parte Do Corpo Envolvida: Membro superior; Ombro; Olhos. Gravidade: Risco Ergonômico (R) Fadiga Solução Proposta: Orientar a colaboradora, sobre a posição correta; Se possível comprar mouse pad com almofada.

27 26 Mudar localização do monitor, se não for possível, manter persianas fechadas e com insulfilm. 8.3 SECRETARIA Teclado e Mouse Figura 6- Funcionária da secretaria em seu posto de trabalho Fonte: A autora Situação Ergonomicamente Inadequada: O teclado e mouse estão afastados, sendo que a colaboradora precisa alongar o braço para alcança-los. Parte do corpo envolvida: Coluna; Membros superiores. Gravidade: Desconforto, Dificuldade ou Fadiga (DDF); Risco Ergonômico (R).

28 27 Solução Proposta: Palestras; Orientações Cadeira (Secretaria) Figura 7- Funcionária da secretaria em seu posto de trabalho Fonte: A autora Situação Ergonomicamente Inadequada: A cadeira não está adequada para a colaboradora, a mesma se manter a lombar apoiada, não tem altura correta para os pés. Falta de postura. Regulagem do apoio para braços não está correto, sem apoio para braço durante a digitação. Parte do corpo envolvida: Coluna; Gravidade: Desconforto, Dificuldade ou Fadiga (DDF); Risco Ergonômico (R). Solução Proposta: Colocar para esta colaboradora apoio para pés; Trazer orientações e palestras sobre postura adequada.

29 Gaveteiro/mesa (Secretaria) Figura 8- Funcionária da secretaria em seu posto de trabalho Fonte: A autora Situação Ergonomicamente Inadequada: Gaveteiro gerando dificuldade de movimentos de membros inferiores, e possíveis acidentes, como bater o joelho na quina. Parte do corpo envolvida: Membros Inferiores. Gravidade: Desconforto, Dificuldade; Risco Ergonômico (R). Solução Proposta: Trocar o lado do gaveteiro, para que a mesma não bata nele ao levantar ou na locomoção durante suas atividades. Ainda pedir à manutenção que deixe as pontas arredondadas para evitar lesões.

30 FATORES COMPLEMENTARES Quadro 1 - Fatores Complementares Pode haver diferenças nos equipamentos, utensílios e mobiliários, mas a atividade Diferença de método realizada pela grande maioria dos empregados é atividade rotineira de escritório. Tempo de ciclo Não tem ciclo de trabalho definido e determinado Tempo de Trabalho De forma geral trabalham das 08:00h as 17:00h, uma hora de almoço. RH- 300LUX/ 35 dba Ambiente (Iluminação, ruído, conforto IPEN -300LUX/ 65dbA térmico, etc) SECRETARIA- 300LUX/ 47 dba Ritmo Ritmo de trabalho normal QTAS HORAS OU PERCENTUAL DA Taxa de ocupação JORNADA DIARIA FICA EFETIVAMENTE TRABALHANDO Número de operações por turno/ número de Não se aplica movimentos repetitivos por turno Fonte: A autora

31 PERCENTUAL A PARTIR DO CHECK LIST PARA AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DE POSTOS DE TRABALHO AO COMPUTADOR Quadro 2 Avaliação percentual dos postos de trabalho RH(%) IPEN(%) SECRETARIA(%) Avaliação da cadeira 78,94 68,42 78,94 Avaliação da mesa 58,33 41,66 75 Avaliação do suporte do teclado Avaliação do teclado Avaliação do monitor 75 62,5 75 Avaliação do Gabinete e CPU 66, Avaliação da Interação e o Leiaute 45,45 63,63 81,81 Avaliação do sistema de trabalho Avaliação da iluminação do ambiente 50 87,5 87,5 Acessibilidade Interpretação: Fonte: A autora 91 a 100% dos pontos Condição ergonômica excelente; 71 a 91% dos pontos Boa condição ergonômica; 51 a 70% dos pontos Condição ergonômica razoável; 31 a 50% dos pontos Condição ergonômica ruim; Menos que 31% dos pontos Condição ergonômica péssima. 8.6 RECOMENDAÇÕES GERAIS Para Iida (2005) o ergonomista na busca da segurança, satisfação e o bem-estar dos trabalhadores deve estudar diversos aspectos do comportamento humano no trabalho e outros fatores importantes. A partir do estudo do ambiente do trabalhador, originam-se diversas propostas de melhoria para conseguir adequar o ambiente ao trabalhador. Para que as propostas atinjam o objetivo, devem contar com a participação de todos os funcionários envolvidos. De acordo com a NR 17 (2007), para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador

