Estabilidade. Samir A. M. Martins 1. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre UFSJ e CEFET MG

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estabilidade. Samir A. M. Martins 1. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre UFSJ e CEFET MG"

Transcrição

1 Interna Samir A. M. Martins 1 1 UFSJ / Campus Santo Antônio, MG Brasil Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre UFSJ e CEFET MG

2 O que nos espera? Interna 1 em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo 2 Interna Sistemas Discretos no tempo 3 Em tempos recentes... 4

3 5.1 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Introduzir conceitos de estabilidade: de entrada-saída; interna; ; de sistemas variantes no tempo.

4 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo 5.2 de entrada-saída de sistemas LIT Uma entrada é chamada limitada se u(t) u m <, para todo t 0. Um sistema é chamado BIBO estável (Bounded-input bounded-output) se toda entrada limitada excita uma saída limitada.

5 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Teorema 5.1 Um sistema SISO invariante no tempo descrito pela integral de convolução é BIBO estável se e somente se g(t) é absolutamente integrável em [0, ), ou para alguma constante M. 0 g(t) dt M <

6 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Teorema 5.2 Se um sistema com resposta ao impulso g(t) é BIBO estável, então, quando t : 1 A saída excitada por u(t) = a, para t 0, tende a ĝ(0).a. 2 A saída excitada por u(t) = sen(ω 0 t), para t 0, tende a ĝ(jω 0 ) sen (ω o t + ĝ (jω 0 )) sendo ĝ(s) a transformada de Laplace de g(t).

7 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Teorema 5.3 Um sistema SISO com função de transferência racional própria ĝ(s) é BIBO estável se e somente se todo polo de ĝ(s) tem parte real negativa, ou seja, os polos estão no semi-plano esquerdo do plano complexo s.

8 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Exemplo 5.1 Considere um sistema com realimentação positiva (ver Figura 2.5(a) do Chen). A resposta ao impulso é dada pela relação g(t) = a i δ(t i). i=1 Aplicando o Teorema g(t) dt = { se a 1, a i = a 1 a < se a < 1. i=1 conclui-se que, se o a for menor que 1, o sistema é estável.

9 Interna Resultados para sistemas multivariáveis em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Teorema 5.M1 Um sistema multivariável com matriz resposta ao impulso G(t) = [g ij (t)] é BIBO estável se e somente se toda g ij (t) é absolutamente integrável em [0, ). Teorema 5.M3 Um sistema multivariável com matriz de transferência racional própria Ĝ(s) = [ĝ ij(s)] é BIBO estável se e somente se todo polo de toda ĝ ij (s) tem parte real negativa.

10 Observações: Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Todo polo de Ĝ(s) é um autovalor de A. Nem todo autovalor de A é um polo de Ĝ(s). Isso é devido ao cancelamento. Exemplo 5.2 O circuito da Figura 4.2 (b) do Chen é descrito pelas equações ẋ(t) = x(t) + 0u(t), y(t) = 0,5x(t) + 0,5u(t), tem autovalor real positivo (λ = 1). A função de transferência é dada por ĝ(s) = 0,5(s 1) ,5 = 0,5.

11 Interna Resultados em tempo discreto em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Uma sequência de entrada u[k] é chamada limitada se u[k] u m <, para k = 1,2,.... Um sistema discreto é chamado BIBO estável (Bounded-input bounded-output) se toda sequência de entrada limitada excita uma sequência de saída limitada.

12 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Teorema 5.D1 Um sistema discreto SISO, descrito pelo somatório de convolução, é BIBO estável se e somente se g[k] é absolutamente somável em [0, ), ou seja, g[k] M < k=0 para alguma constante M.

13 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Teorema 5.D2 Se um sistema discreto com resposta ao impulso g[k] é BIBO estável, então, quando k : 1 A saída excitada por u[k] = a, para k 0, tende a ĝ(1).a. 2 A saída excitada por u[k] = sen(ω 0 k), para k 0, tende a ĝ(e jω 0 ) sen(ω o k + ĝ(e jω 0 )) sendo ĝ(z) é a transformada z de g[k].

14 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Teorema 5.D3 Um sistema discreto SISO com função de transferência racional própria ĝ(z) é BIBO estável se e somente se todo polo de ĝ(z) tem magnitude menor que 1, ou seja, os polos estão dentro do círculo unitário no plano complexo z.

15 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Exemplo 5.3 Considere um sistema LTI discreto com sequencia de resposta ao impulso dada por g[k] = 1/k, para k = 1,2,..., e g[0] = 0. 1 S := g[k] = k = k=0 k=1 = ( ) ( ) ( ) S > = A sequencia de resposta ao impulso não é absolutamente somável, ou seja, o sistema não é BIBO estável.

16 Interna em sistemas multivariáveis Sistemas discretos no tempo Resultados p/ sistemas discretos multivariáveis Teorema 5.MD1 Um sistema discreto MIMO com matriz de resposta ao impulso G[k] = [g ij [k]] é BIBO estável se e somente se toda g ij [k] é absolutamente somável. Teorema 5.MD3 Um sistema discreto MIMO com matriz de transferência racional própria Ĝ(z) = [ĝ ij(z)] é BIBO estável se e somente se todo polo de toda ĝ ij (z) tem magnitude menor que 1.

