TRANSMISSÃO DE PREÇOS DA MANGA BRASILEIRA ENTRE OS MERCADOS INTERNO, AMERICANO E EUROPEU

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1 TRANSMISSÃO DE PREÇOS DA MANGA BRASILEIRA ENTRE OS MERCADOS INTERNO, AMERICANO E EUROPEU TRANSMISSION OF PRICES OF THE BRAZILIAN MANGO BETWEEN THE INTERNAL, AMERICAN AND EUROPEAN MARKETS Severino Félix de Souza Douorando em Economia pela UFPA severinofelix@homail.com Alan Francisco Carvalho Pereira Professor Assisene A Universidade Federal do Vale do São Francisco alan.francisco@univasf.edu.br João Ricardo Ferreira de Lima Pesquisador A Embrapa Semiárido joao.lima@facape.br Armando Lírio de Souza Douor em Desenvolvimeno Rural. Professor do programa de pós-graduação em Economia da UFPA. lirio@ufpa.br RESUMO Grupo de Pesquisa: Mercados Agrícolas e Comércio Exerior O Vale do São Francisco, ao longo dos anos, apresena desaque como principal região produora de fruas do país, especialmene de manga. A frua, produzida nessa região, vem alcançado boa inserção inernacional, principalmene, nos mercados europeu e americano. O preço inerno em absorvido cada vez mais o impaco das oscilações do mercado inernacional afeando as expecaivas de produção e comercialização dos produores. O objeivo do esudo é analisar a relação de ransmissão dos preços de exporação da manga, com os preços do mercado americano e da União Europeia, no período enre 2003 a Para al objeivo, empregou-se, na meodologia, o modelo veorial auoregressivo, com finalidade de consaar os mecanismos de ransmissão de preços e os impacos gerados por meio da função impulso resposa. Os dados uilizados foram obidos no Minisério de Desenvolvimeno e Comércio Exerior - MIDIC e do SEAGRI-BA (Secrearia da agriculura, irrigação e reforma agrária). Enre os resulados enconrados, consaou-se que os preços dos mercados inerno e americano sofrem influência dos preços do mercado europeu, fazendo com que ese mercado enha comporameno de líder na cadeia, e as variações nos seus preços sejam ransmiidas aos demais. Palavras-Chave: Exporação, Transmissão de preços, Mangas.

2 ABSTRACT The Vale do São Francisco, over he years, sands ou as he main region producing frui in he counry, especially mango. The frui, produced in his region, has achieved a good inernaional inserion, mainly in he European and American markes. The domesic price has increasingly absorbed he impac of he inernaional marke oscillaions affecing producers' producion and markeing expecaions. The objecive of he sudy is o analyze he ransmission raio of he expor prices of mango, wih he prices of he American marke and of he European Union, beween 2003 and For his purpose, he auoregressive vecor model was used in he mehodology, in order o verify he mechanisms of ransmission of prices and he impacs generaed by he impulse response funcion. The daa used were obained from he Minisério de Desenvolvimeno e Comércio Exerior - MIDIC and SEAGRI-BA (Secrearia da agriculura, irrigação e reforma agrária). Among he resuls found, domesic and US marke prices are influenced by European marke prices, leading o his marke leading he chain, and changes in heir prices are ransmied o he ohers. 1 Inrodução Keywords: Expor, Prices Transmission, Mangoes. A demanda mundial de fruas vem crescendo rapidamene nos úlimos anos, e a manga em se desacado como uma das principais fruas consumidas pela população a qual busca novos hábios alimenares no consumo de fruas. De acordo o Repor do Inernacional Trade Cener (2011) a demanda mundial por manga cresceu acima de nove por ceno, no período de , gerando, assim, uma grande expecaiva dos países produores, dos quais o Brasil em uma imporane paricipação no cenário mundial. De acordo com a FAO (2012), Índia, China, Quênia, Tailândia, Indonésia, Paquisão, México, Brasil, Nigéria, Bangladesh represenavam os dez principais países produores de manga do mundo. Por ouro lado, dados do Trade Map (2015) mosraram, que, em 2010, os dez maiores exporadores eram: México, Holanda, Brasil, Peru, Tailândia, Filipinas, Equador, Egio, Paquisão e Cosa do Marfim. No Brasil, o Vale do São Francisco, na região semiárida do Nordese, é a região responsável pela grande pare da produção nacional da fruiculura irrigada, na qual a manga é um dos principais produos. Nessa região, enconra-se o polo de fruiculura irrigada, nas cidades de Perolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, que respondem, aproximadamene, por 85% das exporações de manga do país (ALMEIDA e al., 2001). O consumo da manga se dá, em maioria, de forma não processada, ou seja, a frua fresca. No enano, ela ambém é consumida de formas processadas, ais como: suco e geleias. Essas

