Modelos de epidemias

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelos de epidemias"

Transcrição

1 A Humanidade sofreu desde sempre o efeito de epidemias em resultado da propagação dos seus agentes através do contacto entre as pessoas. Por exemplo a Peste Negra no século XIV, matou entre 20 a 80% da população segundo as regiões da Europa!! O valor médio de mortalidade em toda a Europa é cerca de 35 a 40%. 2013/04/11 MN 1

2 A Gripe Espanhola (1918) terá morto cerca de 2,5 a 5% da população mundial, cerca de 25 milhões em 25 semanas. A Gripe Asiática em 1956 matou cerca de 1,5 milhões de pessoas. Para se saber aproximadamente o que vai acontecer é importante modelar a dinâmica da epidemia. 2013/04/11 MN 2

3 Vamos fazer um modelo simples, começando por ignorar os nascimentos e a imigração durante o estudo. Também assumimos que a população se mistura homogeneamente, isto é, todos podem estar em contacto com todos. Estas hipóteses nem sempre são razoáveis, por exemplo se estudarmos a difusão de varicela numa classe de infantário, poderemos empregá-las, mas se for o estudo sobre crianças em Lisboa, não será sensato usá-las 2013/04/11 MN 3

4 Em cada instante t dividimos a população em três categorias 1. S t Susceptíveis, podem apanhar a doença, mas ainda não estão doentes 2. I t Infectados, já têm a doença, e são contagiosos 3. R t Removidos, não podem apanhar a doença, estão imunes ou morreram, por exemplo 2013/04/11 MN 4

5 Continuamos a contar os mortos, incluindoos na respectiva classe para que S t + I t + R t = N para todos os t. A classe I t é muito importante para o estudo das epidemias, porque um grande aumento do seu valor significa que houve um recrudescimento da doença. 2013/04/11 MN 5

6 I mede então a virulência da epidemia. Se I<0 significa que a epidemia está a passar. O modelo que emprega as três classes referidas chama-se modelo SIR. Pensamos nas três classes, por esta ordem Susceptíveis Infectados Removidos 2013/04/11 MN 6

7 De forma semelhante ao modelo que estudámos (Predador - Presa) consideramos que o produto S t I t é uma medida da interacção entre as duas classes. Como nem todos os contactos entre indivíduos sãos e infectados produz contágio temos de acrescentar o factor α que é o factor de transmissão 2013/04/11 MN 7

8 Como o número de susceptíveis diminui quando ficam infectados temos S t+1 = S t - α S t I t Definimos o factor de remoção que é a fracção de infectados que deixa de o ser, por algum processo, como seja a cura ou a morte. Temos então mais duas equações I t+1 = I t + α S t I t - I t R t+1 = R t + I t 2013/04/11 MN 8

9 Estas três equações constituem o modelo SIR. Este modelo não é adequado para toda e qualquer doença, por exemplo podemos pensar em casos em que há indivíduos infectados mas que não infectam (Koch) Consideremos as condições iniciais S(1) = 499 I(1) = 1 R(1) = 0 alpha = gama = /04/11 MN 9

10 2013/04/11 MN 10

11 function SIR t = [0:1:100]; S(1) = 499; I(1) = 1; R(1) = 0; alpha = 0.001; gama = 0.1; for i = 1:100 R(i+1) = R(i) + gama * I(i); I(i+1) = I(i) + alpha * S(i) * I(i) - gama * I(i); S(i+1) = S(i) - alpha * S(i) * I(i); endfor plot (t,r,'-o','markersize',7,t,i,'-*','markersize',7,t,s,'-x','markersize',7) axis([ ]) xlabel ("t",'fontsize',14); ylabel ("S,I,R",'fontsize',14); text(60,350,'o --> R','fontsize',14) text(60,370,'* --> I','fontsize',14) text(60,390,'x --> S','fontsize',14) return 2013/04/11 MN 11

12 2013/04/11 MN 12

13 2013/04/11 MN 13

14 2013/04/11 MN 14

15 Gráfico da câmara de Sintra ( 2013/04/11 MN 15

16 Este modelo, como os anteriores pode ser objecto de uma análise aprofundada, que sai do âmbito deste curso, pelo que terminamos aqui o seu estudo. Mathematical Models in biology Elisabeth S. Allman John A Rhodes Cambridge, /04/11 MN 16

17 Ajuste de dados Este procedimento (em inglês data fit ) consiste em, sendo dado o modelo analítico que traduz o comportamento de um conjunto de dados, determinar os parâmetros do modelo que fazem o melhor ajuste aos dados fornecidos. 2013/04/11 MN 17

18 Ajuste de dados 2013/04/11 MN 18

19 Revisão de estatística 1. Média aritmética 2. Mediana ponto médio de um grupo de dados y y i 3. Moda Valor que ocorre mais frequentemente num grupo de dados n 2013/04/11 MN 19

20 Revisão de estatística 1. Desvio padrão 2. Variância s y S t n 1 2 onde S t y i y e n-1 são os graus de liberdade s y 2 2 y i y n 1 y 2 i y 2 i /n n /04/11 MN 20

