Controle Não LInear. CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Controle Não LInear. CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro"

Transcrição

1 Controle Não LInear CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro 1

2 2. SISTEMAS DE 2ª ORDEM 2.1. INTRODUÇÃO 2.2. ANÁLISE QUALITATIVA DOS SISTEMAS LINEARES Valores próprios distintos ( λ1 λ Valores próprios iguais ( λ1= λ2) 2.3. CICLOS LIMITE Classificação dos ciclos limite Existência de ciclos limite 2.4. OBTENÇÃO DA TRAJECTÓRIA Métodos analíticos Métodos gráficos 2.5. PROBLEMAS 2

3 INTRODUÇÃO Num sistema de 2ª ordem o vector de estado contém apenas duas componentes. Se estes sistemas forem autónomos e sem entradas exteriores, o estudo do vector de estado, que residirá num plano, o plano de estado, permite obter uma compreensão global, do comportamen todo sistema. Designem-se as duas componentes da variável de estado por x1 e x2. De uma forma geral 1 x R e 2 x R. Um sistema deste tipo que admita representação por meio de um modelo de estado, será descrito pelo sistema de equações de estado escalares 3

4 com t R + e f1 e f2 funções suaves de x1 e de x2. As equações acima, juntamente com as condições iniciais definem a evolução do estado do sistema, ou seja, o seu comportamento. Designa-se por órbita a trajetória de x(t) no espaço das variáveis de estado. Uma vez que o sistema utiliza uma variável de estado com apenas duas componentes, que por simplicidade são designadas por variáveis de estado, a órbita é uma órbita plana. A sua representação existe e é única. g(x1,x2)=0 4

5 No caso dos sistemas em estudo, em que a órbita é plana, o espaço de fases é designado por plano de fases ou plano de estado. Em sistemas de ordem superior à 2ª não é possível efectuar uma representação gráfica de todo o retrato de fase; o que correntemente se faz é representar as órbitas mais significativas, em número suficiente para se poder concluir, por simples observação, como é que qualquer outra órbita se comportará. A esta representação chama-se esboço do retrato de fase. Para se efectuar o esboço do retrato de fase podem utilizar-se métodos analíticos, métodos gráficos ou então métodos numéricos, com o auxílio de um computador. 5

6 Os métodos que a seguir serão descritos aplicam-se também a sistemas com mais de duas variáveis de estado, embora a complexidade da representação gráfica daí resultante seja elevada. Também se aplicam a sistemas de 1ª ordem, com uma entrada e uma saída, ficando neste caso o retrato de fase reduzido a uma curva 6

7 ANÁLISE QUALITATIVA DOS SISTEMAS LINEARES Considere-se um sistema linear de 2ª ordem, representado pelas equações de estado. com t R+ e,ai, bj R e constantes. As equações acima, juntamente com as condições iniciais definem o comportamento do sistema, ou seja a evolução do seu estado. Para facilitar a obtenção da solução deste sistema faça-se a transformação desta representação numa equação diferencial de 2ª ordem 7

8 Derivando (2.4), substituindo no resultado x 2 dado por (2.4), b) reagrupando, dando novos nomes simplificados às constantes e fazendo x1(t) = x(t), obtém-se Para obter a solução desta equação é necessário em primeiro lugar obter as soluções da equação característica correspondente, Que são: (2.7) 8

9 Sendo a solução de (2.5) dada por: (2.8) (2.9) Os valores das constantes k1 e k2 podem ser obtidos a partir das condições iniciais e das equações anterior e suas derivadas, fazendo ne las t = 0. Chama-se a atenção para o facto de as raízes do polinómio característico serem os valores próprios da matriz A do sistema linear (2.4). 9

10 Valores próprios distintos (λ1 λ2) Nó estável e nó instável Se λ1 e λ2 forem ambos reais e negativos, ou seja se estiverem localizados sobre o eixo real no semi-plano complexo esquerdo, as soluções convergem para a origem, que é um ponto de equilíbrio estável. A trajectória no espaço de fases (x, x ) é a indicada na Fig. Nó estável 10

11 Diz-se que se trata de um nó (ou nodo) estável. Reparese nas duas assimptota v1 e v2. A sua inclinação depende da localização de λ 1 e λ2. Junto da origem as trajectórias aproximam-se da assimptota menos inclinada, enquanto que longe da origem se tornam paralelas à menos inclinada. Se λ 1 e λ 2 forem ambos reais e positivos, ou seja se estiverem localizados sobre o eixo real no semi-plano complexo direito, as soluções divergem da origem, que é um ponto de equilíbrio instável. A trajectória no espaço de fases (x, x ) é a indicada na Fig. Diz-se que se trata de um nó instável. 11

12 nó instável 12

13 Ponto de sela Se λ 1 e λ2 forem ambos reais e de sinais contrários, as soluções no espaço de fases têm o andamento indicado na Fig. 2.3, a que se chama ponto de sela. Repare-se que há algumas soluções que começam por se aproximar da origem, mas que acabam por se afastar. A origem é um ponto de equilíbrio instável. 13

