MATERIAL DE APOIO XVI EXAME DE ORDEM. Curso: Intensivo Semanal Disciplina: Direito do Trabalho Aula: 04 Data: 02/02/2015 ANOTAÇÃO DE AULA

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1 Curso: Intensivo Semanal Disciplina: Direito do Trabalho Aula: 04 Data: 02/02/2015 ANOTAÇÃO DE AULA EMENTA AULA 1. DURAÇÃO DO TRABALHO; 2. PERÍODOS COMPUTADOS; 3. INTERJORNADA E INTRAJORNADA; 4. REDUÇÃO DE INTERVALO; 5. CONTROLE DE JORNADA; 6. TRABALHADORES EXCLUÍDOS DO CONTROLE; 7. SALARIO E REMUNERAÇÃO; 8. PROTEÇÃO AO SALARIO; 9. BENEFÍCIOS; 10. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. GUIA DE ESTUDO 1. DURAÇÃO DO TRABALHO. (art.7º, XIII, CF/88). 8 horas por dia e 44 horas por semana, podendo fazer 2 horas extra por dia. Jornada 12X36 empregado trabalha 12 horas e descansa 36 horas, sumula 44 TST só e admitida se prevista por lei ou acordo coletivo de trabalho. 2. PERÍODOS COMPUTADOS: a) Art.4º CLT, e computado na jornada todo o tempo à disposição do empregador, quer o tempo de trabalho efetivo, quer o tempo que esta aguardando ordem. b) Tempo de deslocamento casa trabalho, trabalho casa como regra geral não e computado. Quando configurado as horas IN ITINERE, art.58º, 2, CLT será computado: a) Quando o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte publico. b) E o empregador fornecer a condução.

2 Sumula 90, TST: a) Insuficiência: a mera insuficiência de transporte publica não da direito as horas in itinere. b) A incompatibilidade do horário do transporte com o horário de trabalho da direito as horas in itinere. c) Caso apenas parte do trajeto seja servida por transporte publico haverá direito as horas in itinere em relação à parte não servida. Sumula 320, TST: O fato de empregador cobrar, total ou parcialmente, pelo transporte não descaracteriza as horas em in tinere. Art.58º, 3º, CLT, as micro e pequenas empresas podem celebrar acordo com sindicato prevendo estimava das horas em in tinere. Deslocamento entre a portaria e o prédio onde trabalha: Sumula 429, TST, será computado se exceder 10 minutos diários. Intervalos: art.71, 4º, CLT, as horas não e computadas na jornada. Exceções: a) Intervalo concedido por liberalidade do empregador sumula 118, TST. b) Intervalo do digitador, a cada 90 minutos de trabalho ele terá 10 minutos computado na jornada, art.72º, CLT. c) Empregado que trabalha na câmara frigorifica a cada 1h40min de trabalho terá 20min computado, ART298º, CLT. d) Minas de subsolo a cada 3h terá 15min art.253, CLT. 3. INTERJORNADA E INTRAJORNADA: Interjornada: art.66º, CLT e no miminho 11 horas. Intrajornada: art.71º, CLT o intervalo e no mínimo 1h e máximo 2h, salvo acordo escrito. Para jornada de 4h e 6h será de 15min. Sumula 437, IV, TST: Ultrapassada habitualmente a jornada de 6 horas o empregado terá direito a intervalo mínimo de 1 hora. 2 de 5

3 4. REDUÇÃO DE INTERVALO, ART.71º, CLT: a) Deve haver autorização do TEM (não basta autorização do sindicato). b) Tem que ter refeitórios. c) Não pode haver prorrogação da jornada. OBS: Se o empregador não respeitar os intervalos terá que pagar horas extras cheia do total das horas suprimidas, sumula 437, I, II, TST. 5. CONTROLE DE JORNADA: ART.74º, 2, CLT. Apenas e obrigada o controle o estabelecimento com mais de 10 trabalhadores. Podem ser feita de três formas: a) Manual; b) Mecânico; c) Eletrônico; 6. TRABALHADORES EXCLUÍDOS DO CONTROLE: a) Cargo de confiança, chefe, gerente, diretor que ganhe gratificação de função de no mínimo de 40%. b) Trabalhador externo, desde que suas atividades sejam incompatíveis com suas atividades. Minutos que antecedem e sucedem a jornada, art.58º, 1º, CLT: Não serão computadas como horas extras e nem descontadas as variações de ponto de até 5 minutos, respeitado o limite diário de 10 minutos. Obs. Sumula 449, TST, o acordo coletivo elastecendo os minutos que antecedem e sucedem a jornada só será valido em relação à tolerância dos atrasos, mas jamais ao computo de horas extras. 3 de 5

4 7. SALÁRIO E REMUNERAÇÃO: ART.457º, CLT. Conceito: é igual à salário mais gorjeta. Sumula 354, TST: Dois tipos de gorjetas: a) Gorjetas próprias são aquelas voluntarias. b) Gorjetas impróprias são aquelas taxa de serviço. Exceção: Não integram as do repouso semanal remunerados, aviso prévio, adicional noturno e horas extras. 8. PROTEÇÃO AO SALÁRIO: Irredutibilidade salarial, salvo por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, art.7º, VI, CF/88. Impenhorabilidade, salvo pensão alimentícia, art.649º, IV, CPC. Intangibilidade salarial, art.462º, CLT. Exceto: desconto legal, descontos previsto em acordo ou convenção coletiva, desconto judiciais, desconto de prejuízos causados pelo empregado. Prejuízo causados com dolo o empregador sempre pode descontar, se houver culpa podem ser descontado se houver previsão no contrato. Pode ser descontado até 70% do salario. 9. BENEFÍCIOS: SUMULA 342, TST: Para serem descontados os benefícios se houver autorização por escrito. 10. EQUIPARAÇÃO SALARIAL: ART.461º, CLT E SUMULA 6, TST. Paradigma: e aquela pessoa que serve de modelo. Paragonado: e quem pediu equiparação e o reclamante. Para que haja deve haver cinco identidades: a) Função deve exercer função idêntica (independentemente nome do cargo) b) Empregador c) Local mesmo município ou a mesma região metropolitana. d) Tempo na função (superior a dois anos). e) Qualitativa significa mesma perfeição técnica e quantitativa e a mesma produtividade. OBS: Causas excludentes: 4 de 5

5 a) Quadro de carreira homologado no MTE e que preveja promoção alternada por antiguidade e merecimento não haverá equiparação. b) Reabilitação ou readaptação. Sumula 475, TST: Não existe equiparação entre servidores públicos, salvo empregados de sociedade de economia mista. 5 de 5