3 formas de consumo esão presenes, principalmene, nos países desenvolvidos - que são os principais imporadores da manga na forma fresca onde a ecnologia e o desenvolvimeno de processameno são mais favoráveis. Enre os países imporadores, os Esados Unidos, Holanda e a China conabilizam cerca de 49% das imporações mundiais. As preferências dos consumidores pela exura e sabor da manga êm influenciado a decisão dos produores por deerminadas variedades das fruas, enre elas, a variedade Tommy. Enreano, os produores cada vez mais êm procurado produzir a maga de forma orgânica devido às considerações dos consumidores pela alimenação saudável e pela preocupação ambienal. Na visão de Araújo e Garcia, (2012), o dealhameno das caracerísicas desses mercados, principalmene com relação à esruura de disribuição organizacional, ciclo de venda do produo, segmenação de mercado e endência dos consumidores deve ser considerado por produores e exporadores de manga. O mercado europeu e o mercado americano são os principais desinos da exporação de manga do Brasil, e as exporações para esses desinos são fones imporanes de receia para exporadores e produores. Nos úlimos anos, vários esudos êm procurado analisar os mecanismos de ransmissão de preços. Por exemplo, o esudo de Mayorga e al. (2007) faz referência a imporância das pesquisas relacionadas à ransmissão de preços e inegração de mercados. Segundo os auores, os primeiros pesquisadores realizavam seus esudos de forma errônea, uma vez que eses uilizavam em sua maioria, uma análise de correlação de preços e regressão simples, modelos esses que não consideravam faores imporanes como é o caso da sazonalidade, problemas climáicos enre ouros que podem causar alerações no preço dos produos. Frascaroli, Silva Filho e Maia (2005), afirmam que exisem aconecimenos econômicos e/ou aé mesmo naurais ocorrendo simulaneamene. Desa forma, é imporane usar uma meodologia que se adeque e seja mais condizene com essa óica, levando em consideração duas ou mais séries emporais. Assim, exise a uilidade na análise de séries mulivariadas para o desenvolvimeno do modelo, na inenção de descrever a iner-relação enre as séries. Uma caegoria de modelos dinâmicos vem sendo usada com frequência para fazer a análise de ransmissão de preços envolvendo o conceio de causalidade (MAYORGA e al. 2007). Esses modelos esão baseados em rabalhos de Granger (1969) e de Sims (1972), esudos

4 esses que fizeram a inrodução e popularização na aplicação de eses de causalidade e ransmissão de preços. Timmer (2008) verificou rês faores básicos para o choque inernacional dos preços dos alimenos que são correlacionados e impulsionam os preços deses em uma subida consane. O primeiro deles é o crescimeno econômico drásico de duas principais economias asiáicas, a China e a Índia, que esão elevando significaivamene sua demanda por recursos naurais, consequenemene, os preços das commodiies subiram de forma consane a parir de O segundo foi a queda persisene do valor em dólar e por fim, o erceiro e mais ineressane segundo o auor, foi o preço da ala da energia associada a mandaos legislaivos para aumenar a produção de biocombusíveis. Moraes (2002) analisou a causalidade enre os preços da soja no mercado domésico e inernacional. Para Adami e Miranda (2011), é imporane er conhecimeno das relações das ransmissões de preços enre mercados, pois se permie a formulação de políicas relacionadas aos conraos de comercialização. Diane da imporância desses mercados, o presene esudo busca analisar a relação de ransmissão dos preços da manga produzida no Vale do São Francisco com o mercado americano e o mercado da União Europeia no período enre 2003 a Além da inrodução, o rabalho esá dividido nas seguines seções: a segunda faz a evolução das exporações brasileiras de manga; na erceira descreve-se a meodologia uilizada; na quara seção, analisam-se os resulados; e, na úlima seção, apresenam-se as considerações finais do esudo. 2 Evolução das exporações da manga brasileira As exporações brasileiras de manga êm crescido nos úlimos anos, principalmene, se comparado a Essas informações podem ser observadas n Gráfico 1, o qual mosra que o valor exporado em 2017 foi superior a U$ 205 milhões de dólares, um valor significaivo quando se compara ao valor exporado em 2003 que aingiu apenas pouco mais de U$ 2 milhões de dólares. Esse impulso exporador deve-se em grande pare as exporações para os mercadores europeu e americano.