21 Distribuição normal 2013/04/11 MN 21

22 M/O Dado um vector coluna a: mean(a) mode(a) median(a) std(a) var(a) min(a) max(a) são funções intrínsecas sendo aplicadas a uma matriz dão como resultado um vector linha 2013/04/11 MN 22

23 Histogramas em M/O O termo inglês bin, que se pode traduzir por caixa ou célula, corresponde a um intervalo de variáveis contínuas ou valores de uma variável discreta. O histograma corresponde ao número de acontecimentos que cai em cada célula [n, x] = hist(a, x) x vector que define as caixas 2013/04/11 MN 23

24 Histogramas em M/O [n, x] = hist(a, m) m inteiro que define o número de bins, por omissão m=19 hist(a, x) ou hist(a, m) ou hist(a) produz um histograma clear all a=[ ] hist(a) /04/11 MN 24

ASSUNTO: ESTATÍSTICA COM DADOS AGRUPADOS

ASSUNTO: ESTATÍSTICA COM DADOS AGRUPADOS ASSUNTO: ESTATÍSTICA COM DADOS AGRUPADOS 1) Analise as afirmativas a seguir, sobre conjuntos de dados. I) X é o valor que possui a maior frequência absoluta. II) Y é o quociente entre a soma dos elementos

Leia mais

3.1 - Medidas de Posição Medidas de Dispersão Quantis Empiricos Box-plots Graficos de simetria 3.

3.1 - Medidas de Posição Medidas de Dispersão Quantis Empiricos Box-plots Graficos de simetria 3. 3 - MEDIDAS RESUMO 3.1 - Medidas de Posição 3.2 - Medidas de Dispersão 3.3 - Quantis Empiricos 3.4 - Box-plots 3.5 - Graficos de simetria 3.6 - Transformações 1/17 3.1 - Medidas de Posição Muitas vezes

Leia mais

UAlg esght MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO E DISPERSÃO. Paulo Batista Basílio ( )

UAlg esght MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO E DISPERSÃO. Paulo Batista Basílio ( ) UAlg esght MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO E DISPERSÃO ( pbasilio@ualg.pt ) Dezembro 2014 Medidas de localização e dispersão 1 Em primeiro lugar o cálculo das estatísticas descritivas depende da forma em que os

Leia mais

Depois passamos para a Tabela de Frequências, separar os valores da variável e depois numa outra coluna, colocar sua frequência absoluta, assim:

Depois passamos para a Tabela de Frequências, separar os valores da variável e depois numa outra coluna, colocar sua frequência absoluta, assim: Aula 2 5Tabelas de frequência Para atingir os objetivos de uma pesquisa, é preciso que os dados estejam organizados de forma a facilitar o entendimento do leitor A primeira etapa após o levantamento dos

Leia mais

Considerando S a série numérica de distribuição de frequências de peças defeituosas por lote de 100 unidades, e as afirmativas abaixo:

Considerando S a série numérica de distribuição de frequências de peças defeituosas por lote de 100 unidades, e as afirmativas abaixo: a AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS COLÉGIO ANCHIETA-BA - UNIDADE III-03 ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Questão 0. (UNB-adaptada) A tabela abaixo

Leia mais

Estatística Aplicada Professor: André Luiz Araújo Cunha. Moda. Media

Estatística Aplicada Professor: André Luiz Araújo Cunha. Moda. Media Estatística Aplicada Professor: André Luiz Araújo Cunha Moda Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais freqüência se os dados são discretos, ou, o intervalo de classe com maior freqüência se

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA Prof.ª Sheila Regina Oro Projeto Recursos Educacionais Digitais Autores: Bruno Baierle e Maurício Furigo ESTATÍSTICA DESCRITIVA A Estatística Descritiva

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA RELAÇÃO ENTRE A ATITUDE E O DESEMPENHO DOS ALUNOS

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA RELAÇÃO ENTRE A ATITUDE E O DESEMPENHO DOS ALUNOS ANÁLISE ESTATÍSTICA DA RELAÇÃO ENTRE A ATITUDE E O DESEMPENHO DOS ALUNOS Nível de significância No processo de tomada de decisão sobre uma das hipóteses levantadas num estudo, deve-se antes de tudo definir

Leia mais

Estatística. O que é: Conceitos: Divisão da estatística: 2. Estatística indutiva

Estatística. O que é: Conceitos: Divisão da estatística: 2. Estatística indutiva Estatística O que é: É a ciência que coleta, organiza e interpreta dados colhidos entre um grupo aleatório de pessoas. Divisão da estatística: Estatística geral Visa elaborar métodos gerais aplicáveis

Leia mais

1 2 3 Média (kg) Desvio Padrão (kg) 10 3,3 11

1 2 3 Média (kg) Desvio Padrão (kg) 10 3,3 11 NOÇÕES DE ESTATÍSTICA 01. VUNESP / 2015 Os gráficos I, II e III apresentam a distribuição dos pesos dos dez componentes de três equipes de vôlei. A tabela a seguir apresenta as medidas Média e Desvio Padrão

