DIREITO DO TRABALHO II. Profa. EleniceRibeiro
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- Marcos Castel-Branco Casqueira
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1 DIREITO DO TRABALHO II INTERVALO Profa. EleniceRibeiro
2 INTERVALOS
3 INTERVALOS -ESPÉCIES o INTERJORNADA o INTRAJORNADA oespeciais
4 INTERVALO INTRAJORNADA Art. 71- Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2(duas) horas.
5 INTERVALO INTRAJORNADA Art. 71 1º-Nãoexcedendode6(seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4(quatro) horas.
6 INTERVALO INTRAJORNADA ATÉ 4 HORAS não há obrigatoriedade na concessão MAIS DE 4 HORAS, ATÉ 6 HORAS ALÉM DE 6 HORAS 15 minutos Mínimo: 1 hora Máximo: 2 horas* CLT art. 71 salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário
7 INTERVALO INTRAJORNADA NÃO CONTA NA JORNADA Art. 71 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho
8 INTERVALO INTRAJORNADA REDUÇÃOPOSSÍVEL? ACORDO COLETIVO + AUTORIZAÇÃO MTE CLTart.71 3º. Portaria MTE no /2010
9 INTERVALO INTRAJORNADA Art. 71 3º. - O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. Cabe ao Ministério do trabalho analisar e conceder a redução,.
10 INTERVALO INTRAJORNADA PORTARIA MTE 1.095/2010 Art. 1 A redução do intervalo intrajornada de que trata o art. 71, 3, da Consolidação dasleisdotrabalho-clt poderáserdeferidaporatodeautoridadedo Ministério do Trabalho e Emprego quando prevista em convenção ou acordo coletivo de trabalho, desde que os estabelecimentos abrangidos pelo seu âmbito de incidência atendam integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 1 Fica delegada, privativamente, aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego a competência para decidir sobre o pedido de redução de intervalo para repouso ou refeição. 2 Os instrumentos coletivos que estabeleçam a possibilidade de redução deverão especificar o período do intervalo intrajornada. 3 Não será admitida a supressão, diluição ou indenização do intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos.
11 E A INOBSERVÂNCIA? CLTart.71 4º. Súmula437,inc.I
12 INTERVALO INTRAJORNADA Art. 71 4º. - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
13 Súmula 437, TST INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II- É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordempública(art.71daclteart.7º,xxii,dacf/1988),infensoànegociação coletiva. III-Possuinaturezasalarialaparcelaprevistanoart.71, 4º,daCLT,comredação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista noart.71,capute 4ºdaCLT.
14 INTERVALO INTRAJORNADA MOTORISTA
15 INTERVALO INTRAJORNADA MOTORISTA Art.71 5º.-Ointervalo expresso no caput (1 hora ou 2 horas)poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no 1 º (15 minutos)poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem.
16 INTERVALO INTRAJORNADA MOTORISTA 342. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. NÃO CONCESSÃO OU REDUÇÃO. PREVISÃO EM NORMA COLETIVA. INVALIDADE. EXCEÇÃO AOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS, EMPREGADOS EM EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO (cancelada. Convertido o iteminoitemiidasúmulanº437) -Res.186/2012, DEJTdivulgado em25,26e I - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada(...) II Anteanaturezadoserviçoeemvirtudedascondiçõesespeciaisde trabalho a que são submetidos estritamente os condutores e cobradores de veículos rodoviários, empregados em empresas de transporte público coletivo urbano, é válida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a redução do intervalo intrajornada, desde que garantida a redução da jornada para, no mínimo, sete horas diárias ou quarenta e duas semanais, não prorrogada, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada..
17 . INTERVALOS ESPECÍFICOS
18 INTERVALOS ESPECIAIS - MECANOGRAFIA Art Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.
19 SÚMULA 346, TST DIGITADOR. INTERVALOS INTRAJORNADA. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 72 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Os digitadores, por aplicação analógica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo.