17 5.3 interna Interna Sistemas Discretos no tempo A estabilidade interna, ou estabilidade da resposta a entrada zero, é a resposta de ẋ(t) = Ax(t) excitada por um estado inicial x 0 diferente de 0. A solução do sistema é dada por x(t) = e At x 0.

18 Definição 5.1 Interna Sistemas Discretos no tempo A resposta à entrada zero de ẋ(t) = Ax(t) é marginalmente estável ou estável no sentido de Lyapunov se todo estado inicial finito x 0 excita uma resposta limitada. A resposta é assintoticamente estável se todo estado inicial finito excita uma resposta limitada, a qual, tende a 0 quando t.

19 Definição 5.4 Interna Sistemas Discretos no tempo 1 A equação ẋ(t) = Ax(t) é marginalmente estável se e somente se todos autovalores de A têm parte real zero ou menor que zero e aqueles que possuem parte real zero são raízes simples do polinômio mínimo de A. 2 A equação ẋ(t) = Ax(t) é assintoticamente estável se e somente se todos os autovalores de A têm parte real negativa. Obs.: A transformação de equivalência x = Px não altera a estabilidade da equação ẋ(t) = Ax(t).

20 Interna Sistemas Discretos no tempo Exemplo 5.4: ẋ = ẋ = x, x, Sistema estável Sistema instável Os sistemas possuem os mesmos autovalores. No entanto, no segundo caso λ = 0 não é raíz simples do polinômio mínimo.

21 Interna Sistemas Discretos no tempo Observações Todo polo de G(s) =C(sI A) 1 B+D é um autovalor de A. assintótica implica BIBO estabilidade. BIBO estabilidade, em geral, não implica estabilidade assintótica.

22 Interna interna em tempo discreto Sistemas Discretos no tempo Teorema 5.4D4 1 A equação x[k + 1] = Ax[k] é marginalmente estável se e somente se todos autovalores de A tem magnitude menor ou igual a 1 e aqueles que são 1 são raízes simples do polinômio mínimo de A. 2 A equação x[k + 1] = Ax[k] é assintoticamente estável se e somente se todos os autovalores de A têm magnitude menor que 1.

23 Interna 5.4 Em tempos recentes... Seja V : R n R : x V (x) uma função que assume valores reais e D R n um conjunto compacto que contém a origem x = 0 no seu interior. Definição: 1 A função V = V (x) é definida (semidefinida) positiva em D em relação ao ponto de equiĺıbrio x = 0, se 1 V é continuamente diferenciável (V C 1 ), 2 V (0) = 0, 3 V (x) > ( ) 0 para todo x D, x ver Enciclopédia de Automática. Vol. 2, capítulo 3. Editora: Blucher,

24 Interna Em tempos recentes... Considere a função V (x) = x Mx uma medida generalizada de energia. Se o sistema é estável, a energia deve diminuir com o passar do tempo. A derivada da função V (x) ao longo das trajetórias do sistema é: dv (x) dt = ẋ Mx + x Mẋ, = (Ax) Mx + x M (Ax), = x A Mx + x MAx, = x (A M + MA)x, = x Nx. As matrizes M e N têm que ser definidas positiva.

25 Interna Em tempos recentes... O sistema ẋ = Ax é estável se todos autovalores da matriz A têm parte real negativa. Teorema 5.5 A matriz A tem todos autovalores com parte real negativa se e somente se para qualquer matriz simétrica definida positiva N, a equação de Lyapunov A M + MA = N tem solução simétrica única M e M é definida positiva.

26 Interna Em tempos recentes... Corolário 5.5: Todos os autovalores da matriz A n n tem parte real negativa se e somente se para qualquer matriz N m n com m < n e com a propriedade posto O := posto N NA. NA n 1 = n (posto pleno de coluna) sendo O uma matriz nm n, a equação de Lyapunov A M + MA = N N =: N tem solução simétrica única M e M é definida positiva.

27 Interna Em tempos recentes... Teorema 5.6 Se todos os autovalores de A tem parte real negativa, então a equação de Lyapunov A M + MA = N tem solução única para todo N, e a solução pode ser expressa como M = 0 e A t Ne At dt.

28 Interna Em tempos recentes... Teorema 5.D5 A matriz A tem todos os autovalores com magnitude menor que 1 se e somente se para qualquer matriz simétrica definida positiva N ou para N = N N, com a propriedade dada no corolário 5.5, a equação discreta de Lyapunov M A MA = N tem solução simétrica única M e M é definida positiva.

29 Interna Em tempos recentes... Teorema 5.D6 Se todos os autovalores de A têm módulo menor que 1, então a equação de Lyapunov M A MA = N tem solução única para todo N, e a solução pode ser expressa como ( M = A ) m NA m. m=0

30 Abordagem moderna Interna Em tempos recentes... Como utilizar as ferramentas de análise de estabilidade para projetar sistemas de controle que estabilizem plantas? Reformulação do resultado de Lyapunov em termos de inequações. Teorema O sistema ẋ = Ax é assintoticamente estável se e somente se existe P que satisfaz a desigualdade matricial linear (muito conhecida pela sigla LMI 2, Linear Matrix Inequality) de Lyapunov A P + PA < 0, P > 0. 2 ver livro/pdf em:

31 Interna 5.5 de sistemas LVT BIBO estabilidade Um sistema linear variante no tempo (LVT) descrito por y(t) = t t 0 g(t,τ)u(τ)dτ é BIBO estável se toda entrada limitada excita uma saída limitada. A condição que atende a afirmativa acima é t t 0 g(t,τ) dτ M <, para todo t e t 0 com t t 0 e sendo M uma constante finita.