Leia mais

Estatística Básica. Variáveis Aleatórias Contínuas. Renato Dourado Maia. Instituto de Ciências Agrárias. Universidade Federal de Minas Gerais

Estatística Básica. Variáveis Aleatórias Contínuas. Renato Dourado Maia. Instituto de Ciências Agrárias. Universidade Federal de Minas Gerais Estatística Básica Variáveis Aleatórias Contínuas Renato Dourado Maia Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal de Minas Gerais Lembrando... Uma quantidade X, associada a cada possível resultado

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 6 Distribuições Contínuas (Parte 02) Leitura obrigatória: Devore, Capítulo 4 Chap 6-1 Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS

DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS Relacionam categorias ou classes de valores, juntamente com contagens (ou frequência) do número de valores que se enquadram em cada categoria. Tabela de distribuição de frequência Considere o seguinte

Leia mais

CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte

CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte 4.3 Medidas de posição 4.4 Medidas de dispersão 4.5 Separatrizes Prof. franke 2 Vimos que a informação contida num conjunto de dados pode ser resumida

Leia mais

Inferência Estatística: Conceitos Básicos II

Inferência Estatística: Conceitos Básicos II Inferência Estatística: Conceitos Básicos II Distribuição Amostral e Teorema do Limite Central Análise Exploratória de dados no SPSS Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação

Leia mais

Redes Complexas Aula 15

Redes Complexas Aula 15 Redes Complexas Aula 5 Aula passada Resilience ( robustez ) Tipo de falhas Influência da estrutura Análise do ponto crítico Aula de hoje Epidemia em redes Modelos epidemiológicos Criticalidade em função

Leia mais

Estatística Descritiva. Objetivos de Aprendizagem. 6.1 Sumário de Dados. Cap. 6 - Estatística Descritiva 1. UFMG-ICEx-EST. Média da amostra: Exemplo:

Estatística Descritiva. Objetivos de Aprendizagem. 6.1 Sumário de Dados. Cap. 6 - Estatística Descritiva 1. UFMG-ICEx-EST. Média da amostra: Exemplo: 6 ESQUEMA DO CAPÍTULO Estatística Descritiva 6.1 IMPORTÂNCIA DO SUMÁRIO E APRESENTAÇÃO DE DADOS 6.2 DIAGRAMA DE RAMO E FOLHAS 6.3 DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIA E HISTOGRAMAS 6.4 DIAGRAMA DE CAIXA 6.5 GRÁFICOS

Leia mais

Estimativas e Erros. Propagação de erros e Ajuste de funções

Estimativas e Erros. Propagação de erros e Ajuste de funções Estimativas e Erros Propagação de erros e Ajuste de funções 1 Algumas referências Estimativas e Erros em Experimentos de Física - Vitor Oguri et al (EdUERJ) Fundamentos da Teoria de Erros - José Henrique

Leia mais

Rede Juris. Professora: Márcia Gonçalves

Rede Juris. Professora: Márcia Gonçalves Rede Juris Professora: Márcia Gonçalves ESTATÍSTICA A palavra estatística significa análise de dados. Como ciência surgiu milênios antes de Cristo, sendo, no início, uma simples compilação de números.

Leia mais

Estudando com o MATLAB

Estudando com o MATLAB Estudando com o MATLAB Curso de Extensão Docentes: > Fabiano Araujo Soares > Marcelino M. de Andrade Monitor: >Luan Felipe Aula 4: Aplicações - Parte II 1ª Parte - Estatística Aula 4-1ª Parte: Estatística

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva Estatística Descritiva ESQUEMA DO CAPÍTULO 6.1 IMPORTÂNCIA DO SUMÁRIO E APRESENTAÇÃO DE DADOS 6.2 DIAGRAMA DE RAMO E FOLHAS 6.3 DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIA E HISTOGRAMAS 6.4 DIAGRAMA DE CAIXA 6.5 GRÁFICOS

Leia mais

Ajuste de dados por mínimos quadrados

Ajuste de dados por mínimos quadrados Cálculo Numérico por mínimos quadrados Prof. Daniel G. Alfaro Vigo dgalfaro@dcc.ufrj.br Departamento de Ciência da Computação IM UFRJ Motivação: População do Brasil Ano População (milhões) 1960 70, 992343

Leia mais

Excel INTERMEDIÁRIO Estatística. Prof. Cassiano Isler Turma 3

Excel INTERMEDIÁRIO Estatística. Prof. Cassiano Isler Turma 3 Excel INTERMEDIÁRIO Prof. Cassiano Isler 2017.1 - Turma 3 s s Prof. Cassiano Isler Excel INTERMEDIÁRIO - Aula 4 2 / 29 s COSTA NETO, P. L. O.. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher (2002). GÓMEZ, Luis Alberto.