14 Foco estável e foco instável Se λ1 for complexo, λ2 também é complexo e conjugado de λ1, como se pode observar por (2.7), para o caso de b e c serem reais. As soluções têm um andamento oscilatório, como se pode provar a partir de (2.8)/(2.9) fazendo λ =σ +jω. Se a parte real de λ1 (igual à de λ2) for negativa, as soluções convergem para a origem, de uma forma oscilatória. A origem é um ponto de equilíbrio estável, designado por nó estável ou foco estável. A trajectória no espaço de fases é a indicada na Fig

15 Se a parte real de λ1 for positiva as soluções divergem da origem de uma forma oscilatóriaoscilatória. A trajectória no espaço de fases é indicada na Fig.. A origem é um ponto de equilíbrio instável, designado por nó instável ou foco instável. 15

16 Centro Se λ1 e λ2 forem complexos conjugados com a parte real nula, as soluções são oscilatórias, sem amortecimento ou expansão. As soluções mantêm a amplitude constante, não convergindo para a origem nem se afastando delas como se observa pela órbita da Fig.. A origem é um ponto de equilíbrio criticamente estável, designado por centro. 16

17 Um dos valores próprios nulo Se um dos valores próprios for nulo, as soluções degeneram em rectas. Valores próprios iguais (λ1=λ2) Quando os valores próprios são iguais eles são necessariamente reais. As soluções obtêm-se a partir da equação (2.9). Podem surgir os casos a seguir indicados. 17

18 Valor próprio duplo diferente de zero Se o valor próprio for negativo as trajectórias convergem para a origem. A forma das trajectórias depende dos valores das constantes k1 e k2 em (2.9)b). Se for k1=0 e k2 0 as órbitas são as representadas na Fig. a, para λ<0. Se se tiver k1 0 e k2=0 as trajectórias no espaço de fases são as da Fig. b, para λ<0. A origem é estável. Valor próprio duplo não nulo, negativo 18

19 Se o valor próprio for positivo as trajectórias divergem da origem. A forma das trajectórias continua a depender dos valores de k1 e k2 (Fig. 2.9). A origem é instável. Valor próprio duplo não nulo, positivo 19

20 Valor próprio duplo nulo Se o valor próprio for duplo e nulo, as trajectórias são paralelas a uma recta que passa pela origem (Fig. ). Valor próprio duplo nulo 20

21 CICLOS LIMITE Chamam-se ciclos limite às oscilações que se podem estabelecer, com amplitude frequência e forma bem definidas, sem que o sistema esteja sujeito a qualquer solicitação externa. Estas oscilações, auto-excitadas a partir do ruído ou de pequenas perturbações, são uma característica de alguns sistemas não lineares, e nunca podem aparecer em sistemas lineares. Num sistema de 2ª ordem um ciclo limite define, no plano de estado, uma curva fechada que divide o plano de estado em duas regiões: uma região interior ao ciclo limite e uma outra exterior ao ciclo limite. 21

22 Um ciclo limite é estável quando é uma curva fechada para a qual tendem as diversas trajectórias que se iniciam numa determinada região (região de atracção do ciclo limite). As trajectórias podem iniciar-se dentro ou fora do ciclo limite, ou então sobre este, como se indica na Fig. a). Ciclo limite instável : Um ciclo limite é instável quando qualquer trajectória que se inicie na sua vizinhança se afasta dele ver Fig. b). Ciclo limite semi-estável : Um ciclo limite é semi-estável quando qualquer trajectória que se inicie na sua vizinhança se comporta de modo diferente, como estável ou como instável, consoante se inicie no interior ou no exterior do ciclo limite. No exemplo da Fig. c), as trajectórias que se iniciam no exterior do ciclo limite tendem para ele, e as que se iniciam no seu interior divergem dele. 22

23 Tipos de ciclos limite 23

24 Existência de ciclos limite Os teoremas que se seguem estabelecem as condições de existência de ciclos limite, a partir do conhecimento dos pontos de equilíbrio e do seu tipo. Seja o sistema não linear autónomo representado por (2.1), com as condições iniciais (2.2). São válidos os seguintes teoremas. Teorema de Poincaré 24

25 Teorema de Poincaré-Bendixon Teorema de Bendixon Seja o sistema não linear autónomo de 2ª ordem, representado por (2.1). Represente-se o sistema na forma vectorial, mais compacta, 25

26 O teorema de Bendixon afirma o seguinte: É condição necessária para a existência de um ciclo limite, numa região Ω do plano de fase, que não amorteça e que mude de sinal. (a definição de div f está na subsecção seguinte) Demonstração: Para qualquer trajectória do sistema tem-se Nestas condições, integrando (2.13) ao longo de uma curva fechada L que coincida com o ciclo limite deverá ser 26