32 Interna BIBO estabilidade A estabilidade de sistemas LVT multivariável é feita verificando se cada elemento de G(t,τ) atende a condição estabelecida para o caso monovariável. Outra maneira é usar uma norma de matriz, em geral usa-se a norma infinita. A resposta ao estado zero de um sistema LVT é BIBO estável se e somente se existem constantes M 1 e M 2 tais que D(t) M 1 < e t t 0 G(t,τ) dτ M 2 <.

33 Interna s marginal e assintótica A equação ẋ = A(t)x será marginalmente estável se todo estado inicial finito excita uma resposta finita. A resposta x(t) = Φ(t,t 0 )x(t 0 ) é marginalmente estável se e somente se existe uma constante M tal que Φ(t,t 0 ) M <. Para que a resposta seja assintoticamente estável é necessário que, além da condição descrita no caso marginalmente estável, Φ(t,t 0 ) 0,quando t.

34 Interna s marginal e assintótica A estabilidade de sistemas LVT não é caracterizada pelos autovalores de A(t). Ver exemplo 5.5. A BIBO estabilidade é invariante sobre qualquer transformação de equivalência. As estabilidades marginal e assintótica não são invariantes sobre qualquer transformação de equivalência. Teorema 5.7 As estabilidades marginal e assintótica de ẋ = A(t)x são invariantes sobre qualquer transformação de Lyapunov.

35 Interna Exemplo 5.5 [ ] 1 e 2t Seja o sistema ẋ = A(t)x = x. 0 1 O sistema é estável ou instável?

Estabilidade. 1. Estabilidade Entrada-Saída Sistemas LIT. 2. Estabilidade BIBO Sistemas LIT. 3. Estabilidade BIBO de Equações Dinâmicas Sistemas LIT

Estabilidade. 1. Estabilidade Entrada-Saída Sistemas LIT. 2. Estabilidade BIBO Sistemas LIT. 3. Estabilidade BIBO de Equações Dinâmicas Sistemas LIT Estabilidade 1. Estabilidade Entrada-Saída Sistemas LIT 2. Estabilidade BIBO Sistemas LIT 3. Estabilidade BIBO de Equações Dinâmicas Sistemas LIT 4. Sistemas Discretos LIT 5. Estabilidade BIBO Sistemas

Leia mais

Teoria de Sistemas Lineares I

Teoria de Sistemas Lineares I Teoria de Sistemas Lineares I Prof. Aguinaldo S.e Silva Universidade Federal de Santa Catarina Estabilidade Entrada-Saída BIBO Estabilidade Considere o sistema linear SISO invariante no tempo, causal e

Leia mais

Estabilidade entrada-saída (externa).

Estabilidade entrada-saída (externa). Estabilidade entrada-saída (externa) ENGC33: Sinais e Sistemas II Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 05 de junho de 2019 Prof Tito Luís Maia Santos 1/ 38 Sumário

Leia mais

Estabilidade Interna. 1. Estabilidade Interna. 2. Análise de Estabilidade Segundo Lyapunov. 3. Teorema de Lyapunov

Estabilidade Interna. 1. Estabilidade Interna. 2. Análise de Estabilidade Segundo Lyapunov. 3. Teorema de Lyapunov Estabilidade Interna 1. Estabilidade Interna 2. Análise de Estabilidade Segundo Lyapunov 3. Teorema de Lyapunov 4. Teorema de Lyapunov Caso Discreto pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 13 Estabilidade

Leia mais

Estabilidade para Sistemas LVT

Estabilidade para Sistemas LVT Estabilidade para Sistemas LVT 1. Estabilidade de Sistemas Variante no Tempo 2. Estabilidade da Resposta à Entrada Nula pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 14 Estabilidade de Sistemas Variante no Tempo

Leia mais

Controle e Sistemas Não lineares

Controle e Sistemas Não lineares Controle e Sistemas Não lineares Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 01 de dezembro de 2016. Sumário Objetivos Introduzir

Leia mais

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 9 Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Abril de 2012. Resumo 1 Introdução - Estabilidade

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2.1 Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no tempo.

Leia mais

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 2

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 2 FUNDAMENTOS DE SISTEMAS LINEARES PARTE 2 Prof. Iury V. de Bessa Departamento de Eletricidade Faculdade de Tecnologia Universidade Federal do Amazonas Agenda Resposta no espaço de estados Representações

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo Capítulo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2. Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no

Leia mais

Modelagem Matemática de Sistemas

Modelagem Matemática de Sistemas Modelagem Matemática de Sistemas 1. Descrição Matemática de Sistemas 2. Descrição Entrada-Saída 3. Exemplos pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 3 Descrição Matemática de Sistemas u(t) Sistema y(t) Para

Leia mais

Samir A. M. Martins 1

Samir A. M. Martins 1 Realizações Mínimas Samir A. M. Martins 1 1 UFSJ / Campus Santo Antônio, MG Brasil Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre CEFET MG e UFSJ O que nos espera? 1 Realização

Leia mais

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Gustavo H. C. Oliveira TE055 Teoria de Sistemas Lineares de Controle Dept. de Engenharia Elétrica / UFPR Gustavo H. C. Oliveira Dinâmica de Sistemas Lineares 1/57