Leia mais

Estatística Básica VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS. Renato Dourado Maia Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal de Minas Gerais

Estatística Básica VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS. Renato Dourado Maia Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal de Minas Gerais Estatística Básica VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS Renato Dourado Maia Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal de Minas Gerais Modelo Uniforme Contínuo Uma variável aleatória X tem distribuição

Leia mais

SUMÁRIO. 1.1 Introdução, Conceitos Fundamentais, 2

SUMÁRIO. 1.1 Introdução, Conceitos Fundamentais, 2 SUMÁRIO 1 CONCEITOS BÁSICOS, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Conceitos Fundamentais, 2 1.2.1 Objetivo, 2 1.2.2 População e amostra, 2 1.3 Processos estatísticos de abordagem, 2 1.4 Dados estatísticos, 3 1.5 Estatística

Leia mais

Conceito de Estatística

Conceito de Estatística Conceito de Estatística Estatística Técnicas destinadas ao estudo quantitativo de fenômenos coletivos, observáveis. Unidade Estatística um fenômeno individual é uma unidade no conjunto que irá constituir

Leia mais

- desvio padrão, caracteriza a dispersão dos resultados

- desvio padrão, caracteriza a dispersão dos resultados O resultado da experiência, então, pode ser expresso na forma < x > ± x n (veja a explicação mais adiante) - desvio padrão, caracteriza a dispersão dos resultados Histograma de frequências Histograma

Leia mais

CAPÍTULO 4 CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES

CAPÍTULO 4 CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES CAPÍTULO 4 CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES. INTRODUÇÃO - Conceito de população desconhecida π e proporção da amostra observada P. π P + pequeno erro Perguntas: - Qual é o pequeno erro?

Leia mais

Medidas de Dispersão. Prof.: Joni Fusinato

Medidas de Dispersão. Prof.: Joni Fusinato Medidas de Dispersão Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com 1 Dispersão Estatística As medidas de posição (média, mediana, moda) descrevem características dos valores numéricos

Leia mais

Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade

Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade Prof. Gilberto Rodrigues Liska UNIPAMPA 27 de Março de 2017 Material de Apoio e-mail: gilbertoliska@unipampa.edu.br Sumário 1 Introdução

Leia mais

Adilson Cunha Rusteiko

Adilson Cunha Rusteiko Janeiro, 2015 Estatística , A Estatística Estatística: É a parte da matemática aplicada que fornece métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação

Leia mais

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INDUTIVA 2EMA010

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INDUTIVA 2EMA010 ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INDUTIVA 2EMA010 Prof.: Tiago V. F. Santana tiagodesantana@uel.br sala 07 www.uel.br/pessoal/tiagodesantana Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística TVFS (UEL)

Leia mais

Estatística: Objetivos e fundamentos

Estatística: Objetivos e fundamentos AULA/TEMA Estatística Básica Estatística: Objetivos e fundamentos Profa. Vanessa Ziotti Conteúdo Programático Estatística. O que é? Inferência estatística Estatística descritiva e experimental Termos estatísticos

Leia mais

Representação de dados

Representação de dados Representação de dados Passos para construção de um Histograma Passo 1: ordenar o conjunto de dados, ou seja colocar os dados em ordem crescente de grandeza; Passo 2: Determinar o número de classes da

Leia mais

ESTATÍSTICA Medidas de Síntese

ESTATÍSTICA Medidas de Síntese 2.3 - Medidas de Síntese Além das tabelas e gráficos um conjunto de dados referente a uma variável QUANTITATIVA pode ser resumido (apresentado) através de Medidas de Síntese, também chamadas de Medidas

Leia mais

Pode a matemática descrever uma epidemia?

Pode a matemática descrever uma epidemia? Pode a matemática descrever uma epidemia? César M. Silva csilva@ubi.pt Departamento de Matemática Universidade da Beira Interior Portugal MPT2013, 14 de Dezembro de 2013 César M. Silva (UBI) Pode a matemática...

Leia mais

Introdução à Estatística. Segundo Semestre/2018

Introdução à Estatística. Segundo Semestre/2018 Introdução à Estatística Segundo Semestre/2018 Recapitulação Já vimos que existem dois tipos de Variáveis Aleatórias: Discretas e Contínuas. Sabemos como trabalhar com variáveis aleatórias Discretas; Iremos

Leia mais

Estatística Básica MEDIDAS RESUMO

Estatística Básica MEDIDAS RESUMO Estatística Básica MEDIDAS RESUMO Renato Dourado Maia Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal de Minas Gerais Motivação Básica Se você estivesse num ponto de ônibus e alguém perguntasse sobre

Leia mais

rofessor oaquim cel.: ou

rofessor oaquim   cel.: ou Estatística Conjunto de métodos e processos quantitativos que servem para estudar e medir os fenômenos coletivos. Dessa forma, podemos dizer que a ESTATÍSTICA é uma parte da Matemática Aplicada que fornece

Leia mais

5 TORIA ELEMENTAR DA AMOSTRAGEM

5 TORIA ELEMENTAR DA AMOSTRAGEM 5 TORIA ELEMENTAR DA AMOSTRAGEM É errôneo pensar que, caso tivéssemos acesso a todos os elementos da população, seríamos mais precisos. Os erros de coleta e manuseio de um grande número de dados são maiores

