Energias do Brasil registra EBITDA de R$ milhões em 2006, 18% superior ao EBITDA de 2005

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1 Divulgação imediata Divulgação imediata Para informações adicionais: Vasco Barcellos Diretor de RI Teleconferências com webcast dia 01/03/07: - às 14:00 hs. em Português - às 12:00 hs. em Inglês (horários de Brasília) Mais detalhes na página: 23 Equipe de RI ri@enbr.com.br Visite nosso site Energias do Brasil registra EBITDA de R$ milhões em 2006, 18% superior ao EBITDA de 2005 Lucro líquido alcançou R$ 394,1 milhões, crescimento de 34% excluindo-se efeitos extraordinários de 2006 e 2005 São Paulo, 28 de fevereiro de 2007 EDP - ENERGIAS DO BRASIL S.A. ( Energias do Brasil ou Grupo ) (Bovespa: ENBR3), holding do setor de energia elétrica negociada no Novo Mercado da Bovespa, anuncia hoje seus resultados financeiros do quarto trimestre e dos período acumulado de 12 meses de 2006 (4T06 e 2006). As informações estão apresentadas em bases consolidadas de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras revisadas. As informações operacionais não foram objeto de revisão por parte dos auditores independentes. Os valores estão expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado de modo diferente. O volume de energia distribuída no 4T06 foi de GWh, 4,5% maior quando comparado ao 4T05, acumulando GWh em 2006, volume 3,8% superior ao de A energia comercializada pela Enertrade registrou crescimento de 5,1% em relação a 2005 e a energia vendida para clientes livres apresentou um aumento de 44,5% no período, compensando a expiração de alguns contratos de venda intra-grupo. O volume de energia produzida no quarto trimestre de 2006 foi de GWh, 126,6% superior ao mesmo trimestre do ano anterior, refletindo a plena capacidade dos três conjuntos geradores da UHE Peixe Angical ( Peixe Angical ) que totalizam 452 MW de capacidade instalada e o início de funcionamento da 4ª máquina da UHE Mascarenhas, que adicionou 50 MW de capacidade instalada a partir de outubro. No ano de 2006, a energia produzida alcançou GWh, 42,6% acima de A receita líquida do 4T06 atingiu R$1.239,7 milhões, 19,1% acima do 4T05. Em 2006, a receita líquida foi de R$4.561,4 milhões, 5,5% acima de Esse desempenho reflete principalmente os reajustes tarifários concedidos, assim como o crescimento nos volumes de energia distribuída e comercializada. O PDV concluído em junho de 2006 proporcionou economia de R$ 13,7 milhões em 2006 (vide pg. 08). O EBITDA alcançou R$289,7 milhões no quarto trimestre de 2006 e R$1.073,6 milhões no acumulado de 12 meses, incremento de 48,7% e 17,6% respectivamente, sobre igual período do ano anterior. Esse crescimento deveu-se principalmente ao início da operação da UHE Peixe Angical e ao crescimento do mercado de energia elétrica, parcialmente compensado por efeitos extraordinários negativos, cujo valor líquido montou R$ 91,8 milhões no ano de 2006 e R$ 40,2 milhões no 4T06. Ajustando-se o EBITDA pelas despesas extraordinárias, ter-se-ia apurado um valor de R$ 1.152,7 milhões em 2006 e de R$ 317,2 milhões no 4T06, com margens EBITDA de 25,3% e 25,6%, respectivamente. (vide pg. 15). O resultado financeiro líquido acumulado no ano de 2006 foi negativo em R$ 377,8 milhões, que compara-se a R$ 279,2 milhões negativos de O desempenho reflete principalmente o provisionamento para pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 181,1 milhões em dezembro/06 (R$ 96,1 milhões foram provisionados em 2005), assim como resultado cambial líquido negativo em R$ 50,9 milhões (positivo em R$ 60,4 milhões em 2005). (vide pg. 16). O lucro líquido totalizou R$394,1 milhões no ano de 2006 contra R$ 439,4 milhões em Excluindo-se efeitos extraordinários nos períodos analisados, o lucro líquido teria aumentado 34%. O investimento totalizou R$ 830,0 milhões em 2006, sendo 35,3% destinados ao segmento de geração e 64,6% em distribuição, dos quais 16,1% (R$ 134,0 milhões) foram para o programa Luz para Todos. Energias do Brasil - Consolidado 4o.Trim./06 4o.Trim./05 Var. 12 Meses/06 12 Meses/05 Var. Dados econômicos Receita operacional bruta - R$ mil ,9% ,1% Receita operacional líquida (ROL) - R$ mil ,1% ,5% Resultado do serviço (EBIT) - R$ mil ,9% ,9% EBITDA - R$ mil (1) ,7% ,6% EBITDA / ROL - % 23,4 18,7 4,6 p.p. 23,5 21,1 2,4 p.p. Lucro antes da part. minoritária - R$ mil ,5% ,3% Lucro líquido - R$ mil ,4% ,3% Investimentos - R$ mil ,6% ,9% Dívida líquida - R$ mil ,4% ,4% Dados operacionais Energia total distribuída - MWh ,5% ,8% Energia vendida para clientes finais - MWh ,2% ,4% Energia produzida - MWh ,6% ,6% Energia comercializada - MWh ,1% ,1% Número de clientes ,7% ,7% Número de empregados ,0% ,0% Notas: (1) EBITDA = Lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização. Resumo dos indicadores econômicos e operacionais RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 1