5 Gráfico 1 Evolução das exporações de manga enre 2003 e Ano Em mil U$ 0 Fone: MDIC/Aliceweb. Elaboração própria No Gráfico 2 pode-se observar a evolução das exporações da manga para o mercado americano. É noório o aumeno da paricipação das exporações brasileiras para o mercado americano no período de 2003 a Aé em 2008, no período de pico da crise financeira inernacional, iniciada nos Esados Unidos, o mercado americano não deixou de absorver o produo brasileiro, endo apenas uma leve queda no volume exporado. Gráfico 2 - Evolução das exporações de manga do Submédio do Vale do São Francisco para o mercado americano Ano Kg Em mil U$ 0 Fone: MDIC/Aliceweb. Elaboração própria Em relação à Europa, o início da crise no mercado financeira ambém promoveu uma leve queda na evolução das exporações brasileiras, porém nada que viesse a inerferir demasiadamene na exporação da frua. Nos anos seguines, noa-se uma recuperação da inserção do produo brasileiro para esse mercado, conforme pode ser observado no Gráfico 3.

6 Gráfico 3 - Evolução das exporações de manga do Submédio do Vale do São Francisco para a União Europeia Ano Kg Em mil U$ Fone: MDIC/Aliceweb. Elaboração própria De acordo com Souza e al (2016), denro do mercado europeu, os países que se desacam na imporação da manga brasileira são: Holanda, Espanha, Porugal, Reino Unido, França e Alemanha. Segundo dados do Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio Exerior (BRASIL, 2014), as exporações da manga no ano de 2017 regisraram o valor de US$ 205,1 milhões. Ese valor é correspondene a um aumeno de aproximadamene 99%, se comparado às exporações de 2003 (US$ 2,4 milhões). 3 Meodologia Para analisar os mecanismos de ransmissão de preços dos mercados americano e europeu sobre os preços de exporações de manga do Brasil, empregou-se o modelo de veor auorregressivo e o ese de Causalidade de Granger. Anes de esimar o modelo, faz-se necessária a uilização de eses de raiz uniária. Foram usados eses de raiz uniária, de Dickey-Fuller GLS (1996) e o ese de Phillips-Perron. 3.1 Tese de raiz uniária Segundo Silva e al. (2011), a confiabilidade em um esudo de dados emporais esá na esacionariedade dos dados. Uma série é considerada esacionária se sua média e sua variância forem consanes ao longo do empo e o valor da sua covariância depender apenas da disância ou defasagem, enre os dois períodos, saisfazendo as seguines propriedades:

7 Média: E ( ) Variância: var( ) E ( 2 ) 2 Covariância: k E [( )( k )] (1) O ese DF-GLS é considerado uma versão modificada do ese Dickey-Fuller Aumenado (ADF) e foi desenvolvido por Ellio e al., (1996) possuindo uma diferença: ese, em uma aleração na série por meio de uma regressão por Mínimos Quadrados Generalizados (MQG), anes de execuar o ese ADF. Com relação à primeira hipóese alernaiva, o ese DF-GLS é realizado inicialmene esimando o inercepo e a endência via MQG, incluindo novas variáveis ỹ, x e z em que: ỹ = y y ay 1 x 1 a q se se z 1 a( 1) se é esimado em seguida, uma regressão por MQO (Mínimos Quadrados Ordinários): (2) ỹ 0 x 1z (3), 0 1 são esimadores usados com a finalidade de irar a endência dos dados, gerando assim uma nova série * y. Em seguida, é esimado um ADF na variável ransformada y * a y * k 1 j 1 y j * j (4) 3.2 Tese Phillips-Perron (PP)