Leia mais

Estatística Fácil. Prof.º Mario César Castro 2015

Estatística Fácil. Prof.º Mario César Castro 2015 Estatística Fácil Prof.º Mario César Castro 2015 A Estatística é um ramos da Matemática que dispõe de processos apropriados para recolher, organizar, classificar, apresentar e interpretar determinados

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO Introdução Quando consideramos

Leia mais

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 1

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 1 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado Os estados de um sistema podem ser definidos como o conjunto mínimo de sinais que descrevem o comportamento dinâmico do sistema. Sendo assim, dado o valor

Leia mais

)XQGDPHQWRVGHSUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD

)XQGDPHQWRVGHSUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD )XQGDPHQWRVGHUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD,QWURGXomR A história da estatística pode ser dividida em três fases. De acordo com PEANHA (00), a estatística inicialmente não mantinha nenhuma relação com a probabilidade,

Leia mais

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA A FASE ANALÍTICA TCOR ENGEL SILVA COSTA costa.pms@ium.pt/226013 2 METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Previamente ao início da recolha de dados, o investigador

Leia mais

Identificação da Distribuição Teórica de Probabilidades

Identificação da Distribuição Teórica de Probabilidades Identificação da Distribuição Teórica de Probabilidades A utilização de gráficos, tais como um histograma, são muito úteis para a identificação ou delineamento da distribuição teórica de probabilidades.

Leia mais

Distribuições de Probabilidade. Variáveis aleatórias contínuas

Distribuições de Probabilidade. Variáveis aleatórias contínuas Distribuições de Probabilidade Variáveis aleatórias contínuas 1 Variáveis contínuas Uma variável aleatória contínua toma um nº infinito não numerável de valores (intervalos de números reais), os quais

Leia mais

Alguns dos objectivos gerais do programa de Matemática do Ensino Secundário são:

Alguns dos objectivos gerais do programa de Matemática do Ensino Secundário são: CALCULADORAS GRÁFICAS NA MATEMÁTICA FERNANDO DUARTE ISABEL DUARTE TERESA DIAS Escola Superior de Tecnologia de Viseu Alguns dos objectivos gerais do programa de Matemática do Ensino Secundário são: Interpretar

Leia mais

6. Determinação do Conjunto dos Estados Atingíveis

6. Determinação do Conjunto dos Estados Atingíveis Sistema para verificação Lógica do Controlo Dezembro 23 6. Determinação do Conjunto dos Estados Atingíveis No capítulo anterior chegamos a uma implementação que determinava o estado de um sistema quando

Leia mais

Método dos Mínimos Quadrados

Método dos Mínimos Quadrados Método dos Mínimos Quadrados Laura Goulart UESB 4 de Abril de 2019 Laura Goulart (UESB) Método dos Mínimos Quadrados 4 de Abril de 2019 1 / 22 Objetivos O Método dos Mínimos Quadrados (MMQ) é uma técnica

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA PARA PESQUISA EM MARKETING E COMUNICAÇÃO BASEADO NO LIVRO ESTATÍSTICA FÁCIL ANTÔNIO ARNOT CRESPO

ESTATÍSTICA APLICADA PARA PESQUISA EM MARKETING E COMUNICAÇÃO BASEADO NO LIVRO ESTATÍSTICA FÁCIL ANTÔNIO ARNOT CRESPO COMUNICAÇÃO SOCIAL E MARKETING CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS ESTATÍSTICA APLICADA PARA PESQUISA EM MARKETING E COMUNICAÇÃO BASEADO NO LIVRO ESTATÍSTICA FÁCIL

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamento e Otimização de Experimentos Metodologia de Superfície de Resposta e Simplex Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com Visão geral técnicas matemáticas

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA CONTAGIANTE

UMA EXPERIÊNCIA CONTAGIANTE UMA DAS EXPOSIÇÕES MAIS NOTÁVEIS DE 2016* * CENTER FOR ADVANCEMENT OF INFORMAL SCIENCE EDUCATION (CAISE) * EXPLORATORIUM DE SÃO FRANCISCO UMA EXPERIÊNCIA CONTAGIANTE UMA EXPOSIÇÃO PRODUZIDA POR: COM: The

Leia mais

Fernando de Pol Mayer

Fernando de Pol Mayer Fernando de Pol Mayer Laboratório de Estatística e Geoinformação (LEG) Departamento de Estatística (DEST) Universidade Federal do Paraná (UFPR) Este conteúdo está disponível por meio da Licença Creative

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA À SISTEMAS DINÂMICOS EPIDEMIOLÓGICOS: O MODELO SIR

MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA À SISTEMAS DINÂMICOS EPIDEMIOLÓGICOS: O MODELO SIR MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA À SISTEMAS DINÂMICOS EPIDEMIOLÓGICOS: O MODELO SIR Isabeli Raiany de Miranda Silva¹, Jane Rosa¹ ¹, ²Instituto Federal do Paraná Campus Paranaguá ¹e-mail: isabeli.miranda@live.com

Leia mais

AMEI Escolar Matemática 8º Ano Estatística: Organização e Tratamento de Dados

AMEI Escolar Matemática 8º Ano Estatística: Organização e Tratamento de Dados AMEI Escolar Matemática 8º Ano Estatística: Organização e Tratamento de Dados Conteúdos desta unidade: Organização, representação e interpretação de dados; Medidas de tendência central; Medidas de localização.