2 A Empresa A Energias do Brasil é uma empresa holding que atua por meio de suas controladas nas áreas de Distribuição, Geração e Comercialização de energia elétrica. Em 2005, a Energias do Brasil implementou uma ampla reorganização societária de seus ativos, visando promover a visibilidade, a concentração e o aumento da liquidez no mercado de capitais, assim como simplificar a estrutura acionária do grupo, possibilitando a redução potencial de custos e obtenção de sinergias. Para atender às exigências do novo modelo do setor elétrico brasileiro, as distribuidoras do grupo realizaram em junho de 2005 o processo de desverticalização de seus ativos; ao final do referido processo, os ativos de geração foram alocados nas controladas que atuam exclusivamente nessa atividade e as distribuidoras passaram a ser detidas, integralmente, de forma direta, pela Energias do Brasil, que estruturou seus negócios em três unidades específicas: Distribuição, Geração e Comercialização. No dia 13/07/05, dando seqüência aos eventos societários descritos anteriormente, as ações da Energias do Brasil iniciaram negociação no Novo Mercado da Bovespa sob o código ENBR3, marcando uma nova etapa do grupo EDP no Brasil. Como resultado da listagem, as ações de emissão das controladas Bandeirante, Enersul e Escelsa deixaram de ser negociadas junto ao público na data de início de negociação de ENBR3. O organograma a seguir sintetiza a atual estrutura societária do grupo: Grupo EDP Mercado 62,4% 37,6% Lajeado 27,65% 1 Peixe Angical 60,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Energest 2 Enertrade Bandeirante Enersul 100,0% 51,0% 100,0% 100,0% CESA 2 Costa Rica Pantanal Energética 3 Escelsa Geração Comercialização Distribuição Legenda % do Capital Total Notas: 1 Capital votante e representa o percentual que a Energias do Brasil detém da energia produzida. A Energias do Brasil possui 23,05% do capital total 2 Inclui os ativos de geração da Escelsa 3 Inclui os ativos de geração da Enersul RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 2

3 Desempenho Operacional A atividade de distribuição contribuiu com 75,0% do EBITDA consolidado da Energias do Brasil em Merece destaque a crescente participação da atividade de geração, que alcançou 24,7% do EBITDA (10,6% em 2005), refletindo principalmente a entrada em operação plena da UHE Peixe Angical. Distribuição Total Distribuição Itens em R$ mil ou % Bandeirante Escelsa Enersul 4T06 4T05 4T06 4T05 4T06 4T05 4T06 4T05 Receita Líquida Gastos Operacionais - Depreciação EBITDA Margem EBITDA 23,5% 12,9% 19,4% 24,1% 19,0% 19,3% 21,3% 17,7% Itens em R$ mil ou % Geração Energest EDP Lajeado Peixe Angical*** Total Geração 4T06 4T05 4T06** 4T05 4T06 4T05 4T06 4T05 Receita Líquida Gastos Operacionais - Depreciação EBITDA Margem EBITDA 56,5% 51,9% 63,9% 55,6% 69,1% - 64,9% 53,7% ** A partir de 2006, a EDP Lajeado passou a consolidar 23,05% da Investco, ante 16,33% em *** A UHE Peixe Angical iniciou suas operações comerciais em Comercialização Consolidado **** Itens em R$ mil ou % Enertrade 4T06 4T05 4T06 4T05 Receita Líquida Gastos Operacionais - Depreciação EBITDA (31.894) Margem EBITDA n.a. 6,9% 23,4% 18,7% **** Consolidado: considera as empresas que compõem o Grupo Energias do Brasil e eliminações entre empresas. Note-se que no 4T06, o resultado operacional da Enertrade registrou um impacto extraordinário negativo no valor de R$40,2 milhões, o que acarretou EBITDA negativo de R$ 31,9 milhões. Tal impacto refere-se à provisão, conservadoramente constituída, para fazer frente a risco de crédito de liquidação duvidosa contra a Ampla S/A (vide página 11). Deste total, R$ 27,5 milhões referem-se a valores anteriores a Ajustando-se o resultado da Enertrade pelo referido efeito, o EBITDA do 4T06 teria sido de R$ 7,3 milhões. RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 3

4 Distribuição (81% da receita líquida consolidada sem as eliminações) - Balanço energético consolidado O volume de energia requerida pelo sistema de distribuição composto pelas concessionárias da Energias do Brasil totalizou GWh em 2006, sendo que, desse total, 51,8% foram para a Bandeirante Energia (Bandeirante), 33,7% para a Espírito Santo Centrais Elétricas - Escelsa (Escelsa) e 14,5% para a Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul). O fornecimento para clientes finais, consumo próprio e suprimento absorveu GWh e a energia em trânsito, distribuída a clientes livres, GWh, alterando a configuração do balanço energético em relação aos anos anteriores em decorrência da migração dos clientes cativos para a condição de livres. - Perdas Balanço energético do exercício de 2006 (MWh) Itaipu Perdas Transmissão Suprimento Energia Leilão Perdas de Itaipu Fornecimento ( - ) Outros Vendas C.Prazo = Requerida Perdas e Diferenças Energia em Trânsito Ajustes C.Prazo Energia em Trânsito Em dezembro de 2006, as perdas e diferenças na distribuição de energia elétrica, expressas como um percentual médio do total da energia requerida no período dos últimos 12 meses, apresentaram redução de 0,2 pontos percentuais em relação a setembro de A redução das perdas técnicas reflete o retorno do ponto de medição da carga do sistema = Perdas e diferenças com base na média dos últimos 12 meses findos no mês 12,6% 13,1% 13,2% 12,8% 13,1% 12,9% 4,1% 3,8% 3,9% 3,8% 4,1% 4,0% 9,0% 9,0% 8,9% da Enersul à sua posição original, conforme determinado pela ANEEL, assim como os investimentos realizados em programas de expansão e melhorias da rede. Destaque-se a queda verificada nas perdas comerciais no 4T06, devido principalmente ao bom desempenho apresentado pela Bandeirante. Cabe mencionar que as liminares emitidas pela justiça do Mato Grosso do Sul, que inibiam a Enersul de realizar cortes de clientes em situação irregular, foram cassadas no final de No exercício de 2006, as distribuidoras da Energias do Brasil desembolsaram um total de R$ 60,4 milhões em programas de combate às perdas, direcionados à busca de melhorias do processo de medição de energia, inspeções de unidades de consumo, substituição de medidores danificados ou obsoletos, custeio das operações de detecção de fraudes e regularização de ligações ilegais, além de realização de campanhas na mídia de conscientização do perigo das ligações clandestinas. Nossas concessionárias realizaram, em 2006, cerca de 704 mil inspeções que resultaram na descoberta de 228 mil fraudes. Do total de recursos direcionados a esses programas, R$ 36,6 milhões foram para investimentos operacionais e R$ 23,8 milhões para despesas gerenciáveis. Desde o início do programa, em junho/05, foram recuperados 150 GWh, o que representou R$ 50,2 milhões de receita operacional líquida. Para 2007, estão programadas mais de 800 mil inspeções. RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 4 8,5% 9,3% 9,3% Jun 2005 Dez 2005 Mar 2006 Jun 2006 Set 2006 Dez 2006 Técnicas Comerciais