27 Mas pelo teorema de Stokes é, representando por S a área delimitada pelo ciclo limite, 27

28 Nota sobre alguns operadores vectoriais 28

29 OBTENÇÃO DA TRAJECTÓRIA Métodos analíticos Os métodos analíticos são utilizados para a obtenção das trajectórias no plano de fases quando a solução analítica da equação de estado é relativamente fácil de obter. A essência do método consiste em obter a solução explícita do sistema (2.1) em função do tempo, e em seguida eliminar a variável t entre as equações obtidas, ficando-se com uma relação do tipo (2.3). 29

30 Exemple 1 Suma de forças: 30

31 Eliminando t de x e x : 31

32 Exemplo2 32

33 Trajectórias no espaço de fases 33

34 Plano de fase de un sistema lineal de segundo orden. Análisis en el Plano de Fase de Sistemas No-Lineales 34

35 Plano de fase de un sistema lineal de segundo orden. 35

Controle Não Linear. CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro

Controle Não Linear. CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro Controle Não Linear CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro 1 Fundamentos da Teoría de Lyapunov Dadas as características dos sistemas não-lineares características,

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 Soluções periódicas e ciclos limite Funções descritivas FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 Professor: Aguinaldo S. e Silva LABSPOT-EEL-UFSC 9 de junho de 2015 Professor: Aguinaldo S. e Silva FUNDAMENTOS

Leia mais

Modelação e Simulação 4.Sistemas lineares Sistemas lineares

Modelação e Simulação 4.Sistemas lineares Sistemas lineares Modelação e Simulação 4.Sistemas lineares. 4.Sistemas lineares Objectivo: Após completar este módulo o aluno deverá ser capaz de relacionar o tipo de resposta no tempo com a estrutura do sistema linear,

Leia mais

Modelagem em Sistemas Complexos

Modelagem em Sistemas Complexos Modelagem em Sistemas Complexos Bifurcação local de campos vetoriais Marcone C. Pereira Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo São Paulo - Brasil Abril de 2012 Nesta aula discutiremos

Leia mais

Mini-teste 1 (Licenciatura em Matemática) 12/01/2007 Duração: 15 mn (Sem consulta)

Mini-teste 1 (Licenciatura em Matemática) 12/01/2007 Duração: 15 mn (Sem consulta) Mini-teste 1 (Licenciatura em Matemática) 12/01/2007 1. O campo de direcções (na região rectangular [ 4, 4] [ 4, 4]) representado na figura 1 corresponde à equação diferencial Figure 1: y = t(1 y) ; y

Leia mais

Estabilidade Interna. 1. Estabilidade Interna. 2. Análise de Estabilidade Segundo Lyapunov. 3. Teorema de Lyapunov

Estabilidade Interna. 1. Estabilidade Interna. 2. Análise de Estabilidade Segundo Lyapunov. 3. Teorema de Lyapunov Estabilidade Interna 1. Estabilidade Interna 2. Análise de Estabilidade Segundo Lyapunov 3. Teorema de Lyapunov 4. Teorema de Lyapunov Caso Discreto pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 13 Estabilidade

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE Prova com consulta de formulário e uso de computador. Duração 2 horas. Nome do estudante: Pode consultar

Leia mais

Sistemas e Sinais (LEE & LETI)

Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Laboratório nº 3: Sistemas Contínuos Modelo de Estado e Função de Transferência Preparado por Isabel Lourtie pfpfpf Trabalho Experimental pfpfpf Grupo nº Turno Nº Nome: Nº

Leia mais

Sistemas e Sinais (LEE & LETI)

Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Laboratório nº 3: Sistemas Contínuos Modelo de Estado e Função de Transferência Preparado por Isabel Lourtie pfpfpf Trabalho Experimental pfpfpf Grupo nº Turno Nº Nome: Nº

Leia mais

Disciplina: Matemática A. Prova: 635. Ano: Fase: 2ª. Resolução. O Sistema (

Disciplina: Matemática A. Prova: 635. Ano: Fase: 2ª. Resolução. O Sistema ( Disciplina: Matemática A Prova: 635 Ano: 2013 Fase: 2ª Resolução O Sistema (www.osis-tema.blogspot.pt) GRUPO I 1 2 3 4 5 6 7 8 Versão 1 B C A D B A C A Versão 2 A D B B C A D C 1. Começamos por colocar

Leia mais

3.3 Retrato de fase de sistemas lineares de 1 a ordem

3.3 Retrato de fase de sistemas lineares de 1 a ordem MAP 2310 - Análise Numérica e Equações Diferenciais I Continuação - 25/05/2006 1 o Semestre de 2006 3.3 Retrato de fase de sistemas lineares de 1 a ordem O espaço de fase de um sistema da forma ẏ = Ay,

Leia mais

EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III

EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III EXAMES DE ANÁLISE MATEMÁTICA III Jaime E. Villate Faculdade de Engenharia Universidade do Porto 22 de Fevereiro de 1999 Resumo Estes são alguns dos exames e testes da disciplina de Análise Matemática III,

Leia mais

Resposta: (A) o traço é positivo (B) o determinante é negativo (C) o determinante é nulo (D) o traço é negativo (E) o traço é nulo.