Leia mais

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

Análise no Domínio do Tempo de Sistemas em Tempo Contínuo

Análise no Domínio do Tempo de Sistemas em Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo de Sistemas em Tempo Contínuo Edmar José do Nascimento (Análise de Sinais e Sistemas) http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - CAMPUS SERRA. Sistemas

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - CAMPUS SERRA. Sistemas INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - CAMPUS SERRA Sistemas Dinâmicos Para controlar é preciso conhecer Sistemas dinâmicos Modificam-se no decorrer do tempo Modelos matemáticos Método analítico (Leis físicas)

Leia mais

5 Descrição entrada-saída

5 Descrição entrada-saída Teoria de Controle (sinopse) 5 Descrição entrada-saída J. A. M. Felippe de Souza Descrição de Sistemas Conforme a notação introduzida no capítulo 1, a função u( ) representa a entrada (ou as entradas)

Leia mais

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh 107484 Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB)

Leia mais

Indice. Resposta forçada (condições iniciais nulas)

Indice. Resposta forçada (condições iniciais nulas) Indice 3.3 Inversão da TLP Fracções parciais Resolução equações diferenciais Polinómio característico Estabilidade resposta natural 3.4 Função de Transferência Estabilidade devido à entrada (resposta forçada)

Leia mais

Sistemas Dinâmicos Lineares

Sistemas Dinâmicos Lineares Sistemas Dinâmicos Lineares 1. Descrição de sistemas dinâmicos 1.1. Sinais? 1.2. Sistemas? 1.3. Espaço de estados. Resposta do sistema dinâmico 2. Estabilidade de sistemas dinâmicos 2.1. Análise de estabilidade

Leia mais

Transformada Z. Transformada Z Bilateral. Transformada de Fourier e Transformada Z. A transformada de Fourier não converge para todas as sequências.

Transformada Z. Transformada Z Bilateral. Transformada de Fourier e Transformada Z. A transformada de Fourier não converge para todas as sequências. Transformada Z Luís Caldas de Oliveira Introdução A transformada de Fourier não converge para todas as sequências. A transformada Z abrange uma maior classe de sinais. sumo 1. Definição 2. gião de Convergência

Leia mais

Sistemas lineares. Aula 4 Respostas de um SLIT

Sistemas lineares. Aula 4 Respostas de um SLIT Sistemas lineares Aula 4 Respostas de um SLIT Cronograma Introdução Características de um SLIT Resposta ao degrau unitário Resposta a entrada nula Resposta total Introdução A convolução entre dois sinais

Leia mais

Instrumentação e Controle Aula 7. Estabilidade. Prof. Renato Watanabe ESTO004-17

Instrumentação e Controle Aula 7. Estabilidade. Prof. Renato Watanabe ESTO004-17 Instrumentação e Controle Aula 7 Estabilidade Prof. Renato Watanabe ESTO004-17 Onde estamos no curso Sistema Obtenção das Equações Diferenciais que descrevem o comportamento do sistema Representação no

Leia mais

SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE

SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE Scilab 5.3.3 Dr.ª Eng.ª Mariana Santos Matos Cavalca O que é controlar? Função de Transferência: breve definição u(t) Sistema LIT y(t) Usualmente (sistemas próprios)

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 06 Outubro 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 06 Outubro 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 06 Outubro 2017 1 / 56 Recapitulando: Arquitetura considerada r k e k u k u t y t y k A entrada e a saída do controlador digital e da planta amostrada são sequências numéricas.

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial Resumo Sinais e Sistemas Transformada de aplace uís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição da transformada de aplace Região de convergência Propriedades da transformada de

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Transformada de Laplace lco@ist.utl.pt Instituto Superior Técnico Sinais e Sistemas p.1/60 Resumo Definição da transformada de Laplace. Região de convergência. Propriedades da transformada

Leia mais

Observabilidade, Decomposição Canônica

Observabilidade, Decomposição Canônica Observabilidade, Decomposição Canônica 1. Observabilidade de Sistemas LIT 2. Dualidade 3. Índices de Observabilidade 4. Decomposição Canônica pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 16 Observabilidade Sistemas

Leia mais

Aula 4 Respostas de um SLIT

Aula 4 Respostas de um SLIT Aula 4 Respostas de um SLIT Introdução Características de um SLIT Resposta ao degrau unitário Resposta a entrada nula Resposta total A convolução entre dois sinais de tempo contínuo x(t) e h(t) é dada

Leia mais

Estimadores ou Observadores de Estado

Estimadores ou Observadores de Estado Estimadores ou Observadores de Estado 1. Estimadores ou Observadores de Estado: sistemas SISO 1. Extensões para Sistemas a Tempo Discreto pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 19 Estimadores ou Observadores

Leia mais

Aula 6 Transformada de Laplace

Aula 6 Transformada de Laplace Aula 6 Transformada de Laplace Introdução Propriedades da Transformada de Laplace Tabela Transformada ade Laplace Transformada Inversa de Laplace Função de transferência Definição: X s = L x t = s é uma

Leia mais

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Prof. Cassiano Rech, Dr. Eng. rech.cassiano@gmail.com Prof. Rafael Concatto Beltrame, Me.