8 O ese Phillips e Perron (1988) propõe um méodo alernaivo e não paramérico de conrolar a correlação serial ao esar para uma raiz uniária. O méodo PP esima a equação não aumenada do ese DF, e modifica a relação de modo a que um coeficiene α de correlação de série não afea a disribuição assinóica da esaísica de ese. O ese PP baseia-se na esaísica: α = α ( γ 0 1 ) 2 T(f 0 γ 0 )(se(α )) 1 f 0 2f 2 0 s (5) onde α é a esimaiva e α a razão de α, se(α ) é o erro padrão do coeficiene e s é o erro padrão da regressão do ese. Além disso, γ 0 é uma esimaiva consisene da variância de erro (calculado como (T k) s 2 / T) onde k é o número de regressores. O ermo resane, f 0, é um esimador do especro residual na frequência zero. 3.3 Modelo veorial auorregressivo (VAR) e ese de Causalidade de Granger Modelo veorial auorregressivo (VAR) pode ser considerado um sisema de equações esimado que apresena o mesmo conjuno de variáveis explicaivas para odos os componenes da equação. É possível enão, demonsrar que a esimação de um veor auo regressivo neses moldes será igual a uma esimação por MQO de cada equação individualmene. Porano, em odos os eses de especificação e esabilidade aplicam-se em cada equação do sisema. Desa forma, um VAR é um sisema de equações em que cada uma das variáveis que compõem o sisema é função dos valores das demais variáveis no presene, dos seus valores e dos valores das demais variáveis defasadas no empo, mais o erro (ruído branco). As variáveis neses modelos, geralmene, são raadas como endógenas, de forma que cada uma das variáveis é explicada pelo seu valor defasado (excedido) e explicadas ambém, pelos valores defasados das ouras variáveis que compõem o modelo. Para um VAR de ordem p, VAR (p), sem variáveis exógenas, é possível expressar algebricamene da seguine forma: y v p i 1 Ai y 1 u (6)

9 onde y é um veor de variáveis uma mariz n x 1 que definirá as resrições conemporâneas enre as variáveis do veor; v é um veor nx1 de parâmeros; marizes n x n de parâmeros; e, u é um resíduo ruído branco. A são Considere enão, um VAR com um lag, VAR(1) y v A y 1 1 u y 1 v A Ly u y 1 A Ly v u [ I A1 L] 0 (7) As raízes do polinômio devem ser > 1 em seu valor absoluo. O ese de causalidade de Granger, desenvolvido por Clive Granger, em como finalidade mosrar que uma previsão não pode causar o presene nem o passado. A esimação do ese de causalidade de Granger é feia da seguine forma: n n x i y 1 j x 1 u1 i 1 j 1 (8) n n y i y 1 j x 1 u2 i 1 j 1 (9) Admiindo-se que os resíduos u 1 e u 2 não apresenem correlação. 3.4 Função Resposa de Impulso Como não é impossível idenificar odos os parâmeros conidos na forma esruural, pois o modelo VAR não permie fazer esa idenificação, é necessário enão impor resrições adicionais (BUENO, 2011). A resposa ao impulso age de maneira al que mosra como um

10 choque em qualquer uma das variáveis é capaz de se filrar aravés do modelo, com isso, afea odas as demais variáveis endógenas. Desa forma, o modelo ficará: y = b 10 + b 11 y 1 + b 12 z 1 + ε y ; z = b 20 a 21 y + b 21 y 1 + b 22 z 1 + ε z (10) Esa resrição em imporância, pois vai ornar os parâmeros esruurais idenificáveis, como observado no exemplo bivariado a seguir: A 1 [ ] [y 1 0 z ] = [ a 21 1 ] [b ] + [ b ] [b 11 b 12 ] [ y 1 b 22 z ] + 1 a [ a 12 1 ] [σ y 0 ] [ ε y 0 σ z ε ] (11) z b 21 Essas rês equações combinadas com as demais esimaivas idenificam o modelo. Porano, essas rês equações mais as equações a seguir, idenificarão os parâmeros esruurais do modelo: 10 = b 10 ; 11 = b 11 ; 21 = a 21 b 11 + b 21 ; 20 = b 20 b 10 a 21 ; 12 = b 12 ; 22 = a 21 b 12 + b 22. (12) A decomposição dos resíduos é riangular e é chamada de Decomposição de Choleski. Segundo Bueno (2011), essa meodologia proposa por Sims (1980) é generalizada para um veor com n variáveis endógenas. A idenificação exaa requer que a imposição seja n2 n 2