Resposta: (A) o traço é positivo (B) o determinante é negativo (C) o determinante é nulo (D) o traço é negativo (E) o traço é nulo. MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 201/2018 EIC0010 FÍSICA I 1º ANO, 2º SEMESTRE 12 de junho de 2018 Nome: Duração 2 horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

Controle Não LInear. LINEARIZAÇÃO EXACTA POR REALIMENTAÇÃO CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro

Controle Não LInear. LINEARIZAÇÃO EXACTA POR REALIMENTAÇÃO CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro Controle Não LInear LINEARIZAÇÃO EXACTA POR REALIMENTAÇÃO CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro 1 5.1. Uma primeira abordagem A linearização exacta por

Leia mais

Convergência em espaços normados

Convergência em espaços normados Chapter 1 Convergência em espaços normados Neste capítulo vamos abordar diferentes tipos de convergência em espaços normados. Já sabemos da análise matemática e não só, de diferentes tipos de convergência

Leia mais

Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas.

Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas. Capítulo 6 Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas. Definição (6.2): Seja e uma função real incógnita definida num intervalo aberto.

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 14 de maio de 2015 Introdução a sistemas não-lineares Embora modelos lineares sejam muito usados, sistemas reais apresentam algum tipo de não-linearidade Em muitos casos a faixa de operação limitada faz

Leia mais

Modelos Biomatemáticos - aulas Teórico-Práticas

Modelos Biomatemáticos - aulas Teórico-Práticas Modelos Biomatemáticos - aulas Teórico-Práticas 5/6 Capítulo Nulclinas, equilíbrios e campos vectoriais. Determine as nulclinas e os equilíbrios dos seguintes sistemas de equações diferenciais = a) = =

Leia mais

= + + = = Este sistema é semelhante ao anterior mas o atraso do sistema é agora de 2 amostras. Pretende-se determinar o controlo de variância mínima.

= + + = = Este sistema é semelhante ao anterior mas o atraso do sistema é agora de 2 amostras. Pretende-se determinar o controlo de variância mínima. 38 Controlo de variância mínima: Exemplo 2 Considere-se o processo modelado por σ [ ] Este sistema é semelhante ao anterior mas o atraso do sistema é agora de 2 amostras. Pretende-se determinar o controlo

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM ESCALARES E FORMAS CANÓNICAS DE JORDAN. tet + t

ANÁLISE MATEMÁTICA IV EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM ESCALARES E FORMAS CANÓNICAS DE JORDAN. tet + t Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA 4 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM ESCALARES E FORMAS CANÓNICAS DE JORDAN () Determine

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Não Linear Aula 7: Programação Não-Linear - Funções de Várias variáveis Vector Gradiente; Matriz Hessiana; Conveidade de Funções e de Conjuntos; Condições óptimas de funções irrestritas; Método

Leia mais

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Extremos de Funções Escalares. Exemplos

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Extremos de Funções Escalares. Exemplos Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires CDI-II Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Etremos de Funções Escalares. Eemplos Nos eemplos seguintes

Leia mais

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Prof. Cassiano Rech, Dr. Eng. rech.cassiano@gmail.com Prof. Rafael Concatto Beltrame, Me.

Leia mais

ESPAÇO DE ESTADOS. Capítulo 4. Objectivos do capítulo. Espaço de estados Plano de fase Estabilidade. Sistemas não lineares.

ESPAÇO DE ESTADOS. Capítulo 4. Objectivos do capítulo. Espaço de estados Plano de fase Estabilidade. Sistemas não lineares. Capítulo 4 EPAÇO DE ETADO Objectivos do capítulo Espaço de estados Plano de fase Estabilidade valores próprios istemas não lineares linearização Indice 4. Exemplos 4. Caso Geral 4.3 Plano de fase 4.4 Resolução

Leia mais

A (u + iv) = (a + ib) (u + iv) = (au bv) + i (av + bu).

A (u + iv) = (a + ib) (u + iv) = (au bv) + i (av + bu). DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS 4 EDO II - MAP 036 PROF: PEDRO T P LOPES WWWIMEUSPBR/ PPLOPES/EDO Os exercícios a seguir foram selecionados dos livros dos autores Claus Doering-Artur Lopes e Jorge

Leia mais

Controlo Em Espaço de Estados. Trabalho de Laboratório nº 1 Dinâmica no Espaço de Estados

Controlo Em Espaço de Estados. Trabalho de Laboratório nº 1 Dinâmica no Espaço de Estados Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Controlo Em Espaço de Estados 2010/11 Trabalho de Laboratório nº 1 Dinâmica no Espaço de Estados Objectivos Após realizar este trabalho, o aluno

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 4 a Série Root-locus: traçado, análise e projecto. S4.1 Exercícios Resolvidos P4.1 Considere o sistema de controlo com retroacção unitária representado na Figura 1 em que G(s) =