Leia mais

Sistemas lineares. Aula 7 Transformada Inversa de Laplace

Sistemas lineares. Aula 7 Transformada Inversa de Laplace Sistemas lineares Aula 7 Transformada Inversa de Laplace Transformada Inversa de Laplace Transformada Inversa de Laplace e RDC x(t) única Metódos Inversão pela Definição Inversão pela Expansão em Frações

Leia mais

Estabilização de Sistemas a Excitação Persistente

Estabilização de Sistemas a Excitação Persistente 13 de janeiro de 2014 CMAP, École Polytechnique França Tópicos 1 Introdução Problema de interesse Sistemas a excitação persistente 2 (T, µ)-estabilizador Estabilização com hipóteses espectrais sobre A

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Critério de Routh-Hurwitz 3. Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais 4. Projeto de Estabilidade via Routh-Hurwitz

Leia mais

Aula 04 Representação de Sistemas

Aula 04 Representação de Sistemas Aula 04 Representação de Sistemas Relação entre: Função de Transferência Transformada Laplace da saída y(t) - Transformada Laplace da entrada x(t) considerando condições iniciais nulas. Pierre Simon Laplace,

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II

EES-20: Sistemas de Controle II EES-: Sistemas de Controle II 14 Agosto 17 1 / 49 Recapitulando: Estabilidade interna assintótica Modelo no espaço de estados: Equação de estado: ẋ = Ax + Bu Equação de saída: y = Cx + Du Diz-se que o

Leia mais

Transformada Z. Transformada Z

Transformada Z. Transformada Z Semelhante ao apresentado anteriormente, entre a relação das transformadas de Fourier e de Laplace, será visto que a generalização da representação senoidal complexa de um sinal de tempo discreto pela

Leia mais

Aula 6 - Desempenho e Estabilidade MIMO, Ganho Pequeno

Aula 6 - Desempenho e Estabilidade MIMO, Ganho Pequeno Aula 6 - Desempenho e Estabilidade MIMO, Teorema do Ganho Pequeno Universidade de São Paulo Sistemas Multivariáveis Espaço de Estados ẋ =Ax + Bu y =Cx + Du Exemplo [ 1 4 A = 2 3 [ 1 2 C = 0 1 ] [ 1 0,

Leia mais

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos 107484 Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016

Leia mais

Encontro 5: Soluções no Espaço de Estados Parte I

Encontro 5: Soluções no Espaço de Estados Parte I Encontro 5: Soluções no Espaço de Estados Parte I Samir A. M. Martins 1 2 UFSJ / Campus Santo Antônio, MG Brasil Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre CEFET MG e UFSJ

Leia mais

O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir:

O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir: Sistemas e Sinais O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir: 1 Sistemas e Sinais O bloco conversor A/D converte o sinal

Leia mais

TRANSFORMADA Z. A transformada Z de um sinal x(n) é definida como a série de potências: Onde z é uma variável complexa e pode ser indicada como.

TRANSFORMADA Z. A transformada Z de um sinal x(n) é definida como a série de potências: Onde z é uma variável complexa e pode ser indicada como. TRANSFORMADA Z A transformada Z (TZ) tem o mesmo papel, para a análise de sinais e sistemas discretos LTI, que a transformada de Laplace na análise de sinais e sistemas nos sistemas contínuos do mesmo

Leia mais

Aula 05 Transformadas de Laplace

Aula 05 Transformadas de Laplace Aula 05 Transformadas de Laplace Pierre Simon Laplace (1749-1827) As Transformadas de Laplace apresentam uma representação de sinais no domínio da frequência em função de uma variável s que é um número

Leia mais

Aula 05 Transformadas de Laplace

Aula 05 Transformadas de Laplace Aula 05 Transformadas de Laplace Pierre Simon Laplace (1749-1827) As Transformadas de Laplace apresentam uma representação de sinais no domínio da frequência em função de uma variável s que é um número

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 02 Outubro 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 02 Outubro 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 02 Outubro 2017 1 / 39 Recapitulando Ementa de EES-20 Relações entre as equações de estado e a função de transferência. Realizações de funções de transferência. Análise

Leia mais

Sistemas lineares. Aula 6 Transformada de Laplace

Sistemas lineares. Aula 6 Transformada de Laplace Sistemas lineares Aula 6 Transformada de Laplace Introdução Transformada de Laplace Convergência da transformada de laplace Exemplos Região de Convergência Introdução Transformações matemáticas: Logaritmo:

Leia mais

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros 107484 Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 2 o Semestre

Leia mais

ESPAÇO DE ESTADOS. Capítulo 4. Objectivos do capítulo. Espaço de estados Plano de fase Estabilidade. Sistemas não lineares.

ESPAÇO DE ESTADOS. Capítulo 4. Objectivos do capítulo. Espaço de estados Plano de fase Estabilidade. Sistemas não lineares. Capítulo 4 EPAÇO DE ETADO Objectivos do capítulo Espaço de estados Plano de fase Estabilidade valores próprios istemas não lineares linearização Indice 4. Exemplos 4. Caso Geral 4.3 Plano de fase 4.4 Resolução

Leia mais

Controle de Processos

Controle de Processos 17484 Controle de Processos Aula: Função de Transferência Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 217 E. S. Tognetti (UnB) Controle

Leia mais

Sistemas Lineares e Invariantes: Tempo Contínuo e Tempo Discreto

Sistemas Lineares e Invariantes: Tempo Contínuo e Tempo Discreto Universidade Federal da Paraíba Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Sistemas Lineares e Invariantes: Tempo Contínuo e Tempo Discreto Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva jmauricio@cear.ufpb.br