5 - Mercado de Energia O quadro seguinte detalha a receita operacional por concessionária, em termos de número de clientes, volume e receita. 12 meses meses 2005 Clientes Volume Receita Clientes Volume Receita unid. MWh R$ mil unid. MWh R$ mil Bandeirante Residencial Industrial Comercial Rural Outros Energia Vendida Clientes Finais Suprimento Convencional Energia em Trânsito Consumo Próprio Total Energia Distribuída Escelsa Residencial Industrial Comercial Rural Outros Energia Vendida Clientes Finais Suprimento Convencional Energia em Trânsito Consumo Próprio Total Energia Distribuída Enersul Residencial Industrial Comercial Rural Outros Energia Vendida Clientes Finais Suprimento Convencional Energia em Trânsito Consumo Próprio Total Energia Distribuída Consolidado Residencial Industrial Comercial Rural Outros Energia Vendida Clientes Finais Suprimento Convencional Energia em Trânsito Consumo Próprio Total Energia Distribuída Notas: Outros = Poder público + Iluminação pública + Serviço público Dados em R$ referem-se à Receita sem ICMS, sem RTE, sem consumo próprio, sem ECE/EAEEE e com baixa renda. RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 5

6 O volume total de energia distribuída pela Energias do Brasil em 2006 cresceu 3,8% sobre 2005; no 4T06 o crescimento foi de 4,5% frente ao 4T05, principalmente como reflexo da expansão de volumes nas classes residencial e comercial. A redução observada de 6,4% na energia vendida aos clientes finais deveu-se basicamente à migração de clientes da classe industrial para o mercado livre. Deve-se ressaltar que a queda do consumo relativa ao processo de migração dos clientes para a condição de livres reduz a receita de fornecimento, mas em contrapartida, reduz também as compras de energia e o cliente passa a ser faturado pela utilização da rede, contribuindo para a margem da atividade através da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). Como reflexo da migração dos clientes finais do segmento industrial para clientes livres, a participação das classes de consumidores finais no total da energia distribuída sofreu redução, passando de 68,8%, em 2005, para 62,0% em Em contrapartida, os clientes livres passaram a responder por 36,5% do total da energia distribuída no sistema da Energias do Brasil, contra 29,8% apresentados no mesmo período do ano anterior. Salientamos a seguir alguns fatores que influenciaram o volume de energia vendida no mercado de clientes finais das distribuidoras em 2006, quando comparado com 2005: Bandeirante A expansão verificada no número de clientes entre 2005 e 2006, nos segmentos residencial (+6,5%) e comercial (+3,8%) e as altas temperaturas explicam o bom desempenho desses segmentos no período. A classe industrial registrou consumo de GWh, um decréscimo de 15,1% em relação a 2005, devido à migração de consumidores industriais para o mercado livre. Retirando-se o consumo desses clientes em 2005 e 2006, o mercado industrial apresentaria crescimento de 5,5%, apoiado pelo desempenho positivo dos ramos de artigos de borracha e plástico e de produtos químicos. A classe comercial apresentou consumo de GWh em 2006, um crescimento de 9,1% quando comparado a Considerando-se a migração de clientes desse segmento para o mercado livre ocorrida no quarto trimestre de 2005, o mercado comercial apresentaria crescimento de 10,9%. Escelsa A classe residencial registrou crescimento no consumo de 3,9% em relação a 2005, explicado pela expansão de 1,9% no número de clientes, pelo aquecimento da economia na região e pelas altas temperaturas registradas no primeiro trimestre de A classe industrial apresentou um consumo de GWh, decréscimo de 50,3% se comparado ao mesmo período de 2005, como reflexo da migração de clientes para o mercado livre. Excluindo o consumo desses clientes em 2005 e 2006, o aumento apresentado por esta classe seria de 7,8%, com destaque para o desempenho das atividades de extração de petróleo e gás natural, de alimentos e bebidas e mobiliário. Em 2006, a classe comercial registrou um crescimento de 7,5% quando comparado a 2005, influenciado pelo crescimento da atividade econômica, notadamente, nos setores do comércio e de serviços de transporte. RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 6

7 Enersul O consumo das classes residencial e comercial apresentou crescimentos de 0,4% e 2,6% em 2006, respectivamente, em relação a 2005, refletindo a menor temperatura média anual e a crise do agronegócio. A classe industrial, com um consumo de 437 GWh, apresentou um decréscimo de 7,5% se comparado a Essa queda refletiu o desempenho dos frigoríficos do Estado, que enfrentaram um regime de embargo internacional, desde outubro de 2005, devido ao foco de febre aftosa, assim como a migração de clientes para o mercado livre após junho de Em 2006, a classe rural registrou acréscimo de consumo de 2,5% quando comparado a O segundo semestre do ano contribuiu significativamente para este resultado devido aos baixos índices de precipitações que favoreceram o maior uso da irrigação. - Regulação Para melhor entendimento da evolução da receita operacional da Energias do Brasil no segmento de distribuição é importante fazer uma análise do reposicionamento tarifário de cada uma das concessionárias. Os reajustes anuais, bem como as revisões periódicas das nossas distribuidoras, ocorrem em datas específicas, conforme o quadro abaixo. Concessionária Reajuste Revisão Periódica Bandeirante 23 de outubro A cada quatro anos a partir de 2003, sendo a próxima em 2007 Enersul 08 de abril A cada cinco anos a partir de 2003, sendo a próxima em 2008 Escelsa 07 de agosto A cada três anos a partir de 1998, sendo a próxima em 2007 A tabela seguinte resume os percentuais médios homologados sobre as tarifas das distribuidoras nos últimos quatro anos, já refletindo a conclusão das revisões tarifárias da Escelsa de 2004 e da Bandeirante de Distribuidora Revisão Reajuste Revisão Reajuste Reajuste Data Reajuste Data Bandeirante 14,68% (a) ,95% -8,86% 21/10/05 13,44% 23/10/06 Escelsa - 17,30% 4,96% (b) - 4,93% 05/08/05 16,67% 07/08/06 Enersul 32,59% (c) ,02% 20,69% 08/04/05 16,75% 07/04/06 (a) Reflete o valor provisório do Índice de Reposicionamento Tarifário (RT). Em outubro de 2005, o RT de 2003 foi estabelecido de forma definitiva em 9,67%. (b) Reflete o valor provisório do RT de 6,33%, acrescido de variações financeiras. O RT de 2004 foi estabelecido de forma definitiva em agosto de 2005 em 8,58%. (c) Reflete diferimento do RT tarifária de 2003 (50,81%). A Aneel, em reunião pública ocorrida no dia 19/10/06, aprovou o reajuste médio das tarifas ( IRT ) da Bandeirante Energia S/A ( Bandeirante ) em 13,44%, para o período entre outubro/06 a setembro/07, englobando todas as classes de consumo (residencial, industrial, comercial, rural, etc). RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 7