11 resrições e seja colocado sobre a relação enre os resíduos da regressão e as inovações esruurais. Desa forma, a ordem das resrições esá sujeia à ordenação das variáveis, ou seja, a ordem das variáveis define a forma das resrições, de modo que as diferenes ordenações que possam surgir, irão gerar diferenes resrições. Desa maneira, como exemplo, em-se um VAR (1) bivariado: X = X + i=0 Φ 1 i e i = X + Φ i 1 i=0 [ 1 a 12 a 21 1 a 12 a 21 1 ] [σ yε y i σ z ε ], (13) z i em que X = (I Φ 1 ) -1 Φ 0 é a média de longo prazo. Com a definição da mariz, em-se: Ψ i = Φ 1 i [ 1 a 12 a 21 1 a 12 ]. (14) Desse modo: X = X + i=0 Ψ i B ε i = X + [ ψ i,11 ψ i,12 i=0 ] [ σ yε y i ψ i,21 ψ i,22 σ z ε ]. (15) z i 3.5 Decomposição da Variância A Decomposição da Variância é oura alernaiva para análise dos resulados do modelo. Sendo assim, é uma forma de dizer que porcenagem da variância do erro de previsão decorre de cada variável endógena ao longo do horizone da previsão (Bueno, p. 219, 2011). Em geral: X +h = X + i=0 Ψ i ε +h i. (16) Cálculo do erro de previsão: h 1 X +h E (X +h ) = i=0 Ψ i ε +h i. (17)

12 Focando na sequência, ou seja, dealhando apenas Y +h : y +h E (Y +h ) = ψ 0,11 ε y+h + ψ 1,11 ε y+h ψ h 1,11 ε y+1 + ψ 0,12 ε z+h + ψ 1,12 ε z+h ψ h 1,12 ε z+1. (18) Em seguida, é possível decompor a variância do erro de previsão em seus diversos elemenos. É feia a decomposição da variância em dois pedaços no caso do modelo bivariado e cada período é dividido por σ y 2 (h): 1 = σ y 2 (ψ2 0,11 +ψ 1, ψ h 1,11 ) σ y 2 (h) + σ z 2 (ψ2 0,12 +ψ 1, ψ h 1,12 ) σ y 2 (h) (19) Com isso, a decomposição da variância dos erros de previsão nos diz a proporção dos movimenos em uma sequência devido aos seus "próprios" choques conra choques na oura variável (ENDERS, p. 314, 2010). 3.6 Tese de Normalidade de Jarque-Bera (JB) De acordo com Gujarai e Porer (2009), o ese JB calcula a assimeria e a curose dos resíduos, uilizando-se da seguine fórmula: JB = n [ A2 6 + (C 3)2 24 ] (20) onde A represena a assimeria, n é o número de observações e C represena a curose. O ese em como hipóese nula a normalidade dos resíduos, conra a hipóese alernaiva de que ela não segue uma disribuição normal. A esaísica JB segue uma disribuição qui-quadrado com 2 graus de liberdade. 3.7 Fone de Dados As variáveis uilizadas no esudo são os preços do mercado inerno brasileiro, e os preços de exporação para o mercado exerno americano e União Europeia. Os preços do mercado

13 inerno foram obidos no sie do SEAGRI-BA (2017), os preços de exporação da manga para a União Europeia e para os Esados Unidos foram obidos no sie do Minisério de Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio Exerior (AliceWeb). Eses preços esão em dólares e foram calculados rimesralmene enre os anos de 2003 aé Os preços não correspondem às exporações oais do Brasil. Porém, o Vale do São Francisco expora aproximadamene, 85% da manga do Brasil. 4 Análises dos resulados Ao longo dos anos esudados, as variações dos preços no mercado inerno mosraram-se semelhanes às variações dos preços de exporação praicada nos mercados americano e europeu. Desa forma, a produção passa a ser direcionada para o mercado que apresenar preços mais araivos. De acordo com o gráfico 1 que demonsra o comporameno dos preços da manga nos mercados analisados, é possível ver que em alguns recores de empo, o mercado europeu consegue apresenar valores maiores que os praicados nos demais mercados. Figura 1 Comporameno dos preços da manga no mercado inerno, americano e união europeia Fone: dados da pesquisa. EUA INTERNO UE Analisou-se a esacionariedade das séries de preços uilizando-se de eses de raiz uniária DF-GLS e o ese de Phillips-Perron. Os resulados presenes nas abelas 1 demonsram que