20 INTERVALOS ESPECIAIS CÂMARAS FRIGORÍFICAS Art.253-Paraosempregadosquetrabalhamno interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.
21 Súmula 438, TST INTERVALO PARA RECUPERAÇÃO TÉRMICA DO EMPREGADO. AMBIENTE ARTIFICIALMENTE FRIO. HORAS EXTRAS. ART. 253 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA-Res.185/2012,DEJTdivulgadoem25,26e O empregado submetido a trabalho contínuo em ambiente artificialmente frio, nos termos do parágrafo único do art. 253 da CLT, ainda que não labore em câmara frigorífica, tem direito ao intervalo intrajornada previsto no caput do art. 253 da CLT.
22 INTERVALOS ESPECIAIS MINAS DE SUBSOLO Art Em cada período de 3 (três) horas consecutivas de trabalho, será obrigatória uma pausa de 15 (quinze) minutos para repouso, a qual será computada na duração normal de trabalho efetivo.
23 MULHER EM AMAMENTAÇÃO Art Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
24 INTERVALO INTERJORNADA Art Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
25 Súmula 110, TST JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional.
26 OJ-SDI1-355 INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO 4º DO ART. 71 DA CLT (DJ ) O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no 4º do art. 71daCLTenaSúmulanº110doTST,devendo-sepagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.
27 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADOS
28 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADOS Fundamento Legal CLT, artigos 67 a 70 Lei 605 de 1949 Portaria 945 MTE,
29 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO Art. 67 Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidircomodomingo,notodoouemparte. Parágrafo Único: Nas atividades em que sejam necessários o trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada.
30 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO Art.68 O exercício de qualquer atividade laboral por empregados aos domingos, seja total ou parcial, será sempre subordinada à prévia permissão da autoridade competente.
31 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO PORTARIA MTE 945 DE 2015 A autorização para o trabalho aos domingos, feriados civis e religiosos poderá ser concedida: a) mediante acordo coletivo específico ou b) mediante ato de autoridade competente
32 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO Requisitos para o Acordo coletivo: I- Escala de revezamento II - Prazo de vigência da prestação do trabalho aos domingos e feriados civis e religiosos; III - Condições específicas de segurança e saúde para o trabalho em atividades perigosas e insalubres; IV - Os efeitos do acordo coletivo específico na hipótese de cancelamento da autorização.
33 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO O requerimento para solicitar a autorização ao MTE exige: I - laudo técnico elaborado por instituição Federal, Estadual ou Municipal, indicando a necessidade de ordem técnica e os setores que exigem a continuidade do trabalho, com validade de 4(quatro) anos; II - escala de revezamento, de forma que o gozo do repouso semanal remunerado dos trabalhadores coincida com o domingo,nomínimo,1(uma)vezacadatrêssemanas;
34 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO III- comprovação da comunicação, com antecedência mínima de 15dias da data doprotocolo dopedido feitoaomte, à entidade sindical representativa da categoria laboral a respeito da autorização para o trabalho aos domingos e feriados. IV - Resposta apresentada pela entidade sindical laboral competentenoprazode15dias,sehouver.
35 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO COMERCIÁRIOS Art. 6 o -A. É permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal, nos termos do art. 30, inciso I, da Constituição
36 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO COMERCIÁRIOS Parágrafo único. O repouso semanal remunerado deverá coincidir, pelo menos uma veznoperíodomáximodetrêssemanas,como domingo, respeitadas as demais normas de proteção ao trabalho e outras a serem estipuladas em negociação coletiva.
37 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM 1ª SEM DSR 2ª SEM DSR 3ª SEM DSR ª SEM DSR
38 FERIADOS Dias eleitos pela lei para celebração de datas comemorativas. - Feriados civis: - Feriados religiosos: ATENÇÃO: Carnaval não é feriado. O empregador pode exigir trabalho nesses dias SUMULA 146 : TRABALHO EM FERIADO PAGA EM DOBRO
39 ART. 384 Art Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.
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