8 O IRT concedido contempla decisão da Aneel acerca do Pedido de Reconsideração interposto pela Bandeirante relativo à Resolução Nº 226 de 18/10/2005, a qual homologou o resultado definitivo da primeira revisão tarifária periódica da concessionária e, por extensão, seus efeitos sobre o IRT do ano de A partir do resultado da Revisão Tarifária do ano de 2003, considerado pela Aneel em caráter definitivo em Outubro de 2005, a Bandeirante, por discordar do valor fixado para sua Base de Remuneração Regulatória ( BRR ) interpôs um Pedido de Reconsideração acerca do referido tema, conforme Comunicado ao Mercado arquivado pela Companhia em 19/10/2005. A Aneel, em apreciação ao referido Pedido de Reconsideração, decidiu, em reunião pública de Diretoria realizada em 19/10/06, pelo aumento preliminar da BRR da Bandeirante de R$ 998 milhões para R$1,026 bilhão (base: 30/09/2003), permanecendo pendente a conclusão de fiscalização pela referida Agência. Até a presente data a Aneel não havia se manifestado sobre o tema. Considerando-se os efeitos conjuntos da revisão da BRR e dos ajustes financeiros já incluídos nas tarifas da Bandeirante, associados à recuperação relativas a períodos passados, o reajuste tarifário médio efetivo nas faturas de energia elétrica foi de 15,41%, tendo sido contabilizado no 4T06 um impacto financeiro econômico positivo no valor de R$ 23,5 milhões (R$ 16,0 milhões contabilizados como receita não-faturada e R$ 7,5 milhões como receita financeira). - Projeto Vanguarda Concebido no primeiro trimestre de 2005, o projeto acompanha toda a reestruturação da Companhia. O objetivo é criar e consolidar um novo conceito de gestão integrada entre as empresas da Energias do Brasil, considerando duas vertentes: novo modelo organizacional e captura de sinergias. As estruturas, os processos de trabalho e os sistemas de Tecnologia de Informação (TI) estão sendo redesenhados com dois objetivos principais: 1) compartilhar funções, proporcionando economias de escala e redução de custos, e 2) adotar uma centralização das decisões estratégicas, complementada com autonomia operacional local. Seguindo o cronograma do projeto, em dezembro de 2005 foi concluído o mapeamento dos processos e subprocessos e, durante o 1T06, as plataformas de ERP (Enterprise Resources Planning) foram uniformizadas em todas as empresas do grupo. Em junho/06, foi realizado o programa de demissão voluntária (PDV) que obteve uma adesão de 651 colaboradores (19% do quadro do 1T06 do Grupo) e, considerando-se as substituições necessárias, implicará, no final de 2007, um saldo líquido de desligamentos equivalente a cerca de 16%. O impacto de custos nas contas de resultado com os desligamentos dentro do PDV foi de R$ 51,6 milhões, os quais foram reconhecidos no segundo trimestre de Desse total, R$ 17,9 milhões referem-se a incentivos para a adesão dos colaboradores ao PDV. A diferença de R$ 33,7 milhões refere-se a obrigações legais que a empresa teria que suportar em qualquer caso de demissão, com ou sem o PDV. Analisando, exclusivamente, o aspecto do desenvolvimento de recursos humanos, a Energias do Brasil espera obter, com a implementação integral do PDV, reduções de custos recorrentes em torno de R$ 68,4 milhões (moeda corrente) anuais. Entre junho e dezembro de 2006, o programa já resultou numa economia de R$ 13,7 milhões. Cabe destacar que as referidas poupanças advêm de reduções alcançadas nos custos diretos e indiretos com pessoal. O gráfico a seguir exibe a progressão da captura de poupanças ao longo do período de implantação do PDV: RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 8

9 Evolução da captura de poupanças anualizadas acumuladas advindas do PDV (R$milhões/ano)* 68,4 40,8 28,8 31,9 60,0 17,2 14,8 2,4 Jun/06 19,2 17,2 2,0 Realizado até Set/06 24,8 4,0 Dez/06 27,7 4,2 Realizado até Dez/06 35,6 5,2 Jun/07 8,4 Dez/07 Custo Indireto de Pessoal (Previsto) Custo Indireto de Pessoal (Realizado) Custo Direto de Pessoal (Previsto) Custo Direto de Pessoal (Realizado) * Valores de Projetos de Tecnologia de Informação Ainda no contexto do Projeto Vanguarda, após concluir a unificação do SAP R/3 para suportar o novo modelo de gestão da Energias do Brasil (Projeto Aliança), o grupo está realizando investimentos em outros projetos complementares de tecnologia de informação, que totalizarão R$ 100 milhões no período , quais sejam: O Projeto SitBrasil, que objetiva a unificação dos sistemas de informação baseados em geoprocessamento e que já tem a fase de identificação das diferenças nos processos e procedimentos das áreas técnicas das distribuidoras concluída. No momento, está sendo implementada uma solução específica que abrange sistemas / módulos para suportar os processos de engenharia das empresas, incluindo planejamento, projeto e operações das distribuidoras. A previsão para o término deste projeto é meados do primeiro semestre de 2007; O Projeto Integração iniciado em junho de 2006, tem como objetivo promover melhorias nos processos de Gestão Comercial. Contando com o envolvimento de mais de 220 pessoas, o projeto terá como principais realizações: o upgrade da versão SAP R/3, incorporando novas funcionalidades para a gestão empresarial e para a área comercial; a implantação do referido sistema na Escelsa e na Enersul; e a consolidação do modelo de gestão do grupo, por meio de ações estruturadas de unificação de sistemas. A previsão para o término deste projeto é final de RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 9