Leia mais

Capítulo 4 ESPAÇO DE ESTADOS. 1

Capítulo 4 ESPAÇO DE ESTADOS. 1 Capítulo 4 EPAÇO DE ETADO FCTUC/MEngBiomedica/MCPF/DBF/2007/@ADC Eemplo No modelo do músculo da rã suspenso (Cap. 3) obteve-se a equação diferencial de 2ª ordem My+ B y+ Ky = u B y Pode-se reduzir a duas

Leia mais

Sistemas de Equações Lineares e Equações Vectoriais Aula 2 Álgebra Linear Pedro A. Santos

Sistemas de Equações Lineares e Equações Vectoriais Aula 2 Álgebra Linear Pedro A. Santos Sistemas de Equações Lineares e Equações Vectoriais Aula 2 Álgebra Linear MEG Operações Elementares Trocar a posição de duas equações Multiplicar uma equação por uma constante diferente de zero Não alteram

Leia mais

Sistemas de Equações Diferenciais no Plano

Sistemas de Equações Diferenciais no Plano Sistemas de Equações Diferenciais no Plano Sistemas autônomos Queremos estudar o comportamento das soluções do sistema escrito na seguinte forma: { = f(, y) y (1) = g(, y) onde = (t) e y = y(t). Tal sistema

Leia mais

25/05/06 MAP Análise Numérica e Equações Diferenciais I 1 o Semestre de EDO linear homogênea a coeficientes constantes - Continução

25/05/06 MAP Análise Numérica e Equações Diferenciais I 1 o Semestre de EDO linear homogênea a coeficientes constantes - Continução 25/05/06 MAP 2310 - Análise Numérica e Equações Diferenciais I 1 o Semestre de 2006 Continuação 185 EDO linear homogênea a coeficientes constantes - Continução Exercício 36 Ache a solução geral complexa

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 25 Estabilidade Longitudinal Dinâmica

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 25 Estabilidade Longitudinal Dinâmica Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 25 Estabilidade Longitudinal Dinâmica Tópicos Abordados Estabilidade Longitudinal Dinâmica. Modos de Estabilidade Longitudinal Dinâmica. Análise do modo de Pughoid.

Leia mais

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 9 Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Abril de 2012. Resumo 1 Introdução - Estabilidade

Leia mais

ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES NO ESPAÇO DE ESTADOS

ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES NO ESPAÇO DE ESTADOS AE- ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES NO ESPAÇO DE ESTADOS AE- Determine os valores e vectores próprios de a) A= -.5.5 -.5 b) B= - - AE- Forma canónica controlável. a) Mostre que a equação diferencial homogénea

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30)

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30) Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II do Exame/Teste de Recuperação 2 de Julho de 218, 15:h - versão 2 Duração: Exame (3h),

Leia mais

6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares

6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares 1 Definição Valor próprio de uma transformação linear ( ) Número real (ou complexo)

Leia mais

4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema

4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema ADL17 4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema A resposta de saída de um sistema é a soma de duas respostas: a resposta forçada e a resposta natural. Embora diversas técnicas, como a solução de equações

Leia mais

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados 1. Conceito de estabilidade 2. Critério de estabilidade de Routh-Hurwitz p.1 Engenharia de Controle Aula 6 Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II Ficha de trabalho 1 (versão de 6/0/009 (Esboço de Conjuntos. Topologia. Limites. Continuidade

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo a Série Resposta no Tempo de Sistemas Causais. S.1 Exercícios Resolvidos P.1 Seja H(s) = s (s + ) a função de transferência de um SLIT contínuo causal. Qual dos sinais da Figura

Leia mais

Os Quatro Subespaços Fundamentais

Os Quatro Subespaços Fundamentais Álgebra Linear e Geometria Analítica Texto de apoio Professor João Soares 7 páginas Universidade de Coimbra 26 de Novembro de 29 Os Quatro Subespaços Fundamentais Seja A uma matriz m n de elementos reais.

Leia mais

Analises usando funções descritivas

Analises usando funções descritivas MÉTODO DA FUNÇÃO DESCRITIVA Analises usando funções descritivas Os ciclos limites aparecem em sistemas de qualquer tipo, sejam de toda natureza ou induzida. Os mais conhecidos são aqueles devido a histerese,

Leia mais

Analise sistemas LCIT usando a Transformada de Laplace

Analise sistemas LCIT usando a Transformada de Laplace MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE DEPARTAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Uma equação diferencial é aquela em que a função incógnita aparece sob a forma da sua derivada. Havendo uma só variável independente as derivadas são ordinárias e a equação é denominada

Leia mais

5 Análise Dinâmica da Estabilidade

5 Análise Dinâmica da Estabilidade 5 Análise Dinâmica da Estabilidade Neste capítulo é analisado o comportamento dinâmico não-linear da torre estaiada, considerando os modelos apresentados nos capítulos anteriores. Especial atenção é dada

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Transformada de Laplace lco@ist.utl.pt Instituto Superior Técnico Sinais e Sistemas p.1/60 Resumo Definição da transformada de Laplace. Região de convergência. Propriedades da transformada

Leia mais

Matemática 2. Teste Final. Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas.