Leia mais

Laboratório de Termodinâmica e Estrutura da Matéria Docente: João Fonseca,

Laboratório de Termodinâmica e Estrutura da Matéria Docente: João Fonseca, Laboratório de Termodinâmica e Estrutura da Matéria Docente: João Fonseca, jfonseca@tecnico.ulisboa.pt Programa (componente laboratorial): Lab 1 (16/10 a 20/10) - Determinação dos calores específicos de

Leia mais

Aula 03 Estatística, Correlação e Regressão

Aula 03 Estatística, Correlação e Regressão BIS0005-15 Bases Computacionais da Ciência Aula 03 Estatística, Correlação e Regressão http://bcc.compscinet.org Prof. Rodrigo de Alencar Hausen hausen@ufabc.edu.br 1 Medidas de tendência central: Média,

Leia mais

ISCTE IUL, Instituto Universitário de Lisboa Licenciatura em Gestão Estatística I 1º Teste 29 de Outubro de 2011 Duração: 1h 30m

ISCTE IUL, Instituto Universitário de Lisboa Licenciatura em Gestão Estatística I 1º Teste 29 de Outubro de 2011 Duração: 1h 30m ISCTE IUL, Instituto Universitário de Lisboa Licenciatura em Gestão Estatística I 1º Teste Duração: 1h 30m Nota: Não são prestados esclarecimentos durante a prova! Só é permitida a consulta do formulário

Leia mais

Sumário dos exemplos:

Sumário dos exemplos: Sumário dos exemplos: I Representação gráfica para Variáveis Quantitativas II Histograma para variáveis contínuas no soft MINITAB III Tabela de freqüências e histograma para v. contínuas, no Excel IV Exemplo

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA SINTRA

ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA SINTRA ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA SINTRA ENSINO RECORRENTE DE NÍVEL SECUNDÁRIO POR MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS CURSO DE ARTES VISUAIS DEPARTAMENTO: MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS DISCIPLINA : MATEMÁTICA

Leia mais

5 Distribuição normal de probabilidade. Estatística Aplicada Larson Farber

5 Distribuição normal de probabilidade. Estatística Aplicada Larson Farber 5 Distribuição normal de probabilidade Estatística Aplicada Larson Farber Seção 5.1 Introdução às distribuições normais Propriedades de uma distribuição normal Suas média, mediana e moda são iguais. Tem

Leia mais

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE CAPITULO L APRESENTAÇÃO DE DADOS, pag 1 1.1 Introdução, 2 1.2. Quadros ou Tabelas, 3 1.3 Distribuições de Frequência, 4 1.4 Classificação de Dados, 7 1.5 Distribuição

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva Estatística Descritiva ESQUEMA DO CAPÍTULO 6.1 IMPORTÂNCIA DO SUMÁRIO E APRESENTAÇÃO DE DADOS 6.2 DIAGRAMA DE RAMO E FOLHAS 6.3 DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIA E HISTOGRAMAS 6.4 DIAGRAMA DE CAIXA 6.5 GRÁFICOS

Leia mais

Determinação de medidas de posição a partir de dados agrupados

Determinação de medidas de posição a partir de dados agrupados Determinação de medidas de posição a partir de dados agrupados Rinaldo Artes Em algumas situações, o acesso aos microdados de uma pesquisa é restrito ou tecnicamente difícil. Em seu lugar, são divulgados

Leia mais

Figura 3.42 Resultados das medidas de tendência central.

Figura 3.42 Resultados das medidas de tendência central. Figura 3.42 Resultados das medidas de tendência central. Atividade 2 Ao longo dos próximos exercícios nós trabalharemos com uma planilha de dados a ser fornecida durante a aula. A planilha contém dados

Leia mais

Medidas de dispersão. 23 de agosto de 2018

Medidas de dispersão. 23 de agosto de 2018 23 de agosto de 2018 Dispersão de dados A representação feita pelas medidas centrais, ao mesmo tempo que permite uma visualização rápida das informações acaba levando ao embaralhamento do conjunto. A média

Leia mais

PROFESSOR: HENRIQUE GOMES DISCIPLINA: MATEMÁTICA CONTEÚDO: Medidas de tendência central AULA 1

PROFESSOR: HENRIQUE GOMES DISCIPLINA: MATEMÁTICA CONTEÚDO: Medidas de tendência central AULA 1 PROFESSOR: HENRIQUE GOMES DISCIPLINA: MATEMÁTICA CONTEÚDO: Medidas de tendência central AULA 1 Vamos destacar três medidas desse tipo: A média aritmética; A mediana; A moda. 2 Das três medidas de tendência