10 - Indicadores de Eficiência Os principais indicadores de eficiência de nossas distribuidoras, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Cliente) e FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção por Cliente) vêm consistentemente atendendo às referências definidas pela Aneel, conforme demonstrado na tabela a seguir Distribuidora DEC (horas) FEC (vezes) Ref. Aneel (DEC / FEC) DEC (horas) FEC (vezes) Ref. Aneel (DEC / FEC) Bandeirante 8,8 5,5 12,6 / 9,7 9,2 6,6 12,6 / 9,7 Escelsa 8,3 6,3 13,2 / 10,7 11,8 8,7 13,2 / 11,0 Enersul 13,6 10,4 17,0 / 14,8 11,0 9,2 17,9 / 15,0 Geração (9% da receita líquida consolidada sem as eliminações) O volume de energia produzida pelas usinas do Grupo atingiu GWh em 2006, representando uma acréscimo de 42,6% sobre os GWh produzidos em 2005, refletindo o início de operação dos dois primeiros conjuntos geradores da UHE Peixe Angical ( Peixe Angical ) nos meses de junho e julho de Com a entrada em operação do terceiro conjunto gerador, no dia 14 de setembro último, Peixe Angical, que está localizada no Tocantins, adquiriu sua configuração final, passando a disponibilizar um total de 452 MW ao sistema elétrico nacional. Em outubro, foi iniciada a operação comercial da quarta máquina da UHE Mascarenhas, localizada no Espírito Santo, que adicionou 50 MW de capacidade instalada à usina. A capacidade total da UHE passou de 131,0 MW para 180,5 MW. Com a obtenção da Licença de Operação pela PCH São João em fevereiro de 2007, a Energias do Brasil avança significativamente no crescimento de sua capacidade de geração, alcançando uma capacidade instalada de MW. Adicionalmente, a Energias do Brasil investirá cerca de R$ 105 milhões na construção da nova PCH Santa Fé no estado do Espírito Santo, a qual terá uma capacidade instalada de 29 MW (energia assegurada de 16 MW) e que deverá entrar em operação no início de Expansão da Capacidade Instalada de Geração (em MW) Expectativa de Entrada em Operação Tais fatos demonstram a capacidade empreendedora do Grupo, que mantém seu objetivo estratégico de ampliar presença na área de geração, primando pela disciplina financeira e pela excelência no desempenho sócio-ambiental. Capacidade 2005 Legendas: UHE Peixe Angical Projetos Concluídos Projetos em Andamento 4ª Máquina de Mascarenhas PCH São João Capacidade Atual PCH Santa Fé Total No dia 05 de outubro de 2006, os acionistas da Investco S/A ( Investco ), reunidos em assembléia geral extraordinária, autorizaram conversão de debêntures conversíveis emitidas pela Investco, subscritas e integralizadas pelo Fundo de Investimentos da Amazônia- FINAM, em ações preferenciais classe C de emissão dessa mesma Investco. O saldo das referidas RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 10

11 debêntures montava, na data da conversão, R$ ,17 (cento e vinte milhões, duzentos e cinqüenta e um mil, seiscentos e noventa e nove reais e dezessete centavos), tendo sido emitidas (noventa e oito milhões, setecentas e setenta e nove mil, seiscentas e dezoito) ações preferenciais classe C para a referida operação. As ações emitidas terão direito a um dividendo anual fixo cumulativo de 3% sobre o valor de sua respectiva participação no capital social da Investco. Em vista disso, a EDP Lajeado S/A teve reduzida sua participação no capital total da Investco S/A de 26,70% para 23,05%. Comercialização (10% da receita líquida consolidada sem as eliminações) As atividades de comercialização de energia, conduzidas pela controlada integral Enertrade, tem por objetivo explorar o mercado de clientes livres dentro e fora das nossas áreas de concessão. Em 2006, o volume de energia comercializada registrou crescimento de 5,1% em relação a No 4T06, foi registrada queda de 7,1% na comparação com o mesmo período de 2005, refletindo a redução dos contratos de fornecimento para empresas do Grupo ( self-dealing ). Vale destacar que no mesmo período, o volume atribuído a clientes livres experimentou um crescimento de 44,5%, como resultado dos esforços da comercializadora na conquista de novos clientes. Volumes de Energia de Comercialização (em GWh) ,1% ,5% Vendas 2005 Vendas 2006 Compras 2006 Outros Empresas do Grupo ENBR Lajeado Com foco na qualidade da informação e na prestação de serviços aos clientes, a Enertrade lançou em outubro seu site corporativo. Com design e conteúdo reformulados, o endereço concentra informações qualificadas e atualizadas sobre o mercado livre de energia elétrica e oferece ferramentas para facilitar a tomada de decisão de empresas que já utilizam ou queiram aderir ao sistema. O objetivo é transformar o em referência do setor, tanto para os consumidores livres quanto para o público em geral. Note-se que no 4T06, o resultado operacional da Enertrade registrou um impacto extraordinário negativo no valor de R$40,2 milhões, referente à provisão, conservadoramente constituída, para fazer frente a risco de crédito de liquidação duvidosa contra a Ampla S/A., decorrente de discussão do valor da tarifa a ser utilizada em contrato de suprimento firmado entre a Enertrade e a Ampla S/A. RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 11