Leia mais

Representação de Fourier para Sinais 1

Representação de Fourier para Sinais 1 Representação de Fourier para Sinais A representação de Fourier para sinais é realizada através da soma ponderada de funções senoidais complexas. Se este sinal for aplicado a um sistema LTI, a saída do

Leia mais

DAS 5142 Sistemas Dinâmicos

DAS 5142 Sistemas Dinâmicos DAS 5142 Sistemas Dinâmicos Prof. Hector Bessa Silveira Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro Tecnológico CTC Departamento de Automação e Sistemas DAS Sala 208 E-mail: hector.silveira@ufsc.br

Leia mais

Resposta em Frequência de Sistemas LTI

Resposta em Frequência de Sistemas LTI Resposta em Frequência de Sistemas LTI Vimos que a resposta y(n) de um sistema LTI em estado zero é dada pela convolução linear do sinal de entrada x(n) com a sua resposta ao impulso h(n). Em particular,

Leia mais

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Componentes Básicos de um Sistema de Controle

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Componentes Básicos de um Sistema de Controle Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares 1 Introdução 11 Componentes Básicos de um Sistema de Controle Fundamentos matemáticos 1 Singularidades: Pólos e zeros Equações diferencias ordinárias

Leia mais

ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES NO ESPAÇO DE ESTADOS

ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES NO ESPAÇO DE ESTADOS AE- ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES NO ESPAÇO DE ESTADOS AE- Determine os valores e vectores próprios de a) A= -.5.5 -.5 b) B= - - AE- Forma canónica controlável. a) Mostre que a equação diferencial homogénea

Leia mais

Conteúdo. Definições básicas;

Conteúdo. Definições básicas; Conteúdo Definições básicas; Caracterização de Sistemas Dinâmicos; Caracterização dinâmica de conversores cc-cc; Controle Clássico x Controle Moderno; Campus Sobral 2 Engenharia de Controle Definições

Leia mais

Sistemas Lineares e Invariantes de Tempo Discreto

Sistemas Lineares e Invariantes de Tempo Discreto Sistemas Lineares e Invariantes de Tempo Discreto 28 Sistemas Lineares de Tempo Discreto Um sistema linear satisfaz o teorema da superposição e implica que o sistema tem condições iniciais iguais a zero

Leia mais

Realimentação de Estado Sistemas SISO

Realimentação de Estado Sistemas SISO 1. Realimentação de Estado para Sistemas SISO pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 18 Considere o sistema n dimensional, SISO: ẋ = Ax + bu y = cx Na realimentação de estados, a entrada u é dada por u

Leia mais

Sistemas Dinâmicos e Caos Lista de Problemas 2.1 Prof. Marco Polo

Sistemas Dinâmicos e Caos Lista de Problemas 2.1 Prof. Marco Polo Sistemas Dinâmicos e Caos - 2016.2 - Lista de Problemas 2.1 1 Sistemas Dinâmicos e Caos Lista de Problemas 2.1 Prof. Marco Polo Questão 01: Oscilador harmônico Considere o oscilador harmônico ẋ = y, ẏ

Leia mais

Linearização de Modelos e Teoremas Locais

Linearização de Modelos e Teoremas Locais Modelos e Teoremas Locais Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 05 de janeiro de 2017. Sumário Introdução => Uma grande parte

Leia mais

Sistemas a Tempo Discreto

Sistemas a Tempo Discreto Sistemas a Tempo Discreto 1. Caracterização de sistemas dinâmicos a tempo discreto 2. Transformada-Z 3. FT discreta, estabilidade e analogia com domínio-s 4. Sistemas amostrados 4.1 Amostragem e retenção

Leia mais

A Transformada de Laplace

A Transformada de Laplace MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE DEPARTAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Leia mais

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z Parte I Escolha múltipla h Tópicos de resolução A função de transferência do sistema cuja resposta ao degrau unitário está representada na figura é 8 (a) G(s) = s + 6s + 4 8 (b) G(s) = s + 4s + 4 8 (c)

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 31 Julho 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 31 Julho 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 31 Julho 2017 1 / 41 Folha de informações sobre o curso 2 / 41 O que é Controle? Controlar: Atuar sobre um sistema físico de modo a obter um comportamento desejado. 3 /

Leia mais

Controle de Processos

Controle de Processos 17484 Controle de Processos Aula: Função de Transferência Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 216 E. S. Tognetti (UnB) Controle

Leia mais

UFRJ-COPPE- Programa de Engenharia

UFRJ-COPPE- Programa de Engenharia UFRJ-COPPE- Programa de Engenharia Elétrica 1/30 Sistemas Não-Lineares I Liu Hsu Programa de Engenharia Elétrica, COPPE/UFRJ Aula 14 UFS O Lema de Kalman-Yakubovitch Este lema é muito importante e estabelece

Leia mais

Sinais e Sistemas. Conceitos Básicos. Prof.: Fábio de Araújo Leite

Sinais e Sistemas. Conceitos Básicos. Prof.: Fábio de Araújo Leite Sinais e Sistemas Conceitos Básicos Prof.: Fábio de Araújo Leite Discussão do Plano do Curso As 12 normas de convivência 1. - Recomenda-se chegar à aula no horário estabelecido. 2. Evitar o uso do celular

Leia mais

Sistemas de Controle 1

Sistemas de Controle 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 1 Cap6 Estabilidade Prof. Filipe Fraga Sistemas de Controle 1 6. Estabilidade 6.1 Introdução 6.2 Critério de Routh-Hurwitz