32 31 condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: a) Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; b) Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; c) Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais Reposicionamentos Os equipamentos utilizados durante a atividade laboral devem estar localizados próximo do trabalhador, facilitando o manuseio e evitando inclinação e rotação do corpo. Como critério do posicionamento, para os objetos citados em norma deve-se seguir as posições solicitadas, aos demais pode-se levar em conta a frequência que o equipamento é empregado durante a tarefa Dispositivos auxiliares ergonômicos Alguns equipamentos podem ser utilizados com a finalidade de melhorar a tarefa, expondo o trabalhador a menores riscos. Esses ajustes não podem depender de mecanismos de ajustes muito complicados, pesados ou demorados, que exijam muita força, tempo ou ferramentas especiais. Tudo isso acaba desestimulando o usuário e o produto deixa de cumprir a sua função. Muitas vezes, os ajustes não estão incluídos no projeto do posto, mas podem ser acrescidos com os acessórios disponíveis no mercado. Vários modelos desses acessórios podem ser encontrados em catálogos de fabricantes. Apoio para pés De acordo com a NR 17 (2007), para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador, como representado na Figura 9.

33 32 Figura 9- Apoio para os pés Fonte: Moraes e Pequini, 2000 Apoio de mouse Para que durante a atividade com computador o punho permaneça na sua posição natural (esticado), deve ser utilizado apoio de mouse com estes suportes, impossibilitando que o trabalhador durante a atividade sobrecarregue o punho minimizando assim ricos de doenças osteomusculares localizadas nos pulsos, palma e ombro. Suporte para leitura de documentos De acordo com a NR 17 (2007), nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) Ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual; b) Ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. Com isto, nos postos laborais em que existam leitura com digitação de documentos, deve-se ser utilizado um suporte para posicionar o papel em um local confortável com minimização de riscos ergonômicos como expresso na Figura 10.

34 33 Figura 10- Suporte para documentos Fonte: Iida, Adequações Seguindo a NR 17 (2007), sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. Para os postos de trabalhos com computadores, existem uma série de ajustes que devem ser disponíveis para o ambiente se adapte ao trabalhador, como ilustrado na Figura 11. Figura 11- Ajustes em um posto de trabalho com computadores Fonte: Kroemer et al., 1994 Cadeiras Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto (NR 17, 2007): a) Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) Características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) Borda frontal arredondada; d) Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

35 34 Mesas Existem uma série de dimensões que devem ser seguidas para tornar o ambiente laboral com computador adaptado ao trabalhador, na Figura 12 todas as dimensões estão sintetizadas. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte (NR 17, 2007): A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho - tela, olho - teclado e olho - documento sejam aproximadamente iguais; Serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. Figura 12- Dimensões para o projeto de um posto de trabalho com computadores Fonte: Iida, Ginástica laboral e orientação postural Para Basso (1989), a Ginastica Laboral proporciona um momento onde as pessoas podem por livre e espontânea vontade, exercer várias atividades e exercícios que estimulem o autoconhecimento e levem a ampliação da autoestima, consequentemente proporcionando um melhor relacionamento consigo, com o meio e com os outros. Quanto aos benefícios proporcionados pela Ginástica Laboral, é citado redução dos riscos ambientais e do estresse, aumento do interesse conjunto com a empresa além da melhoria na qualidade de vida e prevenção de acidentes. Para a empresa, tem-se como benefícios observados a diminuição do absenteísmo, rotatividade de funcionários e afastamentos médicos por dores e lesões (EQUIPETECNICA DO SESC, 1980) Palestras No ambiente laboral geralmente existe a procura pela conscientização dos trabalhadores sobre os ambientes nocivos à saúde além de esforços para difundir certos conhecimentos

36 35 básicos da ergonomia com o objetivo de reduzir os riscos de condições que podem provocar danos à saúde (ODDONE ET AL. 1986). Para isso, pode-se preparar cartilhas ilustradas e promover palestras com os trabalhadores, os conhecimentos sobre ergonomia geralmente são gerados através de pesquisas realizadas em universidades e institutos de pesquisa. Na Figura 13 é demonstrado o comportamento de constante aprimoramento do trabalhador a partir do ganho de informação. Figura 13- Ciclo de evolução do comportamento ergonômico Fonte: Iida, Pausas para descanso Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte (NR 17, 2007): O tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; Nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinquenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho;

37 36 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante a execução do estágio supervisionado foi possível analisar as atividades dos setores de Recursos Humanos, CRC (Cartório de registro e Controle) e secretaria. Para o cumprimento da análise ergonômica foram realizadas filmagens e fotografias, além de entrevistas diretamente com os funcionários observados, de posse dos dados, a análise ocorreu utilizando a NR17 como base, além da bibliografia especializada. Com base na atual legislação brasileira, foram identificadas inadequações nos postos de trabalho observados: Inexistência de apoio para os pés e mousepad ergonômico, com o suporte para os punhos e suporte para documentos; Alguns itens não possuem todas as regulagens necessárias, é o caso do suporte do monitor que não possibilita a regulagem, e a cadeira, não possibilita regular a altura correta; Falta de palestras ou programas de conscientização a respeito de ergonomia laboral aos funcionários; Inexistência de pausas de 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho, como previsto na NR17. Inexistência de ginástica laboral. Contudo existiram fatores adequados nos setores observados, entre eles destaca-se a correta iluminação, baixo ruído, e boas condições dos mobiliários em geral, e boa avaliação de equipamentos como mouse, teclado e CPU. Durante a realização do presente estudo foi possível aplicar os conhecimentos teóricos a um problema real, possibilitando a união entre prática e teoria. A perfeita aplicação da ergonomia no posto de trabalho reduz consideravelmente a existência de doenças ocupacionais além de aumentar a eficiência do trabalho, com isto existe a oportunidade da aplicação dos conhecimentos de engenharia de produção para a melhoria da situação apresentada.