12 Nessa discussão, a Companhia obteve liminar em mandado de segurança suspendendo os efeitos do ofício da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, a qual não reconheceu o valor da tarifa contratada, inclusive porque a Companhia entende que o contrato já havia sido tacitamente aprovado pelo Órgão Regulador, nos termos do artigo 1º, incisos 3º e 4º da Resolução ANEEL nº 22/1999. Em descumprimento a essa liminar, a Ampla S/A tem efetuado o pagamento de somente parte do valor da tarifa contratada que, segundo a ANEEL, seria aquela possível de repasse aos seus consumidores finais. A Companhia acredita que essa discussão, realizada na forma pactuada contratualmente, seja finalizada ao longo do ano de Desempenho Econômico-Financeiro Receita consolidada Receita Operacional Líquida - R$ mil 12 Meses Var. Fornecimento Residencial ,9% Industrial ,7% Comercial ,9% Rural ,2% Outros ,8% Fornecimento não Faturado ,2% Total fornecimento ,4% Suprimento Convencional ,2% Energia de curto prazo e Suprimento leilão ,8% Total suprimento ,8% Fornecimento e suprimento ,8% Disponibilização do Sistema de Distribuição (TUSD) ,0% Comercialização (Supr. e Forn.) ,9% Outras receitas operacionais ,6% Sub-total ,5% (-) Deduções à receita operacional ( ) ( ) 16,0% Receita operacional líquida ,5% Em 2006, a receita operacional líquida apresentou incremento de 5,5%, totalizando R$ 4.561,4 milhões. Este desempenho reflete basicamente os efeitos advindos de reajustes tarifários aplicados às três distribuidoras do grupo nos períodos analisados, notadamente o impacto negativo da redução média de 8,86% nas tarifas da Bandeirante por ocasião do seu reajuste tarifário periódico em outubro de 2005 e da alteração no perfil de mercado de energia, com maior participação de clientes livres, parcialmente compensada pelo crescimento de 3,8% no mercado de energia. Destaque-se que, no 1T05 registrou-se impacto positivo resultante da conclusão da primeira revisão tarifária da Enersul (R$ 74,8 milhões contabilizados na rubrica Fornecimento não Faturado, dos quais R$ 65,0 milhões são anteriores a 2005) e no 3T05 foi contabilizado na mesma rubrica R$ 15,6 milhões advindo da conclusão da revisão tarifária da Escelsa. RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 12

13 A receita da taxa de uso do sistema de distribuição (TUSD) atingiu R$ 562,0 milhões, 35,0% mais do que o valor registrado em 2005, resultado da migração de clientes finais para a condição de clientes livres. Gastos operacionais Gastos Operacionais - R$ mil 12 Meses Var. Gastos gerenciáveis Pessoal ,5% Material ,1% Serviços de Terceiros ,0% Provisões ,9% Outros ,7% ,5% Depreciação e Amortização ,9% Total dos gastos gerenciáveis ,1% Gastos não-gerenciáveis Energia Comprada e Transporte ,6% Encargos de Serviço do Sistema ,3% Cota de Consumo de Combustível - CCC ,8% Compensação Financeira ,9% Taxa de Fiscalização da Aneel ,8% Conta de Desenvolvimento Energético - CDE ,4% Outros ,6% Total dos gastos não-gerenciáveis ,9% Total dos gastos ,4% Energia comprada - R$ mil 12 Meses Var. Contratos Iniciais n.a. Itaipu ,4% Leilão ,2% Outros Supridores ,6% Encargos de conexão e rede básica ,7% Apropriação e Amortização de CVA (líquido) ( ) n.a. Total geral ,6% Os gastos operacionais totalizaram R$ 3.775,2 milhões no ano, o que representa crescimento de 3,4% sobre 2005, inferior ao aumento de 5,5% registrado na receita operacional líquida. Os gastos gerenciáveis, excluindo a depreciação e amortização, apresentaram um incremento de 21,5%, refletindo principalmente o acréscimo de R$ 71,1 milhões referente à Pessoal, R$ 57,5 milhões associado a Serviços de Terceiros e de R$ 37,4 milhões de provisões. A variação da linha de pessoal reflete principalmente (i) o impacto total de R$ 51,6 milhões registrado no segundo trimestre de 2006 advindo do Programa de Demissão Voluntária (PDV) comentado anteriormente e (ii) o reajuste salarial entre 6% e 8% concedido aos colaboradores das distribuidoras nos dissídios coletivos ocorridos no 2S05. Cabe ressaltar que a entrada em RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 13