Leia mais

Teste Tipo. Sinais e Sistemas (LERCI) 2004/2005. Outubro de Respostas

Teste Tipo. Sinais e Sistemas (LERCI) 2004/2005. Outubro de Respostas Teste Tipo Sinais e Sistemas (LERCI) 2004/2005 Outubro de 2004 Respostas i Problema. Considere o seguinte integral: + 0 δ(t π/4) cos(t)dt em que t e δ(t) é a função delta de Dirac. O integral vale: 2/2

Leia mais

CONTROLO LINEAR. Mestrado em Matemática e Aplicações. Universidade de Aveiro

CONTROLO LINEAR. Mestrado em Matemática e Aplicações. Universidade de Aveiro CONTROLO LINEAR Mestrado em Matemática e Aplicações Universidade de Aveiro Sistemas dinâmicos de controlo u - entrada y - saída x - estado - memória do sistema (condições iniciais) x(t ) u(t), t t y(t),

Leia mais

O Papel dos Pólos e Zeros

O Papel dos Pólos e Zeros Departamento de Engenharia Mecatrônica - EPUSP 27 de setembro de 2007 1 Expansão em frações parciais 2 3 4 Suponha a seguinte função de transferência: m l=1 G(s) = (s + z l) q i=1(s + z i )(s + p m ),

Leia mais

Estabilização Robusta

Estabilização Robusta Estabilização Robusta 1. Regiões LMIs: Alocação de pólos 2. Restrições sobre entrada e saída 3. Controlador baseado no observador e LMIs pag.1 Introdução ao Controle Robusto Aula 8 Regiões LMIs e Alocação

Leia mais

Controle utilizando variáveis de estado - v1.1

Controle utilizando variáveis de estado - v1.1 2 ontrole utilizando variáveis de estado - v. 2. Objetivo O objetivo desta experiência é, utilizando o enfoque de espaço de estados, projetar e implementar um controlador digital para uma planta simples

Leia mais

EE-253: Controle Ótimo de Sistemas. Aula 6 (04 Setembro 2018)

EE-253: Controle Ótimo de Sistemas. Aula 6 (04 Setembro 2018) EE-253: Controle Ótimo de Sistemas Aula 6 (4 Setembro 218) 1 / 54 Regulador Linear Quadrático Modelo linear: ẋ = Ax + Bu com (A, B) estabilizável. Funcional de custo quadrático: J = [ ] x T (t)qx(t) +

Leia mais

PMR3404 Controle I Aula 2

PMR3404 Controle I Aula 2 PMR3404 Controle I Aula 2 Pólos e zeros, Estabilidade, Critério de Estabilidade de Routh-Hurwitz Newton Maruyama 16 de março de 2017 PMR-EPUSP Introdução Introdução O cálculo da resposta no domínio do

Leia mais

Transformada de Laplace. Transformada de Laplace

Transformada de Laplace. Transformada de Laplace A generalização da representação por senóides complexas de um sinal de tempo contínuo fornecida pela Transformada de Fourier é realizada em termos de sinais exponenciais complexos pela. A Transformada

Leia mais

Teoria de Sistemas Lineares I

Teoria de Sistemas Lineares I Teoria de Sistemas Lineares I Prof. Aguinaldo S.e Silva, Universidade Federal de Santa Catarina Observabilidade Conceito dual à controlabilidade. Considere a equação dinâmica de dimensão n, p entradas

Leia mais

Controle de Sistemas I

Controle de Sistemas I Controle de Sistemas I Sinais e Sistemas - Fundamentos Renato Dourado Maia Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros Fundação Educacional Montes Claros Impulso Unitário Discreto 1 Impulso Unitário

Leia mais

Realimentação e Observador no Espaço de Estados Revisão

Realimentação e Observador no Espaço de Estados Revisão Realimentação e Observador no Espaço de Estados Revisão 1. Realimentação de estados 1.1. Um tour por alocação de pólos 2. Observador ou Estimador 2.1. Observador? Por quê? 3. Princípio da separação 4.

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 11 Agosto 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 11 Agosto 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 11 Agosto 2017 1 / 47 Recapitulando: Solução da equação de estado Equação de estado: ẋ = Ax + Bu Equação de saída: y = Cx + Du Problema de valor inicial (considerando t

Leia mais

Sinais e Sistemas. Sinais e Sistemas Fundamentos. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Sinais e Sistemas. Sinais e Sistemas Fundamentos. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Sinais e Sistemas Sinais e Sistemas Fundamentos Renato Dourado Maia Universidade Estadual de Montes Claros Engenharia de Sistemas Impulso Unitário Discreto 1 Impulso Unitário Discreto 0.9 0.8 δ[ n] 1,

Leia mais

Sinais e Sistemas. Sinais e Sistemas Fundamentos. Renato Dourado Maia. Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros

Sinais e Sistemas. Sinais e Sistemas Fundamentos. Renato Dourado Maia. Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros Sinais e Sistemas Sinais e Sistemas Fundamentos Renato Dourado Maia Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros Fundação Educacional Montes Claros Impulso Unitário Discreto 1 Impulso Unitário Discreto

Leia mais

Controle Não Linear. CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro

Controle Não Linear. CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro Controle Não Linear CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Rio de Janeiro 1 Fundamentos da Teoría de Lyapunov Dadas as características dos sistemas não-lineares características,