14 para as rês séries de preços, os valores calculados em módulo, são maiores do que os valores críicos dos eses. As variáveis apresenam rejeição da hipóese nula em que ambas são esacionárias. Porano, as séries são esacionárias I(0) em nível. Tabela 1 Tese de raiz uniária Mercados Tese Valor cri. Tese Valor cri. Análise INTERNO DF-GSL PP Não em raiz uniária EUA Não em raiz uniária UE Não em raiz uniária Fone: Dados da pesquisa. De acordo com os eses, que apresenaram a não exisência de raiz uniária, assumiu-se que as séries são inegradas de ordem zero, devendo-se assim, realizar a esimação de um modelo VAR. Porano, a próxima eapa do rabalho é definir o número de lags do VAR, que pode ser deerminado aravés dos criérios de Hannan-Quinn, Akaike e Schwarz, onde o * indica a defasagem óima. Conudo, faz-se necessário como forma de comprovação da esacionariedade das séries, a análise do círculo uniário. Figura 2 Análise do circulo uniário 1.5 Inverse Roos of AR Characerisic Polynomial Fone: Dados da pesquisa.

15 Como odos os 3 ponos relacionados a cada série de preços esão denro do círculo uniário, conclui-se enão que as mesmas são esacionárias. Foi ambém realizado o ese de Normalidade dos resíduos e a não rejeição da hipóese nula leva a considerar que os mesmos seguem a disribuição Normal. A Tabela 2 mosra que a sequência modificada de LR, minimização dos erros de Predição Final, o criério de Akaike, o criério de Schwarz e o criério de Hannan-Quinn aponam para 1 defasagem. Porano, opou-se enão por uma defasagem, uma vez que odos os criérios, de acordo com os resulados obidos, aponaram para ese valor de defasagens. Tabela 2 Resulados do ese de defasagens para o VAR. Lag LogL LR FPE AIC SC HQ NA 2.86e * 1.34e-05* * * * e e e e Fone: Dados da pesquisa. O próximo passo da pesquisa é a esimação do VAR. A análise do VAR exposo na Tabela 3 permie concluir se há influência do preço de um mercado sobre o ouro. A princípio percebe-se que a variável correspondene ao mercado americano demonsra sofrer influência do mercado europeu, dado a significância dos valores, desa forma, consaa-se que o reorno do preço de exporação da manga sofre influência posiiva do mercado europeu. Tabela 3 Resulados da esimação do modelo VAR EUA INTERNO UE EUA(-1) ( ) ( ) ( ) [ ] [ ] [ ] INTERNO(-1) ( ) ( ) ( ) [ ] [ ] [ ] UE(-1) ( ) ( ) ( ) [ ] [ ] [ ]

16 C ( ) ( ) ( ) [ ] [ ] [ ] Fone: Dados da pesquisa. Já o mercado inerno, ambém sofre influência apenas do mercado europeu, ou seja, o reorno do preço da exporação da manga para o mercado europeu é posiivo. O mercado da União Europeia sofre influência apenas de si próprio. A Tabela 4 mosra os resulados do ese de Causalidade de Granger, ese esse, realizado após as esimações do modelo VAR. Tabela 4 Tese de Causalidade de Granger Null Hypohesis: Obs F-Saisic Prob. INTERNO does no Granger Cause EUA EUA does no Granger Cause INTERNO UE does no Granger Cause EUA EUA does no Granger Cause UE UE does no Granger Cause INTERNO INTERNO does no Granger Cause UE Fone: Dados da pesquisa. De acordo com os dados da Tabela 4, o valor de probabilidade indica a rejeição da hipóese nula, desa forma, UE Granger Causa EUA e UE Granger Causa INTERNO. Porano, dizer que UE Granger Causa EUA e UE Granger Causa INTERNO, é dizer que UE ajuda a prever valores fuuros de EUA e INTERNO para algum horizone de empo. Em linhas gerais, no que concerne a análise da manga exporada para os mercados em quesão, os preços do mercado inerno brasileiro e do mercado dos Esados Unidos, sofrem influência dos preços do mercado europeu, uma vez que UE Granger Causa EUA e UE Granger Causa INTERNO, o que corrobora com o VAR esimado, em que, ese apona a ransmissão de preços enre os dois mercados. Já os preços de exporação para o mercado da União Europeia não foram significaivos segundo o modelo VAR esimado o que confirma o ese de Causalidade de Granger, uma vez que a probabilidade indica a não rejeição da hipóese nula enre os mercados inerno, americano e europeu.