Matemática 2. Teste Final. Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas. Matemática 2 Lic. em Economia, Gestão e Finanças Data: 4 de Julho de 2017 Duração: 1H Teste Final Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas.

Leia mais

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz O Critério de Nyquist foi apresentado anteriormente para determinar a estabilidade de um sistema em malha fechada analisando-se sua função de transferência em malha

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2016/2017

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2016/2017 MESTADO INTEGADO EM ENG. INFOMÁTICA E COMPUTAÇÃO 016/017 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO, o SEMESTE 16 de junho de 017 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário pode

Leia mais

Polinómios Simétricos e Polinómios W-harmónicos

Polinómios Simétricos e Polinómios W-harmónicos Sob orientação do Prof. Samuel Lopes Faculdade de Ciências da Universidade do Porto 28 de Maio de 2014 Terminologia Consideramos polinómios sobre C em n variáveis: c(j1,...,j n)x j 1 1 x n jn c (j) C O

Leia mais

Sumário: Tensões de Cauchy. Tensões de Piolla Kirchhoff.

Sumário: Tensões de Cauchy. Tensões de Piolla Kirchhoff. Sumário e Objectivos Sumário: Tensões de Cauchy. Tensões de Piolla Kirchhoff. Objectivos da Aula: Apreensão das diferenças entre as grandes deformações e as pequenas deformações no contexto da análise

Leia mais

Física I. Aula 05 Forças e Movimentos IV 2010/2011. Movimento Circular

Física I. Aula 05 Forças e Movimentos IV 2010/2011. Movimento Circular Física I 2010/2011 Aula 05 Forças e Movimentos IV Movimento Circular Sumário Movimento circular Movimento circular uniforme Movimento relativo a uma dimensão Movimento relativo a duas dimensões Física

Leia mais

Sistemas Dinâmicos e Caos Lista de Problemas 2.2 Prof. Marco Polo

Sistemas Dinâmicos e Caos Lista de Problemas 2.2 Prof. Marco Polo Sistemas Dinâmicos e Caos - 2016.2 - Lista de Problemas 2.2 1 Sistemas Dinâmicos e Caos Lista de Problemas 2.2 Prof. Marco Polo Questão 01: Retratos de fase Para cada um dos seguintes sistemas, encontre

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2.1 Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no tempo.

Leia mais

8. Estabilidade e bifurcação

8. Estabilidade e bifurcação 8. Estabilidade e bifurcação Os sistemas dinâmicos podem apresentar pontos fixos, isto é, pontos no espaço de fase onde o sistema permanece sempre no mesmo estado. Para identificar os pontos fixos e estudar

Leia mais

Modelos Biomatemáticos

Modelos Biomatemáticos Modelos Biomatemáticos Alessandro Margheri Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Modelos Biomatemáticos p. 1 Até agora... Modelo de Lotka-Volterra para a competição entre duas espécies: ( x =

Leia mais

Modelos Biomatemáticos

Modelos Biomatemáticos Equações às diferenças de primeira ordem Modelos Biomatemáticos Alessandro Margheri Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Modelos Biomatemáticos p. f : R R infinitamente diferenciável em R x

Leia mais

Linearização de Modelos e Teoremas Locais

Linearização de Modelos e Teoremas Locais Modelos e Teoremas Locais Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 05 de janeiro de 2017. Sumário Introdução => Uma grande parte

Leia mais

Estabilidade de tensão.. p.1/44

Estabilidade de tensão.. p.1/44 Estabilidade de tensão p/44 Característica do fenômeno Fenômeno mais recente em sistemas muito carregados Associado ao esgotamento de fontes de potência reativa Caracterizado pela queda descontrolada da

Leia mais

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 4) ; k = 1, 2,..., n.

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 4) ; k = 1, 2,..., n. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires CDI-II esumo das Aulas Teóricas (Semana 4 1 Derivadas de Ordem Superior Seja f : D n, definida num

Leia mais

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s)

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s) FUP IC Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados AS Considere o sistema da figura ao lado: a) Determine a função de transferência

Leia mais

Retratos de Fase de Sistemas Lineares Homogêneos 2 2

Retratos de Fase de Sistemas Lineares Homogêneos 2 2 Retratos de Fase de Sistemas Lineares Homogêneos 2 2 Reginaldo J Santos Departamento de Matemática-ICE Universidade Federal de Minas Gerais http://wwwmatufmgbr/~regi 2 de novembro de 20 2 Eemplo Considere

Leia mais

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Engenharia Informática e de Computadores

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Engenharia Informática e de Computadores Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Engenharia Informática e de Computadores Teoria dos Sinais e dos Sistemas O procedimento de Gram-Schmidt: definição, exemplos e aplicações Artur Ferreira {arturj@isel.pt}

Leia mais

Estabilidade. Samir A. M. Martins 1. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre UFSJ e CEFET MG

Estabilidade. Samir A. M. Martins 1. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre UFSJ e CEFET MG Interna Samir A. M. Martins 1 1 UFSJ / Campus Santo Antônio, MG Brasil Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre UFSJ e CEFET MG O que nos espera? Interna 1 em sistemas multivariáveis