14 operação da usina de Peixe Angical implicou despesas adicionais de R$ 2,5 milhões, reconhecidas no 2S06, as quais durante a fase de construção da usina eram capitalizadas, bem como o menor nível de capitalização de despesas de pessoal para imobilizado nas distribuidoras, cujo efeito foi de R$ 6,3 milhões. O item serviços de terceiros inclui efeitos de reajustes contratuais, despesas com melhorias operacionais (manutenção e expansão de redes e subestações, corte, religação, inspeção de medidores, serviço de call center), programas de eficiência operacional em curso (inspeções no programa de redução de perdas e consultorias especializadas/serviços de informática no Projeto Vanguarda). O aumento de R$ 57,5 milhões verificado em 2006 compreende R$ 28,6 milhões de despesas adicionais associadas à implantação de projetos corporativos visando ao aumento da eficiência operacional (Projetos Vanguarda, TI e Programa de Redução de Perdas), assim como outras despesas adicionais de natureza regulatória (R$15,6 milhões). As principais variações entre os períodos foram: Na Bandeirante, um aumento de R$ 13,7 milhões, causado pelo impacto de R$ 1,4 milhões com consultorias empresariais, R$ 5,3 milhões relativos à melhoria/ampliação da rede de atendimento e do call center e R$ 4,9 milhões dentro do programa de combate às perdas comerciais. Na Escelsa, aumento de R$ 12,3 milhões, sendo R$ 4,0 milhões em serviços de informática, R$ 1,7 milhões referentes à contratação de prestadores de serviços para incremento dos serviços de corte e religação e manutenção da rede, R$ 3,6 milhões em inspeções do programa de combate às perdas comerciais, e R$ 0,7 milhão relativos à melhoria do call center. A Enersul apresentou um crescimento de R$ 23,4 milhões, sendo R$ 9,6 milhões referentes à inspeções do programa de combate às perdas comerciais, R$ 2,0 milhões em serviços de informática, R$ 3,1 milhões com consultorias e R$ 3,6 milhão referente a despesas adicionais com leitura, impressão e entrega de contas notadamente na área rural. A Enerpeixe respondeu por R$ 3,9 milhões de aumento em 2006, devido à sua entrada em operação a partir de junho de No item provisões, o acréscimo de 53,9% registrado em 2006 reflete principalmente o reconhecimento, pela Enertrade, do valor de R$ 40,2 milhões referente à contingência de recebíveis, conforme comentado anteriormente. Ainda na análise de gastos gerenciáveis, cabe destacar que o total da conta outros de 2005 contempla efeitos negativos não-recorrentes, tais como R$ 25,9 milhões relativos à baixa de ativo contingente na Bandeirante e R$ 7,4 milhões associados à oferta inicial de ações / reorganização societária. Ajustando-se os gastos gerenciáveis pelos já mencionados efeitos do PDV (R$ 51,6 milhões) e da provisão constituída na Enertrade (R$ 40,2 milhões), o crescimento na rubrica teria sido de 8,8%, contra os 21,5% efetivamente registrados. Dentre os gastos não-gerenciáveis, estão relacionados os recolhimentos setoriais para CDE- Conta de Desenvolvimento Energético e CCC-Conta de Consumo de Combustível que, em conjunto, cresceram 15,9% sobre os valores do mesmo período do ano anterior. Vale mencionar na conta outros gastos não-gerenciáveis, variação no valor de R$ 47,9 milhões relacionada principalmente ao procedimento de reconhecimento da obrigação setorial de P&D regulamentada pela Aneel em abril de RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 14

15 Resultado do serviço - EBIT A combinação dos efeitos analisados conduziu a um resultado do serviço de R$ 786,2 milhões em 2006, 16,9% superior ao verificado no ano anterior. A margem EBIT alcançou 17,2%, 1,6 pontos percentuais acima da margem registrada em A expansão de 19,9% nas despesas com depreciação e amortização reconhecidas no período, reflete parcialmente o início da operação de Peixe Angical. EBITDA e margem EBITDA O EBITDA atingiu R$ 1.073,6 milhões no ano, 17,6% acima do EBITDA de 2005; a margem EBITDA (EBITDA/Receita Líquida) alcançou 23,5%, 2,4 pontos percentuais superior à do ano anterior. O EBITDA alcançou R$ 289,7 milhões no quarto trimestre de 2006, incremento de 48,7% sobre igual período do ano anterior, com uma margem EBITDA de 23,4%, 4,6 pontos percentuais acima do valor reportado no 4T05. Cabe destacar que o EBITDA de 2006 contempla o reconhecimento de despesas extraordinárias no valor total de R$ 91,8 milhões, dos quais R$ 51,6 milhões referem-se ao PDV e R$ 40,2 milhões à provisão constituída na Enertrade (R$ 27,5 milhões referem-se a exercícios anteriores a 2006). Além disso, o EBITDA de 2006 inclui efeitos de natureza regulatória e fiscal, quais sejam: - no 4T06: efeito positivo de R$ 16,0 milhões da BRR da Bandeirante; despesas de R$ 6,3 milhões na Enersul referentes à reversão de CVA; e R$ 4,5 milhões negativos de ajustes relativos às contribuições setoriais para o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) de exercícios anteriores; - no 3T06: impacto líquido positivo não-recorrente de R$ 34,4 milhões advindo do IRT de agosto de 2006 da Escelsa e efeito negativo extraordinário de R$ 7,9 milhões relativo à provisão constituída pela Bandeirante para contingência fiscal; - no 2T06: reconhecimento de contribuição setorial de P&D relativa a exercícios anteriores (R$10,0 milhões). Evolução do EBITDA (R$ milhões) 17,6% Dessa forma, ajustando-se o EBITDA pelas despesas extraordinárias, ter-se-ia apurado um valor de R$ 1.152,7 milhões em 2006 e de R$ 317,2 milhões no 4T06, com margens EBITDA de 25,3% e 25,6%, respectivamente. Esse desempenho reflete a maior contribuição da área de geração aos resultados da Energias do Brasil, com a duplicação da nossa capacidade instalada durante o ano de 2006, assim como o crescimento do mercado de energia elétrica e maior eficiência operacional RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 15