Leia mais

2. Modelos Lineares de Espaço de Estados. e resposta ao impulso. Método para o cálculo das soluções: através do uso de transformadas de Laplace

2. Modelos Lineares de Espaço de Estados. e resposta ao impulso. Método para o cálculo das soluções: através do uso de transformadas de Laplace 2.3 - Solução das equações de espaço de estados, função de transferência e resposta ao impulso Método para o cálculo das soluções: através do uso de transformadas de Laplace Transformadas de Laplace f

Leia mais

Processamento Digital de Sinais - ENG420

Processamento Digital de Sinais - ENG420 Processamento Digital de Sinais - ENG420 Fabrício Simões IFBA 24 de setembro de 2016 Fabrício Simões (IFBA) Processamento Digital de Sinais - ENG420 24 de setembro de 2016 1 / 19 1 Transformada Z - Conceito

Leia mais

II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS

II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de Mecatrônica

Leia mais

Introdução aos Circuitos Elétricos

Introdução aos Circuitos Elétricos 1 / 47 Introdução aos Circuitos Elétricos Séries e Transformadas de Fourier Prof. Roberto Alves Braga Jr. Prof. Bruno Henrique Groenner Barbosa UFLA - Departamento de Engenharia 2 / 47 Séries e Transformadas

Leia mais

TRANSFORMADA DE LAPLACE E OPERADORES LINEARES

TRANSFORMADA DE LAPLACE E OPERADORES LINEARES TRANSFORMADA DE LAPLACE E OPERADORES LINEARES O DOMÍNIO DE LAPLACE Usualmente trabalhamos com situações que variam no tempo (t), ou seja, trabalhamos no domínio do tempo. O domínio de Laplace é um domínio

Leia mais

Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov

Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov 1 Motivação Considere as equações diferenciais que modelam o oscilador harmônico sem amortecimento e sem força aplicada, dada por: M z + Kz = 0 Escolhendo-se x 1 = z e x

Leia mais

Sinais e Sistemas. Tempo para Sistemas Lineares Invariantes no Tempo. Representações em Domínio do. Profª Sandra Mara Torres Müller.

Sinais e Sistemas. Tempo para Sistemas Lineares Invariantes no Tempo. Representações em Domínio do. Profª Sandra Mara Torres Müller. Sinais e Sistemas Representações em Domínio do Tempo para Sistemas Lineares Invariantes no Tempo Profª Sandra Mara Torres Müller Aula 7 Representações em Domínio do Tempo para Sistemas Lineares e Invariantes

Leia mais

Análise de Sistemas em Tempo Discreto usando a Transformada Z

Análise de Sistemas em Tempo Discreto usando a Transformada Z Análise de Sistemas em Tempo Discreto usando a Transformada Z Edmar José do Nascimento (Análise de Sinais e Sistemas) http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Transformada de Laplace Monitoria de Sinais e Sistemas Lineares 04/11/09 Monitoria de Sinais e Sistemas Lineares () Transformada de Laplace 04/11/09 1 / 19 Transformadas Transformada de Laplace X(s) =

Leia mais

Pólos, Zeros e Estabilidade

Pólos, Zeros e Estabilidade Pólos, Zeros e Estabilidade Definindo Estabilidade A condição para estabilidade pode também ser expressa da seguinte maneira: se um sistema é estável quando sujeito a um impulso, a saída retoma a zero.

Leia mais

ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS

ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS AULA 5: SISTEMAS E SUAS PROPRIEADES: Linearidade Invariância no tempo Causalidade Sistemas Instantâneos e Sistemas Dinâmicos Invertibilidade Estabilidade 1 Um sistema pode

Leia mais

Teoria de Sistemas Lineares I

Teoria de Sistemas Lineares I Prof. Aguinaldo S.e Silva Universidade Federal de Santa Catarina Controlabilidade e Observabilidade Considere a equação dinâmica de dimensão n e p entradas ẋ = Ax + Bu com A R n n e B R n p. Definição:

Leia mais

Sistemas lineares. Aula 3 Sistemas Lineares Invariantes no Tempo

Sistemas lineares. Aula 3 Sistemas Lineares Invariantes no Tempo Sistemas lineares Aula 3 Sistemas Lineares Invariantes no Tempo SLIT Introdução Resposta de um SLIT Resposta de Entrada Nula Resposta de Estado Nulo Resposta ao Impulso Unitária Introdução Sistemas: Modelo

Leia mais

SUMÁRIO BACKGROUND. Referências 62 MATLAB Seção B: Operações Elementares 62 Problemas 71

SUMÁRIO BACKGROUND. Referências 62 MATLAB Seção B: Operações Elementares 62 Problemas 71 SUMÁRIO BACKGROUND B.l Números Complexos 17 B.l-l Nota Histórica 17 B.I-2 Álgebra de Números Complexos 20 B.2 Senóides 30 B.2-1 Adição de Senóides 31 B.2-2 Senóides em Termos de Exponenciais: A Fórmula

Leia mais

1 Modelagem de Sistemas Lineares baseados em Circuitos

1 Modelagem de Sistemas Lineares baseados em Circuitos Universidade Federal do io de Janeiro Departamento de Engenharia Eletrônica e de omputação 5/ Lista Data de Expedição: 7//5 Limite de Tempo: Semana Data de Entrega: //5 Tabela de Pontos (favor não preencher)

Leia mais