Leia mais

Valores e vectores próprios

Valores e vectores próprios Valores e vectores próprios Álgebra Linear C (Engenharia Biológica) 0 de Dezembro de 006 Conteúdo Motivação e definições Propriedades 4 3 Matrizes diagonalizáveis 5 Motivação e definições Considere a matriz

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2011

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2011 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares quadrimestre 0 (P-0003D) (HAYKIN, 00, p 9) Use a equação de definição da TF para obter a representação no domínio da

Leia mais

Aula 6 Transformada de Laplace

Aula 6 Transformada de Laplace Aula 6 Transformada de Laplace Introdução Propriedades da Transformada de Laplace Tabela Transformada ade Laplace Transformada Inversa de Laplace Função de transferência Definição: X s = L x t = s é uma

Leia mais

Os vórtices da turbulência bidimensional

Os vórtices da turbulência bidimensional file:///c:/users/utilizador/documents/ficheiros%20universidade/diversos/bolsa%20gulbenkian/2008.09/hurricane%5b1%5d.jpg Os vórtices da turbulência bidimensional Seminário Diagonal 27/05/2009 José Ricardo

Leia mais

Cálculo diferencial em IR n

Cálculo diferencial em IR n Cálculo diferencial em IR n (Limites e Continuidade) Sandra Nunes e Ana Matos DMAT 3 Maio 2001 Conteúdo 1 Limites e Continuidade em Campos Escalares 2 1.1 NoçãodeLimite... 2 1.2 LimitesRelativos... 4 1.3

Leia mais

(2008/2009) Espaços vectoriais. Matemática 1º Ano - 1º Semestre 2008/2009. Mafalda Johannsen

(2008/2009) Espaços vectoriais. Matemática 1º Ano - 1º Semestre 2008/2009. Mafalda Johannsen Espaços vectoriais Matemática 1º Ano 1º Semestre 2008/2009 Capítulos Características de um Espaço Vectorial Dimensão do Espaço Subespaço Vectorial Combinação Linear de Vectores Representação de Vectores

Leia mais

Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da. 3x xy + y 2 + 2x 2 3y = 0

Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da. 3x xy + y 2 + 2x 2 3y = 0 Motivação Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da equação 3x 2 + 2 3xy + y 2 + 2x 2 3y = 0 Motivação Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da equação 3x 2 +

Leia mais

x + x x 3 + (a + x) x = 0

x + x x 3 + (a + x) x = 0 MESTRDO INTEGRDO EM ENG. INFORMÁTIC E COMPUTÇÃO 07/08 EIC000 FÍSIC I º NO, º SEMESTRE 7 de junho de 08 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário pode ocupar

Leia mais

Na posição de equilíbrio, temos como forças que actuam sobre o corpo: Fora da posição de equilíbrio, as forças que podem actuar são:

Na posição de equilíbrio, temos como forças que actuam sobre o corpo: Fora da posição de equilíbrio, as forças que podem actuar são: APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE SEGUNDA ORDEM Como aplicação das equações diferenciais de segunda ordem, vamos considerar o movimento oscilatório de uma mola de comprimento l e constante de elasticidade

Leia mais

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA

Leia mais

Aulas práticas de Álgebra Linear

Aulas práticas de Álgebra Linear Ficha 3 Aulas práticas de Álgebra Linear Licenciatura em Engenharia Naval e Oceânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica 1 o semestre 2018/19 Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática,

Leia mais

Mecânica I. Sistemas de forças: redução a força+binário

Mecânica I. Sistemas de forças: redução a força+binário Sistemas de forças: redução a força+binário Qualquer sistema de forças pode ser reduzido num determinado ponto (isto é, pode ser encontrada a equivalência) a um par composto por uma força, que resulta

Leia mais

Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então

Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então Seja D v f(p 0 ) = lim λ 0 f(p 0 + λ v) f(p 0 ) λ v representa a derivada direcional de f segundo

Leia mais

= f(0) D2 f 0 (x, x) + o( x 2 )

= f(0) D2 f 0 (x, x) + o( x 2 ) 6 a aula, 26-04-2007 Formas Quadráticas Suponhamos que 0 é um ponto crítico duma função suave f : U R definida sobre um aberto U R n. O desenvolvimento de Taylor de segunda ordem da função f em 0 permite-nos

Leia mais

J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade. 10 Estabilidade

J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade. 10 Estabilidade J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade 10 Estabilidade 10.1 Introdução à Estabilidade 3 Definição 10.1 Estabilidade 3 Definição 10.2 - BIBO-estável 3 Teorema 10.1 Localização dos polos 4 Exemplo 10.1

Leia mais

Diagonalização. Operador diagonalizável

Diagonalização. Operador diagonalizável Operador linear Diagonalização Se T: V V for uma transformação linear definida no espaço vectorial V, então T designa-se por operador linear. A representação matricial de um operador linear depende da

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial Resumo Sinais e Sistemas Transformada de aplace uís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição da transformada de aplace Região de convergência Propriedades da transformada de