38 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABERGO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA. O que é ergonomia. Disponível em: < Acesso em: 28 de Agosto de AET, Análise Ergonômica do trabalho. Disponível em: < Acesso em 05/09/2018. BASSO, A. L. Ginastica Laboral: perspectiva de difusão no polo industrial de Piracicaba. Rio Claro: Departamento de Educação Física, Universidade Estadual Paulista, BCB, Blogue Consulta do Bem. Ler e Dort principais causas de afastamento do trabalho. Disponível em:< > acesso em 21/08/2018 às 10:00h. BRASIL, Dor nas costas é a maior causa de afastamento do trabalho. Disponível em: < > acesso em 21/08/2018 às 08:02h. COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho. Conteúdo básico guia prático. Editora Ergo, Belo Horizonte, Abril EQUIPE TECNICA DO SESC/SP. Ginástica na empresa. Comunidade esportiva, n. 10, p , ERGONOMIA, NR 17. Disponível em: < Acesso em: 04/09/18. ERGONOMIA, Saiba mais sobre a NR 17. Disponível em:< Acesso em: 04/09/2018. GRANDJEAN, Etienne; trad. João Pedro Stein. Manual de Ergonomia. 4 ed,ed Porto Alegre: Artes médicas,1998. IIDA, I. Ergonomia, projeto e produção. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

39 38 KROEMER K.E. et al, 1994, Ergonomica: How to Design for the Easy and Efficiency, Prentice Hall, Inc. Englewwood Cliffs, N.J. MORAES, Ana Maria de e PEQUINI, Suzi Mariño. Ergodesign para Trabalho com Terminais Informatizados. Editora 2AB, Série Oficina: Rio de Janeiro, NR 17, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-17 - Ergonomia ODDONE, I. et al. Ambiente de trabalho: a luta dos trabalhadores pela saúde. São Paulo: Hucitec, PINHEIRO, Ana Karla da Silva. Ergonomia aplicada á anatomia e a fisiologia do trabalhador. Ana Karla da Silva Pinheiro, Maria Beatriz Araújo França, Goiânia, ed.ab, REVIVER. Apresentação da empresa Disponível em: < Acesso em: 21 ago RIO, Rodrigo Pires do. E PIRES, Licínia. Ergonomia: Fundamentos da prática ergonômica. 3º ed. São Paulo, ltr, SANTOS, Neri dos. Manual de Análise Ergonômica no trabalho. Neri dos Santos, Francisco Antônio Pereira Fialho, 2 ed., Curitiba: Geneses Editora,1997.

40 39 APÊNDICE A - CHECKLIST CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO INFORMATIZADOS

41 40

42 41

43 42

44 43

45 44

46 45

47 46 ANEXO A NR 17 - ERGONOMIA Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. (Não se enquadra no presente estudo, portanto foi retirado) Mobiliário dos postos de trabalho Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. ( / I1) Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; ( / I2) b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; ( / I2) c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. ( / I2) Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem , os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado. ( / I2) Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

48 47 a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; ( / I1) b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; ( / I1) c) borda frontal arredondada; ( / I1) d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. ( / Il) Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. ( / I1) Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. ( / I2) Equipamentos dos postos de trabalho Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual; ( / I1) b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. ( / I1) Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte: a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; ( / I2) b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; ( / I2) c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho - tela, olho - teclado e olho - documento sejam aproximadamente iguais; ( / I2) d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. ( / I2) Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no

49 48 subitem , observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho Condições ambientais de trabalho As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; ( / I2) b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); ( / I2) c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; ( / I2) d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. ( / I2) Para as atividades que possuam as características definidas no subitem , mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 db (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 db Os parâmetros previstos no subitem devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. ( / I2) A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. ( / I2)

50 Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem , este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso Organização do trabalho A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: a) para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; ( / I3) b) devem ser incluídas pausas para descanso; ( / I3) c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou 75 superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. ( / I3) Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; ( ) b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; ( / I3) c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer

51 50 outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; ( / I3) d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinquenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; ( / I3) e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. ( / I3).

52 ANEXO B TABELA DE ILUMINANCIA NBR5413/ABNT 51

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