Leia mais

1. Registou-se o número de assoalhadas de 100 apartamentos vendidos num bairro residencial

1. Registou-se o número de assoalhadas de 100 apartamentos vendidos num bairro residencial Escola Superior de Tecnologia de Viseu Fundamentos de Estatística 2006/2007 Ficha nº 1 1. Registou-se o número de assoalhadas de 100 apartamentos vendidos num bairro residencial 0; 0; 0; 1; 2; 0; 0; 1;

Leia mais

Prof. Francisco Crisóstomo

Prof. Francisco Crisóstomo Unidade II ESTATÍSTICA BÁSICA Prof. Francisco Crisóstomo Unidade II Medidas de posição Medidas de posição Tem como característica definir um valor que representa um conjunto de valores (rol), ou seja,

Leia mais

Difusão de Informação

Difusão de Informação Difusão de Informação Difusão de Informação Determinamos até agora: Formas de detectar os nós centrais de uma rede, de acordo com o objeto de estudo e; Como os nós podem ser agrupados formando comunidades

Leia mais

Distribuição de frequências. Prof. Dr. Alberto Franke

Distribuição de frequências. Prof. Dr. Alberto Franke Distribuição de frequências Prof. Dr. Alberto Franke E-mail: alberto.franke@ufsc.br 1 Distribuição de frequências Há necessidade de distinguir entre: Distribuição observada Distribuição verdadeira Distribuição

Leia mais

Combinatória I. Sumário Introdução Princípios Básicos... 2

Combinatória I. Sumário Introdução Princípios Básicos... 2 11 Combinatória I Sumário 11.1 Introdução....................... 2 11.2 Princípios Básicos................... 2 1 Unidade 11 Introdução 11.1 Introdução Combinatória é um vasto e importante campo da matemática

Leia mais

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (4º E 5º ANOS) TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO PROFESSOR WESLEY ROCHA GRIPA CEUNES/UFES/DMA Agosto de 2015 Normas/Leis LDB; Diretrizes

Leia mais

RANILDO LOPES. Estatística

RANILDO LOPES. Estatística RANILDO LOPES Estatística 1 A Estatística é um ramos da Matemática que dispõe de processos apropriados para recolher, organizar, classificar, apresentar e interpretar determinados conjuntos de dados. A

Leia mais

Estatística Descritiva (II)

Estatística Descritiva (II) Estatística Descritiva (II) Arquivo PULSE do Minitab Experimento envolvendo alunos. Cada um tem altura, peso, sexo, hábito de fumar e nível de atividade física anotados. Todos jogam moedas: se CARA, é

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse:

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br Aprendendo Estatística - 2 1 Visão Geral da Estatística Neste capítulo, apresentamos uma imagem

Leia mais

Resposta Correta: B

Resposta Correta: B 1. 1 2 2 3 3 4 2015 2016 = 2016 1 Resposta Correta: B 2. Sejam a, b, c e d, respectivamente, o número de multas leves, médias, graves e gravíssimas. Queremos determinar as soluções inteiras não negativas

Leia mais

Aula 4 - Medidas resumo

Aula 4 - Medidas resumo Aula 4 - Medidas resumo PhD. Wagner Hugo Bonat Laboratório de Estatística e Geoinformação-LEG Universidade Federal do Paraná 1/2017 Bonat, W. H. (LEG/UFPR) 1/2017 1 / 16 Medidas resumo Medidas de posição

Leia mais

Distribuições Contínuas de Probabilidade

Distribuições Contínuas de Probabilidade Distribuições Contínuas de Probabilidade Uma variável aleatória contínua é uma função definida sobre o espaço amostral, que associa valores em um intervalo de números reais. Exemplos: Espessura de um item

Leia mais

Distribuição Normal. Prof a Dr a Alcione Miranda dos Santos. Abril, 2011

Distribuição Normal. Prof a Dr a Alcione Miranda dos Santos. Abril, 2011 Distribuição Normal Prof a Dr a Alcione Miranda dos Santos Universidade Federal do Maranhão Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva email:alcione.miranda@gmail.com Abril, 2011 1 / 18 Sumário Introdução

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva Estatística Descritiva Cristian Villegas clobos@usp.br Departamento Ciências Exatas, ESALQ (USP) Agosto de 2012 Cristian Villegas. Departamento Ciências Exatas, ESALQ-USP 1 1 Medidas de tendência central

Leia mais

Sistemas de Equações Lineares

Sistemas de Equações Lineares Capítulo 2 Sistemas de Equações Lineares 21 Generalidades Chamamos equação linear nas variáveis (incógnitas) x 1, x 2, x 3,, x n uma igualdade da forma a a 1 x 1 + a 2 x 2 + a 3 x 3 + + a n x n = b Os

Leia mais

Medidas Estatísticas de Posição

Medidas Estatísticas de Posição Medidas Estatísticas de Posição 1 - Medidas de Tendência Central Denição medida de tendência central é um único valor que representa ou tipica um conjunto de valores. Nunca pode ser menor que o menor valor