Leia mais

Expansão linear e geradores

Expansão linear e geradores Espaços Vectoriais - ALGA - 004/05 Expansão linear e geradores Se u 1 ; u ; :::; u n são vectores de um espaço vectorial V; como foi visto atrás, alguns vectores de V são combinação linear de u 1 ; u ;

Leia mais

Modelação, Identificação e Controlo Digital

Modelação, Identificação e Controlo Digital 29 Adormecimento dos mínimos quadrados recursivos Se os dados forem adequados, os elementos do ganho de Kalman diminuem à medida que o tempo passa, tornando-se eventualmente muito reduzidos se o ruído

Leia mais

PGF Mecânica Clássica Prof. Iberê L. Caldas

PGF Mecânica Clássica Prof. Iberê L. Caldas PGF 55 - Mecânica Clássica Prof. Iberê L. Caldas Terceiro Estudo Dirigido o semestre de 18 Os estudos dirigidos podem ser realizados em duplas. Apenas os exercícios marcados com asteriscos precisam ser

Leia mais

Aula 9. Diagrama de Bode

Aula 9. Diagrama de Bode Aula 9 Diagrama de Bode Hendrik Wade Bode (americano,905-98 Os diagramas de Bode (de módulo e de fase são uma das formas de caracterizar sinais no domínio da frequência. Função de Transferência Os sinais

Leia mais

Resistência dos. Materiais. Capítulo 2. - Elasticidade Linear 2

Resistência dos. Materiais. Capítulo 2. - Elasticidade Linear 2 Resistência dos Materiais - Elasticidade Linear Acetatos baseados nos livros: - Mechanics of Materials - Beer & Jonhson - Mecânica e Resistência dos Materiais V. Dias da Silva Índice Carregamento Genérico:

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.8 - Técnicas do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic

Leia mais

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS

ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS ELT062 - OFICINA DE SIMULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL EM CONTROLE LINEARIZAÇÃO DE SISTEMAS 1. INTRODUÇÃO Sistemas dinâmicos lineares são aqueles que obedecem ao princípio da superposição, isto é, um sistema

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Critério de Routh-Hurwitz 3. Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais 4. Projeto de Estabilidade via Routh-Hurwitz

Leia mais

Geometria do Espaço-Tempo de um par de Buracos-Negros de Reissner-Nordstrom

Geometria do Espaço-Tempo de um par de Buracos-Negros de Reissner-Nordstrom Geometria do Espaço-Tempo de um par de Buracos-Negros de Reissner-Nordstrom Hanna Nencka Laurindo Sobrinho Universidade da Madeira Setembro de 1996 1-Introdução No presente trabalho procedemos ao estudo

Leia mais

G3 de Álgebra Linear I

G3 de Álgebra Linear I G3 de Álgebra Linear I 2.2 Gabarito ) Considere a matriz 4 N = 4. 4 Observe que os vetores (,, ) e (,, ) são dois autovetores de N. a) Determine uma forma diagonal D de N. b) Determine uma matriz P tal

Leia mais

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros 107484 Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 2 o Semestre

Leia mais

2 o TESTE DE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II LCEIC-Taguspark, LCERC, LCEGI, LCEE 10 de Maio de 2008 (9:00) Teste 202.

2 o TESTE DE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II LCEIC-Taguspark, LCERC, LCEGI, LCEE 10 de Maio de 2008 (9:00) Teste 202. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática 2 o semestre 07/08 2 o TESTE DE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II LCEIC-Taguspark, LCERC, LCEGI, LCEE 10 de Maio de 2008 (9:00) Teste 202 Nome:

Leia mais

GABARITO P MAT1154. PUC Que Pariu!

GABARITO P MAT1154. PUC Que Pariu! GABARITO P2 2012.2 - MAT1154 PUC Que Pariu! Questão 1: a Utilizaremos cálculo funcional para calcularmos A n : A n = α n A + β n Isto é válido se e somente se: λ n = α n.λ + β n I nλ n 1 = α n Onde λ é

Leia mais

Problemas Singulares e Métodos Assimptóticos Desenvolvimento da solução de uma EDO em série de potências na vizinhança de uma singularidade regular

Problemas Singulares e Métodos Assimptóticos Desenvolvimento da solução de uma EDO em série de potências na vizinhança de uma singularidade regular Problemas Singulares e Métodos Assimptóticos Desenvolvimento da solução de uma EDO em série de potências na vizinhança de uma singularidade regular Consideremos uma EDO linear de segunda ordem com a forma

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo Capítulo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2. Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no

Leia mais

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh 107484 Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB)

Leia mais

32 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos

32 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos 32 a Aula 2429 AMIV LEAN, LEC Apontamentos (RicardoCoutinho@mathistutlpt) 32 Fórmula da variação das constantes Temos então pela fórmula dos da variação das constantes (para sistemas de equações - Teorema

Leia mais

O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir:

O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir: Sistemas e Sinais O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir: 1 Sistemas e Sinais O bloco conversor A/D converte o sinal

Leia mais