17 4.1 Análises da função impulso resposa Esa seção em como objeivo esar o grau de resposa do preço domésico a alerações (impulsos) de um desvio padrão de cada um dos preços dos mercados americano e europeu. Na Figura 3, a linha cheia dos gráficos corresponde a ponos esimados da função de resposa a impulso de cada ação dos demais mercados. Já as linhas ponilhadas represenam uma faixa de duas unidades de desvio-padrão para mais ou para menos, represenando o inervalo de confiança da função impulso resposa. Se a linha cheia oca o eixo horizonal, o efeio dos demais mercados naquele período de empo correspondene é considerado neuro ou insignificane. Figura 3: Funções resposas a impulsos nos preços de exporação da manga. Response o Cholesky One S.D. Innovaions ± 2 S.E. Response of EUA o EUA Response of EUA o INTERNO Response of EUA o UE Response of INTERNO o EUA Response of INTERNO o INTERNO Response of INTERNO o UE Response of UE o EUA Response of UE o INTERNO Response of UE o UE Fone: Dados da pesquisa. Elaboração própria.

18 A Figura 3, mosra na primeira linha, que o mercado americano pode reagir a impulsos provenienes dos mercados inerno e europeu. Desa forma, ao aumenarem os preços no mercado inerno, o preço do mercado EUA responderá ambém com um aumeno e seguirá, esabilizando-se apenas a parir do nono para o décimo período. Um choque no mercado inerno repercue posiivamene no mercado americano, ou seja, se houver um aumeno dos preços do mercado inerno, ese aumeno irá impacar no aumeno de preços do mercado americano. De forma conrária, o mercado europeu, responde de forma mais acenuada a impulsos provindos do mercado americano com um aumeno que se insabiliza somene depois do erceiro ano, o que quer dizer que, se os preços da União Europeia sofrerem influência do mercado americano respondendo com um aumeno chegando a se insabilizar a parir já do erceiro ano. A segunda linha mosra a reação do mercado inerno a impulsos derivados dos demais mercados analisados. O mercado inerno apresena uma resposa decrescene, negaiva a choques provindos do mercado americano de forma menos inensa, se insabilizando já a parir do nono período. A resposa do mercado inerno a choques de preços no mercado europeu é basane inensa e posiiva, uma vez que segundo o VAR esimado, é o mercado europeu que influência o inerno e não o conrário. A segunda linha do gráfico reforça a esimação do VAR, sendo assim, as variações no mercado inerno são respondidas pelo mercado europeu, uma vez que a linha azul oca o eixo horizonal apenas no décimo quino período aproximadamene, quaro anos fazendo com que esse efeio seja enão insignificane. A erceira linha mosra a reação do mercado europeu a impulsos derivados dos mercados inerno e americano. A princípio, o gráfico mosra a resposa do mercado europeu a impulsos provindos do mercado europeu. A reação é decrescene e negaiva, endendo a se insabilizar já no décimo período. Em relação ao mercado inerno, a resposa do mercado europeu, é noória que é praicamene nula a ineração enre ambos os mercados, pois a resposa é negaiva, decrescene e esse movimeno segue insável, ou seja, a resposa do mercado europeu a alerações no mercado inerno é praicamene nula, o que ambém é confirmado na esimação do VAR.

19 4.2 Análises da decomposição da variância Esa seção versará sobre a decomposição da variância de preços dos mercados relacionados na análise, desa forma, o quano uma aleração nos preços ou na variação de preços de um mercado em um rimesre 1 pode explicar em porcenagem a aleração dos preços ou da variação dos preços do ouro mercado no período seguine, o rimesre 2, ou seja, o ese demonsra a influência de uma variável sobre oura. A Tabela 5 apresena a decomposição da variância do mercado americano, sendo assim, as maiores variações percenuais nos preços dese mercado são explicadas pelas variações do mercado europeu além de si próprio. Desa forma, uma aleração na variação de preços do mercado europeu no séimo rimesre, por exemplo, explicam em 21,2% das alerações na variação de preços do mercado americano. No vigésimo período, a explicação dos preços do mercado americano permanecem praicamene no mesmo percenual, endo um leve aumeno para 21,9%, já no quino ano. O mercado americano é pouco explicado pelo mercado inerno. Tabela 5 - Decomposição da variância do mercado americano Variance Decomposiion of EUA: Period S.E. EUA INTERNO UE Fone: Dados da pesquisa Já as variações percenuais nos preços do mercado inerno são explicadas pelas variações dos preços do mercado europeu e americano, desa feia, de acordo com a Tabela 6 que demonsra a decomposição da variância do mercado inerno, uma aleração na variação de preços do mercado europeu explica 18,6% das alerações do mercado inerno no séimo período, chegando a explicar quase 20% das variações no décimo quaro período. Depois do período esipulado, ou seja, depois de 20 rimesres, ou 5 anos, as variações dos preços do mercado europeu seguem o mesmo percenual, de aproximadamene 20% da variação dos preços do mercado inerno. Em suma, percebe-se que a explicação do mercado