Leia mais

Inferência Estatística: Conceitos Básicos I

Inferência Estatística: Conceitos Básicos I Inferência Estatística: Conceitos Básicos I Introdução, Medidas de Tendência Central, Medidas de Variabilidade, Distribuições de Frequência e Probabilidade Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de

Leia mais

Domingo Braile FAMERP & UNICAMP

Domingo Braile FAMERP & UNICAMP FAMERP Agosto 2012 Domingo Braile FAMERP & UNICAMP ESTATÍSTICA DESCRITIVA Refere-se a um conjunto de elementos coletivo ou população Se o coletivo é muito grande amostra muito seletiva e representativa

Leia mais

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA I (CÓD. ENEC60015) PERÍODO: 3º PERÍODO

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA I (CÓD. ENEC60015) PERÍODO: 3º PERÍODO PLANO DE AULA DISCIPLINA: ESTATÍSTICA I (CÓD. ENEC60015) PERÍODO: 3º PERÍODO TOTAL DE SEMANAS: 20 SEMANAS TOTAL DE ENCONTROS: 40 AULAS Aulas Conteúdos/ Matéria Tipo de aula Textos, filmes e outros materiais

Leia mais

Crescimento Populacional

Crescimento Populacional Crescimento Populacional (06-03-09) Taxa de variação Suponha que y é uma quantidade que depende de outra quantidade x. Assim, y é uma função de x e escrevemos y = f(x). Se x variar de x 1 para x 2, então

Leia mais

Mas, para começar a aplicar métodos estatísticos, é preciso conhecer alguns conceitos básicos.

Mas, para começar a aplicar métodos estatísticos, é preciso conhecer alguns conceitos básicos. Na Criptologia, assim como em outras ciências, são realizados estudos experimentais ou obser vacionais que resultam numa coleção de dados numéricos. O propósito da investigação é responder uma questão

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 2019 Estatística Descritiva e Análise Exploratória Etapas iniciais. Utilizadas para descrever e resumir os dados. A disponibilidade de uma grande quantidade

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados a Gestão

Métodos Quantitativos Aplicados a Gestão Métodos Quantitativos Aplicados a Gestão Cálculos estatísticos para análise e tomada de decisão Responsável pelo Conteúdo: Prof. Carlos Henrique e Prof. Douglas Mandaji Revisão Textual: Profa. Ms. Alessandra

Leia mais

Departamento de Estatística

Departamento de Estatística Laboratório de Ciências - Aula 3 Departamento de Estatística 7 de Janeiro de 2014 Introdução Suponha que dispomos de um conjunto de dados, por exemplo, número de gols (ou número de impedimentos, chutes

Leia mais

Estatística I Aula 3. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

Estatística I Aula 3. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Estatística I Aula 3 Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Estatística: Prof. André Carvalhal Dados quantitativos: medidas numéricas Propriedades Numéricas Tendência Central Dispersão Formato Média Mediana

Leia mais

FUNÇÃO QUADRÁTICA. Vamos fazer agora o estudo da função, tendo em conta a sua representação geométrica.

FUNÇÃO QUADRÁTICA. Vamos fazer agora o estudo da função, tendo em conta a sua representação geométrica. FUNÇÃO QUADRÁTICA Definição: Uma função quadrática é uma função f definida por f () a b c, a 0 a, b e c são números reais. - O domínio de uma função quadrática é o conjunto dos números reais. - O gráfico

Leia mais

MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO

MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO Raciocínio lógico: resolução de problemas envolvendo frações, conjuntos, porcentagens, sequencias (com números, com figuras, de palavras). Raciocínio lógico-matemático: proposições,

Leia mais

CAP1: Estatística Descritiva para análise da variabilidade uma amostra de dados quantitativos

CAP1: Estatística Descritiva para análise da variabilidade uma amostra de dados quantitativos CAP1: Estatística Descritiva para análise da variabilidade uma amostra de dados quantitativos O aluno deverá utilizar calculadora científica Resumo Numérico dos dados Suponha que os dados sejam representados

Leia mais

Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 02 Revisão de Estatística DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 02 Revisão de Estatística DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 02 Revisão de Estatística DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Revisão de Estatística Coleta de dados Análise de dados

Leia mais

Importância da estatística 17. O que é a Estatística? 18

Importância da estatística 17. O que é a Estatística? 18 Índice MENSAGEM DO AUTOR 11 AGRADECIMENTOS 13 Capítulo 1 Introdução Importância da estatística 17 O que é a Estatística? 18 Escalas de medida 19 Escala de medida qualitativa ou não métrica 19 Escalas Nominais

Leia mais

Distribuição de frequências:

Distribuição de frequências: Distribuição de frequências: Uma distribuição de frequências é uma tabela que reúne o conjunto de dados conforme as frequências ou as repetições de seus valores. Esta tabela pode representar os dados em

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 7.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 7. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 7.º ANO ANO LECTIVO 2009/2010 DOMÍNIO TEMÁTICO: NÚMEROS E CÁLCULO 1.º PERÍODO

Leia mais