16 Resultado financeiro Resultado Financeiro (R$ mil) 12 Meses Var. Renda de aplicações financeiras ,2% Variações monetárias ,6% Selic líquida ,5% Outras receitas financeiras (4.189) n.a. Receita Financeira ,6% Encargos de dívidas ( ) ( ) -11,4% Variações monetárias moeda nacional (5.318) (22.229) -76,1% Impostos federais (27.558) (8.035) 243,0% CPMF (34.259) (35.407) -3,2% Juros sobre Capital Próprio ( ) (96.061) 88,5% Outras despesas financeiras (23.281) (52.232) -55,4% Despesa Financeira ( ) ( ) 2,9% Resultado líquido de operações de swap ( ) ( ) -28,2% Variação cambial ,0% Resultado Cambial Líquido (50.669) n.a. Total ( ) ( ) 35,3% O resultado financeiro líquido consolidado, em 2006, foi negativo em R$ 377,8 milhões, comparado a um valor também negativo de R$ 279,2 registrado no ano anterior. O aumento verificado reflete o provisionamento para pagamento de juros sobre capital próprio (JSCP) no valor de R$ 181,1 milhões, assim como resultado cambial líquido negativo em R$ 50,9 milhões. Vale destacar ainda como despesa financeira, em 2006, R$ 40,1 milhões relativos à constituição de provisão para perda de arrecadação de RTE, também constituída no ano de 2005 (R$ 60,2 milhões) e em 2005 a contabilização de R$ 18,0 milhões relativo às comissões decorrentes da oferta pública de ações. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela receita financeira de R$ 260,9 milhões apurada em 2006, que contempla R$ 77,3 milhões relativos à constituição de créditos e reversão de provisões associadas à questão relativa ao alargamento da base de cálculo do PIS e da COFINS, na qual subsidiárias concessionárias de distribuição obtiveram êxito em ação transitada em julgado no ano de Lucro líquido Em função dos efeitos anteriormente analisados, o lucro líquido consolidado alcançou R$ 394,1 milhões no exercício de O lucro antes da participação dos minoritários foi de R$ 431,4 milhões, que se compara a R$ 445,9 milhões acumulados em No 4T06, o lucro líquido registrou R$ 154,8 milhões, praticamente estável em relação aos R$ 155,3 milhões apurados no 4T05. Destaque-se que em 2005 foram registrados R$ 60,4 milhões de resultado cambial líquido positivo e revertidos R$ 89,9 milhões relativos à provisão para perda de investimento registrada na EDP Lajeado, em vista da revisão das premissas utilizadas para a avaliação do referido investimento. Analisando a evolução do lucro líquido em bases ajustadas pelos efeitos anteriormente mencionados, bem como pelos já citados efeitos do PDV e da provisão constituída pela Enertrade, o lucro líquido de 2006 teria sido 33,7% superior ao apresentado no ano de Em 21 de dezembro de 2006, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio ( JSCP ) no valor de R$169,9 milhões, relativos ao exercício de A data de pagamento do JSCP será deliberada posteriormente. Em 17 de abril de 2006, a Companhia pagou R$ 151,2 milhões (R$ 0,92 por ação) de proventos referentes ao resultado apurado em 2005, sendo R$ 96,1 milhões sob a forma de juros sobre capital próprio e R$ 55,2 milhões na forma de dividendos. A Energias do Brasil tem como política distribuir dividendos em valor mínimo equivalente a 40% (quarenta por cento) do lucro líquido ajustado da Companhia. RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 16

17 Endividamento Em 31 de dezembro de 2006, a dívida bruta consolidada, incluindo encargos, totalizava R$ 3.158,6 milhões, o que se compara ao saldo R$ 3.025,7 milhões registrado em dezembro de Já a dívida líquida ajustada pelos valores de caixa e aplicações e pelo saldo líquido de ativos regulatórios alcançou R$ 1.879,4 milhões no encerramento de 2006, incremento de 10,4% na comparação com o período findo em dezembro de Esse desempenho reflete principalmente investimentos realizados ao longo de 2006, parcialmente cobertos pela geração operacional de caixa da Energias do Brasil no período. Do total da dívida bruta no final do ano de 2006, 22,6% estavam denominados em moeda estrangeira, 85,6% dos quais protegidos da variação cambial por meio de instrumentos de hedge, resultando em uma exposição líquida de 3,3%. Destaca-se a redução da parcela relativa do endividamento bruto no curto prazo de 31,8% em 31/12/05 para 25,9% em 31/12/06, reflexo das operações de alongamento realizadas durante o ano de Dívida Bruta por Indexador Dez/06 32% Dólar 5% 2% 3% 7% Selic % CDI TJLP Pré Fixada 51% IGPM e INPC Curto Prazo 820 Evolução da Dívida Líquida (R$ milhões) (606) (673) Longo Prazo Divida Bruta Dez/06 (-) Caixa e Aplicações * (-) Ativos Regulatórios Divida Líquida Dez/06 Divida Líquida Dez/05 * inclui R$10,0 milhões de depósitos vinculados à dívida com BNDES Ativos e Passivos Regulatórios (R$ mil) 12M06 Consumidores e concessionárias Despesas pagas antecipadamente (PIS/Cofins/CVA líquida) Outros créditos Total Ativos Fornecedores (93.805) Devolução tarifária - Outros créditos (11.841) Total Passivos ( ) Total Líquido RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 17

18 Dívida Líquida / EBITDA * A relação dívida líquida / EBITDA encerrou o ano em 1,8 vezes, mostrando uma posição confortável de alavancagem da Companhia. A redução ao longo de 2006 reflete principalmente a melhoria do EBITDA. 3,0x 1,9x 2,3x 2,0x 1,8x Dez/04 Dez/05 Jun/06 Set/06 Dez/06 - Debêntures * EBITDA dos últs. 12 meses Em linha com sua estratégia de gestão do endividamento, que privilegia o alongamento do perfil de vencimentos a custos mais competitivos, combinado com o fortalecimento da liquidez e a diversificação de fontes de financiamento, as distribuidoras do Grupo Energias do Brasil (Bandeirante, Escelsa e Enersul), finalizaram a emissão privada de debêntures simples (não conversíveis em ações), na forma nominativa e escritural, em série única, da espécie quirografária, perfazendo o valor total de R$ 851,5 milhões. O sucesso da emissão das debêntures das três distribuidoras do grupo reforça a parceria de longo prazo estabelecida com o mercado de capitais e reafirma a confiança da comunidade financeira na Energias do Brasil. Adicionalmente é também resultado da implementação da nova estrutura que possibilitou a gestão financeira integrada das empresas do grupo. As debêntures, que terão prazo de vigência de 5 (cinco) anos, pagamento de juros remuneratórios semestrais e período de carência de 3 (três) anos para amortização do principal, apresentam remuneração conforme quadro a seguir: Valor (R$) Remuneração Início da Distribuição em: Bandeirante ,00 104,4% do CDI 07/04/2006 Escelsa ,00 104,4% do CDI 05/07/2006 Enersul ,00 104,3% do CDI 02/06/2006 Destaque-se que as emissões de debêntures contribuíram para uma redução de 0,5% no custo médio da dívida consolidada da Companhia, que fechou o ano de 2006 em 14,50% (17,50% em 2005). Investimentos Em 2006, os investimentos da Energias do Brasil totalizaram R$ 830,0 milhões, 27,9% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, e concentraram-se em atividades de geração (35,3%) e distribuição (64,6%). Destaca-se o expressivo volume direcionado às obras da Usina Hidrelétrica Peixe Angical, no Rio Tocantins, que entrou em plena operação no mês de setembro de RELEASE DE RESULTADOS DE 2006 Pág. 18

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