20 inerno em uma queda da influência do mercado americano, sendo repassada esa influência para o mercado europeu, o que confirma a esimação do modelo VAR. Tabela 6 - Decomposição da variância do mercado inerno Variance Decomposiion of INTERNO: Period S.E. EUA INTERNO UE Fone: Dados da pesquisa Em relação ao mercado europeu, as variações de preços dese mercado são explicadas pelas variações de preços do mercado americano e por si próprio, assim, de acordo com a Tabela 7, que demonsra a decomposição da variância do mercado da união europeia, uma aleração na variação de preços do mercado americano no primeiro período, pode explicar em 78% da aleração da variação dos preços do mercado europeu no período seguine perdendo poder de explicação, chegando a explicar aproximadamene 50% das variações no décimo quaro período. No final do período, ese percenual segue igual, ou seja, no quio ano, com a perda de explicação, o percenual se maném em 52% da variação dos preços do mercado europeu sendo explicados pela variação dos preços do mercado americano. Diferenemene do mercado inerno que pouco explica as variações nos preços do mercado europeu. Tabela 7 - Decomposição da variância do mercado Europeu Variance Decomposiion of UE: Period S.E. EUA INTERNO UE Fone: Dados da pesquisa Em linhas gerais, o mercado inerno pouco explica as variações de preços dos mercados americano e europeu, agindo assim como omador de preços, já as variações de preços dos

21 mercados americano e inerno são explicadas pelas variações de preços do mercado europeu, o que faz com que ese mercado eseja agindo como formador de preços. 5 Considerações finais Levando em consideração a necessidade de diversificar e melhorar a alimenação, as pessoas esão buscando mudar seus hábios alimenares, fazendo um maior uso de fruas na sua diea alimenar, na enaiva de uma alimenação mais saudável e balanceada. Paralelo a essa necessidade, a produção das fruas vem aumenado e consequenemene, a exporação por pares dos países produores ambém apresenam aumenos consideráveis. Com o aumeno da produção, nem sempre o mercado inerno do país produor consegue absorver a produção, resando assim à opção por exporar. Do ouro lado, nem sempre o mercado inerno apresena valores mais araivos para os produores, desa forma, a exporação ambém é a opção omada. Diane disso, ese rabalho eve o inuio de analisar a relação de ransmissão dos preços da manga produzida no Vale do São Francisco, com os mercados americano e com a União Europeia no período enre 2003 a 2017 e as causalidades enre os mercados supraciados. De acordo com a esimação uilizada, o mercado europeu influencia o mercado inerno e o mercado americano, uma vez que os valores do ese deram significaivos, ou seja, o preço inerno em absorvido cada vez mais o impaco das oscilações do mercado inernacional afeando as expecaivas de produção e comercialização dos produores. A esimação é corroborada pelo ese de Causalidade de Granger, em que o mesmo apona exisir causalidade enre os mercados inerno e americano com o mercado europeu. O ese de impulso resposa e decomposição da variância confirmam os resulados, mosrando que o mercado inerno pouco explica as variações nos preços dos mercados americano e europeu, agindo assim como omador de preços, de forma conrária, as variações de preços dos mercados americano e inerno são explicadas pelas variações de preços do mercado europeu, que faz com que ese seja formador de preços. Desa forma, o mercado americano esará auando como formador de preços, e de forma conrária, o mercado inerno esá auando como o omador de preços, uma vez que não influencia nenhum dos demais mercados analisados, nem explicam em nada as variações dos

22 mercados americano e europeu o que demonsra que o mercado europeu em comporameno de líder na cadeia, e as variações nos seus preços são ransmiidas aos demais. Diane do exposo, é imporane desacar a necessidade do desenvolvimeno de políicas que busquem melhorar ainda mais a compeiividade do país aravés de pesquisas que provoquem o melhorameno da frua em relação à exura e sabor, por exemplo, melhorando ainda mais a aceiação da manga produzida no Brasil, como ambém gerar meios para a redução dos cusos da produção, o que melhoraria a compeiividade da frua nacional. Mudanças nesse senido fariam com que países com grande poencial de crescimeno da demanda passassem a imporar mais da manga brasileira.

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